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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Engenharia da logística reversa

VISÃO GERAL DA LOGÍSTICA REVERSA E DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS

INTRODUÇÃO

Logística Reversa é a área da logística que trata dos aspectos de retorno de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo ou descarte. O objetivo principal é o de atender aos princípios da sustentabilidade ambiental como o da produção limpa, onde a responsabilidade é do berço à cova, ou seja, quem produz deve responsabilizar-se também pelo destino final dos produtos gerados, de forma a reduzir o impacto ambiental que eles causam.

VISÃO GERAL DA LOGÍSTICA REVERSA E DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS

Examinaremos as características principais das duas categorias de canais de distribuição reversos, o que permitirá ao leitor entender as diversas possibilidades de retorno dos bens ao ciclo produtivo e ao ciclo de negócios. Analisaremos a evolução das definições da logística reversa como uma nova área da logística empresarial, seu campo de atuação nos diferentes tipos de canais reversos e os principais aspectos que justificam seu crescente interesse empresarial.
Apresentaremos algumas das principais razões que justificam a implementação da logística reversa em empresas modernas. Observaremos que a crescente sensibilidade ecológica dos consumidores, as legislações relacionadas ao meio ambiente, os novos padrões de competitividade de serviços ao cliente e as preocupações com a imagem corporativa têm gerado um crescimento significativo do uso da logística reversa.
Assim, nestes capítulos iniciais, objetivamos permitir ao leitor compreender a extensão e a importância dos canais reversos, a atuação da logística reversa, os principais conceitos envolvidos e seu relacionamento com outras áreas do conhecimento.

ENTENDENDO OS CANAIS DE DISTRIBUIÇAO REVERSOS

1.1 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS (CDRs)

O marketing e a logística empresarial têm consagrado grandes esforços em estudos e aperfeiçoamentos, em universidades e empresas modernas, à disciplina dos 'canais de distribuição' e da 'distribuição física' dos bens produzidos. Essa preocupação se justifica não somente pela oportunidade dos custos envolvidos, mas também pela possível diferenciação dos níveis de serviço oferecidos em mercados globalizados e extremamente competitivos da atualidade.
A importância econômica da distribuição, seja sob o aspecto conceitual mercadológico ou sob o aspecto concreto operacional da distribuição física, revela-se cada vez mais determinante para as empresas, tendo em vista os crescentes volumes transacionados, decorrentes da globalização dos produtos e das fusões de empresas, e a necessidade de se ter o produto certo, no local certo, no tempo certo, atendendo a padrões de níveis de serviço diferenciados ao cliente e garantindo seu posicionamento competitivo no mercado.
Técnicas e filosofias empresariais modernas, como qualidade total, just-in-time, tecnologia de informação em logística, sistemas integrados de gerenciamento do fluxo logístico, gerenciamento da cadeia de suprimentos, entre outras, que visam ao aumento da velocidade de resposta e de serviço aos clientes, por meio da velocidade do fluxo logístico e da redução de custos totais de operação, têm oferecido apoio às empresas para a realização desses objetivos.
Devemos lembrar que os 'canais de distribuição diretos', ou simplesmente 'canais de distribuição', como são conhecidos, são constituídos pelas diversas etapas pelas quais os bens produzidos são comercializados até chegar ao consumidor final, seja uma empresa ou uma pessoa física. A distribuição física dos bens é a atividade que realiza a movimentação e disponibiliza esses produtos ao consumidor final (Kotler, 1996).
É recente a preocupação dessas disciplinas com relação aos canais de distribuição reversos, ou seja, às etapas, às formas e aos meios em que uma parcela desses produtos, com pouco uso após a venda, com ciclo de vida útil ampliado ou após extinta a sua vida útil, retoma ao ciclo produtivo ou de negócios, readquirindo valor em mercados secundários pelo reuso ou pela reciclagem de seus materiais constituintes.
Os canais de distribuição reversos têm sido muito pouco estudados até o momento, seja do ponto de vista da pesquisa acadêmica ou da literatura em geral, existindo poucas informações sobre eles na literatura especializada e ocorrendo uma incipiente sistematização de conceitos nesse campo. Os canais reversos de alguns materiais tradicionais são conhecidos há muitos anos, como, por exemplo, o dos metais em geral, e eles representam importantes nichos de atividades econômicas. No entanto, há poucos textos e pouco conhecimento organizado, mesmo nesses casos.
Diversos autores fizeram referências a esses canais reversos como tema de preocupação para o 'futuro', entre eles Ronald H. Ballou, autor do livro Logística empresarial, editado originalmente em 1983, nos Estados Unidos, e adotado em vários cursos de logística empresarial em universidades brasileiras. O livro faz referência a esses canais reversos, com enfoque nos produtos de pós-consumo, referindo-se a uma 'visão de futuro' para a logística, daí termos adotado para denominá-los o termo 'canais de distribuição reversos'.
Certamente o motivo desse pouco interesse pelo estudo dos canais de distribuição reversos é em sua pouca importância econômica, quando comparada com os canais de distribuição diretos. Os volumes transacionados nos canais reversos são, em geral, uma fração daqueles dos canais diretos dos bens produzidos. O valor relativo dos materiais ou bens de pós-consumo é baixo se comparado ao dos bens originais, erroneamente, conforme veremos adiante, pelo fato de que nem sempre as condições naturais do mercado permitem identificar e equacionar os diversos fatores que impedem o fluxo de maiores volumes. O retorno de produtos de pós-venda ainda é considerado, em alguns casos, um verdadeiro 'problema' empresarial a ser equacionado.
A velocidade de lançamento de produtos, o rápido crescimento da tecnologia de informação e do comércio eletrônico, a busca por competitividade por meio de novas estratégias de relacionamento entre empresas e, principalmente, a conscientização ecológica relativa aos impactos que os produtos e os materiais provocam no meio ambiente estão modificando as relações de mercado em geral e justificando de maneira crescente as preocupações estratégicas de empresas, do governo e da sociedade com relação aos canais de distribuição reversos.
clip_image004Duas categorias de canais de distribuição reversos, definidas como de pós-consumo e de pós-venda, cujos fluxos gerais estão sintetizados na Figura 1.1, apresentando características e objetivos distintos e envolvendo relações entre entidades diferentes, embora guardando forte interação e peculiaridades logísticas em alguns casos.
Podemos observar na Figura 1.1 o fluxo dos produtos nos canais de distribuição diretos, desde as matérias-primas virgens, também denominadas primárias, até o mercado, entendido aqui como o mercado primário dos produtos. Esse fluxo direto pode se processar por meio de diversas possibilidades conhecidas como etapas de atacadistas ou distribuidores, chegando ao varejo e ao consumidor final.
Os canais de distribuição reversos de pós-consumo são constituídos pelo fluxo reverso de uma parcela de produtos e de materiais constituintes originados no descarte dos produtos após finalizada sua utilidade original e que retomam ao ciclo produtivo de alguma maneira. Distinguem-se dois subsistemas reversos: os canais reversos de reciclagem e os canais reversos de reuso. Observamos também, no esquema geral apresentado, a possibilidade de uma parcela desses produtos de pós-consumo ser dirigida a sistemas de destinação final seguros ou controlados, que não provocam poluição, ou não seguros, que provocam impactos maiores sobre o meio ambiente.
Os canais de distribuição reversos de pós-venda são constituídos pelas diferentes formas e possibilidades de retomo de uma parcela de produtos, com pouco ou nenhum uso, que fluem no sentido inverso, do consumidor ao varejista ou ao fabricante, do varejista ao fabricante, entre as empresas, motivados por problemas relacionados à qualidade em geral ou a processos comerciais entre empresas, retomando ao ciclo de negócios de alguma maneira.

