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quarta-feira, 12 de março de 2014

Muro com problemas de infiltração.

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Olá ! Como vai ? Sou Síndico de um condomínio em Florianópolis. 


Nosso edifício faz divisa com outro, nesta divisa já havia um muro


 construído antes do nosso prédio ser construído, então este muro


 ficou como divivisor num dos lados. Acontece que o prédio ao lado


 do nosso, possui a entrada da garagem, uns 70 cm acima do muro,


 o piso por onde circula os carros foi revestido com lajotas que


 permitem a infiltração da água. Acredito que eles não tenham 


feito nenhum tipo de impermeabilização. Esta água penetra no


 solo e atravessa o muro, descolando a tinta do muro do nosso


 lado. Até mesmo a massa acrílica que foi aplicada não está


 aderindo. Como devemos proceder neste caso ? O condomínio


 ao lado dificilmente retirará as lajotas para fazer a


 impermeabilização correta. Seria possível impermeabilizar somente


 do nosso lado ? Algum tipo de drenagem poderia ser aplicada no muro ? 


Como faço para enviar fotos para explicar melhor o caso ? Aguardo as


 informações sobre o depósito para prosseguirmos com a consultoria. 


muito obrigado pela atenção. Arthur.





Bom dia Arthur,esculpe a demora mas são realmente muitos clientes com problemas de infiltração em todo Brasil, para o seu acho que o ideal seria mesmo impermeabilizar o muro com argamassa polimérica, um serviço simples e prático, por favor envie fotos e o tamanho da área a ser impermeabilizada para que eu faça os calculosdo consumo do material e diga os procedimentos de aplicação


no aguardo

Abs.



Olá Elciney,


Agradeço a resposta rápida,


Estou enviando anexo algumas fotos num arquivo .doc , a primeira foto é do prédio vizinho e as demais do nosso,


É possível impermeabilizar só o nosso lado ? Esta argamassa polimérica tem que ser aplicada diretamente no reboco ? É preciso que se retire toda a tinta ? Espero pela quantidade calculada e pela forma de aplicação,


O muro tem 51,50 m X 1,90 , mas a área com problema é de 51,50 X 0,90 m ,


Aguardo sua breve resposta, gostaria que enviasse a conta e valor para depósito, de preferência banco do brasil, real ou santander, se for outra favor enviar cpf para eu fazer um doc,


Cordialmente,


Arthur





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Vamos lá, pelo que analisei nas fotos a impermeabilização pode ser feita pelo seu lado tranquilamente

a área afetada que você disse de 90 cm de altura, por padrão sempre impermeabilizamos 40cm acima da área afetada para evitar a percolação (água subindo pelas paredes) ou seja, essa altura passaria ha ter 1,30cm x a largura de 51,50 dá o total de 66,95 m2, vamos arredondar para 67 m2.


Bem, o produto indicado e a argamassa polimérica, no mercado existem várias marcas dentre elas eu te indico o DENVERTEC 100, VIAPLUS 1000, SIKATOP 100 dentre outras.


Procedimentos.


O reboco deverá ser retirado até a altura citada (1,30) chegando ao tijolo.


Depois faça um novo revestimento no tijolo para poder receber o produto, uma argamassa de regularização para tirar os defeitos e buracos no tijolo.


Feita a proteção e hora de usar a argamassa polimérica.


O produto e bi-componente, líquido + pó


Deve ser misturado em um balde até chegar há uma consistência pastosa.


Aplique com broxa em toda parede em pelo menos 3 a 4 demãos, o consumo e de 3kg por m2


Como uma caixa é de 18kg ela consome em média 6m2.


Então para seu muro de 67 m2 o ideal e que sejam 11 caixas de 18 kg.


Para cada demão você pode chapiscar a parede com um pouco de água para o produto ser melhor absorvido, mas lembre-se; somente água na parede NUNCA mistura ao produto, existem pintores e pedreiros que por falta de conhecimento acham que a mistura está muito "grossa" e derramam agua no produto, aí já era o produto perde toda sua funcionalidade.


Após 72 horas da ultima demão você pode rebocar novemente seu muro normalmente sem problemas.


Depois de pronto sua parede estará cristalizada e sem chances para umidade passar.


Estou te enviando também um manual em pdf da empresa Viapol que ensina todos os passos que eu te disse de uma manira mais técnica, mas no final os procedimentos são os mesmos.


se tiver mais dúvida fique a vontade, eu só cobro uma vez e s;o termino quando o seu problema estiver resolvido!



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Olá


Tenho um grande problema na minha casa.


Tenho a parede de 2 quartos totalmente mofada, com a pintura estourando e uma delas já está brotando agua em dias de chuva.


Já tirei o reboco todo uma vez e fiz novamente achando que era pq a massa era fraca e não resolveu nada.


Minha laje é coberta, mas chove nestas paredes e também em cima do beiral do terraço.


Qual o meio mais eficiente e mais barato para que cesse esse problema. Minha parede está totalmente preta.


Se eu colocar pastinhas do lado de fora, será que adianta?


Há algum produto que possa ser aplicado por cima do reboco ou, se não resolve, há algum produto eficiente, que eu se eu tirar o reboco , aplicar e rebocar novamente vai resolver o problema de uma vez por todas? De preferência por dentro, pq é no segundo andar e de difícil acesso por fora.


Agradeço se puderem me ajudar.


Sheila


Bom dia Sheila,

Sim seu problema pode ser resolvido pela parte de dentro usando argamassa polimérica, é um produto apropriado para seu caso, pastilhas sem impermeabilizar não irão resolver, o produto é usado antes de aplicar o reboco e cria uma barreira contra umidade, envie fotos se puder e diga o tamanho da parede a ser impermeabilizada, para eu poder passar todos os procedimentos a serem seguidos para voc6e impermeabilizar sua parede e acabar com seus problemas, minha consultoria custa R$ 15,00 e pode ser depositada em conta depois que suas dúvidas forem sanadas e seu problema resolvido, aguardo retorno


Abs.






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Boa Noite, comprei um apto e troquei todas as janelas. Foram instaladas esquadrias de aluminio supreme,  aquela que fica tipo uma moldurinha pro lado de dentro do cômodo e que os contra marcos são instalados antes. Há alguns dias, qdo chove, começou a escorrer água entre a parede e essa moldura. Li no blog de vcs que as esquadrias de aluminio não são coladas e só encaixadas e por isso permitem o acumulo de agua dentro dos perfis que são ocos e que a plena vedação só faz com que a agua invada mais a parte interna, é isso mesmo? não sei bem se entendi direito. Todas a janelas tem caidas para fora e já estivemos lá durante a chuva e pude perceber que fica agua acumulada no trilho da janela (onde ela corre) e dai ela escorre pelo vão que há entre as peças da moldura da janela e escorre pela parede para o lado de dentro. Gostaria de saber qual é a melhor solução para esse problema? Se vedar pode trazer mais problemas o que devemos fazer?

