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domingo, 9 de março de 2014

Problema de “salitre”?


image
Com a presente nota pretende-se contribuir para a resolução de um problema
por demais conhecido, sobre o qual nos debruçámos tentando perceber as razões e
procurar soluções para a sua resolução.
Todos já nos apercebemos que na generalidade das paredes exteriores e em
algumas paredes interiores, normalmente junto ao solo, ao fim de algum tempo após
a sua pintura, a tinta se solta em pequenas ou grandes lâminas e que à medida que o
tempo avança essas lâminas acabam por desprender-se e cair conforme é visível na
figura seguinte.

 

O mesmo acontece com os pavimentos ou revestimentos cerâmicos ou outros,
que sendo ou não vidrados têm um comportamento idêntico ou seja, ao fim de algum
tempo começam por “esfarelar” ou, se tratados com produtos impermeabilizantes,
ceras, vernizes ou tintas, a camada superficial normalmente muito fina, começa por
soltar-se e mais tarde acaba por aparecer um pó solto, constatando-se que estes
materiais estão a desfazer-se superficialmente. Vide Fig. 2.
image
Este fenómeno acontece também com o próprio cimento Portland, com ou sem
tratamento superficial ou mesmo com revestimentos de pedra ou outros materiais
porosos, nomeadamente com mosaicos hidráulicos.


Normalmente quando consultado o construtor ou o pedreiro que executou a
obra, ouvimos invariavelmente a mesma resposta:
É salitre provocado pela humidade e pelas areias contaminadas com sal do mar
que foram utilizadas na argamassa.

Com esta resposta/informação pretende-se simultaneamente afirmar que as
areias que foram adicionadas ao cimento estariam contaminadas com sal e que a
responsabilidade deste fenómeno negativo não é sua, porquanto não sabe a origem
das areias em causa e não tem processo de avaliar a quantidade de sal que as areias
eventualmente possam ter na sua constituição.
Nada mais errado que atribuir ao sal a principal origem de tal fenómeno
químico.

Igualmente, é costume atribuir aos materiais de revestimento uma
qualidade inferior para explicar tal fenómeno. Outro erro.
Sendo certo que o sal incorporado na água de amassadura ou nas areias não
contribuem para este fenómeno, ou fazem-no de forma reduzidíssima, importa
perceber então qual a origem do problema.
É o que tentarei esclarecer a seguir.

Na generalidade das obras é utilizado o Cimento Portland e muito poucas
pessoas, incluindo inúmeros técnicos de construção, sabem da existência de um
outro cimento que é o Cimento Pozolanico, embora este exista desde a Antiguidade
Clássica (Egipto, Síria, Grécia e Roma) e mesmo de tempos mais remotos
nomeadamente na cidade de Jericó onde existem argamassas com cerca de 9.000
anos, ainda em serviço e em excelente estado de conservação.
Ora, o Cimento Portland é um cimento com elevado calor de hidratação e tem na
sua constituição a Alite ou Alita (C3S) que é a principal constituinte deste cimento (50
a 70% na fase cristalina).

De forma simples e sucinta, tendo presente o objectivo desta nota, poderíamos
descrever o fenómeno da seguinte forma:
Nos “maciços” (grandes massas de betão) subterrâneos e nas paredes
constituídas por argamassa de betonilha, quando constituídos por argamassas de
cimento Portland, sujeitos à presença de água, desenvolve-se a seguinte reacção
química:

A água dissolve o hidróxido de cálcio Ca(HO)2 constituinte do cimento, que se
liberta através dos poros e este ao chegar à superfície reage com o anidrido
3
carbónico contido no ar dando origem a eflorescências de CaCO3, reduzindo a pó a
camada superficial do material exposto.
Com o cimento Pozolanico que tem na sua constituição 30 a 40% de cinzas
vulcânicas (pozolanas) ou argilas e que tem um calor de hidratação baixo este
fenómeno negativo não acontece. As escórias e pozolanas (hidraulites) actuam sobre
o Ca(HO)2, produzem silicatos e diminuem a acção nociva dos sulfatos.
O cimento Pozolanico, "Caementum" dos Romanos resultou da combinação de
cal com pozzolana, uma cinza vulcânica existente no Monte Vesúvio, zona de
Pozzuoli, em Itália. Com este processo conseguia-se obter um cimento com maior
resistência à acção da água, quer fosse doce quer fosse salgada.
Ora, sendo certo que na generalidade das aplicações o comportamento
mecânico destes dois cimentos é idêntico e os preços de ambos os cimentos,
Portland e Pozolanico são aproximados, perguntar-se-á então porque não é utilizado
em Portugal para condições em que a presença de água é inevitável, o cimento
Pozolanico.