1.2 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS DE BENS DE PÓS-CONSUMO (CDR-PC)

Os bens industriais apresentam ciclos de vida útil de algumas semanas ou de muitos anos, após o que são descartados pela sociedade, de diferentes maneiras, constituindo os produtos de pós-consumo e os resíduos sólidos em geral. As diferentes formas de processamento e de comercialização dos produtos de pós-consumo ou de seus materiais constituintes, desde sua coleta até sua reintegração ao ciclo produtivo como matéria-prima secundária, são denominadas de 'canais de distribuição reversos de pós-consumo' (Leite, 1999a).
Conforme pode ser observado na parte direita da Figura 1.1, os bens industriais classificados como duráveis ou semiduráveis, após seu desembaraço pelo primeiro possuidor, tomam-se produtos de pós-consumo. Nos casos em que ainda apresentam condições de utilização podem destinar-se ao mercado de segunda mão, sendo comercializados diversas vezes até atingir seu fim de vida útil. O caso mais comum desse tipo de canal reverso é o dos veículos em geral, que possuem mercados de segunda mão instituídos em todas as regiões do planeta. Nesses casos, portanto, os canais reversos de 'reuso' são definidos como aqueles em que se tem a extensão do uso de um produto de pós-consumo ou de seu componente, com a mesma função para a qual foi Originalmente concebido, ou seja, sem nenhum tipo de remanufatura (CLM, 1993: 3). Devemos observar que, nesses casos, o termo 'pós-consumo' é adotado como sinônimo de bem usado, mesmo que haja interesse em sua reutilização.
Após os bens atingirem seu efetivo fim de vida útil, e nessa categoria de pós-consumo incluem-se os produtos descartáveis que apresentam vida útil de algumas semanas, podemos observar na Figura 1.1, o fluxo reverso desses bens por meio de dois grandes sistemas de canais reversos de revalorização: o canal reverso de 'desmanche' e o de 'reciclagem'. Na impossibilidade dessas revalorizações, os bens de pós-consumo encontram a 'disposição final' em aterros sanitários ou são incinerados.
Podemos definir 'desmanche' como um sistema de revalorização de um produto durável de pós-consumo que, após sua coleta, sofre um processo industrial de desmontagem no qual seus componentes em condições de uso ou de remanufatura são separados de partes ou materiais para os quais não existem condições de revalorização, mas que ainda são passíveis de reciclagem industrial. Os primeiros são enviados, diretamente ou após remanufatura, ao mercado de peças usadas, enquanto os materiais inservíveis são destinados a aterros sanitários ou são incinerados.
'Reciclagem' é o canal reverso de revalorização, em que os materiais constituintes dos produtos descartados são extraídos industrialmente, transformando-se em matérias-primas secundárias ou recicladas que serão reincorporadas à fabricação de novos produtos. O exemplo mais ilustrativo é o da revalorização dos metais em geral: são extraídos de diferentes tipos de produtos descartados ou de resíduos industriais para se constituírem em matérias-primas secundárias a serem reintegradas ao ciclo produtivo, fechando-se seu ciclo de reciclagem. Para que essa reintegração se realize, são necessárias as etapas de coleta, seleção e preparação, reciclagem industrial e reintegração ao ciclo produtivo (CLM, 1993: 3).
A 'disposição final' é entendida como o último local de destino para o qual são enviados produtos, materiais e resíduos em geral sem condições de revalorização. Tradicionalmente, são considerados 'disposições finais seguras', sob o ponto de vista ecológico, os aterros sanitários tecnicamente controlados, nos quais os resíduos sólidos de diversas naturezas são 'estocados' entre camadas de terra, para que ocorra sua absorção natural, ou são incinerados, obtendo-se a revalorização pela queima e pela extração de sua energia residual. A 'disposição final não controlada', constituída pela deposição desses resíduos em lixões não controlados e pelo despejo em córregos, rios, terrenos etc. acarreta poluição ambiental.
Fica claro, então, que o fluxo reverso dos bens de pós-consumo nos canais de distribuição reversos de bens de pós-consumo refere-se a uma parcela do total existente, sendo a outra parte destinada a disposições seguras ou não seguras. Esses produtos ou materiais de pós-consumo, se não retomarem ao ciclo produtivo de alguma forma, em quantidades adequadas, se constituirão em acúmulos que excederão em alguns casos, as diversas possibilidades e capacidades de 'estocagem', transformando-se em 'problemas' ambientais com 'visibilidade' crescente no limiar de nosso século (Fuller e Allen, 1995: 244; CLM, 1993: 19; Leite, 1999a).
O valor econômico e a correspondente importância da cadeia produtiva reversa são função de diversos fatores. Contudo, o exemplo do material ferro/aço, no qual a economia reversa representa uma fração de cerca de 30 a 40% da cadeia produtiva direta, e o do material alumínio, no qual a economia reversa de pós-consumo representa de 20 a 30% da respectiva cadeia produtiva direta, com variações entre as diversas regiões do planeta, confirmam a importância econômica de alguns casos de canais de distribuição reversos de pós-consumo.
Nas últimas décadas, os impactos causados sobre o meio ambiente pelos produtos e processos industriais, acrescidos dos grandes desastres ecológicos cada vez mais próximos e que fazem parte da vida moderna, tornaram-se mais visíveis à sociedade em geral, modificando hábitos de consumo em alguns países. Regulamentações expressas de proteção contra esses impactos e outras modificações evidenciadas no decorrer deste livro justificam o interesse crescente pelas oportunidades e riscos dos canais de distribuição reversos de pós-consumo.