Aguardo resposta


obrigada desde já


Fernanda Bartolo









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Boa tarde! Por favor! me ajude! Há vários meses convivo com uma infiltração séria no meu banheiro decorrente do banheiro do apartamento superior. Inicialmente após troca de canos, joelhos, perfuração da lage, quebra de ceramica, de azulejos, detectaram o problema: No espaço do banho do apartamento superior, ao invés da queda dá gua ir diretamente para o ralo ia para o canto do box, e vazava igual uma cascata no meu banheiro no momento em que tomavam banho. Isso deve-se ao fato de terem trocado a ceramica há um ano atrás e não fizeram o nivelamento adequado. Então, eu mesma contratei um pedreiro, ele  subiu até o apt da vizinha quebrou a ceramica colocou a argamassa em cima do contrapiso assentou nova ceramica nivelando para a caída dà gua ser no ralo. Deu certo! Só que agora está pigando novamente no meu banheiro em outro ponto, exatamente vindo do ralo do chuveiro do banheiro superior ond concentrou a queda d agua. Verifiquei se era no joelho mas, ao passar o dedo na lage, bem no pé do cano percebi que lá estava o vazamento. E assim, eu já havia recomendado que colocasse vedacit  na massa para evitar exatamente esse prblema. Que eu faço? Estou aflita. Me ajudem encontrar uma forma de vedar tal vazamento. Agradeço antecipadamente pela atenção. Fátima Barros.


Bom dia Fátima,

O certo era fazer a impermeabilização do banheiro ou com manta asfáltica ou com argamassa polimérica, o vedacit não serve para esta situação, infelizmente para aplicação desses protudos será nescessário a remoção da cerâmica novamente.


Se estiver interessada na forma de aplicação, produtos, e consumo minha consultoria custa r$ 15,00


Aguardo retorno


Abs.



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Estou às voltas com problemas de infiltração em minhas paredes e pesquisando na internet encontrei seu blog.


Pois bem, meu AP  é bem pequeno , e por ser um prédio antigo, o reboco externo, Já com infinitas rachaduras, está detonando  as paredes do lado interno, com  reboco rachando e soltando, bolhas, cascas por toda a parte . Assim, gostaria  de pedir sua  ajuda para uma medida eficaz para a parte interna  das paredes .


Obrigado,


10000 de desculpas Ney, passei batido por você no meio de tantos emails, mas vamos recuperar, analisando sua situação a impermeabilizaçao pode ser feita pelo seu lado tranquilamente

vamos tomar como exemplo uma area de 10 m2 ( voce pode me passar depois o tamanho da sua, altura x comprimento)


Bem, o produto indicado e a argamassa polimérica, no mercado existem várias marcas dentre elas eu te indico o DENVERTEC 100, VIAPLUS 1000, SIKATOP 100 dentre outras.


Procedimentos.


O reboco deverá ser retirado até  chegar ao tijolo, se for so rodape da para retirar somente 40cm


Depois faça um novo revestimento no tijolo para poder receber o produto, uma argamassa de regularização para tirar os defeitos e buracos no tijolo.


Feita a proteção e hora de usar a argamassa polimérica.


O produto e bi-componente, líquido + pó


Deve ser misturado em um balde até chegar há uma consistência pastosa.


Aplique com broxa em toda parede em pelo menos 3 a 4 demãos, o consumo e de 3kg por m2


Como uma caixa é de 18kg ela consome em média 6m2.


Então para nosso consumo de de 10 m2 o ideal e que sejam 2 caixas de 18 kg.


Para cada demão você pode chapiscar a parede com um pouco de água para o produto ser melhor absorvido, mas lembre-se; somente água na parede NUNCA mistura ao produto, existem pintores e pedreiros que por falta de conhecimento acham que a mistura está muito "grossa" e derramam agua no produto, aí já era o produto perde toda sua funcionalidade.


Após 72 horas da ultima demão você pode rebocar novemente sua parede normalmente sem problemas.


Depois de pronto sua parede estará cristalizada e sem chances para umidade passar.


Se voce estiver pensando em nao arrancar o reboco vai ser dif'icil pois a umidade o atravessa e chega ate sua pintura, ou seja tem que eliminar o problema na sua origem.


Estou te enviando também um manual em pdf da empresa Viapol que ensina todos os passos que eu te disse de uma maneira mais técnica, mas no final os procedimentos são os mesmos.


se tiver mais dúvida fique a vontade, eu só cobro uma vez e so termino quando o seu problema estiver resolvido!








paredes 2-4

esquema quarto paredes 1-3


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Prezado,
estou construindo minha residência (que por coincidência será em Manaus) e
fiquei preocupado com a impermeabilização dos banheiros e da varanda da laje
superior. Na argamassa da alvenaria e do reboco já apliquei VedaSika.
Após pesquisas na Internet, verifiquei que há vários produtos com argamassa
elastomérica para impermeabilizar banheiros e áreas de circulação tais como o
VedaTop Flex, o SikaTop Flex e o Viaplus 7000. Entretanto não os encontrei em
Manaus (pesquisei na Casa das Correias, na JLN, na Constrói e em outras).
Conversando com o pedreiro, ele me informou que utilizou argamassa polimérica
para impermeabilizar banheiros em outras obras. Estes produtos tais como o Via
Top 1000, o Sika Top 107 e o VedaTop eu encontro no comércio. Entretanto os
fabricantes não os recomendam para as áreas de circulação.
Pergunta: posso utilizar apenas as argamassas poliméricas? Se eu tenho que
utilizar as elastoméricas, onde eu as encontro em Manaus?
A propósito: também tentei ligar para procurar os produtos na casa da
impermeabilização na Leonardo Malcher (mesmo endereço da empek) mas o telefone
aparentemente está com problemas.

Ats,
Fabiano





Boa tarde!


Tenho uma residência em que uma das paredes internas (de aproximadamente 25m) também serve de arrimo para o corredor externo do terreno do meu vizinho, que fica cerca de 0,5m acima do meu terreno. Essa parede em toda a sua extensão tem problemas de umidade. Gostaria de saber o que eu posso fazer neste caso, se é possível uma solução fazendo algo apenas do lado interno, visto que o lado do vizinho é uma casa "mais ou menos" abandonada e talvez eu não consiga acesso lá.


De que forma vc trabalha? Apenas consultoria? Tb faz serviço?


Muito obrigado!





Bom dia Bruno,

Sim é possivel impermeabilizar pelo seu lado da parede sem problemas, o produto indicado chama-se argamassa polimérica, é um impermeabilizante bi-componente usado para essas situações


eu trabalho apenas com consultoria, indico o produto, a forma de aplicação calculo de consumo conforme sua área e a empresa mais proxíma de sua cidade


cobro R$ 15,00 pode ser depositado em conta ou pelo pag seguro do uol, só cobro uma vez mesmo que tenhamos que trocar vários emails para tirar suas dúvidas


se estiver interessado retorne este contato


Abs.






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Tenho uma calha de alvenaria ao redor de toda cobertura de casa, que está tendo infiltração, inclusive pinga pelo lado de baixo dessa calha. Verifiquei que o caimento da calha para o cano que leva a água da chuva para baixo não é adequado e a água acaba empossando. Outro dia uma empresa de telhados veio consertar um rufo e fez um orçamento para fazer uma impermeabilização com algo tipo neutrox (disseram que o caimento não tem problema). Qual seria a solução para o meu problema?





