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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Garota da Laje, A "Loiraça" da laje


Depois de muito trabalho, tenha um bom fim de semana, se você tem sua garota da laje, envie sua foto. Laje impermeabilizada e mulher bonita pegando sol e tudo de bom!














Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

Seria possível me auxiliar quanto a impermeabilização de banco em área externa em MDF?

Prezado,

Seria possível me auxiliar quanto a impermeabilização de banco em área externa em MDF?

O banco mede 1,18x0,60 e terá uma almofada com tecido impermeabilizado em cima dele. 

Será que precisarei também impermeabilizar o banco? Em caso positivo, qual o produto que devo usar?

Obrigado antecipadamente. 

Abraços.

Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

 

Impermeabilização de Laje e Paredes




Marcos Aurélio

Olá,

Vivendo e aprendendo, comprei um apartamento que já tem seus 30 anos e tem apresentado infiltração pelo teto (moro no último piso) e umidade pelas paredes com maior incidência na região dos bocais de descida da drenagem, como eu não sou o único pois meus vizinhos tem o mesmo problema conversei com eles para juntos buscar-Mós uma solução já que o condomínio (síndico) não está muito disposto a colaborar, porém para orçar preciso saber qual a melhor solução e os cuidados que devo tomar considerando que:





1) O telhado apresenta problemas mas mesmo recuperando o mesmo seria temporário pois o tira e põe de antena é contante;
2) A laje não é impermeabilizada, se quer tem revestimento de qualquer natureza;
3) O reboco das paredes é velho e de má qualidade tanto interno como externo.

Daí pergunto impermeabilizar a laje resolve? é possível impermeabilizar as paredes por dentro? qual o melhor procedimento para ambos?, Sei que sua consultoria é paga, se vc puder me ajudar informe o valor e os dados bancários para depósito.


Abraço

 Bom dia Marcos,

Vamos por partes, para cada problema gerado existe uma solução

1- Se depois de recuperado o telhado, existem produtos para vedar os buracos deixados pelas antenas, gerando menos prejuízos por causa da chuva, nesse caso existem selantes a base de poliuretano que podem vedar frestas, fitas multiusos bastante praticas nesses casos, geralmente as empresas de antenas já incluem isso no pacote, não sei se e o caso da sua cidade

2- A laje com certeza não deve ser impermeabilizada por causa da existência do telhado, pois se tem telhado, não precisa gerar outro gasto com a laje certo?mas já que o telhado não da conta o melhor e impermeabilizar a laje, nesse caso eu indico a manta asfáltica poliéster 3mm, o serviço e um pouco caro, pois necessita da aplicação de uma base de asfalto(primer) e ela e colada a quente com maçarico, então sera necessário um profissional qualificado para o serviço, mas pelo menos vocês não terão dor de cabeça por muitos anos

3- e possível impermeabilizar sim por dentro, com uma argamassa especial impermeável, mas e bom verificar se um problema nao causou o outro, ou seja a laje vazou porque a telha quebrou, a parede ficou úmida porque a laje vazou e deixou a agua invadir a parede, se formos por esta linha de raciocínio então a origem toda do problema esta na manutencao das telhas certo? então estude o problema com cuidado pois de repente a solucao não precisa ser tao cara quanto parece

Estou enviando em anexo manuais tanto para o problema da laje quanto para o de umidade de parede, procedimentos e produtos, se você não tiver o produto que consta no manual em sua cidade eu posso indicar similares que fazem a mesma função, e estou a sua disposicao para tirar quantas duvidas precisar, eu só cobro uma vez

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Estou com grave problema de umidade e mofo nas paredes da minha casa

Boa tarde,

Estou com grave problema de umidade e mofo nas paredes da minha casa. O vizinho de cima aterrou o terreno dele a toda a umidade do solo está indo para as paredes da minha casa. Estou necessitando de empresas que realizam esta correção. Você pode me indicar?

Grata,


Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Reparo nas mantas asfalticas


Nilson

Depois de aplicada a manta por um profissional, fazendo o teste de estanqueidade, alguns pontos continuaram com infiltração. Em alguns deles a manta descolou, na borda. É claro que perdi a confiança no profissional e gostaria de instruções corretas para que eu possa supervisionar oserviço de reparo. Agradeço a ajuda, desde já.
Att





Agradeço sua atenção em responder meu e-mail.
Antes de entrar em contato com vocês já havia lido, visto o vídeo sobre o manual de aplicação do fabricante da manta que coloquei, via Internet.
Segundo orientação de vocês, eu já fiz o correto sem precisar desembolsar nenhuma quantia. Só que as dúvidas continuam.
Att,


Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Impermeabilização da parede pela parte interna da casa

Prezados,
Necessito de um aconselhamento técnico.

Informo que minha casa foi construída encostada em uma parede de terra, e não sei qual foi o procedimento que usaram para a impermeabilização das paredes externas ( se é que foi feito) que encostam na terra, pois já adquiri a casa assim; ou seja, o piso do vizinho é mais alto que o meu, e está dando infiltração na parede.


Já me informaram  que o melhor a fazer é dar um acabamento e fazer uma possível drenagem pela parte externa da parede, mas não posso fazer isso, pois teria que mexer na casa do vizinho e não tem como. Teria como fazer alguma coisa pela parte de dentro, mesmo se precisar quebrar alguma parte da parede.

Poderia me recomendar alguma marca de produto que possa resolver esse problema?

Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA

Estatística A
Prof.º Francisco Farias
image

1. Apresentação de Dados Estatísticos
Quando lidamos com poucos valores numéricos, o trabalho estatístico fica
sensivelmente reduzido. No entanto, normalmente teremos que trabalhar com grande
quantidade de dados. Um dos objetivos da Estatística Descritiva, neste caso, é obter uma
significativa redução na quantidade de dados com os quais devemos operar diretamente.



 Isto pode ser conseguido modificando-se a forma de apresentação destes dados.
Uma maneira de reduzir a quantidade de dados é agrupá-los em uma tabela chamada
distribuição de freqüência. Na construção de uma tabela de distribuição de freqüência
devemos levar em conta a quantidade de valores distintos do conjunto de dados. Se a
quantidade de valores distintos é pequena, então a tabela é construída através de uma variável
discreta, porém, se a quantidade de valores distintos for grande, então devemos construir a
tabela através de uma variável contínua.
2. Distribuição de Freqüência - Variável Discreta
É uma representação tabular de um conjunto de valores em que colocamos na primeira
coluna em ordem crescente apenas os valores distintos da série e na segunda coluna
colocamos os valores das freqüências simples correspondentes.
2.1. Freqüência Simples de um Elemento
A freqüência simples de um elemento do conjunto de dados representa o número de
vezes que este elemento se repete no conjunto de dados.
Exemplo 1: Uma amostra de 25 empresas, de médio porte, foi escolhida para um estudo sobre
o nível educacional dos funcionários de setor de vendas. Os dados estatísticos coletados,
quanto ao número de empregados com curso superior completo, são apresentados abaixo.
X: 4 1 2 5 3 1 0 2 4 3
2 3 0 1 4 3 2 3 1 2
1 2 4 3 2
Os valores distintos da seqüência são: 0, 1, 2, 3, 4, 5.
As freqüências simples respectivas são: 2, 5, 7, 6, 4, 1.
Portanto, a distribuição de freqüência simples deste conjunto de dados é:
image
OBSERVAÇÕES:
1. Note que a colocação de um índice i para x e para f tem a finalidade de referência. Deste
modo, x1 representa o primeiro valor distinto da série, x2 representa o segundo valor
distinto da série, f1 representa a freqüência simples do primeiro valor distinto da série, f2
representa a freqüência simples do segundo valor distinto da série e assim sucessivamente.
2. Note que conseguimos reduzir de vinte e cinco elementos que constituíam a série original
para apenas seis elementos.
3. Note também que a variável discreta só é uma forma eficiente de redução dos dados,
quando o número de elementos distintos da série for pequeno.
Uma vez que o interessado tenha colocado os dados na forma de uma distribuição de
freqüência simples, ele poderá rapidamente obter algumas informações adicionais e úteis para
a compreensão da série: as freqüências relativa, acumulada e relativa acumulada.
2.2. Freqüência Relativa de um Elemento
É a razão da freqüência simples do elemento pela freqüência total.

