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quinta-feira, 8 de maio de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Fissuras em reservatório elevado
Boa tarde,
Gostaria de saber se umas fissuras de um reservatório elevado ( armação de concreto de 25 cm nas paredes) oferece perigo para desabamento. Segundo o mestre de obras houve oxigenação na estrutura e isso provocou as rachaduras do mesmo, aparentemente não há nada muito serio. O que se deve fazer num reservatório elevado que está sendo impermeabilizado e apresenta estes sinais, segundo o mestre de obras, o mesmo só deve durar dois anos. Isso se pode afirmar numa simples olhada? Como se fazer um estudo mais profundo para diagnosticar a situação do mesmo?
Antecipo os meus agradecimentos pela resposta,
Francisco Moura
sexta-feira, 14 de março de 2014
LAJES NERVURADAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO – CAPÍTULO 17
Libânio M. Pinheiro, Julio A. Razente
1. INTRODUÇÃO
Uma laje nervurada é constituída por um conjunto de vigas que se cruzam,
solidarizadas pela mesa. Esse elemento estrutural terá comportamento intermediário
entre o de laje maciça e o de grelha.
Segundo a NBR 6118:2003, lajes nervuradas são "lajes moldadas no local ou com
nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras entre as
quais pode ser colocado material inerte."
As evoluções arquitetônicas, que forçaram o aumento dos vãos, e o alto custo das
formas tornaram as lajes maciças desfavoráveis economicamente, na maioria dos
casos. Surgem, como uma das alternativas, as lajes nervuradas (ver figura 17.1).
Figura 17.1 – Laje nervurada bidirecional (FRANCA & FUSCO, 1997)
Resultantes da eliminação do concreto abaixo da linha neutra, elas propiciam uma
redução no peso próprio e um melhor aproveitamento do aço e do concreto. A
resistência à tração é concentrada nas nervuras, e os materiais de enchimento têm
como função única substituir o concreto, sem colaborar na resistência.
Essas reduções propiciam uma economia de materiais, de mão-de-obra e de
fôrmas, aumentando assim a viabilidade do sistema construtivo. Além disso, o
emprego de lajes nervuradas simplifica a execução e permite a industrialização, com
redução de perdas e aumento da produtividade, racionalizando a construção.
2. FUNÇÕES ESTRUTURAIS DAS LAJES
As lajes recebem as ações verticais, perpendiculares à superfície média, e as
transmitem para os apoios. Essa situação confere à laje o comportamento de placa.
Outra função das lajes é atuar como diafragmas horizontais rígidos, distribuindo as
ações horizontais entre os diversos pilares da estrutura. Nessas circunstâncias, a
laje sofre ações ao longo de seu plano, comportando-se como chapa.
Conclui-se, portanto, que as lajes têm dupla função estrutural: de placa e de chapa.
O comportamento de chapa é fundamental para a estabilidade global da estrutura,
principalmente nos edifícios altos. É através das lajes que os pilares contraventados
se apóiam nos elementos de contraventamento, garantindo a segurança da estrutura
em relação às ações laterais.
Embora o arranjo de armaduras, em geral, seja determinado em função dos esforços
de flexão relativos ao comportamento de placa, a simples desconsideração de
outros esforços pode ser equivocada. Uma análise do efeito de chapa se faz
necessária, principalmente em lajes constituídas por elementos pré-moldados. Na
figura 17.2, é mostrado um exemplo de transferência de forças e de tensões em laje
formada por painéis pré-moldados, comportando-se como diafragma.
3. CARACTERÍSTICAS DAS LAJES NERVURADAS
Serão considerados os tipos de lajes nervuradas, a presença de capitéis e de vigasfaixa
e os materiais de enchimento.
Figura 17.2 – Comportamento de laje como diafragma (EL DEBS, 2000)
3.1. Tipos de Lajes Nervuradas
As lajes nervuradas podem ser moldadas no local ou podem ser executadas com
nervuras pré-moldadas.
a) Laje moldada no local
Todas as etapas de execução são realizadas "in loco". Portanto, é necessário o uso
de fôrmas e de escoramentos, além do material de enchimento. Pode-se utilizar
fôrmas para substituir os materiais inertes. Essas fôrmas já são encontradas em
polipropileno ou em metal, com dimensões moduladas, sendo necessário utilizar
desmoldantes iguais aos empregados nas lajes maciças (Figura 17.3).
b) Laje com nervuras pré-moldadas
Nessa alternativa, as nervuras são compostas de vigotas pré-moldadas, que
dispensam o uso do tabuleiro da fôrma tradicional. Essas vigotas são capazes de
suportar seu peso próprio e as ações de construção, necessitando apenas de
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.4
cimbramentos intermediários. Além das vigotas, essas lajes são constituídas de
elementos de enchimento, que são colocados sobre os elementos pré-moldados, e
também de concreto moldado no local. Há três tipos de vigotas (Figura 17.4).
Figura 17.3 – Laje nervurada moldada no local
Figura 17.4 – Vigotas pré-moldadas (FRANCA & FUSCO,1997)
3.2. Lajes Nervuradas com Capitéis e com Vigas-faixa
Em regiões de apoio, tem-se uma concentração de tensões transversais, podendo
ocorrer ruína por punção ou por cisalhamento. Por serem mais frágeis, esses tipos
de ruína devem ser evitados, garantindo-se que a ruína, caso ocorra, seja por flexão.
Além disso, de acordo com o esquema estático adotado, pode ser que apareçam
esforços solicitantes elevados, que necessitem de uma estrutura mais robusta.
Concreto armado Concreto protendido Vigota treliçada
Nesses casos, entre as alternativas possíveis, pode-se adotar (Figura 17.5):
• região maciça em volta do pilar, formando um capitel;
• faixas maciças em uma ou em duas direções, constituindo vigas-faixa.
Figura 17.5 – Capitel e viga-faixa
3.3 Materiais de enchimento
Como foi visto, a principal característica das lajes nervuradas é a diminuição da
quantidade de concreto, na região tracionada, podendo-se usar um material de
enchimento. Além de reduzir o consumo de concreto, há um alívio do peso próprio.
Portanto, o material de enchimento deve ser o mais leve possível, mas com
resistência suficiente para suportar as operações de execução. Deve-se ressaltar
que a resistência do material de enchimento não é considerada no cálculo da laje.
Podem ser utilizados vários tipos de materiais de enchimento, entre os quais: blocos
cerâmicos, blocos vazados de concreto e blocos de EPS (poliestireno expandido),
também conhecido como isopor. Esses blocos podem ser substituídos por vazios,
obtidos com fôrmas constituídas por caixotes reaproveitáveis.
17.6
a) Blocos cerâmicos ou de concreto
Em geral, esses blocos são usados nas lajes com vigotas pré-moldadas (Figura
17.6), devido à facilidade de execução. Eles são melhores isolantes térmicos do que
o concreto maciço. Uma de suas restrições é o peso específico elevado, para um
simples material de enchimento.