As razões são várias e não tendo a pretensão de as indicar a todas, farei de
seguida referencia aquelas que considero primordiais.
A principal é com certeza o facto das pessoas em geral e de grande parte dos
técnicos de construção em particular, considerarem que o problema se deve às areias
contaminadas com sal, que provocam o tal “salitre” e entenderem ser difícil, se não
impossível, adquirir areias sem contaminação de sais e obviamente, por não
conhecerem a real origem do problema. Os contactos e abordagens que fiz sobre
esta questão revelam isso mesmo.

Outra razão é o facto de não existir no mercado em Portugal cimento Pozolanico
em sacos. Nas várias tentativas que levei a cabo, concluí que só é possível adquiri-lo
a granel, em contentores especiais e portanto só se justifica utilizá-lo em grandes
obras, nomeadamente na construção de barragens, onde pelas razões apontadas
(presença da água doce) este cimento é inevitavelmente utilizado e mesmo
recomendado pelas cimenteiras.

As fabricas de cimento portuguesas, embora nas suas indicações técnicas e
especificas indiquem como contra-indicações o “contacto com ambientes agressivos
(águas e terrenos)” para alguns tipos de cimento Portland, informando para outros
também como contra-indicações que “em ambientes agressivos seguir estritamente

as recomendações normativas e os textos técnicos sobre o assunto.”, não dão na
minha opinião, suficiente ênfase e esclarecimentos sobre o assunto.
Pelo menos uma dessas empresas portuguesas tem de facto na sua gama de
produtos o cimento Pozolanico e indica como principais aplicações para este cimento
os tais ambientes agressivos. No entanto o fornecimento só se faz a granel.
Assim sendo o que poderemos fazer para resolver o problema?
Divulgar esta nota pode ser o início do caminho, mas é necessariamente
insuficiente. Procurar materiais alternativos e solicitar massivamente esclarecimentos
às companhias cimenteiras sobre o assunto, pode ajudar a que estas passem a
comercializar o cimento Pozolanico em sacos e a informar como deveriam dos
inconvenientes do cimento Portland e das vantagens do cimento Pozolanico em
determinadas aplicações, nomeadamente das suas vantagens em ambientes
húmidos.

Para minimizar o problema no imediato, penso que a utilização da Cal Hidráulica
existente em Portugal pode resolver parcialmente o problema. Tem um calor de
hidratação baixo e embora a resistência mecânica deste “cimento pobre” como muitas
vezes é designado, seja inferior à do cimento Portland ou do cimento Pozolanico, em
obras em que não hajam solicitações mecânicas especiais, nomeadamente nas
zonas envolventes de piscinas ou de um modo geral em zonas de utilização
exclusivamente pedonal, este material pode, misturado com cimento Portland, em
proporções aconselhadas por técnicos especializados, resolver o problema.
Fica por resolver o problema das pequenas edificações onde a humidade é
uma constante, muitas vezes inevitável, como é o caso das moradias uni familiares,
nomeadamente nas aplicações em que é exigido um certo grau de exigência
mecânica, como é o caso das fundações e das paredes sujeitas a humidade ou
mesmo dos pavimentos sujeitos a grandes cargas. Nestes casos ou se importa de
outros países o cimento Pozolanico ou o problema subsiste.
E como sabemos todas as construções assentam em terrenos, naturalmente
sujeitos a humidade.

Licínio Monteiro

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Muros com salitre

Escada Degraus a
Boa Noite Elciney, obrigada pelo apoio, .
Pasme, mas não moro perto do litoral, moro em Cotia, é grande SP, fico a 30Km do centro de SP, um lugar quente, com muito Sol, agora começaram a construir uma casa ao lado da minha, mas ainda não tampa meu Sol.