image
Da mesma forma determinamos a freqüência relativa dos demais elementos:
image
Note que estes valores representam a participação percentual de cada elemento distinto no conjunto de dados. Assim, podemos fazer a interpretação: 8% das empresas não possui nenhum funcionário com curso superior completo; 20% das empresas possui 1 funcionário com curso superior completo; 28% das empresas possuem 2 funcionários com curso superior completo; 24% das empresas possuem 3 funcionários com curso superior completo; 16% das empresas possuem 4 funcionários com curso superior completo e 4% das empresas possuem 5 funcionários com curso superior completo. 2.3. Freqüência Acumulada de um Elemento É a soma da freqüência simples deste elemento com as freqüências simples dos elementos que o antecedem. Desta forma, as freqüências acumuladas para os elementos do conjunto de dados valem respectivamente: F1 = f1 = 2 F2 = f1 + f2 = 2 + 5 = 7 F3 = f1 + f2 + f3 = 2 + 5 + 7 = 14 F4 = f1 + f2 + f3 + f4 = 2 + 5 + 7 + 6 = 20 F5 = f1 + f2 + f3 + f4 + f5 = 2 + 5 + 7 + 6 + 4 = 24 F6 = f1 + f2 + f3 + f4 + f5 + f6 = 2 + 5 + 7 + 6 + 4 + 1 = 25 Estes valores podem ser interpretados da seguinte forma: 2 empresas não possui nenhum funcionário com curso superior completo; 7 empresas possui 1 ou nenhum funcionário com curso superior completo; 14 empresas possuem 2 ou menos funcionários com curso superior completo; 20 empresas possuem 3 ou menos funcionários com curso superior completo; 24 empresas possuem 4 ou menos funcionários com curso superior completo e 25 empresas possuem 5 ou menos funcionários com curso superior completo.
2.4. Freqüência Relativa Acumulada de um Elemento É a soma da freqüência relativa deste elemento com as freqüências relativas dos elementos que o antecedem. Assim, as freqüências relativas acumuladas dos elementos do conjunto de dados são: 1 0,08 r F = ou 8%. 2 0,08 0,20 0, 28 r F = + = ou 28%. 3 0,08 0, 20 0,28 0,56 r F = + + = ou 56%. 4 0,08 0,20 0, 28 0, 24 0,80 r F = + + + = ou 80%. 5 0,08 0, 20 0,28 0, 24 0,16 0,96 r F = + + + + = ou 96%. 6 0,08 0,20 0, 28 0,24 0,16 0,04 1 r F = + + + + + = ou 100%. Estes valores podem ser interpretados da seguinte forma: 8% das empresas não possui nenhum funcionário com curso superior completo; 28% das empresas possui 1 ou nenhum funcionário com curso superior completo; 56% das empresas possuem 2 ou menos funcionários com curso superior completo; 80% das empresas possuem 3 ou menos funcionários com curso superior completo; 96% das empresas possuem 4 ou menos funcionários com curso superior completo e 4% das empresas possuem 5 ou menos funcionários com curso superior completo. Quando acrescentamos estes valores à tabela original, esta passa a se chamar distribuição de freqüência. Para o exemplo estabelecido, a tabela de distribuição de freqüência é: xi fi fri % Fi Fri % 0 2 8 2 8 1 5 20 7 28 2 7 28 14 56 3 6 24 20 80 4 4 16 24 96 5 1 4 25 100 Total 25 100 - - Tabela 1: Distribuição de freqüência do número de empregados com curso superior completo
3. Distribuição de Freqüência – Variável Contínua
A variável contínua é conceituada como uma representação tabular em que colocamos
na primeira coluna os intervalos de classe, e na segunda coluna os valores das freqüências
simples correspondentes.
Exemplo 2: Suponha que estejamos interessados nas vendas diárias de 36 lojas varejistas.
X: 10 33 37 26 32 20 7 12 21
12 24 35 43 4 32 13 24 38
27 31 12 25 12 23 30 27 34
39 17 20 9 27 35 12 37 25
Observando estes valores notamos grande número de elementos distintos, o que
significa que neste caso a variável discreta não é aconselhável na redução de dados. Nesta
situação é conveniente agrupar os dados por faixas de valores, ficando o conjunto de dados
com a seguinte apresentação:
Classe Vendas diárias fi
1 4 |--- 12 4
2 12 |--- 20 7
3 20 |--- 28 12
4 28 |--- 36 8
5 36 |--- 44 5
Tabela 2: Número de vendas diárias em lojas varejistas.
A construção da variável contínua requer o conhecimento de alguns conceitos que
vamos estabelecer aproveitando a Tabela 2 acima como exemplificação.
3.1. Amplitude Total de uma Seqüência
É a diferença entre o maior e o menor elemento de uma seqüência.
Representando a amplitude total por At o maior elemento da seqüência X por Xmáx e o
menor elemento por Xmin a amplitude total é detonada por:
At = Xmáx – Xmin
Nos dados do Exemplo 2 observamos que, Xmáx = 43 e Xmin = 4.
Portanto: At = 43 – 4 = 39.
A amplitude total representa o comprimento total da seqüência e é dada na mesma
unidade de medida dos dados da seqüência.
3.2. Intervalo de Classe
É qualquer subdivisão da amplitude total de uma série estatística.
Observa-se que na Tabela 2 subdividimos a amplitude total em cinco classes, obtendo
os intervalos de classe 4 |--- 12; 12 |--- 20; 20 |--- 28; 28 |--- 36 e 36 |--- 44.
Note que na realidade não trabalhamos com At = 39 e sim com a amplitude total
ajustada para 40 como justificaremos adiante.
3.3. Limite de Classe
Cada intervalo de classe fica caracterizado por dois números reais. O menor valor é
chamado limite inferior da classe e será indicado por LI. O maior valor é chamado limite
superior da classe e será indicado por LS. Por exemplo, na classe 4 |--- 12, LI = 4 e LS = 12.
3.4. Amplitude do Intervalo de Classe
É a diferença entre o limite superior e o limite inferior da classe. Se usarmos h para
representar a amplitude do intervalo de classe, podemos estabelecer:
h = LS − LI
OBSERVAÇÕES:
1º Na realidade, as classes não precisam necessariamente ter a mesma amplitude como no
exemplo acima. Porém sempre que possível, devemos trabalhar com classes de mesma
amplitude. Isto facilita sobremaneira os cálculos posteriores.
2º Note que usamos para representar as classes, intervalos reais semiabertos à direita. Isto
significa que o intervalo contém o limite inferior, mas não contém o limite superior, ou
seja, o intervalo de classe 4 |--- 12 contém os valores reais maiores ou iguais a 4 e
menores que 12. Desta forma, o último intervalo da série que é 36 |--- 44 não contém o
valor 44. É por isso que não utilizamos a amplitude 39, pois, se isto fosse feito o limite
superior não deve pertencer à classe, o elemento 43 da seqüência estatística original
ficaria sem classificação. Como vamos utilizar este critério, precisaremos ajustar sempre o
valor máximo da série ao definir a amplitude total. Outros critérios poderiam ser adotados
como o intervalo real semiaberto à esquerda ou mesmo o intervalo real aberto, mas
nenhum destes critérios é melhor que o critério adotado.

