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sábado, 7 de dezembro de 2013

Impermeabilização em tanque elevado






Impermeabilização Tanques ou comumente chamado aqui em Manaus, caixa dágua
Dr. Arnoldo quer impermeabilizar sua caixa d’água e não tem idéia por onde começar, bem então vamos lá, seu tanque é elevado possui 6 metros de altura e tem 3m de diametro, como ele nunca foi bom e matemática fizemos o calculo da área para ele.




1º a parede são 6m por...fazendo as contas para achar o perímetro do circulo (2 x π x raio) = 9,43 m, então 6 x 9,43 = 56,58 m2 de parede, beleza já temos a área da parede do tanque



2º área do fundo e a tampa π x r2 ou π x 1,52 =   7,06 m2 x 2= 14,13m2
Total da área da caixa dágua (parede + fundo + tampa) = 72,71 m2


Feito isso agora ele tem duas opções de impermeabilização, uma com sistema  de argamassa polimérica e membrana a base de resinas termoplásticas  e a outra com manta asfaltica poliéster de 4mm


Sendo que se ele optar pela manta haverá um acréscimo de 15% no total da área a ser impermeabilizada, por que? A manta sobrepõe uma sobre a outra 10cm e também são consideradas perdas de 5% para fazer os arremates, nesse caso subiria para 83,62 m2


Bom e agora? Qual a opção mais barata? A mais viável?...isso vai depender de vários fatores que envolvem sua obra, mais vamos conhecer mais dos procedimentos.

Impermeabilização com manta asfáltica










Impermeabilização de tanques-aplicação com maçarico

·       Tanques de água bruta ou potável de Concreto Elevado


DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Impermeabilização com manta asfáltica elastomérica TORODIN EL 4mm, aplicado a maçarico.

MATERIAL
TORODIN EL 4mm é uma manta asfáltica impermeabilizante a base de asfalto modificado com polímeros elastoméricos  (EL), estruturada com não tecido de filamentos contínuos de poliéster, previamente estabilizado. Ensaios e especificações segundo NBR 9952/98-Tipo III.
Acabamento superficial:AP : Areia/Polietileno
                                       PP: Polietileno/Polietileno
ECOPRIMER é um primer composto por emulsão asfáltica isenta de solvente, com a função de incrementar a aderência da manta asfáltica ao substrato.
VIAFIX é uma emulsão adesiva a base de resinas sintéticas, com a função de incrementar a aderência da argamassa de regularização ao substrato.
TESTE DE CARGA D’AGUA
Antes da preparação da superfície, executar  teste de carga d’água por no mínimo 72 horas, de modo a propiciar o aparecimento de eventuais vazamentos que venham a ocorrer na estrutura quando de sua carga total e possibilitar o tratamento adequado para a  superfície a ser impermeabilizada.

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa, desmoldante, etc.
Sobre a superfície horizontal úmida, executar regularização com caimento mínimo de 1% em  direção aos  pontos de  escoamento de água, preparada com argamassa de cimento e areia média, traço 1:3, adicionando-se 10% de  emulsão adesiva VIAFIX na água de amassamento para maior aderência ao substrato. Essa argamassa deverá ter acabamento desempenado,  com espessura mínima de 2 cm.
Na região das tubulações, deverão ser criado rebaixo de 1cm de profundidade, com área de 40x40cm com bordas chanfradas para que haja nivelamento de toda a impermeabilização após a colocação dos reforços previstos neste local.
Promover a hidratação da argamassa para evitar fissuras de retração e destacamento. Fazer testes de caimento, identificando e corrigindo possíveis empoçamentos.
Todos os cantos e  arestas deverão ser  arredondados com raio mínimo de 5cm.
Deverá ser previsto o arremate da impermeabilização nos paramentos verticais de acordo com os detalhes inseridos no projeto de impermeabilização.
As tubulações deverão ser fixadas com flanges e contra flanges para um perfeito arremate da impermeabilização e não poderá haver emendas das tubulações embutidas no concreto.
Em áreas onde as armaduras ou concreto estiverem comprometidas, deverão ser executadas recuperação das estruturas, posteriormente à avaliação de técnicos especializados.

 APLICAÇÃO DO MATERIAL

Aplicar sobre a regularização uma demão de primer sem solvente ECOPRIMER com rolo ou trincha e aguardar a secagem por no mínimo 12 horas;
Iniciar a aplicação da manta pelas laterais. Posteriormente executar o fundo do tanque, objetivando evitar danos da manta do piso.
Alinhar a manta asfáltica TORODIN EL 4mm de acordo com o requadramento da área;
Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta TORODIN EL 4mm. Nas emendas das  mantas deverá haver sobreposição de 10 cm, que receberão biselamento para proporcionar perfeita vedação;
Quando o tanque tiver altura superior ou igual a 3,0m, será necessário a fixação da manta a cada 2,5m de altura, com pinos de aço ou ferro galvanizado e arruela de diâmetro de 3cm, a cada 50cm. Cobrir os pontos com sobreposição do TORODIN EL 4mm ou reparos localizados,  conforme detalhe anexo.
Caso haja teto o tanque, impermeabilizar com aplicação do VIAPLUS 1000 - 2kg/m2.
Observações
a)    Não há necessidade de retirar o filme de polietileno aplicação da manta TORODIN EL 4mm, pois o mesmo é extinguível à chama do maçarico.
b)    Antes da proteção mecânica, fazer o teste de estanqueidade, enchendo o local impermeabilizado com água, mantendo o nível por no mínimo 72 horas.
c)    Promover a sanitização do tanque lavando previamente com sabão neutro e vassoura de pêlo. Desprezar o primeiro carregamento de água, para consumo humano ou animal.
d)    Executar reforços em pontos críticos, tais como ralos, tubos emergentes, etc.
e)    Caso a opção de acabamento da manta asfáltica seja em AP: areia/polietileno ou PP: polietileno/polietileno, após a conclusão da impermeabilização, deve-se incidir a chama do maçarico a uma distância de 1 metro para que o filme de polietileno retraia-se. Este procedimento faz-se recomendável, uma vez que o polietileno solta-se na água e pode acarretar entupimento de tubulações
f)     A impermeabilização deve atender o disposto na norma NBR-9575/2003-Impermeabilização - Seleção e projeto.