Figura 17.6 – Lajes com vigotas pré-moldadas (PEREIRA, 2001)
b) Blocos de EPS
Os blocos de EPS vêm ganhando espaço na execução de lajes nervuradas, sendo
utilizados principalmente junto com as vigotas treliçadas pré-moldadas (Figura 17.7).
As principais características desses blocos são:
• Permite execução de teto plano;
• Facilidade de corte com fio quente ou com serra;
• Resiste bem às operações de montagem das armaduras e de concretagem,
com vedação eficiente;
• Coeficiente de absorção muito baixo, o que favorece a cura do concreto
moldado no local;
• Baixo módulo de elasticidade, permitindo uma adequada distribuição das
cargas;
• Isolante termo-acústico.
c) Caixotes reaproveitáveis
A maioria dessas formas é de polipropileno ou de metal. Sua principal vantagem são
os vazios que resultam, diminuindo o peso próprio da laje (ver figura 17.5).
17.7
Após a execução, para retirar os caixotes, pode-se injetar ar comprimido. O número
de reutilizações dessas formas pode ultrapassar cem vezes.
As fôrmas reaproveitáveis dispensam o uso do tabuleiro tradicional, que pode ser
substituído por pranchas colocadas apenas na região das nervuras. As vigotas prémoldadas
substituem com vantagens essas pranchas, simplificando a execução.
Figura 17.7 – Blocos de EPS com vigotas treliçadas (FRANCA & FUSCO, 1997)
4. CONSIDERAÇÕES DE PROJETO
A prática usual consiste em adotar painéis com vãos maiores que os das lajes
maciças, apoiados em vigas mais rígidas que as nervuras.
Apresentam-se a seguir as dimensões limites, segundo a NBR 6118: 2003, item
13.2.4.2. A vinculação será definida com base na resistência do concreto à
compressão.
17.8
4.1 Dimensões mínimas
As prescrições quanto às dimensões mínimas da mesa e das nervuras são
indicadas na Figura 17.8.
a) Espessura da mesa
Quando não houver tubulações horizontais embutidas, a espessura da mesa deve
ser maior ou igual a 1/15 da distância entre nervuras e não menor que 3 cm;
A espessura da mesa deve ser maior ou igual a 4cm, quando existirem tubulações
embutidas de diâmetro máximo 12,5mm.
b) Largura das nervuras
A largura das nervuras não deve ser inferior a 5cm;
Se houver armaduras de compressão, a largura das nervuras não deve ser inferior a
8cm.
4.2 Critérios de projeto
Os critérios de projeto dependem do espaçamento e entre os eixos das nervuras.
Para e ≤ 65cm, pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa e, para a
verificação do cisalhamento da região das nervuras, permite-se a consideração dos
critérios de laje;
Para e entre 65 e 110cm, exige-se a verificação da flexão da mesa e as nervuras
devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas; permite-se essa verificação
como laje se o espaçamento entre eixos de nervuras for até 90cm e a largura média
das nervuras for maior que 12cm;
Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos maior que 110cm, a mesa deve
ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas, respeitando-se os seus
limites mínimos de espessura.
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.9
Figura 17.8 – Seção típica e dimensões mínimas
4.3 Vinculação
Para as lajes nervuradas, procura-se evitar engastes e balanços, visto que, nesses
casos, têm-se esforços de compressão na face inferior, região em que a área de
concreto é reduzida. Nos casos em que o engastamento for necessário, duas
providências são possíveis:
• limitar o momento fletor ao valor correspondente à resistência da nervura à
compressão;
• utilizar mesa na parte inferior (Figura 17.9), situação conhecida como laje
dupla, ou região maciça de dimensão adequada.
5. AÇÕES E ESFORÇOS SOLICITANTES
As ações devem ser calculadas de acordo com a NBR 6120:1980 – Cargas para o
cálculo de estruturas de edificações.
A laje nervurada pode ser tratada como placa em regime elástico. Assim, o cálculo
dos esforços solicitantes em nada difere daquele realizado para lajes maciças.
Para cálculo dos momentos fletores e das reações de apoio, podem ser utilizadas as
tabelas de PINHEIRO (1993). Para obter os esforços nas nervuras, conhecidos os
esforços por unidade de largura, basta multiplicar esse valor pela distância entre
eixos das nervuras.
17.10
Figura 17.9 – Diagrama de momentos para lajes nervuradas contínuas (engastadas)
Vale lembrar que, em lajes nervuradas de grandes dimensões em planta e
submetidas a cargas concentradas elevadas, o cálculo deve considerar a posição
dessas cargas, a localização e a rigidez das nervuras, as condições de apoio das
lajes, a posição dos pilares e a deformabilidade das vigas de sustentação. Para isso
podem ser utilizados programas computacionais adequados.
6. VERIFICAÇÕES
Podem ser necessárias as seguintes verificações: flexão nas nervuras, cisalhamento
nas nervuras, flexão na mesa, cisalhamento na mesa e flecha da laje.
6.1. Flexão nas nervuras
Obtidos os momentos fletores por nervura, o cálculo da armadura necessária deve
ter em vista:
17.11
• No caso de mesa comprimida, que é o usual, a seção a ser considerada é
uma seção T. Em geral a linha neutra encontra-se na mesa, e a seção
comporta-se como retangular com seção resistente bf.h;
• No caso de mesa tracionada, quando não se tem laje dupla, a seção
resistente é retangular bw.h (ver nomenclatura na figura 17.8).
Vale lembrar que outros aspectos devem ser considerados: ancoragens nos apoios,
deslocamentos dos diagramas, armaduras mínimas, fissuração etc.
No item 17.3.5.2.1 da NBR 6118:2003, as taxas mínimas de armadura variam em
função da forma da seção e do fck do concreto (Tabela 17.1).
Nas seções tipo T, a área da seção a ser considerada deve ser caracterizada pela
alma acrescida da mesa colaborante.
Tabela 17.1 – Taxas mínimas de armadura de flexão para vigas (Tabela 17.3 da
NBR 6118:2003)
* Os valores de ρmín estabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50,
γc = 1,4 e γs = 1,15. Caso esses fatores sejam diferentes, ρmín deve ser recalculado com
base no valor de ωmín dado.
6.2. Cisalhamento nas nervuras
De acordo com a NBR 6118:2003, itens 13.2.4.2 e 17.4.1.1.2-b, a verificação do
cisalhamento nas nervuras depende da distância entre elas:
20 25 30 35 40 45 50
0,035 0,150 0,150 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288
0,024 0,150 0,150 0,150 0,150 0,158 0,177 0,197
0,031 0,150 0,150 0,153 0,178 0,204 0,229 0,255
0,070 0,230 0,288 0,345 0,403 0,518 0,518 0,575
Forma da seção
Valores de ρmin* % (As,min/Ac)
fck ω
Retangular
T (mesa comprimida)
T (mesa tracionada)
Circular
17.12
a) Distância entre eixos das nervuras menor ou igual a 65cm
Para lajes com espaçamento entre eixos menor ou igual a 65cm, para a verificação
do cisalhamento da região das nervuras, permite-se considerar os critérios de laje.