Bom dia Ismael,

Geralmente se usa em calhas de alvenaria manta asfáltica aluminizada, ela protege e pode ficar exposta ao sol sem problemas que nào e o caso do neutrol que é um produto a base de asfálto e com muita exposição ao raio UV ele perde sua vida útil


veja fotos dela aplicada pelo link;


http://mundodaimpermeabilizacao.blogspot.com/2010/12/impermeabilizacao-em-imagens.html


Para te explicar o passo a passo desse serviço eu cobro R$ 15,00 se estiver interessado retorne contato


Abs.






Devo mesmo fazer a regularização do caimento antes? Ou posso manter somente a manta aluminizada com o acumulo de água?


Sim, o caimento deve ser de no minimo 1 cm, se não pode acumular água mesmo.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Impermeabilização de parede


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impermeabilização (7)
TCC SOBRE IMPERMEABILIZAÇÃO
A umidade sempre foi uma preocupação para o homem desde o tempo
em que habitava as cavernas. O homem primitivo passou a se refugiar em
cavernas para proteger das chuvas, animais, frio. Percebeu que a umidade
ascendia do solo e penetrava pelas paredes, o que tornava a vida dentro delas
insalubre.

 
Esses problemas fizeram com que o homem fosse sempre
aprimorando seus métodos construtivos e isolando a sua habitação. A água,
o calor e a abrasão foram e serão os mais ponderáveis fatores de desgaste e
depreciação das construções – a água em particular, dado o seu
extraordinário poder de penetração.
A umidade ainda é um desafio para a construção civil e o homem
procura a cada dia combatê-la.
Sendo assim, a impermeabilização se faz uma das etapas mais
importantes na construção, propiciando conforto aos usuários finais da
construção, bem como a eficiente proteção que deve ser oferecida aos
diversos elementos de uma obra sujeitas às ações das intempéries.

2- A importância da impermeabilização
Impermeabilização na construção civil tem como objetivo impedir
a passagem indesejável de águas, fluidos e vapores, podendo conte-los ou
escoá-los para fora do local que necessitamos proteger.
A importância da impermeabilização, além de permitir a
habitabilidade e funcionalidade da construção civil, é relevada no objetivo de
proteger a edificação de inúmeros problemas patológicos que poderão surgir
com infiltração de água, integrada ao oxigênio e outros componentes
agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio), já que uma
grande quantidade de materiais constituintes da construção civil sofre um
processo de deterioração e degradação, quando em presença dos meios
agressivos da atmosfera.
Tem-se verificado com freqüência que a impermeabilização não
analisada com a devida importância por parte dos engenheiros, construtores,
arquitetos, projetistas e impermeabilizadores, tendo como conseqüência
infiltração de água num primeiro instante, seguido de uma serie de
conseqüências patológicas como corrosão de armaduras, eflorescência,
degradação do concreto e argamassa, empolamento e bolhas em tintas, curtos
circuitos, etc., gera altos custos de manutenção e recuperação.
0 custo de uma impermeabilização na construção civil e estimado
em 1% a 3% do custo total de uma obra. No entanto, a não funcionalidade da
mesma poderá gerar custos de reimpermeabilização da ordem de 5% a 10%
do custo da obra envolvendo quebra de pisos cerâmicos, granitos,
argamassas, etc., sem considerar custos de conseqüências patológicas mais
importantes e outros transtornos ocasionados, depreciação de valor
patrimonial, etc.
Portanto, é de suma importância o estudo adequado da
impermeabilização de forma a utilizarmos todos os recursos técnicos que
dispomos para executa-la da melhor forma possível.
2.1 ONDE SE APLICAM ATUALMENTE AS
IMPERMEABILIZAÇÕES?
Partindo do princípio de que as estruturas nas edificações deverão ser
dimensionadas para suportar diversos tipos de movimentos e cargas,
inerentes ao meio em que vivemos, e de que este meio sofre mutações
climáticas de acordo com a umidade relativa, a temperatura, o vento, a
chuva, o calor, faz-se necessário protegê-las de infiltrações e do calor, para
se obter maior vida útil dos materiais de construção, do concreto e dos
materiais plásticos, dando melhor desempenho e conforto às habitações.
Em virtude deste fato, são inúmeros os locais onde se faz necessário a
aplicação de impermeabilização, tais como:
Subsolos
Playgrounds
Lajes internas de cozinhas, banheiros, áreas de serviço, varandas, etc.
Jardineiras
Lajes superiores a pisos das casas de máquinas
Lajes permanentes e rodapés de cobertura
Caixas d’água e cisternas
Piscinas
Calhas
Banheiras
Terraços
Marquises
box de banheiro que interligam ambientes de temperatura diferentes
tabuleiros de viadutos, pontes
em áreas frias (piso banheiro, cozinha, área de serviço
muros de arrimo
coberturas, terraços lajes planas, rampas.


2.2 TECNOLOGIA DA IMPERMEABILIZAÇÃO
O desempenho adequado da impermeabilização é obtido com
interação de vários componentes, diretamente relacionados entre si, pois a
falha de um deles pode prejudicar o desempenho e durabilidade da
impermeabilização.