25-01-11
Foto0052
O Salitre apareceu primeiro no muro de arrimo, como minha casa fica mais abaixo e as casas de cima tem fossa céptica, sabe aquelas que tem um reservatório para sólidos e quando chega a uma certa altura transfere os líquidos para uma segunda fossa com furos para drenar a água (?), mas onde tenho mais umidade é na direção da casa que esta com moradores só a 3 meses. Em conversa com esse morador ele em seguida solicitou uma empresa para limpar a fossa e se espantou porque a primeira não tinha quase nada dentro, inclusive não havia chedo na direção do cano de transferência para a segunda, mas na segunda havia muita água, o que nos faz pensar que a água que esta no solo está entrando na fossa, então, justifica-se a umidade daquele  local, mas o salitre(?) um engenheiro me falou que na massa do reboco devem ter colocado muito cal.....

Muro de arrimo 3       
Anexo mais três fotos, uma da fachada inferior, minha casa é térrea mas tenho uma escada para chegar ate a entrada, na primeira foto ainda não tínhamos problemas, logo em seguida começaram a aparecer e o construtor optou em fazer um chapisco e disse que isso resolveria o problema, e ficou como na ultima foto onde acabei fazendo um jardim e coloquei bambus para quando crescerem esconderem qualquer novo problema. E Mando também uma foto da escada quando começou a aparecer o salitre lá também, é o mesmo muro das outras fotos que já te enviei.
Muro de arrimo 4
Estive pensando, em Maio deste ano quando o construtor “tentou” reparar umas trincas no muro ele acabou pintando a casa e os muros de azul, agora depois do chapisco eu tive que pintar novamente e comecei pelo muro, decidi pintar de branco e por ser muro, comprei uma tinta mais barata, a Kentone, tive que dar 3 mãos de tinta para cobrir o azul e na primeira chuva, lavou quase toda a parede voltado o azul a aparecer. A casa eu já havia decidido pintar de uma cor mais forte para combinar com as pedras da fachada superior, comprei CORALAR ACRILICA, quando fui pintar o muro, saiam pedaços de tinta, as vezes só a branca e na maior parte a azul e em alguns lugares, pedaços do reboco, aproveitei um compressor que usei no chapisco e pintei o muro para não ter  atrito, deu certo, mas no dia seguinte o muro estava todo manchado e em seguida começou o processo de bolhas e salitre, que se estende por quase todo o muro como pode ver nas fotos.
Muro lateral 7 depois de descascado
Você me confirma que não se pode pintar casa nesta época do ano por causa das chuvas?
Como uma construção nova em frente a minha casa esta sendo pintada e acho que não deu nem o tempo de cura de 28 dias do reboco?
Muro lateral 5 o salitre no começo
Não agüento mais ver minha casa toda malhada...
Grata
Silvia
Anexo as fotos e aproveito para falar que são dois muros, um de arrimo e o outro lateral com o mesmo problema, as fotos estão descriminadas mas o fato é o seguinte.
Muro lateral 3 como começa Muro Lateral 4 passo seguinte 
O muro de arrimo começo a apresentar esse problema primeiro, como minha casa fica muito abaixo das casas do fundo, sabemos que é umidade do solo, mas mesmo assim preciso solucionar o problema, o construtor simplesmente quando eu reclamei fez uma camada a mais de reboque e disse que colocou Bianco na massa, porém mesmo assim o problema continua. Na parte onde tenho uma cobertura de telhas que é a lavanderia eu coloquei piso cerâmico na parede para esconder o problema, na parte superior das telhas é que fica mais feio, não adianta pintar que sempre volta o salitre, a tinta desbota e aparece novamente o problema, ontem fizemos alguns furos com broca no pé do muro para ver se drena um pouco de água, mas é muito pouco perto de toda umidade. Não sei se já havia problemas no encanamento de escoação de água do tanque mas depois que fizemos os furos para drenar, se cair água no tanque ela sai por um dos furos, o cano esta mais acima dos furos, mas terei que abrir toda a parede para verificar isso também, mas sei que não é esse o maior problema pois a umidade maior no muro de arrimo é em outro local .
Muro de arrimo 10 detalhe de tomada Muro lateral 1 visto da entrada
No muro lateral até agora não havia ocorrido esse problema, esse muro tem algumas trincas mas nunca tive salitre nele, nesta ultima pintura percebi que quando passava o rolo a tinta velha despregava e resolvi pintar com um compressor, mas em alguns lugares ficou como se a tinta não secasse como na foto "Muro lateral 3 como começa", em seguida começa a formar bolhas foto "Muro lateral 4 passo seguinte" e se não lavar e raspar fica como foto "Muro lateral 5 o salitre", e chega a ficar com uns 2cm esse salitre.
Muro lateral 2 visto do fundo
No dia que escrevi decidi lavar e tirar toda parte que estava levantando, então as outras fotos mostram como ficou o muro, alguns lugares sai até uma parte de reboco, em outros dá para ver camadas de tinta,  já em alguns lugares só sai a ultima camada de tinta.
Muro de arrimo 9
Não sei mais o que fazer, não agüento mais gastar o dinheiro e não solucionar o problema.
Muro de arrimo 6
Boa tarde Minha querida Maria Silvia,
Andei pesquisando sobre sua situação, pois para mim não é muito comum indicar produtos contra salitre, eu moro em Manaus e aqui não temos isso
Bem acontece que a solução que eu tenho para combater a umidade da sua casa não sei se vai funcionar contra o salitre, você poderia dizer de qual cidade você é, e se está bem próxima do litoral, assim posso trocar idéias com outros especialistas no assunto, nossas conversas sempre serão por email, no blog eu só publico depois que eu resolvo o problema.