A verificação da necessidade de armadura transversal nas lajes é dada pelo item
19.4.1 da NBR 6118:2003. As lajes podem prescindir de armadura transversal para
resistir aos esforços de tração oriundos da força cortante, quando a força cortante de
cálculo obedecer à expressão:
Vsd ≤ VRd1
A resistência de projeto ao cisalhamento, para lajes sem protensão, é dada por:
VRd1 Rd k (1,2 40 1) bw d = τ + ρ
τRd = 0,25 fctd
fctd = fctk,inf / γc
b d
A
w
s1
1 ρ = , não maior que |0,02 |
k é um coeficiente que tem os seguintes valores:
• para elementos onde 50% da armadura inferior não chega até o apoio:
k = |1| ;
• para os demais casos: k = |1,6 − d |, não menor que |1|, com d em metros.
fctd é a resistência de cálculo do concreto ao cisalhamento;
As1 é a área da armadura de tração que se estende até não menos que
d + lb,nec além da seção considerada, com lb,nec definido em 9.4.2.5 e figura
19.1 (NBR 6118:2003);
bw é a largura mínima da seção ao longo da altura útil d.
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.13
De acordo com o item 8.2.5 da NBR 6118:2003:
f 0,7 f 0,7 0,3 f 0,21f (em MPa) 2 / 3
ck
2/3
ck,inf ct,m ck = = ⋅ =
Resulta:
0,0525 f (em MPa) 2 / 3
Rd ck τ =
Em caso de necessidade de armadura transversal, ou seja, quando não se verifica a
condição estabelecida no início deste item, aplicam-se os critérios estabelecidos nos
itens 17.4.2 e 19.4.2 NBR 6118: 2003.
b) Distância entre eixos das nervuras de 65cm até 90cm
A verificação de cisalhamento pode ser como lajes, da maneira indicada no item
anterior, se a largura média das nervuras for maior que 12cm (NBR 6118:2003, item
13.2.4.2-b).
c) Distância entre eixos das nervuras entre 65cm e 110cm
Para lajes com espaçamento entre eixos das nervuras entre 65cm e 110cm, as
nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas. Deve ser colocada
armadura perpendicular à nervura, na mesa, por toda a sua largura útil, com área
mínima de 1,5cm2/m.
Como foi visto no item anterior, ainda se permite a consideração de laje se o
espaçamento entre eixos de nervuras for até 90cm e a espessura média das
nervuras for maior que 12cm.
6.3 Flexão na mesa
Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 e 110cm, exige-se a
verificação da flexão da mesa (NBR 6118:2003, item 13.2.4.2-b). Essa verificação
também deve ser feita se existirem cargas concentradas entre nervuras.
17.14
A mesa pode ser considerada como um painel de lajes maciças contínuas apoiadas
nas nervuras. Essa continuidade implica em momentos negativos nesses apoios,
devendo, portanto, ser disposta armadura para resistir a essa solicitação, além da
armadura positiva.
Outra possibilidade é considerar a mesa apoiada nas nervuras. Dessa forma, podem
ocorrer fissuras na ligação das mesas, sobre as nervuras.
6.4. Cisalhamento na mesa
O cisalhamento nos painéis é verificado utilizando-se os critérios de lajes maciças,
da mesma forma indicada no item 6.2-a deste texto.
Em geral, o cisalhamento somente terá importância na presença de cargas
concentradas de valor significativo. Recomenda-se, sempre que possível, que ações
concentradas atuem diretamente nas nervuras, de forma a evitar a necessidade de
armadura de cisalhamento na mesa.
6.5. Flecha
Na verificação da flecha em lajes, segundo a NBR 6118:2003, item 19.3.1, devem
ser usados os critérios estabelecidos no item 17.3.2 dessa Norma, considerando-se
a possibilidade de fissuração (estádio II).
O referido item 17.3.2 estabelece limites para flechas segundo a Tabela 13.2 da
Norma citada, levando-se em consideração combinações de ações conforme o item
11.8.3.1 dessa Norma.
O cálculo da flecha é feito utilizando-se processos analíticos estabelecidos pela
própria Norma (item 17.3.2), que divide o cálculo em duas parcelas: flecha imediata
e flecha diferida.
A determinação do valor de tais parcelas é apresentada a seguir e abordada pela
Norma, nos itens 17.3.2.1.1 e 17.3.2.1.2, respectivamente.
17.15
De acordo com o item 11.8.3.1 da NBR 6118:2003, as combinações de serviço
classificadas como quase permanentes são aquelas que podem atuar durante
grande parte do período de vida da estrutura e sua consideração pode ser
necessária na verificação do estado limite de deformações excessivas. A tabela 11.4
do item 11.8.3.2 da Norma traz a seguinte expressão para combinações quase
permanentes:
Fd,ser = Σ Fgi,k + Σ ψ2j Fqj,k
onde:
Fd,ser é o valor de cálculo das ações para combinações de serviço;
Fgi,k são as ações devidas às cargas permanentes;
Fqj,k são as ações devidas às cargas variáveis;
ψ2j é o coeficiente dado na tabela 11.2 do item 11.7.1, cujos valores podem ser
adotados de acordo com os valores da Tabela 17.2 deste texto.
Tabela 17.2 – Valores do coeficiente ψ2
Tipos de ações ψ2
Cargas acidentais em edifícios residenciais 0,3
Cargas acidentais em edifícios comerciais 0,4
Cargas acidentais em bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens 0,6
Pressão dinâmica do vento 0
Variações uniformes de temperatura 0,3
a) Flecha imediata
A parcela referente à flecha imediata, como o próprio nome já diz, refere-se ao
deslocamento imediatamente após a aplicação dos carregamentos, que pode ser
calculado com a utilização de tabelas, tais como as apresentadas em PINHEIRO
(1993), em função da vinculação das lajes.