Os principais componentes são:
a) Projeto de impermeabilização O projeto de impermeabilização deve fazer parte integrante dos
projetos de uma edificação, como hidráulica, elétrica, cálculo estrutural,
arquitetura, paisagismo, formas, etc., pois a impermeabilização necessita ser
estudada e compatibilizada com todos os componentes de uma construção,
de forma a não sofrer ou ocasionar interferências.
b) Qualidade de materiais e sistema de impermeabilização
Existem no Brasil diversos produtos impermeabilizantes, de qualidade
e desempenho variáveis, de diversas origens e métodos de aplicação,
normalizados ou não), que deverão ter suas características profundamente
estudadas para se escolher um adequado sistema de impermeabilização.
Como exemplo, existem produtos cancerígenos utilizados em
impermeabilização de reservatórios, produtos que sofrem degradação
química do meio a que estão expostos, produtos de baixa resistência a água,
baixa resistência a cargas atuantes, não suportam baixas ou altas
temperaturas, dificuldade ou impossibilidade de aplicação em determinados
locais ou situações, baixa resistência mecânica, etc.
Deve-se sempre procurar conhecer todos os parâmetros técnicos e
esforços mecânicos envolvidos para a escolha adequada do sistema
impermeabilizante.
c) Qualidade da execução da impermeabilização
Por melhor que seja o material ou o sistema de impermeabilização,
de nada adianta se o mesmo e aplicado por pessoa não habilitada na
execução da impermeabilização.
Deve-se sempre recorrer a equipes especializadas na aplicação dos
materiais impermeabilizantes. A mesma devera ter conhecimento do projeto
de impermeabilização; ser recomendado pelo fabricante do material; que
possua equipe técnica e suporte financeiro compatível com o porte da obra;
que ofereça garantia dos serviços executados, etc.
d) Qualidade da construção da edificação
A impermeabilização deve sempre ser executada sobre um substrato
adequado, de forma a não sofrer interferências que comprometam seu
desempenho, tais como: regularização mal executada, fissuração do
substrato, utilização de materiais inadequados na área impermeabilizada,
(como tijolos furados, enchimentos corn entulho, passagem inadequada de
tubulações elétricas e hidráulicas), falhas de concretagem, cobrimento de
armadura insuficiente, sujeira, resíduos de desmoldantes, ralos e tubulações
mal chumbados, detalhes construtivos que dificultam a impermeabilização.
etc.
e) Fiscalização
0 rigoroso controle da execução da impermeabilização e fundamental
para seu desempenho, devendo esta fiscalização devendo ser feita não
somente pela empresa aplicadora, mas também responsável pela obra.
Deve-se sempre obedecer o detalhamento do projeto de
impermeabilização e estudar os possíveis problemas durante o transcorrer da
obra, verificando se a preparação da estrutura para receber a
impermeabilização está sendo bem executada, se o material aplicado está
dentro das especificações no que tange a qualidade, características técnicas,
espessura, consumo, tempo de secagem, sobreposição, arremates, testes de
estanqueidade, método de aplicação, etc.
f) Preservação da impermeabilização
Deve-se impedir que a impermeabilização aplicada seja danificada por
terceiros, ainda que involuntariamente, por ocasião da colocação de pregos,
luminárias, pára-raios, antenas coletivas, play-ground, pisos e revestimentos,
etc.
Considerar, como precaução, a possibilidade de ocorrência de tais
problemas quando da execução do projeto. Caso isto não seja possível,
providenciar a compatibilização em época oportuna, evitando escolher as
soluções paliativas.
3. A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS E DOS DETALHES De todos os aspectos que envolvem a impermeabilização, a
ausência de projetos específicos parece ser a raiz principal do problema.
A impermeabilização ocupa um espaço importante na medida
em que influi e altera uma estrutura, um gabarito de obra, um projeto elétrico
e hidráulico, ou seja, interfere em todas as fases da obra. O projeto de
impermeabilização deverá ser desenvolvido conjuntamente com o com o
projeto geral e os projetos setoriais de modo a serem previstas as
correspondentes especificações em termos de dimensões, cargas e detalhes.
Porém a realidade é bem diferente. Na maioria dos casos,
inexiste o projeto de impermeabilização, e a firma impermeabilizadora é
chamada quando o edifício já está quase concluído; em geral não foram
previstos os caimentos, proteções, rebaixos e outros detalhes, fundamentais
para o bom funcionamento da impermeabilização. Por vezes não foi sequer
prevista, no cálculo da laje a sobrecarga, geralmente significativa ,
provenientes dos enchimentos e proteções necessários.
A falta de um projeto específico de impermeabilização,
especificando os detalhes necessários, que tenha sido desenvolvido de
maneira coordenada com o projeto do edifício, prevendo-se as interações
com a estrutura, instalações, etc., implica uma série de improvisações na
obra, que além de bastante onerosa leva geralmente a soluções que não são
satisfatórias. Além disso, a falta de uma especificação clara e precisa dos
materiais e serviços leva a uma série de problemas na contratação e na
definição das responsabilidades das diversas partes envolvidas (projetistas,
executor da obra, executor da impermeabilização, outros empreiteiros, etc.).
Os custos de um projeto de impermeabilização são inúmeras vezes menores
que os custos decorrentes de eventuais desperdícios, reparos, danos a
diversas partes da construção etc. , que podem ser ocasionados por falta
desse mesmo projeto.
3.1 VANTAGENS DO PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO - Unificação dos orçamentos;
- Facilidade durante a fiscalização;
- Antecipação dos possíveis problemas que possam vir a ocorrer
durante a execução da impermeabilização
- Definição de etapas de execução de serviços;
- Prevenção dos possíveis problemas patológicos ou escolha do
sistema de impermeabilização inadequada;
- Compatibilidade entre todos os projetos inerentes de uma obra
(estrutura, arquitetura, hidráulica e elétrica, paisagismo, etc.)
3.2 PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO 0 projeto de impermeabilização tem como função elaborar, analisar,
planificar, detalhar, descriminar e adotar todas as metodologias adequadas
visando o bom comportamento da impermeabilização, compatibilizando os
possíveis sistemas im-permeabilizantes a serem adotados com a concepção
da edificação.
Elaboração de Projeto de Impermeabilização
Condições gerais:
Segundo a norma NBR9574 – Execução de impermeabilização- o
executante da impermeabilização deve receber uma série de documentos
técnicos para possibilitar a execução da impermeabilização:
a) Memorial descritivo e justificativo
b) Desenhos e detalhes específicos
c) Especificações dos materiais a serem empregados e dos serviços a serem
executados
d) Planilha de quantidade de serviços a serem realizados
e) Estimativa de custos dos serviços a serem realizados
f) Indicação da forma de medição dos serviços a serem realizados
A fim de se ter um bom resultado os elementos básicos que deve
conter um projeto de impermeabilização são:
a) A solução de todos os problemas de impermeabilização possíveis;
b) Os materiais que serão utilizados em cada caso;
c) A técnica de aplicação desses materiais, em cada local;
d) Os serviços complementares à impermeabilização.
Condições Especificas
a) Tipo de estrutura e estádio de cálculo
Devemos conhecer o tipo de estrutura a ser impermeabiliza da, como
por exemplo, estrutura, (laje ou estrutura de concreto armado, laje mista,
laje nervurada, pré-moldada), alvenaria auto-portante, protendida, etc., pois
estas variáveis interferem na escolha do sistema impermeabilizante.
a.l) Finalidade da estrutura
A utilização da estrutura deve ser do conhecimento do projetista de
impermeabilização, tanto para prever as cargas atuantes, como para
dimensionar a exigência de desempenho da impermeabilização. Exemplo:
laje como transito pesado, laje sem transito pesado, laje abobada, tanque de
efluentes, cozinhas industriais, etc.
a.2) Deformações previstas na estrutura
As cargas atuantes e o tipo de estrutura poderá indicar uma