3.5. Número de Classes
O número de classes a ser utilizado depende muito da experiência do pesquisador e
das questões que ele pretende responder com a variável contínua. Isto pode ser verificado
facilmente pelo próprio interessado ao longo desta exposição. Para efeito de nossos exemplos,
utilizaremos o critério da raiz para a determinação do número de classes.
Se a seqüência estatística contém n elementos e se indicarmos por K o número de
classes a ser utilizado, então pelo critério da raiz:
K = n
Como o número K de classes deve ser necessariamente um número inteiro e como
dificilmente n , é um número inteiro, deixaremos como opção para o valor de K o valor
inteiro mais próximo de n , uma unidade a menos ou a mais que este valor.
Voltando ao Exemplo 2 vemos que n = 36 e, conseqüentemente, k = 36 = 6 ; temos
assim três opções para k, que são: 5 ou 6 ou 7.
A amplitude do intervalo de classe que designamos por h é determinada da seguinte
forma:
t A
h
K
=
e, portanto,
40
8
5
h = = .
Observe que a opção por cinco classes foi feita em função de um valor de h mais fácil
de operar. Se tivéssemos optado por seis classes, o valor de h seria 40/6 = 6,666...; se
tivéssemos optado por sete classes, o valor de h seria 40/7 = 5,714...
Veja que o melhor valor para se trabalhar em cálculos é o h = 8. Foi por isto que
optamos por cinco classes. Conhecendo-se o valor Xmin = 4 e a amplitude de classe h = 8,
concluímos que o limite superior da primeira classe é 12. Portanto, a primeira classe é o
intervalo 4 |--- 12. O limite inferior da segunda classe é 12. Somando-se a amplitude de classe
obteremos 20. Portanto, a segunda classe é 12 |--- 20, e assim sucessivamente.

Exemplo 3: O gerente de um banco está pensando em aumentar o número de caixas, entre as
diversas variáveis do estudo ele resolveu analisar a quantidade de pessoas que chegam ao
banco diariamente. Os seguintes dados estatísticos foram obtidos.
X: 111 90 121 105 122 61 128 112 128 93 108 138 88 110
112 112 97 128 102 125 87 119 104 116 96 114 107 113
80 113 123 95 115 70 115 101 114 127 92 103 78 118
100 115 116 98 119 72 125 109 79 139 75 109 123 124
108 125 116 83 94 106 117 82 122 99 124 84 91 130
Para a construção da variável contínua, devemos determinar o número de elementos da
seqüência. Verificamos que a seqüência possui n = 70 elementos.
Pelo critério da raiz K = n . No caso, K = 70 = 8,37 . O valor inteiro mais
próximo é 8. Portanto, temos como opções para construir a tabela de distribuição de
freqüência: 7 ou 8 ou 9 classes.
O maior valor da seqüência é Xmáx = 139 e o menor valor da seqüência é Xmin = 61.
Portanto, a amplitude total da seqüência é At = 139 – 61 = 78. No entanto, sabemos que pelo
fato de o critério adotado do intervalo de classe ser semi-aberto à direita, devemos ajustar o
valor Xmáx. Se ajustássemos Xmáx para 140, a amplitude ajustada passaria a ser At = 140 – 61 =
79. Este valor não é divisível de forma inteira nem por 7, nem por 8, nem por 9, que são
nossas opções de classes.
Nesta situação devemos ajustar Xmáx para 141, obtendo At = 141 – 61 = 80 que é
divisível exatamente por 8, obtendo-se uma amplitude do intervalo de classe h dada por:
80
10
8
At
h
K
= = =
.
Observe que o ajuste do valor Xmáx foi de duas unidades, passando de 139 para 141.
A experiência do pesquisador, nesta situação, o levaria a distribuir este erro de duas
unidades, iniciando a representação da série em 60 e terminando em 140. A amplitude total
ajustada para série é: At = 140 – 60 = 80.
O comprimento do intervalo de classes é h = 10 e o número de classes é K = 8.
3.6. Freqüência Simples de uma Classe
Chama-se freqüência simples de uma classe ao número de elementos da seqüência que
são maiores ou iguais ao limite inferior desta classe e menores que o limite superior desta
classe.

Na contagem das freqüências simples devemos anotar: na primeira classe quantos
valores estão na faixa de 60 a 69, na segunda classe quantos valores estão na faixa de 70 a 79,
na terceira classe quantos valores estão na faixa de 80 a 89, e assim sucessivamente.
Computando as freqüências simples de cada classe, obtemos.
Intervalo de
Classe fi
60 |--- 70 1
70 |--- 80 5
80 |--- 90 6
90 |--- 100 10
100 |--- 110 12
110 |--- 120 19
120 |--- 130 14
130 |--- 140 3
Total 70
No caso da variável contínua, pelo fato de termos utilizado intervalos de classe, semiabertos
à direita, as interpretações das freqüências relativa, acumulada e relativa acumulada
são diferentes. Portanto, redefiniremos estes tipos de freqüências.
3.7. Freqüência Relativa de uma Classe
É a divisão da freqüência simples desta classe pela freqüência total.
i
ri
f
f
n
=
Portanto, as freqüências relativas das classes são:
1
1
0,014
70 r f = = ou 1,4%.
2
5
0,071
70 r f = = ou 7,1%.
3
6
0,086
70 r f = = ou 8,6%.
E assim sucessivamente.
Observe que estes valores representam a participação percentual dos elementos por
classe.

3.8. Freqüência Acumulada de uma Classe
É a soma da freqüência simples desta classe com as freqüências simples das classes
anteriores. Desta forma, as freqüências acumuladas para estas classes são:
F1 1 = .
2 F =1+ 5 = 6 .
3 F =1+ 5 + 6 =12 .
E assim sucessivamente.
3.9. Freqüência Relativa Acumulada de uma Classe
É a soma da freqüência relativa da classe com as freqüências relativas das classes
anteriores. Deste modo, a freqüência relativa acumulada para cada classe é:
1 1, 4 r F = %.
2 1, 4 7,1 8,5 r F = + = %.
3 1,4 7,1 8,6 17,1 r F = + + = %.
E assim sucessivamente.
Quando acrescentamos estes valores à tabela original, esta passa a se chamar
distribuição de freqüência. Para o exemplo estabelecido, a distribuição de freqüência é:
Dias fi fri % Fi Fri %
60 |--- 70 1 1,4 1 1,4
70 |--- 80 5 7,1 6 8,5
80 |--- 90 6 8,6 12 17,1
90 |--- 100 10 14,3 22 31,4
100 |--- 110 12 17,1 34 48,5
110 |--- 120 19 27,1 53 75,6
120 |--- 130 14 20,0 67 95,6
130 |--- 140 3 4,3 70 100,0
Total 70 100,00 - -

4. Representação Gráfica de uma Distribuição
Uma distribuição de freqüência pode ser representada graficamente pelo histograma,
pelo polígono de freqüência e pelo polígono de freqüência acumulada. Construímos qualquer
um dos gráficos mencionados utilizando o primeiro quadrante do sistema de eixos
coordenados cartesianos ortogonais. Na linha horizontal (eixo das abscissas) colocamos os
valores da variável e na linha vertical (eixo da ordenadas), as freqüências.
4.1. Histograma
O histograma é formado por um conjunto de retângulos verticais justapostos, cujas
bases se localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que seus pontos médios coincidam
com os pontos médios dos intervalos de classe.
As larguras dos retângulos são iguais às amplitudes dos intervalos de classe. As alturas
dos retângulos devem ser proporcionais às freqüências das classes, sendo a amplitude dos
intervalos igual. Isso nos permite tomar as alturas numericamente iguais às freqüências.
A distribuição de freqüência do número de pessoas que chegam ao banco por dia, do
Exemplo 3, corresponde o seguinte histograma:

image
OBSERVAÇÔES:
1º Na construção de um histograma podemos utilizar tanto as freqüências simples quanto as
freqüências relativas.
2º No caso de usarmos as freqüências relativas, obtemos um gráfico de área unitária.
3º Quando queremos comparar duas distribuições, o ideal é fazê-lo pelo histograma de
freqüências relativas.
4.2. Polígono de Freqüência
O polígono de freqüência é um gráfico em linha. A linha é obtida unindo-se os pontos
médios das bases superiores dos retângulos do histograma. Para realmente obtermos um
polígono (linha fechada), devemos completar a figura, ligando os extremos da linha obtida aos
pontos médios da classe anterior à primeira e da posterior à última, da distribuição.
A distribuição de freqüência do número de pessoas que chegam ao banco por dia
corresponde ao seguinte polígono de freqüência.

image
Figura 2: Polígono de freqüência do número de pessoas que chegam ao banco diariamente.









segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Infiltração Parede Interna

Olá!
Gostaria de saber como fazer uma consultoria para resolver o problema de infiltração em Parede Interna.
A Parede de minha sala tem cerca de 15m de extensão e está com Manchas de Infiltração em uma extensão de cerca de 08m (ppte no início e final).
Em nenhum lugar, ela fica molhada - mas existe percepção visual de Umidade, o Reboco está esfarelando e Caindo.

