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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Materiais para o preenchimento das juntas

PREPARO DA JUNTA
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Fitas adesivas
• Fita autoadesiva, tipo crepe, é utilizada para evitar a aderência do selante nas bordas da junta, para a obtenção de um bom acabamento no local (Figura 12).
Materiais para o preenchimento das juntas Figura 12: Aplicação fita crepe nas bordas laterais da junta antes da aplicação do selante

 
Fonte: AT&S
Limitadores de profundidade (corpo de apoio) São usados como corpo de apoio e têm as seguintes funções:
■ nivelamento da junta;
■ controle da espessura do selante;
■ impedir a aderência do selante na base da junta;
■ criação de uma superfície não plana.

O corpo de apoio deve garantir a relação entre largura e profundidade,
fundamental para o bom desempenho do selante. A espessura do corpo de apoio deve ser 25% maior do que a largura da junta (Figura 13). São considerados dois tipos de corpos de apoio: os cordões de polietileno,
comumente chamados de Tarucel®, e as fitas isoladoras.
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Figura 13: Proporção entre a dimensão da junta, do corpo de apoio e do selante
Cordões de polietileno (Tarucel®) Os cordões devem ser compostos de material compressível, no qual o selante não tem aderência. Recomenda-se o uso de cordão de polietileno expandido de células fechadas (Figura 13), não sendo recomendado o cordão de células abertas. Também não devem ser utilizados os seguintes elementos: mangueira de cristal, sacos de cimento, jornal, corda de sisal, isopor e outros materiais não adequados ao preenchimento da junta.
Fita isoladora É utilizada em juntas de baixa profundidade, quando não há condição de uso dos cordões. Tem a função de evitar a adesão do selante no
fundo da junta. As Figuras 14, 15 e 16 ilustram exemplos de fita isoladora.
image Figura 14: Fita isoladora ou de vedação: espuma de células fechadas obtida a partir da expansão de polietileno de baixa densidade
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Figura 15: Detalhe da instalação de fita
isoladora com uma face autoadesiva



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Figura 16: Exemplo de fita isoladora
A fita é autoadesiva, sensível à pressão, geralmente à base de polietileno de célula fechada, na qual não existe estabelecimento de ligação adesiva com o selante. Nos produtos à base de poliuretano, pode serutilizada fita-crepe (RIBEIRO, 1996), como mostra a Figura 17.
image O selante não deve ter aderência na face inferior da junta, para desempenhar função de acomodação durante movimentações no edifício. A ausência do limitador de profundidade ou da fita isoladora permite a adesão do selante em uma terceira face da junta, prejudicando o desempenho da junta selada. Primer
É indicado para melhorar a aderência do selante sobre o substrato. O primer funciona de três modos (ASTM C-1.193):
■ altera e equaliza as características químicas do substrato;
■ preenche os vazios do substrato e aumenta a resistência mecânica
do mesmo;
■ reduz a pressão capilar do substrato, devido à presença de umidade.
Alguns selantes necessitam de primer em todos os tipos de superfícies; outros, somente em certos tipos de substrato. Além disso, para alguns tipos de selantes, pode-se dispensar o uso de primer. Como nem sempre há necessidade de sua utilização, a realização de ensaio qualitativo de aderência
permite melhor definição do procedimento de aplicação do selante.De modo geral, existem no mercado dois tipos específicos de primer,um para substratos lisos e outro para substratos porosos.

■ Substratos lisos: PVC, superfícies metálicas, superfícies esmaltadas,alumínio pintado e alguns tipos de vidro, entre outros. Neste tipo de substrato, o primer tem a função de aumentar a rugosidade e criar condições para melhorar a aderência entre o substrato e o selante. Em geral, são produtos químicos que reagem com o substrato, aumentado a rugosidade da superfície de contato entre
o selante e o mesmo.