PROTEÇÃO MECÂNICA

Argamassa de Proteção Mecânica - no Piso
Executar argamassa de cimento e areia, traço 1:3, desempenada, com espessura mínima de 3cm, no piso do tanque.
Esta argamassa deverá subir nas verticais até uma altura mínima de 30cm, e estruturada com tela plástica.

Para saber o consumo do produto por m2 entre em contato com imperconsultoria@gmailcom



AREAS

Impermeabilização de tanques

·       Tanques de água bruta ou potável de Concreto Elevado

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Estucagem superficial com aplicação  do Cimento Modificado com Polímericos VIAPLUS 1000
Impermeabilização com Membrana de Polímero Modificado com Cimento VIAPLUS 5000.
MATERIAIS
VIAPLUS 1000‚ um revestimento impermeabilizante semi-flexível, bi-componente (A+B) à base de dispersão acrílica, cimentos especiais e aditivos minerais de excelentes características impermeabilizantes, com  perfeita aderência e excepcional resistência mecânica. Atende as exigências da NBR-11905/92.
Produto fornecido em dois componentes:
Componente A (resina): Polímeros acrílicos emulsionados.
Componente B (pó cinza): Cimentos especiais aditivos impermeabilizantes, plastificantes e agregados minerais.
VIAPLUS 5000 é um impermeabilizante flexível, a base de polímeros modificados com cimentos que, em composição, resultam em uma película elástica de excelente características de resistência e impermeabilidade.
Produto fornecido em dois componentes:
Componente A (resina): Resina termoplástica e aditivos.
Componente B (pó cinza): Cimentos especiais aditivos impermeabilizantes e plastificantes.
VIAFIX é uma emulsão adesiva a base de resinas sintéticas, com a função de incrementar a aderência da argamassa de regularização ao substrato.
MONOPOL é uma massa elástica mono componente a base de polissulfetos que vulcaniza-se à temperatura ambiente.
TESTE DE CARGA D’AGUA
Antes da preparação da superfície, executar  teste de carga d’água por no mínimo 72 horas, de modo a propiciar o aparecimento de eventuais vazamentos que venham a ocorrer na estrutura quando da carga total e possibilitar a preparação adequado para a  superfície a ser impermeabilizada.
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
A superfície deverá apresentar-se limpa, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos, desmoldantes, etc. Para tanto recomenda-se a lavagem da estrutura com escova de aço e água ou jato d’água de alta pressão.
Ninhos e falhas de concretagem deverão ser escareadas e tratadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, amassada com solução de água e emulsão adesiva VIAFIX na relação  em volume 3:1.
Eventuais juntas de dilatação, fissuras e ao redor de tubulações, deverão ser calafetadas com mástique de polissulfeto MONOPOL com previa aplicação do primer.
Verificar a integridade da mistura estrutural.
Em áreas onde as armaduras ou concreto estiverem comprometidas, deverão ser executadas recuperação das estruturas, posteriormente à avaliação de técnicos especializados.
PREPARO DO MATERIAL
Adicionar o componente B (pó cinza) aos poucos ao componente A (resina), misturando mecanicamente por 3 minutos ou manualmente por 5 minutos, obtendo uma pasta homogênea e sem grumos.
Uma vez misturados os componentes A+B, o tempo de utilização desta mistura não deve ultrapassar o período de 1 hora, na temperatura de 25ºC. Passando este período não recomendamos sua utilização.
APLICAÇÃO
Sobre o substrato úmido aplicar 2 “demãos” de VIAPLUS 1000, aguardando sua secagem por 3 horas entre demãos. Esta aplicação tem como objetivo o estucamento e a selagem dos poros do substrato.
Aplicar com trincha, vassoura de pêlo, ou rolo de pintura a 1a “demão” de VIAPLUS 5000, aguardando a secagem pelo período mínimo de 4 horas.
Na ocasião da aplicação da segunda demão de VIAPLUS 5000, colocar uma tela de poliéster ou nylon, malha 2x2mm, aguardando a secagem por igual período.
Aplicar as “demãos” subsequentes em sentido cruzado, conforme a necessidade do serviço, em camadas uniformes, com intervalo de 4 a 8 horas entre “demãos”, dependendo da temperatura ambiente, até atingir o consumo especificado.
Executar proteção mecânica sobre o piso e caso necessário na área vertical impermeabilizada com VIAPLUS 5000, estruturá-la com tela galvanizada ou tela plástica.
Aguardar a cura do produto por no mínimo 5 dias antes de encher o tanque.
Caso haja teto o tanque, impermeabilizar com VIAPLUS 1000 – 2kg/m2.
Observação:
a)    Após a aplicação da última demão do VIAPLUS 1.000 não exceder 3 horas para  a aplicação da 1º demão do Viaplus 5000
b)    Não aplicar o VIAPLUS 1000 sobre a massa de regularização que contenha cal ou hidrofugo. Caso seja necessária a utilização destes, substituir por VIACAL.
c)    Produto formulado para reservatório e tanque de água potável. Casa haja alteração na composição da água, consultar o departamento técnico da Viapol.
d)    Quando utilizado em reservatórios, aguardar no mínimo 5 dias antes de enche-lo, conforme condições de temperatura ambiente, umidade relativa e ventilação.
e)    Antes da proteção mecânica, fazer o teste de estanqueidade, enchendo o local impermeabilizado com água, mantendo o nível por no mínimo 72 horas.
f)     Promover a sanitização do reservatório lavando previamente com sabão neutro e vassoura de pêlo. Desprezar o primeiro carregamento de água, para consumo humano ou animal.
g)    Misturar constantemente o produto da embalagem durante a aplicação.
h)    A impermeabilização deve atender o disposto na norma NBR-9575/2003-Impermeabilização – Seleção e projeto.