Contratei uma empresa q indicou fazer a Raspagem da Metade da Parede para Baixo - até chegar no Tijolo; Aplicar Tecryl D3; Reembolsar com Areia Lavada, Cimento e Clorofilito; Embolsar com Massa PVA; Pintar.
Venho lendo bastante sobre Sika 107 e Mur, e, apesar de ter falado sobre esses produtos com o Pedreiro, ele disse preferir o Tecryl.
Enfim...
Como moro em Apartamento (1 Andar), e embaixo é vazado (Garagem), acreditamos q a Umidade venha do próprio Solo (Umidade Ascendente).
Gostaria muito de resolver esse problema de uma vez por todas, por isso, pergunto: Esse Procedimento q será realizado como expliquei Acima, resolverá meu problema?
Posso enviar Fotos.
Obrigada e Parabéns pelo excelente Blog!!!

Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

Parede umida




Preciso medir a umidade da parede, voce pode executar este serviço ?
Não executo serviços, apenas faço consultorias sobre que produtos usar e como usar

domingo, 26 de janeiro de 2014

Impermeabilização em áreas que estão com mofo

Olá. Encontrei seu blog fazendo pesquisa na internet. Necessito muito de profissionais que possam fazer um serviço de impermeabilização em algumas áreas que estão com mofo - surgiram bolhas fofas na pintura (parede externa ao banheiro da suíte, que dá para o corredor, ao redor do ar-condicionado de caixa, no quarto, e ao longo do cano do ar-condicionado split que fica na sala).

Acabei de visitar um médico alergista que ressaltou a importância de combater os fungos na residência. Eu e meu filho, de apenas 1 ano, estamos sofrendo muito com crises alérgicas, e vamos começar uma verdadeira mudança no ambiente para combater ácaros, fungos, etc.

Pelo que entendi, você é de Manaus, então penso que deve conhecer um profissional de confiança que possa fazer o trabalho.
Eu vou enviar foto em outro e-mail.
E aguardo o envio da conta pra pagamento da consultoria também.
Obrigada.




Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com


 

Como tirar infiltrações da varanda


Boa noite! Me chamo Stelfra e gostaria de saber se è possível tirar as infiltrações de uma varanda 45x1,00metros exposta a sol e chuva e com lajota vermelha em mal estado de conservação.A única coisa è que não posso trocar o piso nesse momento para evitar maiores gastos que ainda não posso assumir.Gostaria de saber se existe uma solução para que daqui uns dois ou três anos eu possa mudar toda  a cerâmica. Obrigada.


Infelizmente  a maioria dos produtos são para serem aplicados antes da lajota, com a exceção de um fabricante chamado Fibersals

sábado, 25 de janeiro de 2014

Proteção mecânica na impermeabilização




Estou com uma obra em andamento, com alguns problemas, tenho uma sacada sem cobertura que foi impermeabilizada, mas por um erro estrutural, ficou impossível colocar a proteção de 3cm, mas o acabamento, é possível colocar o acabamento direto? meu pedreiro diz que é necessário um chapisco para segurar a massa e sugeriu o chapisco rolado da Weber ista funciona? ou vcs tem outro produto que pode me ajudar? estou aguardando uma resposta por favor . obrigado



Sim ele tem razão, funciona, mas deve ser a massa impermeável da Weber

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA


 


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Com a evolução da humanidade e com suas necessidades e desejos a serem satisfeitos, surge um desafio às empresas: disponibilizar seus produtos, ao menor custo possível, no momento e no local adequado de forma que seus clientes possam consumir seus produtos satisfazendo, assim, suas necessidades e desejos.
Atualmente, com a economia cada vez mais globalizada e altamente competitiva, as empresas têm procurado cada vez mais obter alguma vantagem em relação as outras empresas, o que atrairia cada vez mais novos clientes. Hoje, o cliente não quer somente um produto de qualidade, mas também um produto que esteja disponível no momento em que ele desejar.



Embora a logística sempre tenha existido, sua evolução aconteceu de forma lenta até os anos 40, pois a necessidade da movimentação de produtos, pela própria dispersão geográfica das populações, suas necessidades e pela variedade de produtos, era pequena ou quase inexistente. A economia neste período era praticamente a base de trocas ou vendas locais.
A primeira tentativa de definir LOGÍSTICA foi feita pelo Barão Antoine Henri Jomini (1779-1869), general do exército francês sob o comando de Napoleão Bonaparte, que em seu Compêndio da Arte da Guerra, a ela se referiu como a “arte prática de movimentar exércitos”. Em sua opinião, o vocábulo logistique é derivado de um posto existente no exército francês durante o século XVII – “Marechal des Logis”’responsável pelas atividades administrativas relacionadas com os deslocamentos, o alojamento e o acampamento das tropas em campanha. Ainda naquele livro, o Barão Jomini chegou a afirmar que “a logística é tudo ou quase tudo no campo das atividades militares, exceto o combate”.
Durante a 2ª Guerra Mundial – a maior operação logística realizada pelo homem – o significado de Logística adquiriu uma amplitude muito maior, em decorrência do vulto das operações militares realizadas, determinando a utilização de quantidades e variedades de suprimentos jamais atingidos anteriormente. Consequentemente, as Forças Armadas aliadas compreenderam que a Logística abrangia todas as atividades relativas à provisão e administração de materiais, pessoal e instalações, além da obtenção e prestação de serviços de apoio. Uniformizou-se, então, a definição de logística como o “conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão de todos os meios necessários à realização de uma guerra”.
A Logística é um verdadeiro paradoxo. É, ao mesmo tempo, uma das atividades econômicas mais antigas e um do conceitos gerenciais mais modernos. Desde que o homem abandonou a economia extrativista, e deu início às atividades produtivas organizadas, com produção especializada e troca de excedentes com outros produtores, surgiram três das mais importantes funções logísticas, ou seja, estoque, armazenagem e transporte. A produção em excesso, ainda não consumida, vira estoque. Para sua integridade, o estoque necessita de armazenagem. E para que a troca possa ser efetivada , é necessário transporta-lo do local de produção ao local de consumo. Portanto, a função logística é muito antiga, e seu surgimento se confunde com a origem da atividade econômica organizada.
O que vem fazendo da Logística um dos conceitos gerenciais mais modernos são dois conjuntos de mudanças, o primeiro de ordem econômica, e o segundo de ordem tecnológica. As mudanças econômicas criam novas exigências competitivas, enquanto as mudanças tecnológicas tornam possível o gerenciamento eficiente e eficaz de operações logísticas cada dia mais complexas e demandantes. A tabela abaixo apresenta uma lista das principais mudanças econômicas que vêm tornando a logística mais complexa e demandante.
Principais mudanças econômicas que afetam a Logística
GLOBALIZAÇÃO
AUMENTO DAS INCERTEZAS ECONÔMICAS
PROLIFERAÇÃO DOS PRODUTOS
MENORES CICLOS DE VIDA DOS PRODUTOS
MAIORES EXIGÊNCIAS DE SERVIÇOS