■ Substratos porosos: revestimentos de argamassa de duas camadas e de camada única, revestimentos de acabamentos, pinturas e texturas, concreto, placas cerâmicas (inclusive porcelanato) e pedras ornamentais, entre outros. Neste tipo de substrato, o primer tem a função de homogeneizar a absorção da superfície, preenchendo os vazios de grandes dimensões, e aglomerar partículas
soltas do substrato e, em alguns casos, até impedir a migração da umidade presente no substrato e atingir a sua superfície, impedindo a adesão do selante sobre a mesma. Recomenda-se utilizar o primer indicado pelo fabricante, de modo a trabalhar com um produto compatível com o tipo de selante e o substrato
ao qual ele será aplicado. Para a aplicação do primer, é importante observar o tempo em aberto recomendado pelo fabricante, ou seja, o tempo entre a aplicação do primer e a aplicação do selante, observando-se as temperaturas mínima e máxima de aplicação. Nos casos onde a selagem ultrapassa o tempo em aberto, o primer deve ser reaplicado, porém após ser consultado o fabricante sobre a necessidade de lixamento da superfície antes da sua reaplicação.
Gabarito para aplicação e posicionamento do corpo de apoio É indicado para auxiliar a aplicação e o posicionamento do limitador de profundidade (corpo de apoio). O gabarito pode ser confeccionado em obra, obedecendo à espessura
e à profundidade da junta especificada em projeto (Figura 18).
image Figura 18: Gabarito para aplicação e posicionamento do corpo de apoio
APLICAÇÃO DO SELANTE Pistola (bisnaga ou sachê)
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Os selantes normalmente são fornecidos em cartuchos de PVC ou alumínio (Figura 19) ou em sachês (Figura 20). Devem ser utilizadas pistolas manuais próprias para os dois tipos de embalagens (Figuras 21 e 22).
Figura 19: Selantes fornecidos em cartuchos
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Figura 20: Selantes fornecidos em sachês
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Figura 21: Pistolas para aplicação dos selantes em cartuchos 
imageFigura 22: Pistola para aplicação de selantes em sachês
Bicos para aplicação
Cortar os bicos com um ângulo de 45º, de modo que, durante a aplicação
do produto, o mesmo já preencha totalmente a junta (Figuras 23 e 24).
image Figura 23: Exemplo de bicos para aplicação
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Figura 24: Detalhe do bico com corte a 45º e com largura igual à da junta para facilitar a aplicação e o preenchimento da junta
ACABAMENTO DA JUNTA
Espátula As Figuras 25, 26 e 27 ilustram alguns tipos de espátulas utilizadas
no acabamento das juntas.
image Figura 25: Materiais utilizados para aplicação e acabamento das juntas
imageFigura 26: Espátula de PVC
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Figura 27: Espátula metálica
Fonte: Recomendações técnicas Habitare vol. 5

terça-feira, 13 de maio de 2014

Falhas durante o preenchimento das juntas


Após a escolha do selante adequado, a condição básica para o sucesso
da aplicação do selante é a correta preparação do substrato. As falhas
mais comuns no selamento das juntas são causadas pelas alterações
Falhas durante o preenchimento das juntas das propriedades iniciais, causadas pelas intensidades de movimentação e pelas condições de exposição, as quais podem ser evitadas pela adoção de procedimentos simples de preparo da superfície e escolha e aplicação do produto.

Segundo Ribeiro (2006), a execução da junta de movimentação inicia-se com a sua abertura, durante a aplicação da argamassa de emboço. O corte no emboço é usualmente feito com o auxílio de régua nas dimensões da junta (largura X profundidade), que deve possibilitar uma abertura com bom acabamento e sem irregularidades. Os selantes corretamente selecionados e bem aplicados em juntas íntegras e bem projetadas têm vida útil superior a dez anos, porém menor
do que a vida útil da estrutura ou edificação. Caso ocorram falhas prematuras
em relação à expectativa de vida útil do selante, as juntas de movimentação
devem ser reparadas prontamente. Geralmente, as falhas em juntas estão relacionadas aos seguintes aspectos:

■ deficiências de projeto e especificação das juntas;
■ escolha incorreta do selante (tipo, qualidade e desempenho);
■ aplicação sobre substrato contaminado;
■ aplicação sobre substrato com umidade acima dos limites
admissíveis;
■ não observância da temperatura adequada e recomendada para a aplicação;
■ defeitos na preparação de superfícies;
■ falhas na aplicação do selante;
■ falta de utilização de primer em situações em que este componente
for imprescindível;
■ ocorrência de movimentações não previstas.