 

PROTEÇÃO MECÂNICA

Argamassa de Proteção Mecânica – no Piso
Executar argamassa de cimento e areia, traço 1:3, desempenada, com espessura mínima de 3cm no piso do reservatório.
Esta argamassa deverá subir nas verticais até uma altura mínima de 30cm, e estruturada com tela galvanizada ou tela plástica.
Para saber o consumo do produto por mentre em contato com imperconsultoria@gmailcom

As especificações aqui contidas, retratam nossa experiência na fabricação de produtos impermeabilizantes destinados à construção civil, bem como de nosso acompanhamento de suas utilizações em inúmeras situações similares. Nossa responsabilidade junto aos clientes é indicar sempre as melhores soluções, sendo que  a Viapol  garante seus produtos contra defeitos de fabricação, não podendo  assumir qualquer responsabilidade sobre o desempenho final, uma vez que não temos controle direto sobre as aplicações, bem como desconhecemos as condicionantes de execução da obra, que poderão impor  outras  soluções, as quais mereceriam a análise específica e detalhada de um Projetista de Impermeabilização.
Bibliografia; Ativ Viapol


Waterproofing tank high

Waterproofing Tanks or commonly called here in Manaus, water tank
Dr. Arnoldo want proof your water tank and have no idea where to start and then come on, your tank is high is 6 feet tall and has a diameter of 3m, as he never was good and made the mathematical calculation of the area him.
1, the wall is 6m by ... doing the accounts to find the perimeter of the circle (2 x π x radius) = 9.43 m, then 6 x 9.43 = 56.58 m 2 of wall, we have the beauty area of the tank wall
2 area of bottom and lid π or π r2 x 1.5 x 2 = 7.06 m 2 x 2 = 14.13 m 2
Total area of the water tank (wall + deep + cap) = 72.71 2
Done that now he has two options for sealing, with a system   mortar polymeric membrane and the base of thermoplastic resins   the other withasphalt blanket polyester 4mm
Being that he will opt for a blanket 15% increase in total area to be waterproofed, why? The overlap a blanket on the other 10cm and are also considered losses from 5% to make the finishing touches in this case would rise to 83.62 m 2
Well now what? What is the cheapest option? The most feasible? ... It will depend on several factors involving his work, the more we'll learn about the procedures.

Sealing asphalt blanket


Waterproofing of tanks and flame-application
Tanks or drinking untreated water Concrete High

SYSTEM DESCRIPTION
Sealing asphalt blanket elastomeric TORODIN EL 4mm, applied the torch. 

To read more in English it uses the translator of the google in I begin him/it of the it paginates.

Impermeabilización de tanque elevado

Impermeabilización de tanques o comúnmente llamado aquí, en Manaos, tanque de agua
Dr. Arnoldo quieren pruebas de su tanque de agua y no tienen idea de por dónde empezar y, a continuación vamos, tu tanque es alta es de 6 pies de alto y tiene un diámetro de 3m, como nunca fue buena y hace el cálculo matemático de la superficie de él.
1, la pared es de 6m de ... haciendo las cuentas para encontrar el perímetro del círculo (2 x π x radio) = 9,43 m, y luego de 6 x 9,43 = 56,58 m 2 de pared, tenemos el área de la belleza de la pared del tanque
2 Superficie de fondo y tapa o π π r2 x 1,5 x 2 = 7,06 m 2 x 2 = 14,13 m 2
Área total del depósito de agua (pared + ch profunda +) = 72,71 2
Hecho que ahora tiene dos opciones para el sellado, con un sistema de      de membrana polimérica de mortero y la base de resinas termoplásticas       la otra con manta de asfalto de 4 mm de poliéster
Siendo que va a optar por una manta de 15% de aumento en el área total a ser impermeables, ¿por qué?   La superposición de una manta en el otro de 10 cm y también se consideran las pérdidas del 5% para los últimos retoques en este caso se elevaría a 83,62 m 2
Bueno ¿y ahora qué?   ¿Cuál es la opción más barata?   La más factible? ... Esto dependerá de varios factores, que implicaba a su trabajo, más aprenderemos sobre los procedimientos.

Sellado manta de asfalto

Impermeabilización de tanques y fuego de aplicación 
Tanques o beber agua no tratada de hormigón de alta

DESCRIPCIÓN DEL SISTEMA 
Sellado manta de asfalto de elastómero TORODIN EL 4mm, aplicó la antorcha. 

Para leer más em espanhol que utiliza el traductor de google en el comienzo él / ella de la PAGINA ella.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Procure um profissional qualificado




Se você valoriza seu suado dinheirinho não pague gato por lebre, no mercado existem muitos profissionais competentes, mas também há os meia-boca e pior os "curiosos" desses então você precisa ficar longe.

Uma cliente fez um orçamento comigo e o valor do seu material ficou em torno de R$ 1.500,00, para quem é assalariado e passa anos juntando uma graninha para investir em seu imóvel isso e uma grana boa.
Depois de fechado o negocio, e as compras feitas perguntei a ela se eu poderia indicar um dos nossos aplicadores de manta asfáltica, pessoa qualificada e com as devidas ferramentas e conhecimento na área, ela pagaria um pouquinho mais, mas teria certeza de um serviço bem feito e com uma garantia de no mínimo 5 anos.