Globalização significa, entre outras coisas, comprar e vender em diversos locais ao redor do mundo. As implicações desse fenômeno para a Logística são várias e importantes. Aumentam o número de clientes e os pontos de vendas, crescem o número de fornecedores e os locais de fornecimento, aumentam as distâncias a serem percorridas e a complexidade operacional, envolvendo legislação, cultura e modais de transporte.
No rastro da globalização, surge o aumento da incerteza econômica. A crescente troca de bens e serviços entre as nações aumentou substancialmente a interdependência e a volatilidade econômica. Mudanças ou crises nacionais têm reflexo regional imediato, e tendem a espalhar-se numa escala mundial. Para a Logística, que precisa atuar em antecipação à demanda, produzindo e colocando o produto certo, no local correto, no momento adequado e ao preço justo, o aumento da incerteza econômica cria grandes dificuldades para a previsão de vendas e o planejamento de atividades.
A proliferação de produtos é um fenômeno que vem generalizando-se, e representa uma resposta das empresas aos efeitos da globalização e da desregulamentação econômica que marcou o mundo nas duas últimas décadas. Para onde quer que se olhe ela está presente. Do tênis, passando pelos automóveis, produtos eletrônicos, vestuário, alimentos, a proliferação de produtos é inquestionável.
Ciclo de vida mais curtos são conseqüências direta da política de lançamentos contínuos e cada vez mais rápidos de novos produtos. Novos produtos tendem a tornar obsoletos produtos antigos, diminuindo, portanto, seu ciclo de vida. Como exemplo, podemos citar os equipamentos de informática.
Mudanças no ambiente competitivo e no estilo de trabalho vêm tornando clientes e consumidores cada vez mais exigentes. Isso se reflete em demanda por níveis crescentes de serviços logísticos. A forte pressão por redução de estoques vem induzindo clientes institucionais para compras mais freqüentes e em menores quantidades, com exigência de prazos e entrega cada vez menores, livres de atrasos ou erros. Por outro lado, o consumidor final, com seu estilo de vida crescentemente marcado pelas pressões do trabalho, valoriza cada vez mais a qualidade dos serviços na hora de decidir que produtos e serviços comprar.
Em seu conjunto, esse grupo de mudanças econômicas vem transformando a visão empresarial sobre logística, que passou a ser vista não mais como uma simples atividade operacional , um centro de custos, mas sim como uma atividade estratégica, uma ferramenta gerencial, fonte potencial de vantagem competitiva.
Os períodos em que se pode separar e caracterizar a logística foram os seguintes:
a) Período até os anos 40 – teve seu início situado na virada para o século XX, sendo a economia agrária sua principal influência teórica. A principal preocupação era com as questões de transporte para o escoamento da produção agrícola, uma vez que a demanda existente, na maioria dos casos, superava a capacidade produtiva das empresas.
b) Período dos anos 40 até os anos 60 – em função das duas grandes guerras, surge o termo “logística” que teve suas raízes na movimentação e no suprimento das tropas durante as guerras. Aqui a ênfase era no fluxo de materiais, e em especial nas questões de armazenamento e transporte, tratadas separadamente no contexto da distribuição de bens.
c) Período dos anos 60 até os anos 70 – começa uma visão integrada nas questões logísticas, explorando-se aspectos como custo total e uma visão sistêmica do processo produtivo. O foco deixa de recair na distribuição física para abranger um leque mais amplo de funções, sob a influência da economia industrial.
d) Período dos anos 70 até anos 80 – os custos de distribuição aumentaram enormemente. A pressão cada vez maior dos mercados consumidores por variedade de produtos, melhoria nos níveis de serviço e elevada produtividade , impunha um melhor gerenciamento da produção, com ênfase na racionalização dos custos , de forma a obter preços capazes de gerar vendas crescentes e melhorar a lucratividade.
e) Período dos anos 80 até anos 90 – a revolução tecnológica e o barateamento dos sistemas informatizados,viabilizou a disponibilização de informações precisas e em tempo hábil, estimulando o acelerado uso do computador como ferramenta básica para uma rápida e realista avaliação das situações que se apresentavam, minimizando o tempo de resposta e aumentando as possibilidades do sucesso empresarial. A adoção de sofisticadas abordagens de gerenciamento logístico passou a representar o ponto-chave na sustentação das estratégias mercadológicas inovadoras que invadiam o mercado. O processo decisório tornava-se mais ágil, os ciclos operacionais mais curtos e as adaptações ao sistema menos traumáticas.
f) Período dos anos 90 até os dias atuais – em decorrência do processo de globalização da economia mundial e conseqüente acirramento do ambiente competitivo, combinado com os rápidos avanços nas telecomunicações, a indústria e o comércio passam a considerar todo o mercado mundial como fornecedores e clientes, os atacadistas diminuem os seus estoques, giram mais mercadorias. Os ciclos de vida dos produtos são cada vez mais reduzidos. O conceito de Logística passa a ser o conjunto de atividades direcionadas a agregar valor, otimizando o fluxo de materiais, desde a fonte produtora até o consumidor final, garantindo o suprimento na quantidade certa, de maneira adequada, assegurando sua integridade, a um custo razoável, no menor tempo possível e atendendo a todas as necessidades do cliente.
1.2) HISTÓRICO DA LOGÍSTICA BRASIELIRA

O conceito de Logística é bastante recente no Brasil. Sua difusão teve início na década de 90 e se acelerou a partir de 1994, com a estabilização econômica. O ambiente altamente inflacionário, combinado com uma economia fechada e com baixo nível de competição, levou as empresas a negligenciarem o processo logístico, gerando um atraso maior que 10 anos em relação às práticas internacionais. A logística moderna tem início no país e traz consigo um período de riscos e oportunidades.

Durante a década de 90, a logística, no Brasil, passou por extraordinárias mudanças. Pode-se afirmar que passamos por um processo revolucionário, tanto em termos das práticas empresariais, quanto da eficiência, qualidade e disponibilidade da infra-estrutura de transportes e comunicações, elementos fundamentais para a existência de uma logística moderna. Para as empresas que aqui operam, é um período de riscos e oportunidades. Riscos devido às enormes mudanças que precisam ser implementadas e oportunidades devido aos enormes espaços para melhorias de qualidade do serviço e aumento de produtividade, fundamentais para o aumento da competitividade empresarial. A explosão do comércio internacional, a estabilização econômica produzida pelo Real e as privatizações da infra-estrutura foram os fatores que mais impulsionaram esse processo de mudança. Entre 1994 e 1997, o comércio exterior brasileiro pulou de um volume de aproximadamente US$ 77 bilhões para cerca de US$ 115 bilhões, ou seja, um crescimento de 50 % em 3 anos.Por outro lado, o processo de privatização da infra-estrutura foi concluído, com todas as empresas de telecomunicações, ferrovias e vários terminais portuários já em mãos privadas.

Até meados dos anos 90, a logística era vista apenas como transporte dos produtos prontos de uma determinada empresa ou de uma Fábrica. Este fato custou muito dinheiro e desperdício para as empresas que ,a partir de 1998, começaram a estudar profundamente suas atividades e passaram a entregar a parte logística para empresas especializadas no setor. Como exemplo, podemos citar grandes supermercados e empresas de eletrodomésticos que terceirizam suas atividades de entrega. Se por um lado a entrega de uma operação logística a uma outra empresa pode parecer uma certa perda de controle da operação, causando problemas. Por outro lado, uma maior eficiência na atividade causa boa impressão e confiabilidade dos clientes.




























Água da chuva



Isaque


Amigos, tô com um problema em casa. Fiz uma churrasqueira no fundo da casa, onde ergui uma parede rente à casa do fundo do vizinho, onde meu terreno é mais baixo que o dele. Sempre que chove forte está vazando água no rodapé dessa parede do fundo. Já fiz testes com água tingida nos vizinhos dos dois lados e não descubro por onde a água vem. Já não sei o que fazer, fiz dois buracos com a furdadeira, por onde a água está saindo hoje. Qual a solução que poderia ter? Existe alguma maneira de "captar" essa água sem envolver os vizinhos?




O seu caso e bem complicado, existe possibilidade de impermeabilizar a parede pelo lado do vizinho

Se puder envie fotos

Abs.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Muro de Arrimo impermeabilização


Marcos
Prezados,
Estou construindo minha residência e existe o projeto de uma muro de arrimo (tijolinhos maciços) e estamos na fase de impermeabilização. Minha dúvida é qual a melhor técnica/produtos para garantir uma impermeabilização duradoura e sem dores de cabeça futura.
Por favor me enviem maiores informações.