17.16
Vale salientar que a Norma estabelece uma expressão para o cálculo da rigidez
equivalente, considerando-se a possibilidade da laje estar fissurada. Essa rigidez
equivalente é dada por:
c I : é o momento de inércia da seção bruta de concreto;
II I : é o momento de inércia da seção fissurada (estádio II);
a M : é o momento fletor na seção crítica do vão considerado, momento máximo no
vão, para vigas biapoiadas ou contínuas, e momento no apoio para balanços,
para a combinação de ações considerada nessa avaliação;
r M : momento de fissuração, que deve ser reduzido à metade, no caso de barras
lisas;
cs E : módulo de elasticidade secante do concreto.
b) Flecha diferida
A parcela referente à flecha diferida, segundo a Norma, é decorrente das cargas de
longa duração, em função da fluência, e é calculada de maneira aproximada pela
multiplicação da flecha imediata pelo fator f α dado por:
As' é a área de armadura de compressão (em geral As'=0)
ξ é um coeficiente em função do tempo, calculado pela expressão seguinte ou
obtido diretamente na Tabela 17.3, extraída da mesma Norma.
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.17
(t) 0,68.(0,996t).t0,32 para t 70 meses
(t) 2 para t > 70 meses
ξ = ≤
ξ =
t : é o tempo em meses, quando se deseja o valor da flecha diferida;
0 t : é a idade, em meses, relativa à data de aplicação da carga de longa duração.
Portanto, a flecha total é obtida multiplicando-se a flecha imediata por ( ) f 1+ α .
Tabela 17.3 – Valores do coeficiente ξ em função do tempo
Tempo (t)
meses
0 0,5 1 2 3 4 5 10 20 40 ≤ 70
Coeficiente
ξ(t)
0 0,54 0,68 0,84 0,95 1,04 1,12 1,36 1,64 1,89 2
c) Flecha Limite
Segundo a NBR 6118:2003, os deslocamentos limites são valores práticos utilizados
para verificação em serviço do estado limite de deformações. São classificados em
quatro grupos: aceitabilidade sensorial, efeitos específicos, efeitos em elementos
não estruturais e efeitos em elementos estruturais. Devem obedecer aos limites
estabelecidos pela tabela 18, do item 13.3 dessa Norma.
d) Contraflecha
Segundo a NBR 6118:2003 os deslocamentos excessivos podem ser parcialmente
compensados por contraflechas. No caso de se adotar contraflecha de valor ao, a
flecha total a ser verificada passa a ser:
atot – ao ≤ alim
A contraflecha ao pode ser adotada como um múltiplo de 0,5cm, com valor estimado
pela soma da flecha imediata com metade da flecha diferida, ou seja:
ao ≅ ai + (af /2)
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.18
Libânio M. Pinheiro, Julio A. Razente
1. INTRODUÇÃO
Uma laje nervurada é constituída por um conjunto de vigas que se cruzam,
solidarizadas pela mesa. Esse elemento estrutural terá comportamento intermediário
entre o de laje maciça e o de grelha.
Segundo a NBR 6118:2003, lajes nervuradas são "lajes moldadas no local ou com
nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras entre as
quais pode ser colocado material inerte."
As evoluções arquitetônicas, que forçaram o aumento dos vãos, e o alto custo das
formas tornaram as lajes maciças desfavoráveis economicamente, na maioria dos
casos. Surgem, como uma das alternativas, as lajes nervuradas (ver figura 17.1).
Figura 17.1 – Laje nervurada bidirecional (FRANCA & FUSCO, 1997)
Resultantes da eliminação do concreto abaixo da linha neutra, elas propiciam uma
redução no peso próprio e um melhor aproveitamento do aço e do concreto. A
resistência à tração é concentrada nas nervuras, e os materiais de enchimento têm
como função única substituir o concreto, sem colaborar na resistência.
Essas reduções propiciam uma economia de materiais, de mão-de-obra e de
fôrmas, aumentando assim a viabilidade do sistema construtivo. Além disso, o
emprego de lajes nervuradas simplifica a execução e permite a industrialização, com
redução de perdas e aumento da produtividade, racionalizando a construção.
2. FUNÇÕES ESTRUTURAIS DAS LAJES
As lajes recebem as ações verticais, perpendiculares à superfície média, e as
transmitem para os apoios. Essa situação confere à laje o comportamento de placa.
Outra função das lajes é atuar como diafragmas horizontais rígidos, distribuindo as
ações horizontais entre os diversos pilares da estrutura. Nessas circunstâncias, a
laje sofre ações ao longo de seu plano, comportando-se como chapa.
Conclui-se, portanto, que as lajes têm dupla função estrutural: de placa e de chapa.
O comportamento de chapa é fundamental para a estabilidade global da estrutura,
principalmente nos edifícios altos. É através das lajes que os pilares contraventados
se apóiam nos elementos de contraventamento, garantindo a segurança da estrutura
em relação às ações laterais.
Embora o arranjo de armaduras, em geral, seja determinado em função dos esforços
de flexão relativos ao comportamento de placa, a simples desconsideração de
outros esforços pode ser equivocada. Uma análise do efeito de chapa se faz
necessária, principalmente em lajes constituídas por elementos pré-moldados. Na
figura 17.2, é mostrado um exemplo de transferência de forças e de tensões em laje
formada por painéis pré-moldados, comportando-se como diafragma.
3. CARACTERÍSTICAS DAS LAJES NERVURADAS
Serão considerados os tipos de lajes nervuradas, a presença de capitéis e de vigasfaixa
e os materiais de enchimento.
Figura 17.2 – Comportamento de laje como diafragma (EL DEBS, 2000)
3.1. Tipos de Lajes Nervuradas
As lajes nervuradas podem ser moldadas no local ou podem ser executadas com
nervuras pré-moldadas.
a) Laje moldada no local
Todas as etapas de execução são realizadas "in loco". Portanto, é necessário o uso
de fôrmas e de escoramentos, além do material de enchimento. Pode-se utilizar
fôrmas para substituir os materiais inertes. Essas fôrmas já são encontradas em
polipropileno ou em metal, com dimensões moduladas, sendo necessário utilizar
desmoldantes iguais aos empregados nas lajes maciças (Figura 17.3).
b) Laje com nervuras pré-moldadas
Nessa alternativa, as nervuras são compostas de vigotas pré-moldadas, que
dispensam o uso do tabuleiro da fôrma tradicional. Essas vigotas são capazes de
suportar seu peso próprio e as ações de construção, necessitando apenas de
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.4
cimbramentos intermediários. Além das vigotas, essas lajes são constituídas de
elementos de enchimento, que são colocados sobre os elementos pré-moldados, e
também de concreto moldado no local. Há três tipos de vigotas (Figura 17.4).
Figura 17.3 – Laje nervurada moldada no local
Figura 17.4 – Vigotas pré-moldadas (FRANCA & FUSCO,1997)
3.2. Lajes Nervuradas com Capitéis e com Vigas-faixa
Em regiões de apoio, tem-se uma concentração de tensões transversais, podendo
ocorrer ruína por punção ou por cisalhamento. Por serem mais frágeis, esses tipos
de ruína devem ser evitados, garantindo-se que a ruína, caso ocorra, seja por flexão.
Além disso, de acordo com o esquema estático adotado, pode ser que apareçam
esforços solicitantes elevados, que necessitem de uma estrutura mais robusta.