deformação que poderá exigir maior elasticidade, flexibilidade, resistência a
fadiga do sistema impermeabilizante, levando-os a indicar um produto de
melhores características para obter um desempenho adequado.
a. 3.) Posicionamento de juntas
O posicionamento de juntas pode interferir em uma maior ou menor
dificuldade na execução da impermeabilização e seus arremates. Como
exemplo deve-se evitar a passagem de uma junta de dilatação por dentro de
uma piscina engastada na laje; juntas perimetrais ao corpo do prédio
dificultando o arremate da impermeabilização nos pilares, paredes, etc.
Deve-se também prever juntas em número suficiente para evitar
fissuração da estrutura, sob o risco de romper a impermeabilização.
b) Condições externas à estruturas
b.1) Solicitação imposta as estruturas pela água
- água sobre pressão unilateral
- água sob pressão bilateral
- água de percolação
- umidade do solo
b.2) Solicitações impostas a impermeabilização
-cargas estáticas – peso da proteção e cargas estáticas (jardins,
etc.)
-cargas dinâmicas – passagem de veículos, etc.
- água sob pressão, tendendo a comprimir a impermeabilização
contra a estrutura (reservatório, piscinas).
- Água sob pressão tendendo a destacar a impermeabilização da
estrutura, subsolo com lençol freático com a aplicação da impermeabilização
pelo lado interno.
- Variação de temperatura
- Choque
- Abrasão
- Trânsito
- Vibrações
- Agressividade do meio, como por exemplo, tanques de rejeitos
industriais, etc.
c) Detalhes construtivos
O sucesso de uma impermeabilização depende também de uma série
de detalhes, que garanta a estanqueidade dos pontos críticos, singularidades,
etc.. A maior parte dos problemas de impermeabilização se dá nas bordas,
encontros com ralos, juntas, mudanças, de planos, tubulações que
atravessam a cobertura, rodapés, etc..
Para um bom desempenho de todo o sistema, é preciso estar atento
aos detalhes. Alguns procedimento básicos são: camada de regularização,
caimento mínimo de 1% e cantos e arestas arredondados, para evitar danos
às mantas, preocupação com a isolação térmica e mecânica. A simples
fissura causada pelo movimento de uma laje, por exemplo, pode pôr a perder
todo o trabalho executado se o material e o sistema de impermeabilização
não tiverem sidos projetados para aquela situação.
Por esta razão merecem especial atenção, seja na fase do projeto,
quanto na de execução, os detalhes da impermeabilização.
d) Projetos interferentes com a impermeabilização, onde são
sitadas algumas interferências de projetos com a impermeabilização que
deverão ser estudados separadamente.
d.1) Projeto Estrutural
- Dependendo do projeto estrutural podemos ter estruturas com
maior trabalho, deformações e movimentações que podem indicar uma
impermeabilização de melhor desempenho para suportar os efeitos
mecânicos.
d.2) Projeto Hidráulico
- Tubulações de água quente deverão ser isoladas termicamente e
embutidas em outro tubo para o adequado arremate da impermeabilização;
- Prever ralos em número suficiente para permitir o fácil e rápido
escoamento d’ água;
- A instalação dos ralos deve sempre estar afastada no mínimo
50 cm das paredes ou outros parâmetros verticais;
- Havendo tubulações passando horizontalmente nas lajes,
prever sua execução a uma altura suficiente para permitir a aplicação das
regularização, impermeabilização e proteção sob as mesmas;
- Evitar a passagem de tubulações verticais ou horizontais junto
à parede, que dificultam a execução da impermeabilização;
d.3) Projeto Elétrico
- Todas as instalações devem ser embutidas nas estruturas ou pelo
lado interno;
- As caixas de passagem e inspeção deverão ser previstas em cotas
acima da altura de arremate da impermeabilização
d.4) Projeto de Drenagem
- Os projetos de drenagem em jardineiras ou em lajes de subsolo
deverão ser dimensionados e compatibilizados com a impermeabilização.
d.5) Projeto de Acabamento
Os projetos de detalhamento e acabamento deverão ser estudados
prevendo a execução da impermeabilização, tais como:
- não pode ser previsto concreto aparente a partir do piso acabado
(pilaretes, muros) pois são necessários arremates nas verticais da
impermeabilização;
- box do banheiro: a impermeabilização deverá subir no mínimo
1.0 m nas paredes do box do banheiro para evitar a penetração da água pelas
alvenarias.
d.6) Projeto de isolação térmica, de isolação acústica, de barreiras de
vapor, projetos especiais
Condições econômicas
A especificação de um sistema de impermeabilização deve ser
analisado também dentro dos seguintes fatores:
- custos dos materiais e mão-de-obra ;
- durabilidade prevista para a impermeabilização;
- riscos e segurança patrimonial;
- valor disponível para execução da impermeabilização compatível
com o tipo de obra;
- possibilidade de manutenção e conservação
3.3. CUIDADOS IMPORTANTES Antes da aplicação da impermeabilização em qualquer sistema,
devem ter sido anteriormente executados a regularização da superfície e o
tratamento de todos os detalhes, já mencionados.
Para receber a impermeabilização, as superfícies devem estar
limpas, lisas, secas e isentas de poeira, graxas, óleos, além de estarem livres
de qualquer irregularidade. As trincas e fissuras devem ser tratadas de forma
compatível com o sistema de impermeabilização.
Deve ser vedado o trânsito de pessoal, material e equipamento
estranhos ao processo de impermeabilização durante sua execução. Não se
deve pisar sobre as camadas até a secagem completa das mesmas e, quando
secas, deve-se evitar o trânsito durante as horas de sol quente.
A eficiência e durabilidade dos sistemas impermeáveis dependem,
como qualquer outro revestimento, da base de aplicação. Argamassas de
regularização com traço fraco ou feitas com agregados que contenham
materiais orgânicos, tendem a deteriorar-se como tempo, soltando a
impermeabilização e provocando vazamentos.
Deve-se evitar o uso de materiais argilosos como o saibro nas
argamassas de regularização que servirão de base para sistemas mais
sofisticados.
As regularizações devem ser com argamassa no traço 1:3 de
cimento e areia lavada, aditivada com cola - apropriada - para garantir a
aderência e auxiliar na prevenção das fissuras e trincas de evaporação da
água e retração do cimento.
Antes de aplicar os materiais impermeabilizantes, verifique se a
regularização está bem aderida ao substrato em todos os pontos, fazendo as
correções quando necessário.
Em caso de vazamentos, evite fazer reparos definitivos, por onde a
água sai. Ao encontrar resistência, a água irá procurar novos caminhos,
causando maiores danos. Faça os reparos de emergência com produtos de
pega rápida conforme o caso, e o reparo definitivo no menor tempo possível.
As meias-canas ou chanfros, em reservatórios, piscinas e encontro
de lajes com paredes, tem a finalidade de proteger os vértices contra a
pressão da água nestes locais, considerados críticos, e permitir um melhor
controle da aplicação dos materiais impermeabilizantes evitando acúmulos e
formação de vincos.
Trincas e fissuras no concreto e/ou regularização devem ser
tratadas com materiais apropriados antes da aplicação do impermeabilizante.
Trincas não tratadas rompem a película ao se movimentarem ou cortam a
impermeabilização se esta for flexível.
Ao tratar as superfícies com materiais impermeabilizantes
elásticos, sejam acrílicos, betuminosos, pré-moldados ou moldados "in
loco", não é recomendado aplicar acabamentos finais como massas
niveladoras, pinturas, assentamento de pisos ou azulejos por exemplo,
diretamente sobre a superfície impermeabilizada. Devido às variações
térmicas, o grau de plasticidade do produto empregado poderá variar de
acordo com suas características, e o revestimento aplicado poderá vir a
soltar-se. Utilize sempre o chapisco e a argamassa de proteção mecânica
sobre a impermeabilização como base para o acabamento.
O período de testes de 72 horas é de fundamental importância em
se tratando de impermeabilização. Recomenda-se ser efetuada uma prova de
carga com lâmina d’água, para verificação da aplicação É mais fácil
detectar e corrigir problemas, antes da aplicação de revestimentos sobre a
camada impermeável