Olá Elciney, bom dia ! preparei o material anexo para expor minha obra e as dúvidas.

Venho pesquisando diversos materiais e técnicas (manta asfáltica, borracha liquida, vedatop, neutrol etc. etc.)

No meu caso, casa de alto padrão, próximo a um lago e um orçamento reduzido.

Quero adotar um produto/técnica garantida e duradoura e top de mercado.

No aguardo,
Marcos Lara
Muro de Arrimo impermeabilização
 
Muro de Arrimo impermeabilização

Muro de Arrimo impermeabilização
Boa tarde Marcos,
Seu problema deve ser atacado de 2 maneiras, a primeira pode ser feita nas paredes externas impermeabilizando todo o rodapé com argamassa polimérica no caso o próprio Vedatop
> Então vamos lá
   com certeza a argamassa polimérica resolveria seu problema, vou explicar
   > > como;
   O produto no mercado existe de várias marcas, dentre elas eu te
   > > indico ; VEDATOP, DENVERTEC 100, VIAPLUS 1000 OU SIKATOP 107
   A caixa de 18 kg consome em media 6 m2, o que dá +- 3 ou 4 demãos
   > > para chegar ao consumo de 3kg por m2
   Então você deve calcular toda extensão do seu rodapé x 40cm que e a altura ideal para impermeabilização do mesmo.
   O produto é bi-componente, ou seja pó e líquido, ele vai ser
   misturado até chegar a uma consistência pastosa
   sua aplicação é feita com uma broxa simples de pintura
   Se houver algumas falhas entre os tijolos e necessário  fazer a regularização da parede para ela receber o  produto, como? um chapisco ou seja uma camada fina de argamassa de
   cimento normal
   A argamassa polimérica quando estiver prontas para aplicação deverá
   ser aplicada com broxa, se o cimento ainda estiver úmido não tem
problema, você deve molhar a superfície da parede com água para o
produto absorver melhor, MOLHAR NÃO ENCHARCAR!
   aplique cada demão em sentidos cruzados, ou seja se na primeira
   demão você pintou no sentido vertical, na segunda você aplicará na
   horizontal e assim sucessivamente
   o intervalo para cada demão e de rigorosamente 6 horas
    Depois da ultima demão você pode fazer seu acabamento final
que a sua parede vai estar protegida, os polímeros irão penetrar nos
poros da sua parede cristalizando-a e criando uma poderosa barreira
contar a umidade
   Para o  reboco não ter problemas de umidade ele pode ser reforçado com impermeabilizante para
   argamassa, no caso VEDACIT,  DENVERIMPER1 OU SIKA 1
   O consumo é de 2 litros para um traço de massa(= 1 saco de cimento)
   pedreiro sabe disso.
Outras dúvidas que poderão surgir?
   -Eu poderei pintar novamente após a aplicação da argamassa?
   Sim pode! o produto indicado e de base cimenticia, isto quer dizer
que ele tem a mesma textura do
   cimento embora seja mais especial, logo você pode aplicar massa
corrida, pintar em fim fazer
   o acabamento a seu gosto.
   -Quando chover muito e a água escorrer,essa argamassa vai
funcionar?realmente impermeabiliza?
   Sem dúvida nenhuma, esses produtos são top de linha no mercado,
sua função e penetrar nos poros do cimento tamponando e cristalizando
sem deixar nenhum espaço para agua passar,
   aplique como manda o fabricante, o consumo mínimo deverá ser de
3kg por m2 +- 3 a 4 demãos.
  esses produtos Também são vendidos em grandes lojas de material de
construção,
Em anexo um arquivo em PDF para você entender melhor a aplicacao do produto

Espero que tenha ajudado, se houver mais duvidas questione a vontade eu só cobro uma vez
Abs..
























Impermeabilização de residência


paredes com fungos e vazamentos (1)
Hilka Moraes
Bom Dia
Conheci seu blog hoje e vi que voce faz consultoria por e-mail. qual seria o valor? e sua formação?
Sou de Recife e sindica de um condominio de 3 andares revestido por pastilha/ceramica. meu apartamento (ultimo andar) sofre com infiltração no teto ha cerca de 5 anos. atualmente há também infiltração nas paredes e proximo a algumas janelas. foi sugerida uma impermeabilização de toda a fachada e da laje para rsolver o problema, mas nao sei o que é realmente necessario, nem o material adequado.
aguardo resposta.
grata




paredes com fungos e vazamentos (2)


paredes com fungos e vazamentos (3) paredes com fungos e vazamentos (4)
 paredes com fungos e vazamentos (5)
 paredes com fungos e vazamentos (6)
paredes com fungos e vazamentos (7)

paredes com fungos e vazamentos (8)
Boa noite, seu problema deve ser atacado de 2 maneiras, a primeira pode ser feita nas paredes internas
> Então vamos lá
   com certeza a argamassa polimérica resolveria seu problema, vou explicar
   > > como;
   1º - O produto no mercado existe de várias marcas, dentre elas eu te
   > > indico ; DENVERTEC 100, VIAPLUS 1000 OU SIKATOP 107
   2º - A caixa de 18 kg consome em media 6 m2, o que dá +- 3 ou 4 demãos
   > > para chegar ao consumo de 3kg por m2
   3º - Então se sua área for de 12m2 seu consumo será de 2 caixas do produto.
   4º - O produto é bi-componente, ou seja pó e líquido, ele vai ser
   misturado até chegar a uma consistência pastosa
   5º - sua aplicação é feita com uma broxa simples de pintura
   6º- Em seguida faça a regularização da parede para ela receber o
   produto, como? um chapisco ou seja uma camada fina de argamassa de
   cimento normal
   7º-A argamassa polimérica quando estiver prontas para aplicação deverá
   ser aplicada com broxa, se o cimento ainda estiver úmido não tem
problema, você deve molhar a superfície da parede com água para o
produto absorver melhor, MOLHAR NÃO ENCHARCAR!
   8º- aplique cada demão em sentidos cruzados, ou seja se na primeira
   demão você pintou no sentido vertical, na segunda você aplicará na
   horizontal e assim sucessivamente
   9º - o intervalo para cada demão e de rigorosamente 6 horas
   10º - Depois da ultima demão você pode fazer seu acamento final
que a sua parede vai estar protegida, os polímeros irão penetrar nos
poros da sua parede cristalizando-a e criando uma poderosa barreira
contar a umidade
   11º -o seu reboco ainda pode ser reforçado com impermeabilizante para
   argamassa, no caso DENVERIMPER1 OU SIKA 1
   12º -O consumo é de 2 litros para um traço de massa(= 1 saco de cimento)
   pedreiro sabe disso.
Outras dúvidas que poderão surgir?
   -Eu poderei pintar novamente após a aplicação da argamassa?
   Sim pode! o produto indicado e de base cimenticia, isto quer dizer
que ele tem a mesma textura do
   cimento embora seja mais especial, logo você pode aplicar massa
corrida, pintar em fim fazer
   o acabamento a seu gosto.
   -Quando chover muito e a água escorrer,essa argamassa vai
funcionar?realmente impermeabiliza?
   Sem dúvida nenhuma, esses produtos são top de linha no mercado,
sua função e penetrar nos poros do cimento tamponando e cristalizando
sem deixar nenhum espaço para agua passar,
   aplique como manda o fabricante, o consumo mínimo deverá ser de
3kg por m2 +- 3 a 4 demãos.
  esses produtos Também são vendidos em grandes lojas de material de
construção,
a segunda como pude observar nas fotos sao do teto, e necessario saber quais as condicoes, se e uma laje ou cobertura, para poder indicar o produto certo.
por favor envie estas informacoes
Em anexo um arquivo em PDF para voce entender melhor a aplicacao do produto
Abaixo segue dados para deposito
e envie quantas duvidas tiver eu so cobro uma vez