1.3 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS DE BENS DE PÓS-VENDA (CDR-PV)

Os bens industriais de pós-venda - que por diversos motivos retomam à cadeia de suprimentos, sendo reintegrados ao ciclo de negócios, conforme pode ser observado na parte esquerda da Figura 1.1, por meio de uma diversidade de formas de comercialização e de processamentos - constituem outra categoria de fluxo reverso denominada 'canais de distribuição reversos de pós-venda'. Esses produtos são devolvidos por uma variedade de motivos, como: por terminar a validade deles, por haver estoques excessivos no canal de distribuição, por estarem em consignação, por apresentarem problemas de qualidade e defeitos etc., após o que são destinados aos mercados secundários, a reformas, ao desmanche, à reciclagem dos produtos e de seus materiais constituintes ou a disposições finais (Leite, 2002b). Eles podem ser entendidos como um sistema de distribuição reversa, de acordo com a definição do Council of Logistics Management (CLM, 1993: 3).
Esses canais reversos apresentam importância crescente, tanto do ponto ele vista estratégico empresarial como do ponto de vista econômico, para alguns setores empresariais. Estima-se que atinjam cerca de 35 bilhões de dólares anuais nos Estados Unidos, ou seja, cerca de 0,5% do Produto Nacional Bruto (PNB) do país. Levando-se em conta que as preocupações com esses canais reversos são relativamente recentes, mesmo nesse país, pode-se avaliar que essas cifras aumentarão em poucos anos. O mercado de peças de reposição de automóveis representou um valor econômico de 36 bilhões de dólares em 1997, apresentando 12 mil empresas de desmontagem em atividade atualmente no país (Rogers e Tibben-Lembke, 1999: 6).
Uma pesquisa realizada na Universidade de Nevada em 1997, entre outras conclusões, obteve os níveis de devoluções médios entre setores de atividade econômica diferentes, cujo extrato apresentamos a seguir, na Tabela 1.1. Há poucas informações estatísticas sobre canais de distribuição de bens de pós-venda em outros países até o momento.
O fluxo reverso de bens de pós-venda pode se originar de várias formas, por problemas de performance do produto ou por garantias comerciais; ao mesmo tempo, pode se originar em diferentes momentos da distribuição direta, ou seja, do consumidor final para o varejista ou entre membros da cadeia de distribuição direta. Dentre os problemas de performance mais comuns, podem ser citados as avarias de transporte e os defeitos em garantia, enquanto os comerciais são os erros de pedido, a limpeza de canal nos elos da cadeia de distribuição, os excessos de estoques, o fim de estação, o fim de vida comercial do produto, os estoques obsoletos, entre outros.
Tabela 1.1
Porcentagem de retorno de bens de pós-venda
Ramo de atividade Porcentagem média de retorno
Editores de revistas 50%
Editores de livros 20-30%
Distribuidores de livros 10-20%
Distribuidores de eletrônicos 10-12%
Fabricantes de computadores 10-20%
Fabricante de CD-ROMs 18-25%
Impressoras para computador 4-8%
Peças para indústria automotiva 4-6%
(Fonte: Rogers e Tibben-Lembke, 1997:7).