Pois bem eis que na hora surge seu pedreiro que estava junto na hora da compra e diz;
- Não se preocupe não patroa isso eu resolvo pra senhora, isso e "facinho" de fazer!

Com todo respeito a profissão de pedreiro, uma coisa não tem a ver com outra mesmo, trabalhar com impermeabilizantes exige experiência, um certo conhecimento com alguns produtos e habilidade com o maçarico para não furar a manta, se você queima de mais ela derrete se queima de menos ela solta, ou seja "facinho" é uma ova!

O pior não foi nem isso imagine eu ter que explicar para uma pessoa totalmente leiga no assunto que a manta sobre põe uma sobre a outra 10 cm e que existe os arremates, a cliente olhava pra ele com aquela esperança e perguntava;

- Você sabe fazer isso Chico

- Sei sim patroa pode deixar que num tem mistério! respondia o pedreiro Chico desesperado para não perder o bico.

e pra acabar a estória ele perguntou onde podia comprar um maçarico pois estava em falta na nossa loja, detalhe ele nunca havia pegado num maçarico.

Eu tentei, mas não teve jeito e lá foram eles a cliente na dúvida se o seu pedreiro realmente sabia o que estava fazendo e o pedreiro Chico pensando pra que servia aquele tal de "primer"(base para colar a manta) fazer o que? com certeza ela vai voltar e o serviço sairá mais caro ainda.

Não existe milagre na mão de obra, cada profissional no seu galho fazendo o que sabe e fazendo o melhor que sabe para fazer sempre.

Cera de carnaúba em obras civis

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O pó da carnaúba é opção impermeabilizante na construção (Foto: Thiago Gaspar)
O Ceará produz hoje, em média, 160 mil toneladas de cera de carnaúba por ano, mas esta produção poderá ser ampliada gradativamente, caso os empresários da construção civil comecem a empregar em determinadas obras, o pó cerífero da planta como material impermeabilizante. Como consequência, vai gerar mais empregos na zona rural, aumentar a competitividade com outros materiais resistentes a impermeabilização e ainda ampliar o plantio da carnaubeira. 

A constatação é do professor Francisco de Carvalho Arruda, coordenador de Ciência e Tecnologia e Inovação da Secitece, palestrante do Pacto de Cooperação que abordou o tema: “A utilização do pó da carnaúba como material impermeabilizante na construção civil e na zona rural, através da fabricação de cisternas, tanques, cochos, bebedouros”.
Segundo o especialista, além de ser um ótimo repelente da água, o pó da carnaúba pode ser encontrado com facilidade no meio rural, tendo como potenciais clientes prefeituras, empresas geradoras de energia e fabricantes de postes de iluminação. 

Novas idéias
A utilização do material na fabricação do piso industrial e na pavimentação asfáltica foram propostas do deputado Hermínio Rezende e do produtor rural João Batista Pontes, presentes no encontro. Embora não sejam objeto da pesquisa, o professor Arruda não descartou a possibilidade de novos estudos nesse sentido. “De nada vale o conhecimento sem a sua utilização pela comunidade, daí a importância desta pesquisa´, disse o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, José Ramos Torres de Melo Filho. 

Após três anos de intensas pesquisas no Laboratório de materiais de construção da UVA, em Sobral, o professor Carvalho Arruda disse que seu projeto está pronto para ser patenteado, tendo sido incentivado pelos integrantes do Agropacto a fazer a solicitação mediata, haja vista a importância do trabalho. Foi sugerido ainda, que o seu trabalho seja apresentado dentro do Seminário Inova, que a FIEC, através do Instituto INDI promoverá em Fortaleza de 21 a 23 de setembro. 

Outros estudos
Outras pesquisas já foram apresentadas em eventos sobre durabilidade do concreto em Cuba e na República Tcheca. O estudo visava incorporar alternativa no concreto para que tenha maior durabilidade e permeabilidade. 

A secretária adjunta de Ciência e Tecnologia, Tereza Lenice Mota disse que o projeto de utilização do pó cerífero como impermeabilizante, será apresentado ao presidente Lula dia 20 de agosto, em Sobral, durante a inauguração do Instituto Federal do Ceará.
fonte: Diario do Nordeste

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Modelo de especificação de impermeabilizaçao


Ta pensando que serviço de impermeabilização é
brincadeira? Olha o que pede
a especificação do DNER-ES
RESUMO
Este documento estabelece a sistemática utilizada na impermeabilização nas obras de edificações.
Esta Norma estabelece a sistemática a ser empregada na execução e no controle da qualidade do serviço em epígrafe.
1 OBJETIVO
Estabelecer as exigências básicas a serem adotadas na execução da impermeabilização das obras de edificações.
2 REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser consultados os documentos seguintes:
a)DNER-PRO 361/97 - Procedimentos para similaridades de materiais de construção; b) ABNT NBR-12190/92 (NB-279) - Seleção de impermeabilização.
3 DEFINIÇÃO
Para os efeitos desta Norma, é adotada a definição de 3.1.
3.1 Impermeabilização - Aplicação de processo que torna impermeável à água, uma peça, solo ou elemento estrutural.

4CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com o projeto, desenhos, e demais elementos nele referidos.
4.2 Durante a realização de impermeabilizações será estritamente vedada a passagem, no recinto dos trabalhos, de pessoas estranhas a estes serviços.4.3 Nas impermeabilizações com asfaltos ou elastômeros, será terminantemente proibido o uso de tamancos ou sapatos de sola grossa.4.4 Serão adotadas medidas especiais de segurança contra o perigo de intoxicação ou inflamação provocada por gases tóxicos, devendo-se assegurar ventilação suficiente no recinto. Os funcionários são obrigados a usar máscaras especiais, bem como, utilizar equipamento elétrico garantido contra centelhas.
4.5 As impermeabilizações serão executadas por funcionários habilitados.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Tipos de impermeabilização
5.1.1 O tipo adequado de impermeabilização será determinado segundo a solicitação imposta pela água, a saber: contra água sob pressão; contra água de percolação; e contra a umidade do solo.5.1.2 Os tipos de impermeabilização contra água sob pressão compreendem:
a) concreto impermeável; b) argamassa impermeável; c)cimentos especiais cristalizados; d) membranas asfálticas; e, e) membranas de polímeros.
5.1.3 Os tipos de impermeabilização contra água de percolação compreendem, além dos citados no item anterior, os seguintes:
a) revestimentos impermeáveis; b) membranas de polímeros moldadas no local.
5.1.4 Os tipos de impermeabilização contra umidade do solo compreendem:
a) concreto impermeável; b) argamassa impermeável; c)cimentos especiais cristalizados.
5.2 Execução
5.2.1 A impermeabilização de lajes de cobertura será realizada levando em conta as juntas de dilatação, as de ruptura e de movimento, as linhas de cumeada ou espigões, e linhas de escoamento ou rincões, as cotas de nível e declividades, as calhas, ralos e caixas de condutores de águas

DNER-ES 349/97p. 03/06
pluviais, saliências, canteiros, jardineiras, ventiladores, lanternas, aberturas diversas e outros pontos notáveis da cobertura.
5.2.2 Deve-se procurar conseguir uma inclinação ótima de 1,5% a 2,5%, para impermeabilizações do tipo de membranas, admite-se uma declividade mínima nas calhas e rincões de 1,0%.
5.2.3 Deverão merecer maior cautela e atenção os locais de concordância dos ralos e bocas de condutores de águas pluviais com a impermeabilização.
5.2.4 A impermeabilização passará por cima da gola dos ralos, sendo reforçada com tecido apropriado, em uma faixa com largura mínima de 15,0 cm a volta de cada boca e mergulhará até a bolsa do condutor, quando possível.
5.2.5 Nas vizinhanças de cada boca deve-se prever um aumento de declividade para 5% a 7%, e um rebaixo de 2,0 cm, no mínimo, em uma faixa de 15,0 cm circundando a boca ou caixa de ralo.
5.2.6 Todos os ralos de cobertura levarão proteção removível, de acesso suficiente para reter os detritos previsíveis para o local considerado, mas não tão apertado que entupam com facilidade.
5.2.7 Os trabalhos de impermeabilização serão realizados com o tempo seco e firme.
5.2.8 No lançamento das camadas impermeáveis, tomar especial cuidado para que não permaneçam água ou umidade, formadoras de futuras bolsas de vapor.
5.2.9 As camadas protetoras serão executadas com particular cuidado para que seu assentamento não danifique a impermeabilização propriamente dita.
5.2.10 Serão meticulosamente estudados quanto à forma, disposição, proteção e concordância, os seguintes elementos: muretas, platibandas, base de paredes, rodapés, relevos, soleiras, aberturas, bases de equipamentos, linhas de separação entre materiais diferentes, penetração de tubos de ventilação, de antenas de rádio e TV, de chaminés, passagem de canalizações, calhas, ralos e businotes e juntas diversas.
5.2.11 Nos casos de rodapés junto a muretas e paredes, será sempre preferível a proteção com pingadeiras e saliências ou chapas de recobrimento, evitando-se quando possível, o recurso de simples arremate da camada impermeável em rasgos ou rebaixos abertos nos paramentos verticais.
5.2.12 Os reservatórios terão as paredes laterais e o fundo cuidadosamente impermeabilizados pela face interna. A tampa receberá proteção pela face superior externa. Os reservatórios destinados à água potável, serão impermeabilizados de modo a não comunicar qualquer odor ou gosto. A impermeabilização nas paredes laterais, deverá se estender até a altura de 30,0 cm, pelo menos, acima do nível máximo da água. Após a conclusão dos serviços de impermeabilização, será deixada uma lâmina d’água com altura de 20,0 cm, no interior do reservatório.
5.2.13 Nos subsolos, as impermeabilizações deverão ser envolvidas em maciços de construção resistente; levando-se em conta que as camadas impermeáveis só resistem a esforços normais a seu plano, que as cargas deverão ser uniformemente distribuídas, e que a eficácia só é garantida quando a camada impermeável está permanentemente apertada entre duas superfícies resistentes, pode-se tomar a taxa de 1,0 MPa como suficiente, mas também necessária.
DNER-ES 349/97p. 04/06
5.2.14 Os embasamentos de construções ao nível do solo, as paredes perimetrais e internas, serão impermeabilizadas desde as fundações até a altura de 30,0 cm acima do piso externo acabado, com argamassa impermeável; nas superfícies externas das paredes perimetrais, até a altura de 60,0 cm acima do piso interno acabado; nas superfícies internas das paredes perimetrais e nas superfícies das demais paredes, até a altura de 15,0 cm acima do piso interno acabado.
5.2.15O concreto impermeável consistirá na adição de plastificante e densificador na sua fabricação, sendo do tipo BV-DIN e PL.
5.2.16 O sistema de impermeabilização, que prevê o uso de cimentos cristalizados, usa aditivos de composição inorgânica, hidrófilos, utilizando a água existente para sua reação, penetrando por capilaridade, cristalizando-se no interior da estrutura e permanecendo protegido pela mesma, é indicado em duas situações: a) pressão hidrostática positiva e umidade do solo, como reservatórios, piscinas, subsolos; b) pressão hidrostática negativa, como subsolos, reservatórios, e outros. É contra indicado para superfícies expostas e sujeitas a variação térmica.
5.2.16.1 Em situação de pressão positiva utiliza-se um cimento de pega normal, dotado de aditivos químicos mineralizados, e um segundo componente que é uma emulsão adesiva à base de PVA (acetato de polivinila). No caso da pressão negativa, o sistema é formado por dois cimentos cristalizados, sendo um de pega rápida e o outro de pega normal.
5.2.16.2 A superfície a receber o sistema deverá estar curada e limpa, necessariamente porosa, para que a aderência seja resguardada. Será indispensável que a superfície a impermeabilizar, após curada, encontre-se úmida.
5.2.16.3 Após a mistura da emulsão adesiva (caso da pressão positiva) com o cimento cristalizado, a pasta pronta será aplicada com brocha, em demãos cruzadas. O número e intervalo entre demãos serão indicados pelo fabricante do produto. No caso da pressão negativa, aplica-se a mistura dos dois cimentos cristalizados com trincha, na proporção, modo e consumo indicados pelo fabricante.
5.2.17 Na impermeabilização com membranas de feltro asfáltico, o asfalto a empregar será o oxidado, com pontos de fusão médio de 84º e 94o C. O feltro asfáltico será constituído por fibras orgânicas - linter de algodão e celulose - saturado com asfalto. O feltro poderá ser dos tipos 250/15, 330/20, 420/25 ou 500/30. A quantidade de saturante será de 120% do peso do cartão cru, que acarreta pesos de 550,0 g, 750,0 g, 950,0 g e 1100,0 g/m2 (valores nominais). O número de membranas será de três para módulos construtivos de até 24,0 m; quatro para módulos entre 24,0 m e 34,0 m; e cinco para maiores que 34,0 m.
5.2.17.1A aplicação da primeira demão de asfalto oxidado será com esfregalho (consumo de 2,0 kg/m2).
5.2.17.2 O esfregalho, sempre contendo asfalto, irá avançando encostado ao rolo de feltro, o que permitirá aquecê-lo e impregná-lo com asfalto.
5.2.17.3 O asfalto oxidado deverá formar uma pequena onda - quantidade maior na frente do rolo -o que evitará a formação de bolsas de ar entre o asfalto e o feltro. O feltro será apertado e batido contra o asfalto ainda quente, especialmente nas bordas, para eliminar formação de bolsas de ar.
5.2.17.4 O asfalto oxidado terá penetração de acordo com a declividade da superfície a impermeabilizar - normalmente 20/30 - e será aplicado na temperatura de 180º a 200o C, verificado com uso do termômetro.