Falhas durante a aplicação do selante
Antes do início da aplicação do selante, deve-se observar se todos os itens de preparo da superfície foram cumpridos. A temperatura de trabalho e as condições ambientais devem ser respeitadas, para cada tipo de selante, de acordo com as recomendações dos fabricantes, a fim de não comprometer a qualidade da aplicação e o desempenho do produto.
■ Deve-se respeitar a influência da temperatura na execução das juntas,
efetuando-se a aplicação em horário apropriado, sem insolação e com temperaturas mais baixas, devendo a junta estar em seu ponto de abertura médio1. Desta forma, o selante trabalhará adequadamente tanto a tração quanto a compressão. As condições de temperatura e umidade ótimas para a aplicação dependem do tipo de selante. Os produtos utilizados em temperaturas fora de sua faixa de trabalho perdem suas propriedades e seu desempenho, podendo criar ondulações (bolhas de diversos diâmetros) no selante, ao longo da junta. Ver falha 5.
■ A aderência do selante deverá ocorrer somente nas faces laterais paralelas da junta. A aderência no terceiro plano impede a sua livre movimentação. Ver falha 6.
■ Durante a aplicação do selante, a pistola deverá ser mantida com ângulo de 45º, forçando o preenchimento completo da junta. Após a aplicação, o selante deverá ser espatulado, para se evitar a falta de acabamento e a formação de vazios no selante ao longo da junta com perda das propriedades de  desempenho para o qual foi destinado. Ver falha 7.
■ Deverá ser sempre utilizada uma fita-crepe nas bordas, para se evitar a aderência do selante na face externa, e este perca suas propriedades de
desempenho diante das intensidades de movimentação e durabilidade, à vista
das situações de exposição para o qual foi destinado. Ver falha 8. 1 Para melhor desempenho, os selantes devem ser aplicados nas faixas de temperaturas compreendidas entre as médias mínima e máxima local.

■ O selante deve ser comprimido em direção às bordas para garantir o
preenchimento completo da cavidade, a correta aderência ao substrato e a
coesão do produto. O preenchimento incompleto da junta resulta na penetração
de água e demais agentes do meio (contaminantes), podendo causar manchas
nos revestimentos (eflorescências). Ver falha 9.
■ Deverá ser utilizado selante com desempenho adequado à aplicação.
Não utilizar selantes de qualidade duvidosa, pois eles podem apresentar baixo
desempenho (ver falha 10) e baixa resistência à micro-organismos (ver falha 11).
A Figura 34 ilustra as falhas de adesão e de coesão.

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Fonte: Recomendações Técnicas Habitare Volume5
Aplicação de selantes em juntas de movimentação de fachadas Boas práticas
Organizadoras Fabiola Rago Beltrame Kai Loh

quarta-feira, 19 de março de 2014

Função das juntas em fachadas de edifício

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As juntas de movimentação preenchidas por selantes vêm sendo
adotadas com o objetivo de permitir ao sistema de revestimento maior capacidade de absorver as deformações impostas, tanto Função das juntas em fachadas de edifício pela movimentação da estrutura como também pelos movimentos térmicos e higroscópicos dos materiais das camadas. As juntas são aberturas nas camadas de revestimentos que, localizadas em pontos estratégicos nas fachadas, são preenchidas com selantes,atendendo às seguintes funções:
■ evitar a passagem de ar, água ou sólidos para o interior da

 
edificação;
■ permitir as movimentações de retração causada por hidratação do
cimento, expansão, variação térmica, vibração etc.;
■ atenuar a transferência de esforços ou de tensões;
■ acomodar pequenas variações dimensionais toleradas em projeto;
■ acomodar movimentações entre materiais de diferentes naturezas;
■ permitir mudanças de planos de fachada;
■ impedir a intrusão de sólidos.

Para que as juntas cumpram estas funções, a selagem deve manterse
íntegra e ter boa capacidade de absorver deformações ao longo de sua
vida útil. A fim de que isto ocorra, o projeto deve conter as informações
apresentadas a seguir.
1) Definição dos tipos de juntas a serem preenchidas com selantes – ao longo da junta, podem ser encontrados substratos de diferentes naturezas, e estes devem ser identificados para avaliação da compatibilidade do selante a ser utilizado.

2) Dimensionamento das juntas, indicando abertura e profundidade.

3) Indicação do tipo de selante, de forma a atender às solicitações impostas à junta – deve abranger a capacidade de movimentação do selante, módulo de elasticidade, dureza, fator de forma, compatibilidade com o substrato e necessidade de primer.

4) Indicação do corpo de apoio quanto ao tipo, às dimensões e ao
posicionamento.

5) Definição do método de preenchimento da junta – este serviço deve ser realizado por mão de obra especializada e com base nas instruções dos fabricantes do produto, para que seja obtido o desempenho especificado.