Autor: Franciélio
Faculdade: UFCG
Curso: Engenharia Civil

domingo, 9 de março de 2014

Problema de “salitre”?


image
Com a presente nota pretende-se contribuir para a resolução de um problema
por demais conhecido, sobre o qual nos debruçámos tentando perceber as razões e
procurar soluções para a sua resolução.
Todos já nos apercebemos que na generalidade das paredes exteriores e em
algumas paredes interiores, normalmente junto ao solo, ao fim de algum tempo após
a sua pintura, a tinta se solta em pequenas ou grandes lâminas e que à medida que o
tempo avança essas lâminas acabam por desprender-se e cair conforme é visível na
figura seguinte.

 

O mesmo acontece com os pavimentos ou revestimentos cerâmicos ou outros,
que sendo ou não vidrados têm um comportamento idêntico ou seja, ao fim de algum
tempo começam por “esfarelar” ou, se tratados com produtos impermeabilizantes,
ceras, vernizes ou tintas, a camada superficial normalmente muito fina, começa por
soltar-se e mais tarde acaba por aparecer um pó solto, constatando-se que estes
materiais estão a desfazer-se superficialmente. Vide Fig. 2.
image
Este fenómeno acontece também com o próprio cimento Portland, com ou sem
tratamento superficial ou mesmo com revestimentos de pedra ou outros materiais
porosos, nomeadamente com mosaicos hidráulicos.


Normalmente quando consultado o construtor ou o pedreiro que executou a
obra, ouvimos invariavelmente a mesma resposta:
É salitre provocado pela humidade e pelas areias contaminadas com sal do mar
que foram utilizadas na argamassa.

Com esta resposta/informação pretende-se simultaneamente afirmar que as
areias que foram adicionadas ao cimento estariam contaminadas com sal e que a
responsabilidade deste fenómeno negativo não é sua, porquanto não sabe a origem
das areias em causa e não tem processo de avaliar a quantidade de sal que as areias
eventualmente possam ter na sua constituição.
Nada mais errado que atribuir ao sal a principal origem de tal fenómeno
químico.

Igualmente, é costume atribuir aos materiais de revestimento uma
qualidade inferior para explicar tal fenómeno. Outro erro.
Sendo certo que o sal incorporado na água de amassadura ou nas areias não
contribuem para este fenómeno, ou fazem-no de forma reduzidíssima, importa
perceber então qual a origem do problema.
É o que tentarei esclarecer a seguir.

Na generalidade das obras é utilizado o Cimento Portland e muito poucas
pessoas, incluindo inúmeros técnicos de construção, sabem da existência de um
outro cimento que é o Cimento Pozolanico, embora este exista desde a Antiguidade
Clássica (Egipto, Síria, Grécia e Roma) e mesmo de tempos mais remotos
nomeadamente na cidade de Jericó onde existem argamassas com cerca de 9.000
anos, ainda em serviço e em excelente estado de conservação.
Ora, o Cimento Portland é um cimento com elevado calor de hidratação e tem na
sua constituição a Alite ou Alita (C3S) que é a principal constituinte deste cimento (50
a 70% na fase cristalina).

De forma simples e sucinta, tendo presente o objectivo desta nota, poderíamos
descrever o fenómeno da seguinte forma:
Nos “maciços” (grandes massas de betão) subterrâneos e nas paredes
constituídas por argamassa de betonilha, quando constituídos por argamassas de
cimento Portland, sujeitos à presença de água, desenvolve-se a seguinte reacção
química:

A água dissolve o hidróxido de cálcio Ca(HO)2 constituinte do cimento, que se
liberta através dos poros e este ao chegar à superfície reage com o anidrido
3
carbónico contido no ar dando origem a eflorescências de CaCO3, reduzindo a pó a
camada superficial do material exposto.
Com o cimento Pozolanico que tem na sua constituição 30 a 40% de cinzas
vulcânicas (pozolanas) ou argilas e que tem um calor de hidratação baixo este
fenómeno negativo não acontece. As escórias e pozolanas (hidraulites) actuam sobre
o Ca(HO)2, produzem silicatos e diminuem a acção nociva dos sulfatos.
O cimento Pozolanico, "Caementum" dos Romanos resultou da combinação de
cal com pozzolana, uma cinza vulcânica existente no Monte Vesúvio, zona de
Pozzuoli, em Itália. Com este processo conseguia-se obter um cimento com maior
resistência à acção da água, quer fosse doce quer fosse salgada.
Ora, sendo certo que na generalidade das aplicações o comportamento
mecânico destes dois cimentos é idêntico e os preços de ambos os cimentos,
Portland e Pozolanico são aproximados, perguntar-se-á então porque não é utilizado
em Portugal para condições em que a presença de água é inevitável, o cimento
Pozolanico.

As razões são várias e não tendo a pretensão de as indicar a todas, farei de
seguida referencia aquelas que considero primordiais.
A principal é com certeza o facto das pessoas em geral e de grande parte dos
técnicos de construção em particular, considerarem que o problema se deve às areias
contaminadas com sal, que provocam o tal “salitre” e entenderem ser difícil, se não
impossível, adquirir areias sem contaminação de sais e obviamente, por não
conhecerem a real origem do problema. Os contactos e abordagens que fiz sobre
esta questão revelam isso mesmo.

Outra razão é o facto de não existir no mercado em Portugal cimento Pozolanico
em sacos. Nas várias tentativas que levei a cabo, concluí que só é possível adquiri-lo
a granel, em contentores especiais e portanto só se justifica utilizá-lo em grandes
obras, nomeadamente na construção de barragens, onde pelas razões apontadas
(presença da água doce) este cimento é inevitavelmente utilizado e mesmo
recomendado pelas cimenteiras.

As fabricas de cimento portuguesas, embora nas suas indicações técnicas e
especificas indiquem como contra-indicações o “contacto com ambientes agressivos
(águas e terrenos)” para alguns tipos de cimento Portland, informando para outros
também como contra-indicações que “em ambientes agressivos seguir estritamente

as recomendações normativas e os textos técnicos sobre o assunto.”, não dão na
minha opinião, suficiente ênfase e esclarecimentos sobre o assunto.
Pelo menos uma dessas empresas portuguesas tem de facto na sua gama de
produtos o cimento Pozolanico e indica como principais aplicações para este cimento
os tais ambientes agressivos. No entanto o fornecimento só se faz a granel.
Assim sendo o que poderemos fazer para resolver o problema?
Divulgar esta nota pode ser o início do caminho, mas é necessariamente
insuficiente. Procurar materiais alternativos e solicitar massivamente esclarecimentos
às companhias cimenteiras sobre o assunto, pode ajudar a que estas passem a
comercializar o cimento Pozolanico em sacos e a informar como deveriam dos
inconvenientes do cimento Portland e das vantagens do cimento Pozolanico em
determinadas aplicações, nomeadamente das suas vantagens em ambientes
húmidos.

Para minimizar o problema no imediato, penso que a utilização da Cal Hidráulica
existente em Portugal pode resolver parcialmente o problema. Tem um calor de
hidratação baixo e embora a resistência mecânica deste “cimento pobre” como muitas
vezes é designado, seja inferior à do cimento Portland ou do cimento Pozolanico, em
obras em que não hajam solicitações mecânicas especiais, nomeadamente nas
zonas envolventes de piscinas ou de um modo geral em zonas de utilização
exclusivamente pedonal, este material pode, misturado com cimento Portland, em
proporções aconselhadas por técnicos especializados, resolver o problema.
Fica por resolver o problema das pequenas edificações onde a humidade é
uma constante, muitas vezes inevitável, como é o caso das moradias uni familiares,
nomeadamente nas aplicações em que é exigido um certo grau de exigência
mecânica, como é o caso das fundações e das paredes sujeitas a humidade ou
mesmo dos pavimentos sujeitos a grandes cargas. Nestes casos ou se importa de
outros países o cimento Pozolanico ou o problema subsiste.
E como sabemos todas as construções assentam em terrenos, naturalmente
sujeitos a humidade.