1.4 EXEMPLOS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS

Podemos perceber que, pelo menos em tese, e dependendo da existência de uma série de condições, todo produto produzido ou todo material constituinte utilizado pode ser revalorizado de alguma maneira por meio de cadeias reversas. Essa constatação permite uma grande diversidade nos canais de distribuição reversos em diferentes setores de atividade econômica e entre os diferentes produtos descartados ou devolvidos. Examinaremos brevemente, a título de exemplo, alguns casos típicos em cada categoria de canais de distribuição reversos citados e em setores distintos.
Quadro 1.1 – Logística Reversa na Prática
Canal Reverso de Reuso: Leilões de Empresas
Um exemplo de canal reverso de grande importância é o da venda industrial de materiais em leilões, na forma de sucata e equipamentos usados, constituindo-se em fonte primária de pós-consumo, em que são adquiridos e coletados bens de pós-consumo ou pós-uso: bens do ativo fixo em condições de uso, como máquinas, equipamentos, móveis, utensílios, veículos etc.; partes de equipamentos ou peças sem condições de uso, denominadas genericamente de 'sucatas'; sobras industriais de processo ou subprodutos de processo; excessos de estoques de insumos e matérias-primas, entre outros.
Esse canal de distribuição reverso representa importante comércio, destinando bens e materiais para subcanais reversos de extensão de utilidade do bem (reuso), industriais ou residenciais, subcanais de distribuição de equipamentos de segunda mão, subcanais reversos de desmanche ou desmontagem dos bens, com a separação em subconjuntos e peças de reposição destinadas à distribuição em mercado secundário de peças, e subcanais reversos dos materiais constituintes ou sucatas em geral para as indústrias de transformação.
Trata-se de um canal reverso de grande importância, com características econômicas e logísticas de realce, pelo volume de comércio envolvido. Certamente merece um aprofundamento de estudo metodológico para melhor identificá-lo e caracterizá-lo, com a medição dos valores econômicos envolvidos.
Quadro 1.2 – Logística Reversa na Prática
Canal Reverso de Pós-Venda: E-commerce
O comércio eletrônico - subdividido no sistema business-to-business (B2B), com 109 bilhões de dólares comercializados nos Estados Unidos em 1999, e no sistema business-to-consumer (B2e), com 18 bilhões de dólares comercializados nesse país em 1999 - tem experimentado enorme crescimento em todo o planeta. O comércio eletrônico entre a empresa e o consumidor final apresenta as mesmas características do comércio de vendas por catálogo. Ambos pertencem ao setor denominado 'canal direto de vendas', ou seja, um nível de devoluções por não-conformidade às expectativas do consumidor da ordem de 25 a 30% em relação ao total das vendas, o que o caracteriza como um dos mais importantes canais de distribuição reversos de bens de pós-venda.
As preocupações da logística de distribuição no e-commerce são diferentes, pois o produto logístico 'tradicional' apresenta embalagens unitizadas e paletizadas, os clientes são relativamente conhecidos e a demanda é relativamente previsível. No entanto, no caso do e-commerce, os produtos a serem entregues são de pequeno porte, em embalagens individuais, normalmente os clientes são desconhecidos e a demanda a ser satisfeita é solicitada pelo pedido, mostrando-se, portanto, instável e imprevisível, entre outras diferenças importantes.
O exemplo do e-commerce reveste-se de importância porque, devido ao elevado volume de retorno de pós-venda, tem exigido maior empenho das empresas desse setor em estabelecer suas redes logísticas reversas com tecnologia idêntica àquelas adotadas na logística de distribuição direta, equacionando os complexos aspectos da logística de distribuição direta e reversa simultaneamente, sob pena de terem comprometidos seus resultados ou suas relações com os diversos elos da cadeia.
Quadro 1.3 – Logística Reversa na Prática
Canal Reverso de Pós-Consumo: Embalagens Descartáveis
Outro exemplo de canal reverso de importância econômica crescente é o das embalagens em geral, sejam elas primárias ou de contenção dos produtos, secundárias ou de contenção das primárias ou unitizadas para o transporte. Trata-se de um segmento que tem se adaptado e contribuído de forma significativa para as modificações mercadológicas e logísticas requeridas na distribuição física, garantindo elevada eficiência e tomando-se também altamente descartável. Importantes conteúdos tecnológicos têm sido introduzidos nesse segmento industrial para tornar essas embalagens mais leves, transparentes, seguras e baratas, melhorando as condições promocionais dos produtos, adaptando-as às novas condições de vida da sociedade moderna e facilitando as condições de distribuição física.
Pelo crescimento extraordinário de seu uso nas sociedades modernas, esse segmento representa um dos mais importantes canais de distribuição reversos, mediante a revalorização pelo sistema de reciclagem dos materiais constituintes. As embalagens descartadas pela sociedade apresentam uma considerável e negativa 'visibilidade ecológica' em alguns centros urbanos, devido ao grande crescimento de sua utilização, sendo muitas vezes dispostas impropriamente, gerando poluição, mas oferecendo, ao mesmo tempo, importantes oportunidades econômicas. Constituem um exemplo de um conjunto de atividades comerciais, industriais e de serviços, com importante potencial de desenvolvimento tecnológico, estruturação e organização de seus canais de distribuição reversos, desde que sejam equacionados seus fatores logísticos restritivos, a coleta e a consolidação dos produtos descartados.
As considerações sobre as vantagens e as restrições das embalagens descartáveis, suas características como produto logístico de baixa densidade e suas conseqüências, sua influência no aumento do lixo urbano, os problemas envolvidos na coleta desses bens de pós-consumo, os níveis de organização logísticos e econômicos de seus canais de distribuição reversos e a comparação com as embalagens denominadas 'retomáveis', entre outros aspectos, serão examinados ao longo dos próximos capítulos.
Quadro 1.4 – Logística Reversa na Prática
Canal Reverso de Pós-Venda: lojas de Varejo
Por diversos motivos, os consumidores finais devolvem ao varejista produtos recém-adquiridos e 'não consumidos' alegando diversos pretextos. Alguns dos motivos mais comuns são o arrependimento por ter feito a compra, pelo fato de o produto não ser o que o consumidor esperava, o erro na escolha, os defeitos reais ou o não-entendimento dos manuais.
A empresa de varejo Sears dos Estados Unidos, com um faturamento de cerca de 41 bilhões de dólares em 2001, é a quarta maior empresa de varejo do país, contando com mais de 800 lojas gerais, 250 lojas de equipamentos de informática e mais de 1000 centros automotivos. A empresa desenvolve diversos canais reversos de seus mais variados produtos, comercializados de modo organizado, obtendo excelentes resultados econômicos. Além disso, possui centros de distribuição reversos especializados totalmente informatizados, trabalhando com operadores logísticos especializados nessas atividades.
A empresa K-Mart, com mais de duas mil lojas de descontos nos Estados Unidos, utiliza diversos canais reversos de retorno, fazendo uso de quatro centros de distribuição reversos especializados do país, de maneira que gerenciem as devoluções de toda a rede de varejo e equacionar corretamente o retorno dos produtos com agregação de valor a destinos mais indicados.
Os canais reversos de varejo podem ser de diferentes tipos, como os de liquidação de estoques em fim de estação ou fim de moda, redistribuição dos produtos em mercados diversos, permitindo aumento do giro de estoque nos pontos de venda e melhorando o valor residual dos produtos, entre outras possibilidades.