Classificação das juntas de movimentação de revestimento Conforme a NBR 13755 (ABNT, 1996), a junta de movimentação é definida como sendo um espaço regular, cuja função é subdividir o revestimento com o objetivo de aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. As juntas para revestimento podem ser classificadas quanto à sua função, sendo estas as mais comuns: de trabalho, de transição, de contorno, de dessolidarização, côncava etc. Neste texto, todas as juntas utilizadas nos revestimentos de fachadas são chamadas de juntas de movimentação.

Principais solicitações do meio ambiente
Os agentes do meio ambiente, como variação de temperatura, umidade,
vento e comportamento intrínseco dos materiais, geram variações dimensionais nas edificações que, por sua vez, originam tensões no sistema de vedação vertical (RIBEIRO, 2006). Estes agentes podem atuar simultaneamente
ou de forma isolada, resultando em movimentações reversíveis e

Figura 9: Diferentes tipos de esforços que podem atuar sobre um selante
irreversíveis. Na Figura 9, encontram-se ilustradas as principais formas de
movimentação a que um sistema está sujeito. Essas movimentações podem
ser acomodadas pela existência de juntas no sistema de vedação vertical e
pela aplicação correta de selantes, conforme explicitado a seguir.

■ Expansão ou contração – o selante deve estar aderido às faces laterais paralelas da junta, durante a expansão ou a contração dos substratos.

■ Cisalhamento/torção – o selante não deve estar aderido à face inferior da junta, de modo a acompanhar as movimentações dasfaces laterais do substrato.

■ Os dois movimentos anteriores podem ocorrer simultaneamente.Quando as juntas em uma estrutura não são previstas em número necessário, com correta geometria e material de selamento apropriado, podem acontecer fissuras ou danos nos revestimentos. Dentre todas as formas de manifestações patológicas em edificações, as fissuras se destacam, pois:
a. são as que mais chamam a atenção dos usuários, provocando-lhes preocupação sob o ponto de vista de conforto, salubridade e satisfação psicológica dentro da habitação (DUARTE & DAL MOLIN, 1988, apud SAHADE, 2005);

b. reduzem a durabilidade dos revestimentos e da própria parede,e diminuem a vida útil das edificações, já que afetam a capacidade de impermeabilização ao permitirem infiltrações de água e de outros agentes, além da fixação de micro-organismos (VEIGA, 2003, apud SAHADE, 2005);

c. sob o ponto de vista econômico, originam gastos de recuperação e geram prejuízos entre construtora e usuário pelo desgaste causado (SAHADE, 2005).

Fator de forma
O fator de forma é a relação dimensional entre a largura e a profundidade
da seção formada pelo selante em uma determinada junta. Exemplo:

juntas de 2 cm largura X 1 cm profundidade – fator de forma 2:1(Figura 10). Na aplicação do selante, deve ser observado o fator de forma que varia segundo o tipo de comportamento e as características do produto. A definição do fator de forma é feita em função do módulo de elasticidadedo selante (FERME & OLIVEIRA, 2003).
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Figura 10: Exemplo de fator de formaimage
Figura 11: Exemplos de fatores de forma incorretos (a) e (b); exemplo de fator de forma correto (c) A Figura 11 representa algumas juntas com os fatores de forma
usualmente utilizados, correta e incorretamente.
Fonte; Recomendações técnicas Habitare – volume 5
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Impermeabilização sobre coberturas pré-moldados e juntas de dilatação

A grande movimentação destes tipos de cobertura e os frequentes desníveis entre as peças formam juntas de dilatação com diferentes aberturas e em diferentes planos.

Para que se obtenha estanqueidade desse conjunto faz-se necessária a aplicação de uma impermeabilização que possa trabalhar livremente na região da junta.