5.2.17.5 O recobrimento mínimo das juntas dos feltros será de 200,0 mm para as longitudinais e 100,0 mm para as transversais.
5.2.17.6 Sobre a última membrana de feltro, aplicar a última demão de asfalto oxidado, com o consumo de 2,0 kg/m2. Com esta demão ainda quente, será estendida e colada uma folha de telhado asfáltico mineralizado (ASTM 249-60), para melhorar a aderência da proteção mecânica e evitar danos à impermeabilização.
5.2.18 A impermeabilização com membrana de elastômero butil , ancorada no perímetro, exige limpeza geral e cuidadosa de todas as superfícies a impermeabilizar. Será realizada inicialmente, uma camada separadora constituída por cimento, emulsão betuminosa com carga e areia média no traço volumétrico de 1:4:12 e terá 5,0 mm de espessura. A camada separadora prolongar-se-á até a altura de 20,0 cm nos elementos emergentes. Junto aos ralos, a camada separadora será reforçada com véu de fibra de vidro, com largura mínima de 15,0 cm a volta de cada boca. Sempre que possível a camada separadora mergulhará sob as peças de soleira.
5.2.18.1 Será realizada uma camada protetora em argamassa, com 2,0 cm de espessura, de cimento/areia média (1:4) em volume, estruturada com tela. A tela será de tecido com malha quadrangular 50,8 mm (2”) e fio 16 BWG galvanizado.
5.2.18.2 Após a camada protetora curada, será aplicada a camada berço, constituída por emulsão betuminosa com carga, aplicada a frio, na proporção aproximada de 0,6 kg/m2.
5.2.18.3 Sobre a camada berço, seca ao tato, será estendida a membrana de elastômero butil, com 1,0 mm, por toda a área a impermeabilizar. Aguarda-se cerca de 30 minutos para que o lençol se acomode à superfície. As ligações das membranas serão realizadas com emprego de fitas e adesivos, sendo a membrana ancorada apenas na periferia, nas tubulações, nos elementos emergentes e nos ralos. Na periferia, a ancoragem será efetuada com o emprego de perfis de alumínio, pré-fabricados para esta finalidade. Para evitar danos, o perfil de alumínio será recoberto com fita adesiva de papel crepado e precederá a execução do reboco.
5.2.19 A argamassa impermeável consiste na adição de hidrófugo de massa à argamassa de cimento e areia preparada no traço volumétrico de 1:3. A espessura mínima admissível da argamassa será de 3,0 cm, em duas camadas de 1,5 cm, aplicada inicialmente sobre camada de chapisco (cimento e areia 1:2). A espessura da argamassa impermeável será em função da pressão da água, sendo de 3,0 cm para 10,0 m de coluna d’água e a partir desta pressão, um acréscimo de 1,0 cm para cada aumento de 5,0 m de coluna. O aumento da espessura da argamassa será obtido pela aplicação de um maior número de camadas, respeitando o limite máximo de 1,5 cm de espessura por camada. O intervalo de tempo entre as aplicações das camadas será de 12 horas a 24 horas.
INSPEÇÃO
6.1 Controle do material
6.1.2 No recebimento do material deverá ser exigida, para cada carregamento que chegar à obra, a apresentação de certificado de qualidade do material, resultante de análise em laboratório oficial.
6.1.3 Também, deverá ser realizada a inspeção visual por ocasião do recebimento.
6.2 Verificação final da qualidade
6.2.1 O teste nas lajes de cobertura será precedido da vedação de todos os ralos e saídas d’água, inclusive bordas livres das lajes. No caso de varandas, pisos de poços e áreas internas destinadas a receber revestimento, o teste será realizado antes da camada protetora e de pavimentação, porém, depois da execução da camada de aderência. Assegurada a vedação de todas as saídas, a área a ensaiar será cheia até uma altura média de 5,0 cm acima do nível da membrana impermeável, não devendo atingir o nível do rodapé ou remate da membrana no plano vertical.
6.2.2 O plano d’água será mantido por cinco dias consecutivos, no nível indicado no item anterior.
6.2.3 O ensaio será considerado satisfatório se nenhuma fuga ou sinal de umidade se manifestar na obra.
6.2.4 O concreto impermeável deverá impedir a passagem de água a mais de 3,0 cm, com pressões de 0,1 MPa por 48 horas, 0,3 MPa por 24 horas e 0,7 MPa por 12 horas, sucessivamente.
6.3 Aceitação e rejeição
6.3.1 A aceitação dos serviços preliminares estará condicionada ao atendimento às exigências contidas nesta Especificação.
6.3.2 Serão rejeitados, todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais.
6.3.3 Ficará o executante obrigado a demolir e refazer, por sua conta exclusiva, os trabalhos impugnados, logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente.
7CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
As áreas impermeabilizadas deverão ser medidas pela sua projeção em metros quadrados, sendo que na composição do seu preço unitário estarão incluídos mão-de-obra, materiais, equipamentos, transportes e encargos.
fonte: DNER ES