1.5 RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS

O estudo dos canais de distribuição reversos é relativamente recente na logística empresarial moderna.
Uma parcela dos bens que são vendidos por meio da cadeia de distribuição direta retoma ao ciclo de negócios ou produtivo pelos canais de distribuição reversos. Os bens de pós-venda, com pouco ou sem nenhum uso, constituem os canais reversos de pós-venda, enquanto os bens de pós-consumo, que foram usados e não apresentam interesse ao primeiro possuidor, serão retomados pelos canais reversos de pós-consumo.
Os bens de pós-venda retomam por diferentes motivos e utilizam, em grande parte, os próprios canais de distribuição direta, enquanto os bens de pós-consumo possuem uma organização própria que dará origem ao reverse supply chain.
Os canais reversos de pós-consumo subdividem-se em canais reversos de reuso de bens duráveis e semiduráveis, de desmanche de bens duráveis e de reciclagem de produtos e materiais constituintes.

CONCLUSÃO

Conforme abordado a Logística Reversa cuida dos fluxos de materiais que se iniciam nos pontos de consumo dos produtos e terminam nos pontos de origem, com o objetivo de recapturar valor ou de disposição final.
Os canais de distribuição são classificados em dois: Canais Reversos de pós-consumo e Canais Reversos de pós-venda. Por exemplo, uma geladeira usada, já sem serventia para seu dono original, pode ser vendida para uma empresa de conserto e comercialização de equipamentos de segunda mão. Ela é transportada até a oficina, reparada e, uma vez revendida, conduzida ao novo endereço. Assim temos um exemplo de Canais Reversos de pós-consumo.
Outro tipo importante de Canais de Distribuição Reversos é o de pós-venda. Nesse caso, incluímos um retorno de embalagens e a devolução de produtos ao varejista ou fabricante. Por exemplo, Rogers e Tibben Lembke (1998) mencionam que 25% dos produtos vendidos por empresas de catálogos nos Estados Unidos são devolvidos pelos consumidores,seja porque não serviram (no caso de roupas e de calçados), seja porque o comprador não ficou satisfeito, seja por outra razão qualquer.

 

Pesquisa;

Adriano de A. Tavares
Augusto César de Lima
José Carlos da S. Maia
Roberval Barbosa Junior
Rosiely Brito Dinely
Thalys da Silva Carvalho

domingo, 3 de setembro de 2017

Idéias malucas para acabar com o mofo da parede!



Não essa foi mesmo hilariante, em minhas pesquisas pela net encontrei as respostas mais absurdas sobre como acabar com mofo na parede, leiam e pelo amor de Deus não tentem fazer isso em casa!

Manta Asfáltica, o que diz a norma?

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Determinação da espessuraEste ensaio descreve três métodos para determinar a espessura das mantas asfálticas,conforme tipo de acabamento superficial. Para mantas asfálticas com ambas as faces lisas, a medida da espessura é obtida através de micrômetro ou relógio comparador. Seleciona-se dois corpos de prova da amostra medindo 50 mm de largura e comprimento igual à largura da manta asfáltica (1m). Efetua-se no mínimo cinco determinações por corpo de prova, obtendo-se a espessura média. A aparelhagem, preparação dos corpos de prova, procedimento de ensaio e expressão dos resultados constam na NBR
9952/2007. Resistência à tração e alongamento Este ensaio baseia-se na deformação por tração, à velocidade constante, considerandose a medida da carga e do alongamento no instante em que a carga for máxima. A máquina de ensaio de tração possui características específicas e são descritas na norma. O corpo de prova deve ter forma retangular e dimensões de 50 mm x 300 mm. Devem ser ensaiados corpos de prova em número suficiente para obtenção de nove resultados válidos para cada direção longitudinal e transversal. A aparelhagem, preparação dos corpos de prova, procedimento de ensaio e expressão dos resultados constam na NBR 9952/2007.
Determinação da Absorção d’águaSelecionam-se três corpos de prova, com dimensões de 100 mm x 100mm, da amostra. Remover o filme de plástico (quando este for passível de remoção). Caso não seja possível a remoção de acabamento superficial que comprometa os parâmetros estabelecidos, deve-se descontar sua absorção do resultado final. Pesar separadamente três corpos de prova e imergi-los no recipiente para banho de água destilada. Remover os corpos de prova, retirar o excesso de água destes utilizando um pano seco e pesá-los separadamente. A aparelhagem, preparação dos corpos de prova, procedimento
de ensaio e expressão dos resultados constam na NBR 9952/2007.