Tenho interesse em saber ainda o que devera ser feito com o predio (ja que sou sindica). O revestimento é de pastilha que à epoca da colocação recebeu rejunte normal (sem impermeabilizante---segundo moradores antigos), tendo sido colocado uma impermeabilização posterior há mais ou menos 10 anos. Estou pegando orçamento com as emprersas que consideram ideal: limpeza com jato d'agua, novo rejunte +impermeabilização. a area da fachada do predio é em media 580m2; qual seria um preço justo para isso?
Em relação ao teto do predio, ele é de laje com telhas brasilit em todo ele. Ja foi tentada colocação de material tipo piche nas calhas e laterais, mas sem sucesso ( há pequenas rachaduras nessa regiao, mas nao tenho fotos). um empresa me sugeriu manta asfaltica em toda a laje. é ideal? é necessaria a manta asfaltica em toda a laje, ou so nos locais de calhas  e cantos? há algu outro material melhor que manta asfaltica? qual é em média a garantia desse material contra novas impermeabilizações? a area da laje é de 140 m2 em media quanto seria um preço justo por essa impermeabilização?
Ok Vamos as duvidas
Tenho interesse em saber ainda o que devera ser feito com o predio (ja que sou sindica). O revestimento é de pastilha que à epoca da colocação recebeu rejunte normal (sem impermeabilizante---segundo moradores antigos), tendo sido colocado uma impermeabilização posterior há mais ou menos 10 anos.
(impermeabilizações geralmente tem a vida util de 5 anos, deve ser realmente necessario impermeabilizar)
Estou pegando orçamento com as emprersas que consideram ideal: limpeza com jato d'agua, novo rejunte +impermeabilização. a area da fachada do predio é em media 580m2; qual seria um preço justo para isso?
Isso depende muito, o preço varia muito entre estados, aqui em Manaus varia entre R$ 40,00 a R$ 50,00 o M2
Em relação ao teto do predio, ele é de laje com telhas brasilit em todo ele. Ja foi tentada colocação de material tipo piche nas calhas e laterais, mas sem sucesso
O piche resseca e não funciona aplicado sozinho, ele não resiste aos raios ultra-violeta
( há pequenas rachaduras nessa regiao, mas nao tenho fotos).
um empresa me sugeriu manta asfaltica em toda a laje. é ideal?
Sim, Manta asfaltica e um dos melhores impermeabilizantes da atualidade
é necessaria a manta asfaltica em toda a laje, ou so nos locais de calhas  e cantos?
Isso depende dasc condicoes de ambos, se voce tiver certeza que a laje nao tem vazamentos aplique só na calha, se não, não arrisque aplique em toda área
há algu outro material melhor que manta asfaltica?
Olhe eu já vi varios dizerem que são melhores, mas aqui em Manaus ainda não apareceu um produto melhor.
qual é em média a garantia desse material contra novas impermeabilizações?
5 anos é a garantia padrão da impermeabilização com manta asfaltica, já as pinturas costumam ser de 2 anos, existem fabricantes de pinturas que dão 10 anos, mas não posso falar muita coisa pois estes geralmente só existem em São Paulo.
a area da laje é de 140 m2 em media quanto seria um preço justo por essa impermeabilização?
Se fosse aqui em Manaus seria por alto 5.600 reais sem o contra-piso
Se tiver mais duvidas estou a disposição, desculpe a demora mais evito usar o pc para trabalhar no fim de semana.
Abs.




































quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Logística uma função essencial na empresa




De acordo com Ballou (1993, p. 17):
Logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenamento que visam facilitar o fluxo de produtos. A Logística é um assunto vital. É um fato econômico que tanto os recursos quanto os seus consumidores estão espalhados numa ampla área geográfica.
Ou seja, o gerenciamento de estoques e para as empresas uma parte fundamental do seu processo, sem esse gerenciamento as vendas, pedidos, estoques não funcionam de maneira eficaz, trazendo com o tempo prejuízos financeiros a empresa
O fluxo de produtos, componentes e outras peças são de responsabilidade da logística de apoio a produção Moura (1998) aborda a logística interna com a seguinte visão;
Recebimento; e onde tudo se inicia e devem estar integrado a todas as fases do fluxo de materiais, esses fluxos segundo Moura (1998) são os seguintes:



· Estocagem
· Movimentação
· Embalagem
· Armazenagem
· Expedição
Estocagem; os estoques existem para atender as necessidades de consumo previstas ou não, após o recebimento deve ser enviados aos seus respectivos pontos de armazenagem, sua estocagem varia de acordo com o tamanho, quantidade, número de itens, duração da estocagem, quantidade e freqüência de saída, bem como seu fluxo de entrada e saída.
Movimentação: e a movimentação de materiais dentro do ambiente da empresa, um sistema bem elaborado e eficiente faz a transição do mesmo desde o recebimento ate a expedição
Embalagem: devem ter o processo tão eficiente quanto o do produto, devido algumas serem mais caras que os mesmos e ter a função de proteger e amostrar o produto de maneira atraente para os consumidores.
Armazenagem: e uma função de estocagem que vai do fabricante ao consumidor final, o armazém deve garantir a continuidade de abastecer os clientes e seus objetivos (Maximo uso de espaço, efetiva utilização da mão-de-obra e equipamentos, pronto acesso a todos os itens, máxima proteção dos itens estocados, boa organização, satisfação das necessidades dos clientes e o registro das operações;
Expedição: começa com o recebimento dos produtos da fabricação ou estocados, tendo a responsabilidade de tudo que acontece ate chegar ao cliente. Inclui atividades como a reembalagem para expedição, formação de cargas e programação para o transporte, próprio carregamento, fiscalização dos embarques e manutenção dos registros.
A harmonia entre essas partes da gestão interna de estoque faz com que ele se mantenha organizado diminuindo o numero de perdas e avarias, trazendo lucro à empresa e a certeza de produtos entregues com qualidade ao consumidor final.
CAPITULO II
2.1 Cadeia Logistica