Licínio Monteiro

sexta-feira, 7 de março de 2014

Rodapé com mofo


Olá Elciney, preciso de uma ajuda que acho que é simples para vc que
tem bastante experiência no ramo e estou disposto a pagar por sua
consultoria. Moro em área bastante úmida (Lagoa de Itaipú - Niterói - RJ) e pelo
que me consta, o engenheiro ao contruir a minha casa não utilizou as melhores técnicas para impermeabilização da casa, de forma que no rodapé das paredes internas, principalmente onde estão as vigas, há problemas de umidade vinda do solo com os tradicionais sintomas de parede estufando, tinta embolhando e etc.  Já fiz diversos reparos ao longo dos 7 anos que moro nesta casa, porém duram muito pouco, e em pouco tempo volta tudo novamente.  No último, que deve ter sido há pouco mais de um ano, utilizei um produto da Sika (Sika Top) para a impermeabilização, tanto na parte interna quanto na externa, mas
exatamente onde o produto foi aplicado, a tinta está embolhando e o reboco estufando como vc pode ver nas fotos anexas.  


Não sei se este era o produto correto, ou mesmo se o pintor que contratei soube
utilizá-lo corretamente, antes de pintar as paredes. Gostaria que me indicasse a melhor solução para acabar de vez com este problema, tanto nas paredes internas quanto externas, como o(s) melhor(es) produto(s) a ser(em) utilizado(s), bem como a forma correta de aplicá-lo(s). No lado de fora, exatamente onde hoje há uma barra no rodapé nas paredes externas, após consertar as partes do reboco danificadas e aplicar os produtos corretos, penso em colocar pedras decorativas que previnam melhor contra a água da chuva (porém não sei se é a melhor solução, ou se será eficaz).
Se precisar de mais detalhes, por favor é só pedir.  aguardo ansiosamente seu contato e sua ajuda...e em que momento devo depositar o valor proposto.
Muito obrigado,
Leonardo David
image image Boa noite Leo,
    Pelo que li você aplicou o produto certo, mas deve ter sido de forma errada, porque o Sikatop 107 é um dos melhores produtos do mercado para essa situação, vou fazer um passo-a-passo para você entender melhor o produto e repassar para seu pedreiro
Então vamos lá

    1º - O produto no mercado existe de várias marcas, dentre elas eu te
    > > indico ; DENVERTEC 100, VIAPLUS 1000 OU SIKATOP 107
    2º - A caixa de 18 kg consome em media 6 m2, o que dá +- 3 ou 4 demãos
    > > para chegar ao consumo de 3kg por m2
    3º - Se você não souber qual sua área de consumo envie pra mim os dados que eu faço os cálculos necessários

    4º - O produto é bi-componente, ou seja pó e líquido, ele vai ser
    misturado até chegar a uma consistência pastosa
    5º - sua aplicação é feita com uma broxa simples de pintura
    6º- Pelas fotos dá para perceber que suas paredes absorveram muita umidade, então pelo lado interno você terá que raspar tirando todo o excesso e chegar até o tijolo se for o caso, não aplique o produto direto no tijolo faça um chapisco, ou seja  uma pequena camada de regularização para melhor absorção do impermeabilizante. E pelo lado externo raspe toda parede tire todo excesso de particulas soltas, pode ser com escova de aço ou jato dágua, faça uma camada reguladora para a parede receber o produto, ele pode ser aplicado com o substrato ainda umido

    7º-A argamassa polimérica quando estiver pronta para aplicação deverá
    > > ser aplicada com broxa, se o cimento ainda estiver úmido não tem problema, você deve molhar a superfície da parede com água para o  produto absorver melhor, MOLHAR NÃO ENCHARCAR!
    8º- aplique cada demão em sentidos cruzados, ou seja se na primeira demão você pintou no sentido vertical, na segunda você aplicará na horizontal e assim sucessivamente

    9º - o intervalo para cada demão e de rigorosamente 6 horas
    10º - Depois da ultima demão você pode fazer seu acabamento final que a sua parede vai estar protegida, os polímeros irão penetrar nos poros da sua parede cristalizando-a e criando uma poderosa barreira contar a umidade, faça também o mesmo procedimento no piso antes de aplicar o acabamento, talvez o solo seja muito umido e isso também deve ser evitado.
11º - Depois de aplicado o produto recebe qualquer tipo de acabamento tanto no piso como na parede.
    12º -o seu reboco e piso ainda podem ser reforçados com impermeabilizante para argamassa, no caso DENVERIMPER1 OU SIKA 1
    14º -O consumo é de 2 litros para um traço de massa, qualquer BOM pedreiro sabe disso.
    15º -Procure uma loja especializada e leia a normas de aplicação do produto em suas embalagens para conferir o que eu estou lhe passando, a diferença e que a linguagem é mais técnica.

    Minha consultoria custa R$ 15,00 e pode ser depositado em conta, se houver qualquer outra dúvida com relação a aplicação, calculo de consumo fique a vontade para perguntar, só cobro uma vez,  o dinheiro incentiva e me ajuda com despesas com a net.
Abs. image 
Olá Elciney, fiz uma transferência para sua conta, conforme anexo, e tenho ainda algumas poucas dúvidas:
A 1° dúvida é: a correta aplicação de produtos desta natureza (arimagegamassas poliméricas) são suficientes para sanar o problema de umidade vinda do solo de uma vez por todas, ou apenas as paredes vão durar um pouco mais de tempo que o normal até embolharem novamente ?!
Sim a solução e definitiva aplicando o produto e seguindo as normas de aplicação

2°) No passo 6 de seu e-mail, vc diz para não aplicar o produto direto no tijolo, devendo-se fazer um chapisco antes para melhor fixação.  Este chapisco é de cimento normal ?!  (perdoe-me a ignorância, pois não entendo nada de obras);
Tudo bem,estamos aqui para aprender, sim pode ser feito com o cimento normal, e apenas uma camada para tampar possiveis furos no tijolo, que acabaria prejudicando a impermeabilização

3°) No mesmo passo 6, pelo lado externo não é necessário chegar até o tijolo ?!
Não, a agua da chuva ou umidade ataca pelo lado externo justamente sua parede, no caso seu reboco, enquanto do lado interno ela já atravessou por isso a impermeabilizaçào no tijolo cria uma barreira que evita que ela chegue ate o seu reboco interno

4°) No passo 7, o cimento ainda úmido do qual fala é da camada de regularização, certo ?! Além deste cimento que pode estar úmido, ainda devo molhar a parede por cima deste cimento (não enxarcar) para melhor fixação do produto ?!
Não precisa molhar a parte umida, mas a partir da 2º demão (lembre-se que são 3) depois de passar as 6 horas eo produto estiver devidamente seco, aí sim molhe com a propria broxa para o produto ser absorvido melhor pela parede

5°) Apenas um comentário, creio que da última vez que o pedreiro fez este serviço lá em casa, estas 6 horas de intervalo para cada demão não foram respeitadas. Sabe como é, como o serviço pareceu ser simples, os caras querem terminar tudo em único dia para estarem liberados para pegar outros serviços...
Isso e clássico entre os pedreiros, voc6e vai ouvir comentarios como ""  num precisa disso não massa forte resolve""   ou então"   já apliquei tudim, sobrou esse pouquinho mas num precisa aplicar não"   USE TUDO, MESMO QUE DÊ 4 DEMÃOS,  as vezes eles misturam mal o produto e o consumo fica disforme, fique de olho