Muro de arrimo 8
Demorei para responder pois estava pequisando o melhor produto para resolver sua situação ( confesso que esse foi o mais difícil de todos até hoje) mas consegui
Espero que ele venda em sua cidade a marca e a SIKA
Muro de arrimo 5
Descrição do Produto
Part 1.2
esse produto vai  impregnar, impermeabilizar  e endurecer a superfície da sua parede ele é a base d'gua, transparente e combate o salitre, mofo e bolor
Características /
Vantagens
Viscosidade muito baixa (alto poder de penetração)
Quase invisível quando seco;
Pode ser pintado ou coberto com papel de parede;
Pode ser utilizado em ambientes internos ou externos
Resistente aos Raios Ultra-Violeta (UV).
Preparo do Substrato Remova da área a ser tratada toda pintura e massa corrida, ou papel de parede.
Remova quaisquer traços visíveis de salitre, mofo, fungos, ou outros crescimentos
biológicos.
- Escove o substrato vigorosamente;
- Limpe com água fresca;
- Aguarde o substrato secar superficialmente antes da aplicação. Misture o produto agite a embalagem antes do uso,  aplique  utilizando uma broxa, pincel ou rolo de lã, assegurando a completa saturação da superficie . Em superficies muito absorventes uma segunda demão pode ser necessária. Aguarde a primeira demão secar antes da aplicação da segunda demão.
Consumo de 200 a 300 ml por m2 dependendo da porosidade da sua parede, você pode enviar a área para que eu calcule o consumo pra você
Depois de aplicado você pode aplicar seu acabamento final, pintura, massa etc.
Abaixo eu passo a voc6e algumas loja proximas a sua cidade que podem vender este produto
Locais para impermeabilizacao próximo a Cotia - São Paulo

Shopping da Manutenção
Muro de arrimo 7

 


www.shoppingdamanutencao.com.br - Rua Monteiro Lobato, 25 - Cotia - (0xx)11 4148-4815


Triunfo Impermeabilizações
- Página do local
www.triunfoimper.com - Rua Wataru Sugaki, 27 - Embu - São Paulo - (0xx)11 2241-2869