Concreto armado Concreto protendido Vigota treliçada
Nesses casos, entre as alternativas possíveis, pode-se adotar (Figura 17.5):
• região maciça em volta do pilar, formando um capitel;
• faixas maciças em uma ou em duas direções, constituindo vigas-faixa.
Figura 17.5 – Capitel e viga-faixa
3.3 Materiais de enchimento
Como foi visto, a principal característica das lajes nervuradas é a diminuição da
quantidade de concreto, na região tracionada, podendo-se usar um material de
enchimento. Além de reduzir o consumo de concreto, há um alívio do peso próprio.
Portanto, o material de enchimento deve ser o mais leve possível, mas com
resistência suficiente para suportar as operações de execução. Deve-se ressaltar
que a resistência do material de enchimento não é considerada no cálculo da laje.
Podem ser utilizados vários tipos de materiais de enchimento, entre os quais: blocos
cerâmicos, blocos vazados de concreto e blocos de EPS (poliestireno expandido),
também conhecido como isopor. Esses blocos podem ser substituídos por vazios,
obtidos com fôrmas constituídas por caixotes reaproveitáveis.
17.6
a) Blocos cerâmicos ou de concreto
Em geral, esses blocos são usados nas lajes com vigotas pré-moldadas (Figura
17.6), devido à facilidade de execução. Eles são melhores isolantes térmicos do que
o concreto maciço. Uma de suas restrições é o peso específico elevado, para um
simples material de enchimento.
Figura 17.6 – Lajes com vigotas pré-moldadas (PEREIRA, 2001)
b) Blocos de EPS
Os blocos de EPS vêm ganhando espaço na execução de lajes nervuradas, sendo
utilizados principalmente junto com as vigotas treliçadas pré-moldadas (Figura 17.7).
As principais características desses blocos são:
• Permite execução de teto plano;
• Facilidade de corte com fio quente ou com serra;
• Resiste bem às operações de montagem das armaduras e de concretagem,
com vedação eficiente;
• Coeficiente de absorção muito baixo, o que favorece a cura do concreto
moldado no local;
• Baixo módulo de elasticidade, permitindo uma adequada distribuição das
cargas;
• Isolante termo-acústico.
c) Caixotes reaproveitáveis
A maioria dessas formas é de polipropileno ou de metal. Sua principal vantagem são
os vazios que resultam, diminuindo o peso próprio da laje (ver figura 17.5).
17.7
Após a execução, para retirar os caixotes, pode-se injetar ar comprimido. O número
de reutilizações dessas formas pode ultrapassar cem vezes.
As fôrmas reaproveitáveis dispensam o uso do tabuleiro tradicional, que pode ser
substituído por pranchas colocadas apenas na região das nervuras. As vigotas prémoldadas
substituem com vantagens essas pranchas, simplificando a execução.
Figura 17.7 – Blocos de EPS com vigotas treliçadas (FRANCA & FUSCO, 1997)
4. CONSIDERAÇÕES DE PROJETO
A prática usual consiste em adotar painéis com vãos maiores que os das lajes
maciças, apoiados em vigas mais rígidas que as nervuras.
Apresentam-se a seguir as dimensões limites, segundo a NBR 6118: 2003, item
13.2.4.2. A vinculação será definida com base na resistência do concreto à
compressão.
17.8
4.1 Dimensões mínimas
As prescrições quanto às dimensões mínimas da mesa e das nervuras são
indicadas na Figura 17.8.
a) Espessura da mesa
Quando não houver tubulações horizontais embutidas, a espessura da mesa deve
ser maior ou igual a 1/15 da distância entre nervuras e não menor que 3 cm;
A espessura da mesa deve ser maior ou igual a 4cm, quando existirem tubulações
embutidas de diâmetro máximo 12,5mm.
b) Largura das nervuras
A largura das nervuras não deve ser inferior a 5cm;
Se houver armaduras de compressão, a largura das nervuras não deve ser inferior a
8cm.
4.2 Critérios de projeto
Os critérios de projeto dependem do espaçamento e entre os eixos das nervuras.
Para e ≤ 65cm, pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa e, para a
verificação do cisalhamento da região das nervuras, permite-se a consideração dos
critérios de laje;
Para e entre 65 e 110cm, exige-se a verificação da flexão da mesa e as nervuras
devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas; permite-se essa verificação
como laje se o espaçamento entre eixos de nervuras for até 90cm e a largura média
das nervuras for maior que 12cm;
Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos maior que 110cm, a mesa deve
ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas, respeitando-se os seus
limites mínimos de espessura.
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.9
Figura 17.8 – Seção típica e dimensões mínimas
4.3 Vinculação
Para as lajes nervuradas, procura-se evitar engastes e balanços, visto que, nesses
casos, têm-se esforços de compressão na face inferior, região em que a área de
concreto é reduzida. Nos casos em que o engastamento for necessário, duas
providências são possíveis:
• limitar o momento fletor ao valor correspondente à resistência da nervura à
compressão;
• utilizar mesa na parte inferior (Figura 17.9), situação conhecida como laje
dupla, ou região maciça de dimensão adequada.
5. AÇÕES E ESFORÇOS SOLICITANTES
As ações devem ser calculadas de acordo com a NBR 6120:1980 – Cargas para o
cálculo de estruturas de edificações.
A laje nervurada pode ser tratada como placa em regime elástico. Assim, o cálculo
dos esforços solicitantes em nada difere daquele realizado para lajes maciças.
Para cálculo dos momentos fletores e das reações de apoio, podem ser utilizadas as
tabelas de PINHEIRO (1993). Para obter os esforços nas nervuras, conhecidos os
esforços por unidade de largura, basta multiplicar esse valor pela distância entre
eixos das nervuras.
17.10
Figura 17.9 – Diagrama de momentos para lajes nervuradas contínuas (engastadas)
Vale lembrar que, em lajes nervuradas de grandes dimensões em planta e
submetidas a cargas concentradas elevadas, o cálculo deve considerar a posição
dessas cargas, a localização e a rigidez das nervuras, as condições de apoio das
lajes, a posição dos pilares e a deformabilidade das vigas de sustentação. Para isso
podem ser utilizados programas computacionais adequados.
6. VERIFICAÇÕES
Podem ser necessárias as seguintes verificações: flexão nas nervuras, cisalhamento
nas nervuras, flexão na mesa, cisalhamento na mesa e flecha da laje.
6.1. Flexão nas nervuras
Obtidos os momentos fletores por nervura, o cálculo da armadura necessária deve
ter em vista:
17.11
• No caso de mesa comprimida, que é o usual, a seção a ser considerada é
uma seção T. Em geral a linha neutra encontra-se na mesa, e a seção
comporta-se como retangular com seção resistente bf.h;
• No caso de mesa tracionada, quando não se tem laje dupla, a seção
resistente é retangular bw.h (ver nomenclatura na figura 17.8).