Por sua elevada resistência mecânica, superando os 400 Newtons de resistência a tração, sua capacidade de alongamento que supera os 40% e também por ser um material que dispensa proteção mecânica, recomendam-se para essas impermeabilizações, as mantas asfálticas poliméricas com acabamento em grânulos de ardósia, ou a manta poliéster aluminio, com revestimento em alumínio gofrado que além das características de impermeabilidade reflete a maior parte das radiações solares incidentes, propiciando bom conforto térmico ao ambiente.

ardosiado

I -FORMA DE APLICAÇÃO PARA RECOBRIMENTO DE TODA A TELHA
1. Inicialmente colocar sobre a junta uma manta de lã de rocha com 2,5 cm de espessura. Caso haja desnível entre as peças, o nivelamento das mesmas poderá ser feito com uma argamassa plástica de areia e emulsão (traço 3:1 em volume) previamente à colocação de *lã de rocha.

lã de rocha

la_de_rocha

2. Aplicação da manta poliester aluminio
Aplicar, sobre a superfície das peças pintura com primer a base de solvente e aguardar a secagem, deixando sem pintura a região próxima a junta onde está aplicada a camada de lã de rocha. Aderir com a chama de maçarico a manta ardosiada ou poliéster deixando-se solta sobre a lã de rocha.

II - FORMA DE APLICAÇÃO DA MANTA SOMENTE SOBRE A JUNTA DE DILATAÇÃO
Utilizar inicialmente uma faixa de manta POLIÉSTER ALUMÍNIO ou ARDOSIADO , com 20 cm de largura, sanfonando-a sob a junta e aderindo-a ao substrato nas extremidades numa extensão de 5 cm para cada lado.

Em seguida aplicar outra faixa de manta sobre a anterior com cerca de 40 cm de largura. Caso o acabamento das mantas não seja em polietileno, colocar entre elas, obrigatoriamente, uma camada separadora em lã de rocha ou lã de vidro, com cerca de 2,5cm de espessura, se o acabamento das mantas for em polietileno essa poderá ser suprimida.

Essa segunda manta será aderida a maçarico, somente nos 10 cm das extremidades que excederem a primeira manta.

No caso de pré moldados onde a segunda manta ficará exposta utilizar na segunda faixa manta ARDOSIADO POLIÉSTER ou POLIÉSTER ALUMÍNIO que prescindem de proteção mecânica.
III - FORMA DE APLICAÇÃO EM COBERTURAS PRÉ-MOLDADAS ONDE JÁ EXISTE OUTRA IMPERMEABILIZAÇÃO APLICADA.

1. Inicialmente remover todas as tiras da impermeabilização existentes que estiverem soltas.
2. Conservar as tiras de manta que estiverem bem aderidas, apenas limpando-as bem para receber a nova impermeabilização. 
 
Observação: Se houver desnível entre as peças pré-moldadas, obter nivelamento através da colocação de camada de lã de rocha com 1 polegada de espessura.

3. Aplicar sobre a superfície que ladeia as tiras de elastômero, ou seja 7 cm de cada lado da impermeabilização existente (ver croqui anexo), pintura com primer a base de solvente e aguardar a secagem, deixando sem pintura a região onde está a antiga impermeabilização.

4. Aderir com a chama de maçarico de gás GLP a manta ARDOSIADO POLIÉSTER ou POLIÉSTER ALUMÍNIO na faixa onde foi aplicado o primer, deixando-a solta sobre a outra manta .

Observações:
A manta POLIÉSTER ALUMÍNIO ou ARDOSIADO não necessita de argamassa de proteção mecânica, pois o mesmo é protegido com pedriscos de ardósia, contra a radiação e as intempéries.

Nas emendas das mantas POLIÉSTER ALUMÍNIO ou ARDOSIADO deverá haver sobreposição de 10 cm aderidas por aquecimento da chama de maçarico. Pressionar a manta ainda quente com rolete de nylon ou teflon para garantir a aderência total.

Espargir grânulos de ardósia sobre o flete de asfalto, fixando-os com a palma da mão recoberta por luvas.

Nas emendas entre as mantas PREMIUM POLIÉSTER ALUMÍNIO pintar o filete de asfalto formado após emenda com tinta alumínio.

*Lã de Rocha
A lã de rocha é fabricada a partir de rochas basálticas especiais e outros minerais que, aquecidos a cerca de 1500ºC, são transformados em filamentos que, aglomerados a soluções de resina orgânicas, permitem a fabricação de produtos leves e flexíveis a até muito rígidos, dependendo do grau de compactação.

foto_la_rocha

Devido às características termo-acústicas, atende os mercados da construção civil, industrial, automotivos e eletrodomésticos entre outros. Garantindo conforto ambiental, segurança e aumento no rendimento de equipamentos industriais, gerando economia de energia com aumento de produtividade com a mais favorável relação custo/beneficio.

fonte: Viapol Impermeabilizantes, Isar isolantes termicos e acusticos

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