CG IMPERMEABILIZAÇÃO
- Página do local
www.comercialgarcia.com.br - RODOVIA RAPOSO TAVARES KM 21 N, 2.478 - Cotia -
(0xx)11 4612-4123
Espero ter ajudado, se tiver mais dúvidas quanto ao consumo ou outra coisa a mais retorne a vontade
Olá Elciney,
Muro de arrimo 2
Eu já havia visto esse produto, mas exatamente por ter que “descascar” todo o muro, fica muito difícil, o construtor tem feito alguma coisa, no muro de arrimo quando foi proposto pela arquiteta descascar o muro e passar algum produto e só depois refazer o acabamento, ele não o fez, passou  Bianco (acho que era esse o nome) e depois mais uma camada de reboco de uns 2cm, continuou da mesma forma ou até pior pois ele não esperou o tempo de secagem.
Muro lateral 5 Muro lateral 6
Eu não consigo arcar com tanta despesa que esta casa está dando, agradeço seu empenho, mas não conseguirei fazê-lo.
Posso de fazer mais uma perguntinha?
Faz de conta que você falou "sim"....rs
Nesse muro de arrimo tenho uma parte que é a lavanderia, para esconder o salitre colocamos piso cerâmico, você acha que isso pode soltar devido ao problema? Já faz uns dois meses e nada aconteceu ainda.
Abraços
Muitíssimo obrigada
Vou divulgar seu serviço
Silvia
Muro de arrimo 1
Obrigado minha querida,
Bem, SE  o salitre estiver solto por baixo a tendência e soltar com o tempo, agora SE não, se a base estiver firme não precisa se preocupar, o que faz a diferença na sua obra e a base onde se colocou o reboco ou a cerâmica, por isso sempre é bom raspar para tirar qualquer parte que esteja solta em sua parede, muito obrigado pela confiança e simpatia, pode perguntar a vontade.

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  • sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

    Hospital João Lúcio - Manaus

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    Esse meus amigos eo famoso “Gigante da Zona Leste” de Manaus, um hospital aparentemente moderno, limpinho e bem pintado e com certeza reformado, quanto a isso não há dúvida, a manutenção parece impecável mesmo, mas e o atendimento?

    Vamos lá, pra começar este blogueiro que vós escreve teve uma febre tremanda ontem (20/01) dor de cabeça e uma terrível dor no corpo, parecia que eu ia dar um nó em mim mesmo com tanta dor, larguei o trabalho e resolvi ser atendido nele, afinal é bem perto da minha casa, minha saga começou quando peguei o ônibus 600 que circula pela zona leste, resolvi pegar indo para o centro assim poderia ir sentado e talvez a dor nào me incomodasse tanto, ledo engano.

    Demorei uma hora, eu disse uma hora para poder dar a volta ao centro e continuar indo pro bairro, o ônibus que todos na cidade ja conhecem, e um verdadeiro cacareco mesmo, fazia tempo que eu não andava nele( procurava evitar usando outros alternativos do bairro), além de esperar 30 minutos(achei até que estava com sorte) descobri para minha infelicidade que outros passageiros já estavam esperando a mais de 50 minutos, resultado; ônibus lotado para variar, gente pendurada um por cima do outro e a maior dificuldade para sair.

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    O engraçado é que o ônibus tem 2 portas, uma na frente e outra no meio, mas mesmo com ônibus lotado como uma sardinha você tem que implorar para o motorista abrir a porta do meio, gritar! bater no ônibus! se não eles não tem a mínima sensibilidade de abrir a porta, ora meu amigo se um ônibus daquele tamanho ta lotado e obvio que se deve abrir a porta lateral.

    Bom, mesmo passando mal, consegui sair e continuei a minha saga

    Entro no João Lúcio que tem 2 atendentes um atendendo paciente e outra conversando ao celular, isso mesmo eu tive que esperar a gordinha (sem preconceito) terminar a ligação dela, que por sinal devia estar muito divertida por que ela não parava de rir, e como eu estava muito mal não queria cofusão com nínguem aceitei calado aquela cena de desleixo com o atendimento público.

    Peguei a minha senha que era a numero 519, olhei para o visor e estava na 489, só trita pessoas na minha frente? legal tô com sorte! (só 30) eram meus amigos então 17:45, bem sem ter muito o que fazer nem para quem reclamar fiquei sentado curtindo minha dor solitário, junto com muitos outros que com certeza também tinham suas dores e seus problemas.

    Isso parece absurdo, pelo menos eu achei, um funcionário muito do seu sem-noção chegou com seu celular tocando uma música meio breguinha, até então tudo bem, gosto não se discute cada um ouve o que quer, mas o cara resolveu escutar sua musiquinha no volume mais alto que tinha no celular, e o pior que por dentro dos corredores do hospital e pior ainda sem ninguém para incomodar! incomodar a ele diga-se de passagerm pois eu e outros pacientes estamos achando aquilo um absurdo (mais um!) caraca! o cara não se toca que está dentro de um hospital e o guarda se quer chamou-lhe a atenção, em fim como eu tava pior a cada minuto e as dores aumentando, deixa pra lá não vou arrumar confusão com ninguém.