Vale lembrar que outros aspectos devem ser considerados: ancoragens nos apoios,
deslocamentos dos diagramas, armaduras mínimas, fissuração etc.
No item 17.3.5.2.1 da NBR 6118:2003, as taxas mínimas de armadura variam em
função da forma da seção e do fck do concreto (Tabela 17.1).
Nas seções tipo T, a área da seção a ser considerada deve ser caracterizada pela
alma acrescida da mesa colaborante.
Tabela 17.1 – Taxas mínimas de armadura de flexão para vigas (Tabela 17.3 da
NBR 6118:2003)
* Os valores de ρmín estabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50,
γc = 1,4 e γs = 1,15. Caso esses fatores sejam diferentes, ρmín deve ser recalculado com
base no valor de ωmín dado.
6.2. Cisalhamento nas nervuras
De acordo com a NBR 6118:2003, itens 13.2.4.2 e 17.4.1.1.2-b, a verificação do
cisalhamento nas nervuras depende da distância entre elas:
20 25 30 35 40 45 50
0,035 0,150 0,150 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288
0,024 0,150 0,150 0,150 0,150 0,158 0,177 0,197
0,031 0,150 0,150 0,153 0,178 0,204 0,229 0,255
0,070 0,230 0,288 0,345 0,403 0,518 0,518 0,575
Forma da seção
Valores de ρmin* % (As,min/Ac)
fck ω
Retangular
T (mesa comprimida)
T (mesa tracionada)
Circular
17.12
a) Distância entre eixos das nervuras menor ou igual a 65cm
Para lajes com espaçamento entre eixos menor ou igual a 65cm, para a verificação
do cisalhamento da região das nervuras, permite-se considerar os critérios de laje.
A verificação da necessidade de armadura transversal nas lajes é dada pelo item
19.4.1 da NBR 6118:2003. As lajes podem prescindir de armadura transversal para
resistir aos esforços de tração oriundos da força cortante, quando a força cortante de
cálculo obedecer à expressão:
Vsd ≤ VRd1
A resistência de projeto ao cisalhamento, para lajes sem protensão, é dada por:
VRd1 Rd k (1,2 40 1) bw d = τ + ρ
τRd = 0,25 fctd
fctd = fctk,inf / γc
b d
A
w
s1
1 ρ = , não maior que |0,02 |
k é um coeficiente que tem os seguintes valores:
• para elementos onde 50% da armadura inferior não chega até o apoio:
k = |1| ;
• para os demais casos: k = |1,6 − d |, não menor que |1|, com d em metros.
fctd é a resistência de cálculo do concreto ao cisalhamento;
As1 é a área da armadura de tração que se estende até não menos que
d + lb,nec além da seção considerada, com lb,nec definido em 9.4.2.5 e figura
19.1 (NBR 6118:2003);
bw é a largura mínima da seção ao longo da altura útil d.
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.13
De acordo com o item 8.2.5 da NBR 6118:2003:
f 0,7 f 0,7 0,3 f 0,21f (em MPa) 2 / 3
ck
2/3
ck,inf ct,m ck = = ⋅ =
Resulta:
0,0525 f (em MPa) 2 / 3
Rd ck τ =
Em caso de necessidade de armadura transversal, ou seja, quando não se verifica a
condição estabelecida no início deste item, aplicam-se os critérios estabelecidos nos
itens 17.4.2 e 19.4.2 NBR 6118: 2003.
b) Distância entre eixos das nervuras de 65cm até 90cm
A verificação de cisalhamento pode ser como lajes, da maneira indicada no item
anterior, se a largura média das nervuras for maior que 12cm (NBR 6118:2003, item
13.2.4.2-b).
c) Distância entre eixos das nervuras entre 65cm e 110cm
Para lajes com espaçamento entre eixos das nervuras entre 65cm e 110cm, as
nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas. Deve ser colocada
armadura perpendicular à nervura, na mesa, por toda a sua largura útil, com área
mínima de 1,5cm2/m.
Como foi visto no item anterior, ainda se permite a consideração de laje se o
espaçamento entre eixos de nervuras for até 90cm e a espessura média das
nervuras for maior que 12cm.
6.3 Flexão na mesa
Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 e 110cm, exige-se a
verificação da flexão da mesa (NBR 6118:2003, item 13.2.4.2-b). Essa verificação
também deve ser feita se existirem cargas concentradas entre nervuras.
17.14
A mesa pode ser considerada como um painel de lajes maciças contínuas apoiadas
nas nervuras. Essa continuidade implica em momentos negativos nesses apoios,
devendo, portanto, ser disposta armadura para resistir a essa solicitação, além da
armadura positiva.
Outra possibilidade é considerar a mesa apoiada nas nervuras. Dessa forma, podem
ocorrer fissuras na ligação das mesas, sobre as nervuras.
6.4. Cisalhamento na mesa
O cisalhamento nos painéis é verificado utilizando-se os critérios de lajes maciças,
da mesma forma indicada no item 6.2-a deste texto.
Em geral, o cisalhamento somente terá importância na presença de cargas
concentradas de valor significativo. Recomenda-se, sempre que possível, que ações
concentradas atuem diretamente nas nervuras, de forma a evitar a necessidade de
armadura de cisalhamento na mesa.
6.5. Flecha
Na verificação da flecha em lajes, segundo a NBR 6118:2003, item 19.3.1, devem
ser usados os critérios estabelecidos no item 17.3.2 dessa Norma, considerando-se
a possibilidade de fissuração (estádio II).
O referido item 17.3.2 estabelece limites para flechas segundo a Tabela 13.2 da
Norma citada, levando-se em consideração combinações de ações conforme o item
11.8.3.1 dessa Norma.
O cálculo da flecha é feito utilizando-se processos analíticos estabelecidos pela
própria Norma (item 17.3.2), que divide o cálculo em duas parcelas: flecha imediata
e flecha diferida.
A determinação do valor de tais parcelas é apresentada a seguir e abordada pela
Norma, nos itens 17.3.2.1.1 e 17.3.2.1.2, respectivamente.
17.15
De acordo com o item 11.8.3.1 da NBR 6118:2003, as combinações de serviço
classificadas como quase permanentes são aquelas que podem atuar durante
grande parte do período de vida da estrutura e sua consideração pode ser
necessária na verificação do estado limite de deformações excessivas. A tabela 11.4
do item 11.8.3.2 da Norma traz a seguinte expressão para combinações quase
permanentes:
Fd,ser = Σ Fgi,k + Σ ψ2j Fqj,k
onde:
Fd,ser é o valor de cálculo das ações para combinações de serviço;
Fgi,k são as ações devidas às cargas permanentes;
Fqj,k são as ações devidas às cargas variáveis;
ψ2j é o coeficiente dado na tabela 11.2 do item 11.7.1, cujos valores podem ser
adotados de acordo com os valores da Tabela 17.2 deste texto.
