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sábado, 19 de julho de 2014

Comportamento dos selantes


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Elásticos: quando submetidos a uma tensão, apresentam deformação
proporcional, retornando à dimensão praticamente original quando cessa
a tensão (resilientes). Exemplos: poliuretano, polissulfetos,
silicone.
Elastoplásticos: apresentam um comportamento predominante elástico,
mas tendem a escoar para o regime plástico quando submetidos a tensões
por longo período ou quando são deformados acima do seu limite
elástico. Exemplos: asfaltos elastoméricos, poliuretano com adições de
asfalto ou alcatrão, polissulfetos com adições de asfalto ou

alcatrão.
Plasto-elásticos: apresentam um comportamento predominante plástico,
mas apresentam algum comportamento elástico quando submetidos a
deformações por curto período ou quando são deformados abaixo do seu
limite elástico. Exemplos: acrílicos, asfaltos elastoméricos,
poliuretanos ou polissulfetos com elevada adição de asfalto ou
alcatrão.
Plásticos: são produtos que apresentam escoamento quando submetidos a
tensões, adquirindo nova forma quando é cessada a tensão, não
retornando à forma original. Exemplos: asfaltos, butílicos, óleo-
resinosos.
Para cada junta um selante
Segundo o engenheiro José Eduardo Granato, a especificação dos
selantes, também denominados mástiques, calafetadores ou vedantes,
deve levar em consideração as exigências de desempenho para cada tipo
de necessidade. Assim, devem ser analisadas as características dos
produtos para vedação de juntas, que apresentam variedade no
desempenho frente às solicitações impostas.
"Muitas vezes, há necessidade de que o selante se submeta a pressões
hidrostáticas elevadas. Os fabricados com silicone ou acrílico não são
apropriados, por exemplo. Deve-se escolher os produtos à base de
poliuretano ou polissulfetos", explica. Em outro exemplo, para
calafetação de concreto aparente com selante de silicone, deve ser
adotado um produto de cura neutra, já que os que contêm ácido acético
podem manchar o material no ponto de aderência.
Assim, explica Granato, não se pode pensar apenas no fator preço, pois
dependendo da necessidade da obra, a decisão pode comprometer desde a
estética, até influenciar nas patologias das estruturas. "Um selante
de poliuretano, com óleo plastificante, mais barato, não deve ser
aplicado em materiais que mancham. Já os alifáticos, com plastificação
intramolecular, feita em reator, não têm esse problema. É preferível
pagar mais por um selante que vai durar 20 anos do que ficar com o
mais barato e ter de fazer a troca a cada três anos", argumenta.

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