    18:45 uma hora depois de eu ter chegado ao hospital faltavam apenas 9 pessoas na minha frente (ufa! o pior ja passou! será?) o médico sai da sala e diz;

    - Boa noite pessoal, só quero avisar a vocês que meu turno acabou e que daqui a 20 MINUTINHOS chegará outro médico.

    Bem faz parte da vida, mas não dava para ter outro médico chegando uma horinha mais cedo só para evitar este buraco no atendimento? vá lá, 20 minutinhos para quem já esperou 1 hora não é nada vou tomar uma água, hä não vai não!, não tem copo! putz sério, mas tem aqueles de cafezinho, tem que tomar umas 20 vezes para chegar a um copo mais não tem problema, afinal são 20 minutos de espera, sem pressa, mas me explica uma coisa não era melhor um bebedor do tipo aqueles que não precisam de copo? afinal é muito gasto para o governo comprar copos descartéveis, mas se o governo terceiriza esse serviço? cadê os copos? ah zé povinho te vira, beba do jeito que der, não tem ninguém para fiscalizar mesmo!

    Poisé, lembram dos 20 minutinhos, não é que renderam e viraram 50 minutos, façam as contas começaram a atender 19:35, um alívio, gente chorando de alegria, outros vibravam parecia até gol do Brasil na copa, sim porque ainda havia o perigo dos médicos não aparecerem (Deus que me livre).

    Finalmente chegou a minha vez, horas? 20:30, bem eu cheguei 17:45 até 20:30 ou seja 02:45 para ser atendido, talvez seja um recorde, só não sei se para atendimento mais demorado ou mais rápido!

    Bom, li num cartaz logo na entrada sobre os sintomas da dengue, pensei, pode ser que sim, pode ser que não, o médico vai saber.

    A médica ( não citarei o nome, talvez seja procediemento de todos) olhou para mim, perguntou os sintomas, e em seguida passou; Voltarem e Dipirona, duas injeções e depois eu tava liberado para ir pra casa, com o diagnostico VIROSE

    O mais engraçado e absurdo (outro!) é que não fiz nem um exame, bem eu não sou médico e aquelas auturas eu só queria livrar-me da dor.

    Acho que agora vem a pior parte da história tive que tomar dus injeções, uma no braço e outra na bunda, não eu não tenho medo de injeção não, o problema e que na hora de lavar a injeção na bunda eu tinha que baixar minha calça no meio de vários outros doentes numa salinha de 3x2,( agora eo absurdo maxímo)  isso incluía até senhoras que estavam lá tomando soro! sério baixar as calças no meio tanto de homens como de mulheres, ja pensou o tamanho do meu constrangimento? eu disse a enfermeira que ela tava de brincadeira

    - Aqui? você quer que eu baixe minhas calças aqui? sério?

    - Sim aqui mesmo! ou é isso ou não toma injeção!

    Fazer o que? tava morrendo de dor, minhas senhoras dá licença que eu vou mostrar meu traseiro, e tomei! tomei a injeção em público! nunca havia passado por um constrangimento tão grande na minmha vida, e olha que eu tenho 39 anos, um hospital daquela magnitude não tinha uma salinha para que as pessoas pudessem ser atendidas de uma maneira mais intima

    Terminei minha via-crucis torcendo para que não tivesse algo realmente grave, pois saí sem um exame se quer, é por isso que muitas pessoas em Manaus preferem se medicar (inclusive eu) pois quando é febre, taca Dipirona, quando e vômito, taca plasil e assim vai… e como se fosse um padrão, não existe um exame mais preciso, cada um é cada um, talvez o que serviu para um paciente não sirva para outro.

    Em fim, amanheci hoje bem (graça a Deus) não sei se era dengue (nunca vou saber) afinal tudo hoje é virose, essa é mais uma estória de alguém que procurou um serviço hospitalar público e passou por essas situações absurdas(novamente) desde a chegada no hospital passando por várias situações até chegar ao ponto de ter que tomar uma injeção na bunda em público.