Tabela 17.2 – Valores do coeficiente ψ2
Tipos de ações ψ2
Cargas acidentais em edifícios residenciais 0,3
Cargas acidentais em edifícios comerciais 0,4
Cargas acidentais em bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens 0,6
Pressão dinâmica do vento 0
Variações uniformes de temperatura 0,3
a) Flecha imediata
A parcela referente à flecha imediata, como o próprio nome já diz, refere-se ao
deslocamento imediatamente após a aplicação dos carregamentos, que pode ser
calculado com a utilização de tabelas, tais como as apresentadas em PINHEIRO
(1993), em função da vinculação das lajes.
17.16
Vale salientar que a Norma estabelece uma expressão para o cálculo da rigidez
equivalente, considerando-se a possibilidade da laje estar fissurada. Essa rigidez
equivalente é dada por:
c I : é o momento de inércia da seção bruta de concreto;
II I : é o momento de inércia da seção fissurada (estádio II);
a M : é o momento fletor na seção crítica do vão considerado, momento máximo no
vão, para vigas biapoiadas ou contínuas, e momento no apoio para balanços,
para a combinação de ações considerada nessa avaliação;
r M : momento de fissuração, que deve ser reduzido à metade, no caso de barras
lisas;
cs E : módulo de elasticidade secante do concreto.
b) Flecha diferida
A parcela referente à flecha diferida, segundo a Norma, é decorrente das cargas de
longa duração, em função da fluência, e é calculada de maneira aproximada pela
multiplicação da flecha imediata pelo fator f α dado por:
As' é a área de armadura de compressão (em geral As'=0)
ξ é um coeficiente em função do tempo, calculado pela expressão seguinte ou
obtido diretamente na Tabela 17.3, extraída da mesma Norma.
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.17
(t) 0,68.(0,996t).t0,32 para t 70 meses
(t) 2 para t > 70 meses
ξ = ≤
ξ =
t : é o tempo em meses, quando se deseja o valor da flecha diferida;
0 t : é a idade, em meses, relativa à data de aplicação da carga de longa duração.
Portanto, a flecha total é obtida multiplicando-se a flecha imediata por ( ) f 1+ α .
Tabela 17.3 – Valores do coeficiente ξ em função do tempo
Tempo (t)
meses
0 0,5 1 2 3 4 5 10 20 40 ≤ 70
Coeficiente
ξ(t)
0 0,54 0,68 0,84 0,95 1,04 1,12 1,36 1,64 1,89 2
c) Flecha Limite
Segundo a NBR 6118:2003, os deslocamentos limites são valores práticos utilizados
para verificação em serviço do estado limite de deformações. São classificados em
quatro grupos: aceitabilidade sensorial, efeitos específicos, efeitos em elementos
não estruturais e efeitos em elementos estruturais. Devem obedecer aos limites
estabelecidos pela tabela 18, do item 13.3 dessa Norma.
d) Contraflecha
Segundo a NBR 6118:2003 os deslocamentos excessivos podem ser parcialmente
compensados por contraflechas. No caso de se adotar contraflecha de valor ao, a
flecha total a ser verificada passa a ser:
atot – ao ≤ alim
A contraflecha ao pode ser adotada como um múltiplo de 0,5cm, com valor estimado
pela soma da flecha imediata com metade da flecha diferida, ou seja:
ao ≅ ai + (af /2)
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17.18
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Laje do vizinho causa infiltração
Boa tarde,
Onde moro tenho um quarto que faz divisão com a laje do vizinho, e sempre quando chove aparece no pé da minha parede manchas de agua (infiltrações ) de mais ou menos meio metro. O que poderia ser já que é somente em uma certa área e não na parede inteira??? E como resolver este problema???
Grata,
Silvana Guerreiro
Oi Silvana,
Com certeza a laje do seu vizinho não é impermeabilizada, o que ocasiona essa infiltração na sua parede, nesse caso existem duas soluções
a primeira é que a laje dele deve ser impermeabilizada, dependendo da laje pode ser com manta asfáltica, ou asfalto apropriado para impermeabilização
a segunda e você fazer a impermeabilização por dentro, pode ser feito com argamassa polimérica, um produto muito indicado para esses casos, se houver mais interesse em detalhes de como deve ser feito esse serviço minha consultoria custa R$ 15,00, você pode enviar quantos e-mails quiser eu só cobro uma vez.
Abs..
******
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
dúvida LAJE COBERTURA
Boa tarde,
Estou com dúvidas quanto a um procedimento em uma construção.
Li quase todo material seus no site... porem são tantos itens que fiquei meio em dúvida.
Eu estou fazendo uma casa que não terá telhado. A LAJE será a cobertura final.
Essa LAJE tem uma inclinação boa. Porem eu queria saber qual produto devo usar.
Ainda não decide se uso platibanda na casa ou não.
Vai depender de qual produto eu use para a impermeabilização.
O que vocês recomendam ??????????
Se bem executado, impede mesmo a umidade ???? Devo dar manutenção com quanto tempo de uso ??????
Vocês recomenda esse tipo de cobertura ???
Muito obrigado
Atenciosamente
Adriano Pizatto
Oi Adriano,
eu recomento manta asfáltica poliéster 3mm, sendo executado por profissionais qualificados você terá uma garantia de pelo menos 5 anos, mas a vida útil do produto pode chegar ate 10 anos
Se precisar de mais detalhes da aplicação minha consultoria custa 15,00
Abs..
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Casa cheia de fissuras e rachaduras (continuação)
Construí uma casa que ficou pronta em julho de 2009, desde então tenho tido diversos problemas com fissuras e umidades.
Resido em Araraquara e há um período do ano em que as chuvas são abundantes, iniciado tal período pós minha mudança (fev 2010) notei que parte de duas paredes da sala(interior da casa) estavam com umidade bem como parte do teto, notei então uma pequena rachadura contínua por todo cômodo. Posteriormente a umidade surgiu na minha suíte, bem como um lado do closet (neste momento com o fundo tapado de madeira) estava com suas roupas no interior tomadas por bolor e ainda parte do teto do banheiro da mesma suíte estava ficando preto. Só então notei uma fissura que acompanhava toda laje da casa.
Além do exposto não só na casa mas como seu muro surgiram diversas fissuras.
Em contato com o construtor que realizou a construção do imóvel, em fev/2011 foram feitos alguns reparos, aplicando na fissura da laje uma tela e salvo engano via Plus 1000 (não sei ao certo) e com exceção do muro seladas as fissuras da casa.