Flexibilidade à baixa temperatura
Selecionam-se quatro corpos de prova retangulares de 150 mm x 50 mm para cada temperatura indicada nos itens 4 e 9 da tabela 1. Condicionar os corpos de prova e a aparelhagem às temperaturas indicadas nos itens 4 e 9 da tabela 1 por pelo menos 2 h na câmara frigorífica. Depois do condicionamento, proceder, sempre dentro da câmara frigorífica, à flexão do corpo de prova sobre mandris no tempo de 5 s. A aparelhagem, preparação dos corpos de prova, procedimento de ensaio e expressão dos resultados constam na NBR 9952/2007.
Resistência ao Impacto
Selecionar quatro corpos de prova com dimensões de 300 x 300 mm. Erguer haste cilíndrica de 1 kg à altura de 0,25 m para a manta dos tipos I e II, ou 0,50 m para as mantas dos tipos III e IV. Deixar cair a haste que deve transmitir a força de impacto ao corpo de prova. A aparelhagem, preparação dos corpos de prova, procedimento de ensaio e expressão dos resultados constam na NBR 9952/2007.
Determinação do escorrimento sob ação do calor Selecionar dois corpos de prova, com dimensões de 100 mm x 50 mm. Os corpos de prova devem ser presos e suspensos pela menor dimensão, verticalmente na estufa, na temperatura especificada, de acordo com o item 6 da tabela 1, durante 2 h. Após o período de ensaio, retirar os corpos de prova da estufa e deixá-los resfriar por no mínimo 1 h na posição horizontal, até atingir a temperatura ambiente. A aparelhagem, preparação dos corpos de prova, procedimento de ensaio e expressão dos resultados constam na NBR 9952/2007.

DETERMINAÇÃO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL
Este método baseia-se na medida da variação permanente da dimensão do corpo de prova, livremente apoiados sobre um plano, logo depois de um ciclo de aquecimento. Os corpos de prova são 10, com dimensões de 400 mm x 50 mm, sendo cinco corpos de prova cortados na direção longitudinal e cinco corpos de prova cortados na direção transversal. A aparelhagem, preparação dos corpos de prova, procedimento de ensaio e expressão dos resultados constam na NBR 9952/2007.

ENVELHECIMENTO ACELERADO POR AÇÃO DE TEMPERATURA
Selecionar cinco corpos de prova, com 50 mm de largura por 150 mm de comprimento, sendo a medida de 150 mm na direção longitudinal. As amostras são levadas à estufa, por um período de quatro semanas. Após o período de exposição, manter os corpos de prova, por no mínimo 2 h, em ambiente à temperatura de (23 ± 2)ºC. Retirar as amostras após o condicionamento e submetê-las ao ensaio. A variação entre as temperaturas de flexão da manta asfáltica virgem e da manta asfáltica envelhecida, para as quais não ocorreram fissuras, deve dar uma idéia do envelhecimento provocado na manta asfáltica pela ação da temperatura. A aparelhagem, preparação dos corpos de prova, procedimento de ensaio e expressão dos resultados constam na NBR 9952/2007.

ESTANQUEIDADE À ÁGUAEste ensaio é para a verificação da estanqueidade em mantas asfálticas, para comprovação de seu limite de resistência à estanqueidade, assim como de emendas executadas tanto no sentido transversal quanto no longitudinal. É usado um equipamento para ensaio de estanqueidade. O corpo de obra será quadrado nas dimensões 250 mm x 250 mm, aproximadamente. Chanfrar o corpo de prova de maneira que seu formato final seja aproximadamente um polígono de oito lados iguais. Posicionar o corpo de prova no equipamento e submeter às pressões de 0,5 bar por 60 minutos, depois 1 bar por 60 minutos e 0,5 bar a cada 30 minutos, até que ocorra vazamento ou seja atingida a pressão final de ensaio prevista para cada tipo de manta, conforme disposto na tabela 1. A aparelhagem, preparação dos corpos de prova, procedimento de ensaio e expressão dos resultados constam na NBR 9952/2007.