Mofo e estufamento na parede

Email enviado por leitora do blog






Olá,
Li seus posts sobre argamassa polimera mas nao sei se entendi direito e ainda tenho algumas duvidas. Tenho um quarto construido muito prox a um muro de bloco. Ele tem alguns focos de mofo mas o exesso de humidade esta na base da parede tendo a tinta e reboco estufados. Gostaria de saber como devo proceder. Deve ser retirado todo o reboco ou somente a parte estufada? 

Qual produto devo utilizar para vedação? Vedaja, vedatop, vedapren, vedacit, vedalit? Posso simplesmente raspar a parte danificada, lixar a tinta e refazer a parede com uma textura de cimenticola quartizolit. a argamassa polimérica é a mistura de argamassa com qual produto? Como faço esta mistura? 

Ela pode ser utilizada para texturização da parede? e para reboco? pode ser pintada diretamente ou deve receber outra massa? Gostaria de uma idéia de solução mais pratica e barata pois nao tenho muito pra investir em mao de obra qualificada e pretendo eu mesma executar parte do serviço. Sou costureira e artesã e o quarto me serve de atelier. Estou te enviando algumas fotos para viazualisar. Espero que possa me ajudar. Muito Obrigada!



Boa tarde Alessandra vendo as fotos posso afirmar que a situação da sua parede é muito crítica, ainda mais levando em consideração que ela está próximo ao muro que deve estar absorvendo está umidade e repassando para sua parede, então vamos por partes


1-No seu caso a melhor solução seria tirar todo reboco que está comprometido chegando até o tijolo, fazer uma regularização (como se fosse uma capa de proteção no tijolo) com adesivo para argamassa, esse procedimento fechará todas as brechas que possam aparecer no tijolo podendo assim em seguida aplicar a argamassa polimérica.


2-Depois de feita essa proteção no tijolo, você deve aplicar a argamassa polimérica, é um produto bi-componente ou seja ele é formado por duas partes uma em líquido outra em pó, deve ser dosado conforme a sua necessidade de consumo e misturado até ficar homogêneo sua aplicação e feita em no mínimo 3 demãos cruzadas com intervalos de 6 horas em cada demão, depois de seco o produto vai cristalizar criando uma barreira contra umidade na sua parede.


3- Você pode rebocar normalmente sua parede depois de aplicado o produto, como ele tem a base cimentícia sua aderência com o cimento e natural

4- Então faça o acabamento a seu gosto, o produto não interfere na pintura nem na massa sua única função e proteger a parede contra umidade.
Espero ter ajudado

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Impermeabilização sobre coberturas pré-moldados e juntas de dilatação

A grande movimentação destes tipos de cobertura e os frequentes desníveis entre as peças formam juntas de dilatação com diferentes aberturas e em diferentes planos.

Para que se obtenha estanqueidade desse conjunto faz-se necessária a aplicação de uma impermeabilização que possa trabalhar livremente na região da junta.

Por sua elevada resistência mecânica, superando os 400 Newtons de resistência a tração, sua capacidade de alongamento que supera os 40% e também por ser um material que dispensa proteção mecânica, recomendam-se para essas impermeabilizações, as mantas asfálticas poliméricas com acabamento em grânulos de ardósia, ou a manta poliéster aluminio, com revestimento em alumínio gofrado que além das características de impermeabilidade reflete a maior parte das radiações solares incidentes, propiciando bom conforto térmico ao ambiente.

ardosiado

I -FORMA DE APLICAÇÃO PARA RECOBRIMENTO DE TODA A TELHA
1. Inicialmente colocar sobre a junta uma manta de lã de rocha com 2,5 cm de espessura. Caso haja desnível entre as peças, o nivelamento das mesmas poderá ser feito com uma argamassa plástica de areia e emulsão (traço 3:1 em volume) previamente à colocação de *lã de rocha.

lã de rocha

la_de_rocha

2. Aplicação da manta poliester aluminio
Aplicar, sobre a superfície das peças pintura com primer a base de solvente e aguardar a secagem, deixando sem pintura a região próxima a junta onde está aplicada a camada de lã de rocha. Aderir com a chama de maçarico a manta ardosiada ou poliéster deixando-se solta sobre a lã de rocha.