Passado quase um parte da umidade da casa retornou. No interior da sala voltou parte da umidade em ponto idêntico ao anterior e surgiu uma nova já estufando a parede. Parte das fissuras externas também reapareceram. O teto de um dos quartos está com água vazando por um furo (fiz um furo na laje para passar um fio para um painel de gesso no quarto) e ainda o teto do banheiro da suíte está com diversos pontos pretos.
Por favor gostaria de uma orientação sobre o que fazer, bem como indicação dos produtos a aplicar e onde encontra-lós na minha cidade.
Envie também a conta e valor para depósito e ainda um endereço para que possa enviar as fotos que ilustrarão meu comentário.
Desde já grato pela atenção
Boa Noite Antônio,
Seu problema parece ser bastante grave, realmente ficaria melhor para mim se você pudesse enviar algumas fotos para analise, pois pode ser muito mais que um simples problema de impermeabilização e pode ser um problema estrutural, ou seja talvez a fundação esteja comprometida entre outras coisas, mas se não for isso eu posso lhe dar dicas de como impermeabilizar tanto a sua laje como também as paredes incluindo as fissuras
minha consultoria custa 15,00 você pode tirar quantas duvidas quiser eu só cobro uma vez
Abs..
Muito obrigado pela atenção.
Segue em anexo arquivo com as fotos.
Ressalto que nas fissuras de laje por vezes aparece somente sombra da umidade pois como citado anteriormente foi passada rede e produto impermeabilizante.
A fissura muro externo é a parte da casa que faceia externamente a umidade que está bem aparente no interior (parede estufada).
Fico no aguardo dos dados bancários para depósito.
Mais uma vez grato.
Boa noite Antônio,
A situação pela aparência das fotos não parece nada boa, vou dizer meu parecer e depois o que deve ser feito
Com relação a laje você disse que haviam aplicado uma tela nas fissuras com viaplus 1000, o viaplus é um ótimo produto desde que aplicado de forma correta, e sinceramente eu acho que deve ter acontecido algum equivoco na execução, (de acordo com o que você citou) se a sua laje tem mais de 100m2 o ideal e usar mesmo a manta asfáltica, e um produto um pouco mais caro mas tem uma garantia de mais de 10 anos, se ela tem menos de 100m2, você pode usar um sistema com asfalto e tela de poliéster, também muito eficiente para pequenas áreas
O problema desse primeiro serviço me pareceu um típico caso de dilatação da fissura, o viaplus serve para trincas e pequenas áreas, mas se aplicado fora da norma tende a romper , o que deve ter sido o seu caso, dai o retorno do vazamento.
Agora vamos as paredes
Se o problema que não da para identificar pela foto for só uma retração da argamassa ou seja o reboco, e sinal que foi excesso de areia na massa e com o tempos isso causa muitas fissuras levando junto a massa corrida, coisa de pedreiro preguiçoso e inexperiente ou empreiteiro irresponsável mesmo, muita pressa e pouca qualidade no acabamento com o tempo as fissuras aparecem mesmo, aí meu amigo infelizmente só um reboco novo e dessa vez fique de olho!
Se o problema for estrutural aí a coisa fica mais grave, e como se você tivesse construído os alicerces em um lugar instável que com o tempo o peso faz a casa se “acomodar” causando varias fissuras, trincas e rachaduras.
Para esse segundo problema as trincas e fissuras podem ser seladas com selante de poliuretano, e um produto vendido em bisnagas de 300ml e aplicado com pistola (parece silicone, mas não é) este selante e altamente resistente e veda todas as fissuras
Quanto as rachaduras por serem bem maiores acima de 0,05mm o ideal e usar ADESIVO EPOXI, e uma cola própria para concreto, e vendida em latas de 1 kg dividida em 2 componentes quando misturados reagem e se transformam em uma poderosa cola.
Depois de feitos os devidos reparos você pode fazer aplicacao do produto que vai impermeabilizar suas paredes
O produto que indico e argamassa polimérica
ele possui 2 componentes pó+liquido, quando misturados transformam-se em uma pasta consistente e impermeabilizante
ele deve ser aplicado em pelo menos 3 demãos cruzadas, como?
aplique a 1 demão na horizontal e a 2 na vertical sucessivamente
o produto vai reagir cristalizando a parede transformando-se em uma poderosa barreira contra umidade
depois de aplicado você pode rebocar e pintar a seu gosto
Os produtos são, Viaplus 1000, Sikatop 107, Denverte 100, Masterseal 515 top entre outros, escolha apenas o que estiver mais viável em sua cidade, pois todos são similares e fazem a mesma função
Segue um manual para você entender melhor o produto ele esta no formato PDF
Qualquer duvida retorne, eu só cobro uma vez
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
FISSURAS POR TODA CASA E MURO
Antonio
Construí uma casa que ficou pronta em julho de 2009, desde então tenho tido diversos problemas com fissuras e umidades.
Resido em Araraquara e há um período do ano em que as chuvas são abundantes, iniciado tal período pós minha mudança (fev 2010) notei que parte de duas paredes da sala(interior da casa) estavam com umidade bem como parte do teto, notei então uma pequena rachadura contínua por todo cômodo. Posteriormente a umidade surgiu na minha suíte, bem como um lado do closet (neste momento com o fundo tapado de madeira) estava com suas roupas no interior tomadas por bolor e ainda parte do teto do banheiro da mesma suíte estava ficando preto. Só então notei uma fissura que acompanhava toda laje da casa.
Além do exposto não só na casa mas como seu muro surgiram diversas fissuras.
Em contato com o construtor que realizou a construção do imóvel, em fev/2011 foram feitos alguns reparos, aplicando na fissura da laje uma tela e salvo engano via Plus 1000 (não sei ao certo) e com exceção do muro seladas as fissuras da casa.
Passado quase um parte da umidade da casa retornou. No interior da sala voltou parte da umidade em ponto idêntico ao anterior e surgiu uma nova já estufando a parede. Parte das fissuras externas também reapareceram. O teto de um dos quartos está com água vazando por um furo (fiz um furo na laje para passar um fio para um painel de gesso no quarto) e ainda o teto do banheiro da suíte está com diversos pontos pretos.
Por favor gostaria de uma orientação sobre o que fazer, bem como indicação dos produtos a aplicar e onde encontra-lós na minha cidade.
Envie também a conta e valor para depósito e ainda um endereço para que possa enviar as fotos que ilustrarão meu comentário.
Desde já grato pela atenção
Boa Noite Antônio,
Seu problema parece ser bastante grave, realmente ficaria melhor para mim se você pudesse enviar algumas fotos para analise, pois pode ser muito mais que um simples problema de impermeabilização e pode ser um problema estrutural, ou seja talvez a fundação esteja comprometida entre outras coisas, mas se não for isso eu posso lhe dar dicas de como impermeabilizar tanto a sua laje como também as paredes incluindo as fissuras
minha consultoria custa 15,00 você pode tirar quantas duvidas quiser eu só cobro uma vez
Abs..
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