    Se alguém que tem voz e conhecimento de como resolver esses problemas de ordem pública e estiver lendo isso, não faça dessa situação mais uma leitura sem futuro, denuncie faça valer a sua voz, pois a minha se resume ao meu voto, e infelizmente eu não voto sozinho.

    Elciney Araújo

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    segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

    Fotos -Tragédia das chuvas no Rio de Janeiro

    image Caçamba de caminhão caída no rio devido à forte chuva que atingiu a cidade de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro

     

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    Deslisamento destroi casas

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    Área inundada e casas destruídas no bairro Fazenda da Laje, em Nova Friburgo, devido à forte chuva que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro

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    Casas totalmente destruídas pela avalanche de lama

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    Residências submersas pela lama

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    Estrada destruída depois do desabamento que matou mais de 600 pessoas

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    Casa sendo atravessada por uma cachoeira de lama e detritos

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    Rocha rolou a ribanceira destruindo tudo que havia pela frente

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    Igreja da cidade soterrada

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    Entulho causado pelo desabamento

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    Destruição total, carros, casas, tudo em um aglomerado de destruição

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    Deslisamento causou mais de 600 mortes em Nova Friburgo, Teresópolis, Sumidouro, Petrópolis

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    Posto de gasolina soterrado pela enxurrada

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    Fotos UOL

    Argamassa polimérica – Masterseal 515 top

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    Fabricante
    Degussa Construction Chemicals
    Campos de Aplicação
    - Piscinas e reservatórios de concreto elevados.
    - Estruturas de concreto sujeitas a movimentações;
    - Áreas sujeitas ao contato com fluxo de água;
    Descrição
    Revestimento impermeabilizante flexível, bicomponente,à base de cimento portland, resina sintética, areia e aditivos, para uso em piscinas e reservatórios elevados de concreto e estruturas sujeitas a movimentações.
    Propriedades e características
    - Excelente aderência e resistência mecânica
    - Não apresenta fissuras e nem trincas;
    - Pode receber pintura após o endurecimento;
    - Pronto para uso, bastando homogeneizar os dois componentes;
    - Não é tóxico ou inflamável;
    - Longo tempo de trabalhabilidade e bom cobrimento.
    Função Principal: Impermeabilizante Base Química: Cimentícia modificado
    com polímeros Aspecto/Cor: Pasta – Cinza
    Tempo de trabalhabilidade:30 min. no mínimo
    Tempo entre demãos:
    Entre 1 e 4 horas
    Instruções de Uso
    Preparo da Superfície A superfície deve estar limpa, isenta de óleos, graxas, partículas soltas, ninhos, falhas ou quaisquer outros elementos que possam prejudicar a aderência.
    Preparo do Produto
    O Masterseal 550 elimina erros de dosagem, devendo-se adicionar a parte sólida (A) sobre a parte líquida (B), agitar manual ou mecanicamente de forma contínua para homogeneizar a mistura. Para uma Masterseal 550 Revestimento Impermeabilizante Flexível para Estruturas de Concreto consistência mais pastosa, utilizar somente 90% da
    parte líquida.


    Aplicação do Produto
    Molhar a superfície a ser tratada, porém sem saturar, para aplicação da primeira demão.
    Aplicar o produto utilizando brocha, vassoura de pêlo ou pincel com consistência fluída ou com desempenadeira metálica com consistência pastosa em camadas de 1mm de espessura. Aplicar as demais camadas somente após o endurecimento da
    camada anterior (1 à 4 horas aproximadamente). Deve-se umedecer a camada anterior caso esteja seca. Para reforço de juntas frias e áreas frágeis, aplicar tela de poliéster após a primeira demão. O Masterseal 550 deve ser aplicado com espessura
    constante com o mínimo de duas demãos cruzadas, evitando-se excessos de material em cantos ou reentrâncias, o que ocasionará fissuras no produto acabado.
    Consumo/Rendimento aproximado 3 Kg/m2 em 3 demãos com espessura de 1mm
    aproximadamente.
    Embalagem
    Caixas de 18 Kg.
    Armazenamento
    Até 12 meses em local abrigado, seco, ventilado, longe das intempéries, fontes de calor, alimentos e bebidas. Evitar contato com ácidos e outros oxidantes.

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