6°) No passo 10, depois da última demão, devo também aguardar 6 horas para dar o acabamento final, ou pode ser feito logo em sequência ?!  No que exatamente consiste este acabamento final, apenas pintar por cima, ou o pedreiro aplicará algo mais antes, tipo massa corrida para nivelamento, etc ?!
Não, espere as 6 ultimas horas restantes até o produto secar, e o acabamento final é isso mesmo, seu reboco sua pintura o que você desejar

7°) Ainda no passo 10, vc diz para fazer o mesmo procedimento no piso !!  Bem, não estava pensando em mexer no piso, pois isso daria um trabalho e tanto, retirar todo o piso (que no meu caso em algumas partes é um piso super caro da portobello que imita madeira) e alguém que saiba colocá-lo de volta (creio que não seja qualquer pedreiro que saiba fazer isso...)  Acha realmente necessário mexer no piso, uma vez que nunca tive sintomas de umidade aparente por baixo dos pisos ?!  Se não mexer, será que corro o risco de retornar a umidade nas paredes ?!
Se a umidade nunca atac ou o piso pode deixar como está, agora se depois de tudo isso ela aparecer através dele, meu amigo infelizmente terá de ser impermeabilizado, torço para que seja só a parede

8°) Falando-se em piso, ocorreu-me outra dúvida em relação à parede.  Li poraí que a área a ser descascada e aplicada deve ser de até 50 cm do rodapé para garantia de não retorno da umidade.  É isso mesmo ?!  A aplicação deve ser apenas nas áreas afetadas pela umidade (as que estão embolhando)  ou em toda a extensão da parede, atingindo até as áreas que ainda não se danificaram ?!  Mes rodapés são de piso...também devo retirá-los para que o produto seja aplicado desdo o início da parede ?!
O rodapé não tem jeito você vai ter que tirar, 50 cm e realmente o ideal, agora quanto a impermeabilizar toda parede só se ela ja foi atingida pela umidade, que nesse caso geralmente é externa, no seu caso parece apenas ser do solo, se for só do solo não precisa se preocupar em impermeabilizar toda a parede basta 50 cm do rodapé

9°)   No passo 12, vc diz que podemos reforçar a argamassa com impermeabilizante.  Mas quando entra esta argamassa ?!  Pelo que entendo dos passos do processo é:
1° - raspar até o tijolo se necessário;
2° - chapiscar para melhor absorção do produto;
3° - aplicar de 3 a 4 demão da argamassa polimérica em sentidos cruzados respeitando-se o intervalo de 6 horas para cada aplicação.
4° - depois da última demão, fazer o acabamento final !!
Onde entraria esta argamassa reforçada com DENVERIMPER1 ou SIKA1, neste acavbamento final ?!
Isso é só excesso de zelo para proteger sua argamassa (geralmente os clientes sempre pedem uma proteção a mais) se quiser não precisa aplicar, a argamassa polimérica já garente tanto interna quanto externamente.

10°) Por último, coloquei no meu e-mail que é um hábito das passoas que moram em casas na minha região de na parte externa colocar um cinturão de pedras decorativas no rodapé da parede até a altura de +ou- 1metro ou mais, para melhor prevenir contra a umidade provocada por chuvas ou se elas subirem pela parede, ao menos a parte externa não pipocaria por estar coberta pelas pedras.   Sei que sua praia não é pedra, mas acha isto válido, ou seria esforço inútil ?!
Particularmente acho que é só estética,não existe proteção nenhuma contra nossa querida água, a não ser que as brechas entre as pedras sejam impermeabizadas, se não pode enfiar pedra a vontade que a agua com certeza vai passar
Muito obrigado pelas respostas e pela paciência.

Gostaria desde já de parabenlizá-lo pela iniciativa do site e profissionalismo.
No aguardo,
Abs,
Leo David
Eu e que agradeço obrigado pela confiança
Abs.
image image image
Elciney, últimas dúvidas:
Na minha dúvida 8, quando pergunto se a aplicação deve ser feita apenas nas áreas afetadas pela umidade, a dúvida exata foi se numa altura de 50 cm do chão, toda a parede (horizontalmente falando dentro da faixa de 50 cm em toda sua extensão) deve ser impermeabilizada, ou apenas aquelas partes em que a pintura está estufando dentro da faixa de 50 cm ??!!
Tem que ser toda extensão de 50cm, pois se você deixar algumas sem aplicar a umidade vai "bater" onde estiver impermeabilizado e vai "fugir" para as partes que não estão protegidas, então o melhor é realmente impermeabilizar todo o rodapé com 50cm de largura
Acho que vc entendeu que eu queria impermeabilizar tudo, de baixo até o teto...e não é isso.
Na minha pergunta 9 não ficou claro para mim onde entra a argamassa reforçada com DEVERIMPER1 ou SIKA1, é após a última demão da argamassa polimérica ?!
Vamos lá, a maioria dos clientes além do impermeabilizante para parede pede também um para usar na argamassa do reboco fazendo assim uma proteção dupla, isso eu falo por padrão, mas no momento que você aplica a argamassa polimérica você já protegeu sua parede, esse reforço e mero zêlo, mas você poderia perguntar "mas se eu protegi meu reboco com Sika 1 porque eu devo usar argamassa polimérica?, pelo simples fato que a proteção do sika1 não chega a ser tão eficiente quando a umidade já atravessou suas paredes que é o caso que eu vi na foto, ou seja fica a seu criterio usar ou não sika 1 na massa, mas a argamassa poliméricac e indispensavél, se você quiser usar sika 1 a dosagem e de 2 litros para um saco de cimento, não se preocupe pergunte quantas vezes quiser minha função e ajudar e tirar todas suas dúvidas
Abs
.
Elciney, poderia então me ajudar com o cálculo estimado do material (Argamassa polimérica  + argamassa para reforçar o reboco) ?!
Fiz um cálculo aproximado de 20,00 m de paredes internas (até 0,50 cm de altura do rodapé chegando até o tijolo) e 23,00 m de paredes externas, onde apenas retiraremos o reboco atual danificado sem muita profundidade.
Com toda certeza meu amigo, não esqueça de me indicar para outros que tem o mesmo problema que você.
Vamos lá, 20 Parede int+ 23 parede ext x 0,5 rodapé = 21,5m2
O consumo da argamassa polimérica e de 3kg por m2(+- 3 a 4 demãos cruzadas) então para esta área o consumo é de 4 caixas de 18kg (padrão)

Quanto a 2º opção ela não é uma argamassa e sim um aditivo que será adicionado a ela no caso Sika 1, Denverimper1 ou Vedacit, esse aditivo deverá ser adicionado a agua que vai ser misturada ao cimento, repito sera adicionado á agua e não a massa, o consumo e de 2 litros por saco de cimento, ou seja na hora de fazer o reboco se o pedreiro usar meio saco use só 1 litro e assim sucessivamente
, 1 balde de 18 litros faz 9 sacos, 1 galão de 3,6 litros  quase 2 sacos, sua necessidade é que manda.
Qualquer dúvida retorne
Abs.

Empek 270409444 005Quer uma consultoria sobre como resolver seu problema de infiltração? entre em contato: imperconsultoria@gmail.com

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