RASGAMENTO
Este ensaio á para determinar a resistência na carga máxima ao rasgamento de uma manta asfáltica. Preparar 10 corpos de prova retangulares nas dimensões aproximadas de 50 mm x 250 mm, sendo cinco corpos de prova no sentido longitudinal e cinco corpos de prova no sentido transversal. Para o ensaio utiliza-se dinamômetro, dispositivo para perfuração da manta, dispositivo para rasgamento e máquina de ensaio de tração. São efetuados furos no corpo da manta e através destes, prende-se o
dinamômetro e este ao equipamento de tração. Realizar cinco medidas para cada direção, calculando em seguida a média aritmética. Quais os prós e os contras da utilização das mantas em comparação com outros impermeabilizantes?
Prós: liberação mais rápida da área, maior velocidade de trabalho, espessura.
Contras: exige mão de obra especializada, maior risco nas interferências como ralos, dificuldade na detecção de vazamentos.
São vendidas em rolos de1 metro de largura por 10 metros de comprimento.

fontes: 1. PICCHI, Flávio Augusto. Impermeabilização de coberturas. Editora Pini Ltda.2. Manual Técnico. Otto Baumgart Indústria e Comércio S. A.3. IBI - Instituto Brasileiro de Impermeabilização.4. Apostila Impermeabilização de estruturas. 17ª Edição, 2000.
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terça-feira, 19 de maio de 2015

ANTICORROSIVOS


São produtos que tem a função de proteger as armaduras contra corrosão, na construção cívil os pilares, lajes e outros tipos de estruras que exigem armaduras e estão sujeitas a corrosão causada por infiltrações, umidade dentre outros.
Nome do produto - FIX PRIMER
Fabricante - BOTAMENT
Onde comprar - Empek Impermeabilização > www.empek.com.br

domingo, 9 de novembro de 2014

Impermeabilização de jardineira


Veja como impermeabilizar jardineiras e fazer o preparo da terra para plantio de mudas
Reportagem: Patrícia Julien


Ferramentas e equipamentosPá, enxada, desempenadeira de madeira, colher de
pedreiro e régua de alumínio, rolo de lã, vassoura de lã de carneiro (ou estopa), tela plástica e colher de pedreiro. Além disso, você vai precisar dos seguintes equipamentos de proteção individual (EPI'S) para esse serviço: capacete, máscara de proteção contra gases, luvas especiais para evitar queimaduras e botas.



Além de decorativa, a instalação de jardineiras
em qualquer empreendimento valoriza o ambiente, traz mais privacidade aos moradores e
diminui o barulho vindo das ruas. Em um empreendimento, os locais mais apropriados para a instalação das jardineiras são as áreas externas do prédio, principalmente no térreo e, algumas vezes, na cobertura, quando esta não é utilizada para outra finalidade. Também é possível executar as jardineiras em áreas internas, desde que o ambiente conte com boa iluminação natural e tenha condições de ser irrigado corretamente.
Seja qual for a aplicação, as jardineiras devem ser bem-feitas para não comprometer a estrutura da obra. Quando se pretende fazer uma floreira de gramado, arbustos, flores ou até árvores sobre a laje de cobertura, o primeiro passo a definir é o sistema impermeabilizante a ser utilizado, pois
é ele quem garante que as umidades do solo e da floreira não penetrem na laje e na parede. Existem vários tipos de sistemas impermeabilizantes, e o mais utilizado para as jardineiras de grande porte são as mantas asfálticas, que têm rendimento de aplicação, controle de espessura e resistência maiores. Veja a seguir as etapas de preparo
.
Passo 1

Proteção contra mofo para tijolos e pedras aparentes







Um cliente dono de uma residência muito luxuosa aqui em Manaus estava passando por serias dificuldades em arrumar o produto ideal para seu paredão todo construído em pedras, ele sabia que com o passar do tempo a chuva e a umidade fariam aparecer mofo, fungos sem falar que a aparência do imóvel com o tempo não ficaria agradável

Solução

domingo, 19 de outubro de 2014

SUB-COBERTURA


Telha rachada, trincas, fissuras em telhado dão uma terrível dor de cabeça para consertar, goteiras acabam com o forro de gesso, se for pvc escorregam até chegar na parede destroçando guarda-roupas, claro que existem vários produtos que podem resolver isso depois de pronto, mas e se antes de cobrir o telhado se nós pudéssemos protege-lo evitando assim esses futuros desgastes. No mercado encontramos a Sub-cobertura,
material super resistente que é aplicado entre a telha e o caibro criando assim uma espécie de segundo telhado, ameniza a temperatura ambiente, e se houver futuras trincas na telha você nem percebera pois a agua vai escoar direto pra calha.

SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDO


Podemos citar como sistemas rígidos os hidrofugantes, eles são aditivos que adicionados a argamassa criam uma barreira contra a umidade. Os aditivos hidrófugos reagem com a cal livre do cimento formando sais cálcicos insolúveis (ação química). Agem por hidrofugação do sistema capilar, mas, permitindo a respiração dos materiais reduzindo o ângulo de molhagem dos poros dos substratos.


PONTE DE ADERÊNCIA




Chapisco
O chapisco tem a finalidade de proporcionar condições de aspereza em superfícies lisas ou pouco porosas como concreto, blocos cerâmicos, etc.
Assim, o chapisco permite adequada ancoragem da argamassa de assentamento, revestimento ou regularização a tais superfícies.


domingo, 5 de outubro de 2014

Membrana impermeavel in loco


Sistema de impermeabilização in loco nada mais é que a nossa manta asfáltica, mas com a diferença que ela e feita no local e não industrializada como as mantas asfálticas em geral, o sistema consiste em uma primeira demão de asfalto, em seguida a aplicação do véu de poliéster que deve ser acomodado como se fosse uma espécie de tapetão, sempre sobrepondo 10cm de emenda uma sobre a outra depois de secar aplique mais 2 ou 3 demãos de acordo com a necessidade da sua laje.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Impermeabilização album de fotos