II - FORMA DE APLICAÇÃO DA MANTA SOMENTE SOBRE A JUNTA DE DILATAÇÃO
Utilizar inicialmente uma faixa de manta POLIÉSTER ALUMÍNIO ou ARDOSIADO , com 20 cm de largura, sanfonando-a sob a junta e aderindo-a ao substrato nas extremidades numa extensão de 5 cm para cada lado.

Em seguida aplicar outra faixa de manta sobre a anterior com cerca de 40 cm de largura. Caso o acabamento das mantas não seja em polietileno, colocar entre elas, obrigatoriamente, uma camada separadora em lã de rocha ou lã de vidro, com cerca de 2,5cm de espessura, se o acabamento das mantas for em polietileno essa poderá ser suprimida.

Essa segunda manta será aderida a maçarico, somente nos 10 cm das extremidades que excederem a primeira manta.

No caso de pré moldados onde a segunda manta ficará exposta utilizar na segunda faixa manta ARDOSIADO POLIÉSTER ou POLIÉSTER ALUMÍNIO que prescindem de proteção mecânica.
III - FORMA DE APLICAÇÃO EM COBERTURAS PRÉ-MOLDADAS ONDE JÁ EXISTE OUTRA IMPERMEABILIZAÇÃO APLICADA.

1. Inicialmente remover todas as tiras da impermeabilização existentes que estiverem soltas.
2. Conservar as tiras de manta que estiverem bem aderidas, apenas limpando-as bem para receber a nova impermeabilização. 
 
Observação: Se houver desnível entre as peças pré-moldadas, obter nivelamento através da colocação de camada de lã de rocha com 1 polegada de espessura.

3. Aplicar sobre a superfície que ladeia as tiras de elastômero, ou seja 7 cm de cada lado da impermeabilização existente (ver croqui anexo), pintura com primer a base de solvente e aguardar a secagem, deixando sem pintura a região onde está a antiga impermeabilização.

4. Aderir com a chama de maçarico de gás GLP a manta ARDOSIADO POLIÉSTER ou POLIÉSTER ALUMÍNIO na faixa onde foi aplicado o primer, deixando-a solta sobre a outra manta .

Observações:
A manta POLIÉSTER ALUMÍNIO ou ARDOSIADO não necessita de argamassa de proteção mecânica, pois o mesmo é protegido com pedriscos de ardósia, contra a radiação e as intempéries.

Nas emendas das mantas POLIÉSTER ALUMÍNIO ou ARDOSIADO deverá haver sobreposição de 10 cm aderidas por aquecimento da chama de maçarico. Pressionar a manta ainda quente com rolete de nylon ou teflon para garantir a aderência total.

Espargir grânulos de ardósia sobre o flete de asfalto, fixando-os com a palma da mão recoberta por luvas.

Nas emendas entre as mantas PREMIUM POLIÉSTER ALUMÍNIO pintar o filete de asfalto formado após emenda com tinta alumínio.

*Lã de Rocha
A lã de rocha é fabricada a partir de rochas basálticas especiais e outros minerais que, aquecidos a cerca de 1500ºC, são transformados em filamentos que, aglomerados a soluções de resina orgânicas, permitem a fabricação de produtos leves e flexíveis a até muito rígidos, dependendo do grau de compactação.

foto_la_rocha

Devido às características termo-acústicas, atende os mercados da construção civil, industrial, automotivos e eletrodomésticos entre outros. Garantindo conforto ambiental, segurança e aumento no rendimento de equipamentos industriais, gerando economia de energia com aumento de produtividade com a mais favorável relação custo/beneficio.

fonte: Viapol Impermeabilizantes, Isar isolantes termicos e acusticos

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Laje em cobertura de garagem

Beatriz Vicente Ferreira

Olá,

Estive a ver o seu blog e gostei, apesar de andar a ficar baralhada com tanta oferta de soluções.

Se puder, gostava que me esclarecesse o seguinte. Tinha pensado numa solução de telas asfálticas para impermeabilizar uma laje não acessível, cobertura de garagens cuja superfície apresenta um betão de recobrimento esquartejado (idade 17anos). Devido ao pouco caimento, inclinação, apresenta acumulação de água e lixo e no interior já há algumas condensações.

É importante corrigir a inclinação antes de aplicar as telas? Como?

As telas devem ser protegidas contra UV? De que forma?

As membranas acrílicas serão mais recomendadas neste caso?

Atente-se que sou de Portugal...
Atentamente,

Beatriz

Bom dia Beatriz,
Vamos por partes, a sua situação e bem simples de se resolver, no seu caso vou dar 3 opções, você escolherá a que melhor lhe atende

1º - se sua laje tiver menos de 50 m2 você pode aplicar pintura asfaltica com tela de poliéster
são 3 demãos, sendo que no intervalo entre a 1º e a 2º você aplica a tela, os raios UV agridem o asfalto então e necessário uma camada de proteção mecanica também conhecido como contra-piso com caimento de 1cm para os ralos ou saidas, para o contra-piso aderir melhor no asfalto use um adesivo para argamassa


2º As membranas acrilicas são ótimas e bem práticas aplique também 3 demãos cruzadas sendo que o intervalo entre a 1º e a 2º também será necessário tela de poliester, como a membrana é branca ela não necessita de contra-piso pois reflete a luz do sol e ainda ajuda a amenizar a temperatura.

3º E finalmente a manta asfaltica aluminizada, um pouco mais cara (pelo menos aqui no Brasil), mas a melhor das opcões com vida útil muito superior, nesse caso contrate profissionais qualificados, existem muitos curiosos no mercado e podem prejudicar sua obra e seu bolso também.

Espero ter ajudado, infelizmente nenhuma empresa de impermeabilização de Portugal se interessou em fazer uma parceria por isso não posso indicar onde comprar esses produtos, mas tenho certeza que logo farei parceiros também em Portugal, qualquer dúvida entre em contato
Abraços.


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