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do portal G1
construção civil segue contratando este ano. Em abril, foram contratados 45.869 trabalhadores, elevando o nível de emprego em 1,76% em relação a março. Nos quatro primeiros meses do ano, foram abertas 193,3 mil vagas, uma alta de 7,87% no nível de emprego.
De acordo com o levantamento feito pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), esses resultados elevam o total de trabalhadores da construção civil com carteira assinada a 2,650 milhões – o nível mais alto da série histórica. Em 12 meses, o nível de emprego no setor aumentou 15,29%, o que corresponde a mais 351.480 trabalhadores empregados.
“Os números estão confirmando a expectativa do SindusCon-SP, de um crescimento recorde, de 9%, do produto da construção brasileira em 2010”, afirmou, em nota, o presidente da entidade, Sergio Watanabe.
No estado de São Paulo, o nível de emprego na construção em abril aumentou 1,32%, com acréscimo de 9.494 vagas. Com isso, o número de trabalhadores passou a 730.664. Em 12 meses, a elevação chegou a 12,74% (+82.582 postos de trabalho formais).
Diário do Nordeste
Há 35 mil postos formais de trabalho na construção civil do CE, a perspectiva é superar 37 mil vagas até fim do ano
O setor da construção civil do Estado está indo muito bem, obrigado! Segundo o Sindicato da Construção Civil do Ceará (Sinduscon/ CE), atualmente, o segmento emprega 35 mil pessoas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), e as projeções, até o fim do ano, é de aumentar ainda mais a quantidade de vagas. Todavia, esse crescimento poderia ser bem maior, se não fosse o péssimo desempenho do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Estado, especialmente, na faixa das famílias com rendimentos até três salários mínimos.
Para o presidente da entidade, Roberto Sérgio, o problema continua atrelado aos valores dos terrenos nas áreas com saneamento básico, que tem empacado o desenrolar do MCMV no Ceará. Mesmo assim, apesar desse empecilho, a construção civil local tem retomado o rumo do crescimento.
A comprovação disso é a quantidade de empregos formais gerados neste ano, bem próximo do recorde de 1998, quando foram disponibilizados 37 mil postos de trabalho na RMF, conforme Sinduscon/CE.
"Acredito que até o fim do ano, possamos ultrapassar essa marca. É possível, sim. Há muitos licenciamentos ambientais de obras que ainda não saíram, e que devem estar próximos de serem liberados", revelou Roberto, exemplificando que investimentos no Porto das Dunas, previstos para o segundo semestre estão entre as obras que irão colaborar com incremento no número de vagas. "Só nesses apartamentos, próximos ao Beach Park, serão adicionados cerca de 5 mil empregos", disse.
De acordo com o presidente do Sinduscon/CE, os empreendimentos do Governo do Estado também tem colaborado para o desenvolvimento do setor.
Nordeste em alta
Na região nordestina, a taxa de crescimento dos novos empregos do País evoluiu de 15% para 30%, entre 2006 e 2009, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em igual período, no Sudeste, houve retração de caiu de 69% para 44%.
Em contrapartida, a região continua carente de mão-de-obra qualificada, que não tem acompanhado o boom do setor proporcionado pelo tripé: investimentos em infraestrutura, maior facilidade de crédito e déficit habitacional elevado.
No Brasil, de janeiro a abril deste ano, foram contratadas 193,3 mil pessoas para trabalhar no setor em todo território nacional. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Sinduscon/SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo o estudo, o setor registra alta de 15,29% nos últimos 12 meses, o mesmo que 351.480 trabalhadores.
Além disso, a indústria nacional de construção civil atingiu, conforme o levantamento, um novo recorde na série histórica de 2,650 milhões de pessoas com carteira assinada. "Os números estão confirmando a expectativa do SindusCon-SP, de um crescimento recorde, de 9% do produto da construção brasileira em 2010", complementou o presidente da entidade, Sergio Watanabe.
ILO SANTIAGO JR.
ESPECIAL PARA ECONOMIA