Obra; impermeabilizando jardineira de prédio

A ponte do futuro - Seul


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Tal como Londres ou Paris, a capital da Coreia do Sul é atravessada por um
rio. Perto de 30 pontes ligam já as duas margens do Han, mas a Paik Nam June
Media Bridge promete ser mais do que uma simples estrutura de passagem;
tornar-se-á, antes, num novo ponto central da cidade. Esta é a ambiciosa

Avaliação de bens Imóveis urbanos


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Exemplo de Leitura de Régua (taqueometria)


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mapa topográfica de Mauna Kea,Havaí.
Topografia (do idioma grego topos, lugar, região, e graphein, descrever: "descrição de um lugar") é a ciência que estuda todos os acidentes geográficosdefinindo a situação e a localização deles que podem ficar em qualquer área. Tem a importância de determinar analiticamente as medidas de área e perímetro, localização, orientação, variações no relevo, etc e ainda representá-las graficamente em cartas (ou plantas) topográficas.[1]
A topografia é também instrumento fundamental para a implantação (chamadas locações) e acompanhamentos de obras como: projeto viário, edificações, urbanizações (loteamentos), movimento de terra (cubagem de terra), etc.
O termo só se aplica a áreas relativamente pequenas, sendo utilizado o termo geodésia quando se fala de áreas maiores. Para isso são usadas coordenadasque podem ser duas distâncias e uma elevação, ou uma distância, uma elevação e uma direção.
É também muitas vezes utilizado como ciência necessária à caracterização da intensidade sísmica num dado local, visto que só em locais onde a topografia é conhecida, é que são possíveis identificações de intensidade.
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A topografia divide-se, basicamente, nas seguintes partes:
  • Topometria, que trata da medição de distâncias e ângulos de modo que permita reproduzir as feições do terreno o mais fielmente possível, dentro das exigências da função a que se destina o levantamento topográfico produzido com essas informações. Ela subdivide-se, ainda, em planimetria ealtimetria. Na primeira, são medidos os ângulos e distâncias no plano horizontal, como se a área estudada fosse vista do alto. Na segunda, são medidos os ângulos e distâncias verticais, ou seja, as diferenças de nível e os ângulos zenitais. Nesse caso, os levantamentos elaborados são representados sobre um plano vertical, como um corte do terreno;
  • Topologia, como subdivisão da topografia, é a parte que trata da interpretação dos dados colhidos através da topometria. Essa interpretação visa facilitar a execução do levantamento e do desenho topográfico, através de leis naturais do relevo terrestre que, quando conhecidas, permitem um certo controle sobre possíveis erros, além de um número menor de pontos de apoio sobre o terreno;
  • Taqueometria, a divisão que trata do levantamento de pontos de um terreno, in loco, de forma a se obter rapidamente plantas com curvas de nível, que permitem representar no plano horizontal as diferenças de níveis. Essas plantas são conhecidas como plani-altimétricas;
  • Fotogrametria é a ciência que permite conhecer o relevo de uma região através de fotografias. Inicialmente as imagens eram tomadas do solo, mas, atualmente elas são produzidas principalmente a partir de aviões e satélites. Nesses casos de sensoriamento remoto, são usados os conhecimentos da estereoscopia, de modo que seja possível perceber o relevo da região fotografada ou imageada e medir as diferenças de nível, para se produzir as plantas e cartas;e tambem é muito comum em locaçao de adultora.
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Dica:
Para evitar erros grosseiros de leitura dos fios estadimétricos, no método taqueométrico
(teodolito +réguas), e facilitar a verificação da equação: 2*M = S +I, sugiro que sempre seja
forçado a posição do fio médio para um valor múltiplo de 100, ou seja, M =0.900, 0.800, ...., 1.100,
1.200, etc

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Para saber mais: Wikipédia

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Impermeabiliação; Onde?, Como? e Por que? usar.

Impermeabilização Shopping Manauara


Laje do Shopping Manauara



















Umidade de rodapé II

Vitor: entendi, mas tenho que descascar todo reboco de novo ou posso passar esse produto no caso Viaplus 100 em cima do reboco
Vitor: mais uma dúvida, foi colocado o piso faz 5 dias...será que não seria isso tbm o problema???10 Mai 09, 11:16

"ORELHAS SECAS!"

Fala serio! tem coisa que até Deus duvida, mas nunca duvide da capacidade de um orelha ou peão de obra (nosso querido operário de obra) Nossa empresa está impermeabilizando um grande shopping aqui na cidade e como não podia faltar onde tem muito operário tem muita estória, aliás cada uma inusitada, sempre quis contar esses causos em algum lugar e parece que chegou a hora. Nosso querido ajudante Leôncio ( o nome e fictício pra não envergonhar o cara) estava trabalhando na obra com uma baita sede, mas também acompanhado de uma baita preguiça, estava uma chuva muito forte na obra e não tinha como produzir , afinal ninguém aplica manta asfáltica na chuva, o bebedouro estava longe e pra chegar lá só pegando chuva. então nosso querido herói teve uma ideia, ele viu a agua da chuva descer pelo cano que estava em espera no meio da obra e não contou conversa, pegou seu copinho ( diga-se de passagem que era um copo descartável usado pelo menos umas 20 vezes) e começou a encher pela boca do cano, satisfez sua sede e voltou pro seu soninho, quando chegou o encarregado e disse;

Sistema de Impermeabilização com pintura asfaltica e véu de poliester

O que são SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO?






Conjunto de materiais que uma vez unidos formam sistemas de proteção contra umidade,vazamentos, infiltrações e diversos problemas que podem afetar as estruturas devido as intempéries
• Podem ser divididos em;

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