A necessidade de fazer com que os bens de produzidos em um determinado local chegassem seu destino final com qualidade e segurança mesmo sendo em grandes distancias como bairros, cidades ou países fizeram com que o homem criasse varias formas de locomoção dos mesmos, criando varias alternativas para escoar sua produção mesmo sendo por meio braçal, animal ou mecânico.
De acordo com Ballou (1993) a logística estava adormecida e era responsabilidade de outras áreas da administração, o transporte era responsabilidade da área de produção, os estoques ficavam a cargo do marketing e área de finanças, e o processamento de pedidos estava sob a responsabilidade do financeiro e vendas, isso durou ate meados do século XX.
Depois da Segunda Guerra Mundial este conceito mudou dando mais ênfase ao ambiente organizacional e suas necessidades.
Nos anos 80 as empresas já possuíam vários departamentos como compras, vendas, marketing e financeiro, mas todas eram independentes e não possuíam um setor que as interligassem criando um canal de comunicação para sua melhoria e eficácia
Magee diz que
“O conceito de sistema logístico e a tecnologia da logística tiveram um processo considerável desde a Segunda Guerra Mundial. O conceito de sistema logístico tornou-se amplamente aceito e a administração, tanto privada como governamental, começa a reconhecer a necessidade de projetar e administrar o sistema logístico como um todo, ao invés de uma série de funções discretas e independentes”
A logística torna-se importante com a chegada da globalização e de novas tecnologias, a primeira acirra a concorrência, agora sua empresa pode ter um concorrente em qualquer lugar do mundo, basta um clique e o consumidor pode procurar o produto desejado onde estiver à segunda tem a ver com a própria logística em si, com os avanços de varias áreas tecnológicos chegar ao cliente ficou muito mais fácil e isso o tornou mais exigente, quanto menos tempo demorar em ser atendido mais sua fidelidade aumenta principalmente se forem comprar produtos em outros estados dependendo em muito das estradas e aquárias
A logística tornou-se tão importante quanto os outros setores de uma empresa. Com o gerenciamento dos materiais, os custos e as deficiências foram diminuindo, aumentando os lucros.
2.2 Cadeia de Suprimentos
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Traduzida do inglês como supply chain a cadeia de suprimento segundo Bertaglia (2006 p.4):
Figura 01 – Fluxo logístico em uma típica cadeia de suprimentos
Fonte: Extraído do site http://images.google.com.br
A distribuição interna nas empresas consiste em facilitar e criar meios para que toda qualquer mercadoria seja recebida armazenada de forma eficaz, evitando transtornos tanto para o fornecedor como para o cliente na hora de sua distribuição e gerando lucros para empresa agregando valor para o cliente.
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Figura 02 – Efeito no custo logístico total do maior uso de estoques armazém e manuseio de materiais. Ballou 1993 p153
Nem sempre um deposito ou armazém apresenta uma das funções indicadas acima, pode desempenhar todas ao mesmo tempo ou parte delas. Há também situações combinadas. Por exemplo, o deposito pode receber produtos de vários fabricantes em lotes relativamente pequenos, estocá-los e depois formar mistos destinados a clientes diversos. Não se caracteriza assim uma consolidação, já que não se formam lotações completas, nem tão pouco ocorre a desconsolidação. Seria mais um processo desarranjo da carga (ou mix) essa situação pode ocorrer, por exemplo, com uma empresa varejista que opere com um grande numero de produtos e um grande número de clientes.
Cadeia de suprimentos corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os clientes e consumidores os desejarem.
Hara (2005p. 18) cita que alguns autores incluem apenas parte das atividades de compras como inerentes a logística, com seleção de fontes de suprimentos, quantidades a serem adquiridas, a forma em que o produto e comprado e sua programação, negociação de preços e avaliação dos vendedores.
Kotler (2002) de fine logística de mercado como;
O planejamento, a implementação e o controle de fluxos físicos de materiais e de produtos finais entre os pontos de origem e os pontos de uso, com o objetivo de atender as exigências e de lucrar com esse atendimento.
Estes conceitos mostram a existência de alguns aspectos que devem ser destacados.
Os materiais são recursos necessários à operacionalidade de qualquer empresa, seja ela manufatureira ou de serviços, pública ou privada. Uma empresa tem a necessidade de alguns recursos para sua existência e conseqüentemente poder atuar no seu ambiente.
Um exemplo da cadeia de suprimentos seria uma empresa que atua na construção civil e trabalha com cimento, então desde a sua fabricação, manuseio, transporte ate a chegada na obra para a execução da concretagem teria de ser planejada a ponto de não faltar material para que os serviços não sejam parados ocasionando tanto prejuízos ao cliente quanto ao fornecedor.
Segundo Ballou (1993 p.153). Os custos de materiais e de transportes são justificáveis, pois eles podem ser compensados com os custos de transportes e de produção para dado nível de serviço.
Ballou também afirma que existem quatro razões para as empresas usarem espaço físico, a saber:
Reduzir custos de transporte e produção pela compensação nos custos de produção e estocagem. Por conseguinte, os custos totais de fornecimento e distribuição podem ser diminuídos.
Coordenação de suprimentos e demanda as empresas que trabalham com produtos onde o forte das vendas e sazonal enfrentam problemas de coordenar seu estoque com a necessidade de produtos.
Fabricas de chocolate, em época de páscoa, indústrias alimentícias, fabricas de enlatados como verduras e frutas precisam armazenar a produção de modo a atender o mercado na entre safra, empresas que trabalham com produtos natalinos, produt os para períodos chuvosos, todos têm em comum fazer uma programação em que não haja perdas nos períodos onde há pouca demanda, mas preparar o estoque baseado nos últimos anos para ter um bom suprimento mesmo com a demanda incerta e uma curta temporada de vendas.
Necessidades da produção. A armazenagem pode fazer parte do processo da produção, certos produtos como queijo e algumas bebidas precisam de um tempo para maturação. Depósitos servem não apenas para guardar produtos, no caso de produtos taxados a armazenagem pode ser usada para segurar a mercadoria ate a sua venda (Ballou, 1993).
Considerações de Marketing. O produto mais próximo do cliente, ou seja, estocado, atende mais rápido suas necessidades, agradando ao consumidor e trazendo um efeito positivo nas vendas.
Ao longo do processo logístico existem fluxos entre pontos diversos da rede. Nas interfaces desses processos de um fluxo pra outro entre a fabricação e a transferência ou entre a transferência e distribuição física surge à necessidade de se manterem os produtos estocados por certo período de tempo esse tempo de permanência pode ser muito curto, necessário apenas para se fazer a triagem da mercadoria recém-chegada e reembarcá-la como pode ser também relativamente longo.
Nesses pontos de interface (Alvarenga e Novaes. 2000) da rede logística localizam-se os diversos tipos de instalação de armazenagem. Um tipo comum e o deposito voltado à armazenagem de despacho de mercadorias de uma indústria de uma grande loja, de uma firma varejista, etc. outro tipo bastante encontrado em grandes indústrias e o armazém de insumos ou de matérias primas, exemplo em uma grande siderúrgica, e necessário receber e estocar matérias-primas diversas tais como minério de ferro, carvão siderúrgico e sucata. Um porto marítimo ou fluvial, por outro lado e uma instalação de armazenagem de interface típica navios trazendo e levando cargas que serão carregadas ou descarregadas movimentadas dentro do porto, armazenadas enquanto aguardam despacho e outras providencias e, finalmente escoadas nos modos de transporte terrestre. Um centro de distribuição destinado a atender os clientes de uma determinada região constitui outro tipo de instalação de armazenagem e de interface.
O problema a movimentação interna de produtos constitui uma especialidade a parte.
A permanência de produtos em um armazém depende dos objetivos da empresa, em alguns casos a estocagem de produtos esta relacionada com a sazonalidade do consumo como, por exemplo, as mercadorias consumidas predominantemente no natal (castanhas, nozes, panetone), sazonalidade da produção (óleo de soja, por exemplo, cuja produção depende da safra do grão) e outros tipos de defasagem temporal entre produção e consumo.
Há também o efeito da variação de preços no mercado, que leva certos tipos de empresa a estocarem a espera de melhores níveis de comercialização. Para então venderem seus produtos, por exemplo, a exportação de soja em grãos ou palletes sujeita a variação sensíveis no mercado internacional de commodities (Alvarenga e Novaes. 2000) o exportador e levado a algumas vezes, a estocar o produto de forma a conseguir melhor nível de remuneração nas fases de alta no mercado externo.
2.3 Deposito ou armazém
Sob o ponto de vista logístico a armazenagem de produtos pode ter funções diversas dependendo dos objetivos gerais da empresa e do papel desempenhado pela instalação (armazém, centro de distribuição) no sistema. Segundo Alvarenga e Novaes. (2000 p. 121) as suas principais funções são as seguintes:
Armazenagem propriamente dita. Esta e a função mais obvia, com sua duração dependendo do papel logístico da instalação do sistema. Nos casos em que há necessidade ou conveniência de estocar produtos por um tempo relativamente grande, o armazém ou deposito deve apresentar um layout e equipamentos de movimentação adequados a esse tipo de função. Nos casos em que a armazenagem e apenas passagem como ocorre nos depósitos de triagem e distribuição, a solução técnica (layout, equipamentos) e diferente há também situações mistas. De qualquer forma, seja por períodos maiores de tempo, seja por curtos espaços de tempo, aparece sempre à função armazenagem.
Consolidação. As mercadorias chegam muitas vezes ao deposito em pequenas quantidades vinda de diversos clientes ou de pontos geográficos variados. Uma vez no deposito, torna-se necessário preparar carregamentos completos para outros pontos da rede logística. Esse processo de juntar as cargas parciais provenientes de origens diversas para formar carregamentos maiores e denominado de consolidação nem todos os depósitos e armazéns apresentam esse tipo de função. Alguns têm o inverso (desconsolidação).
A consolidação ocorre porque é mais barato transportar lotações completas e maiores caminhões de maior tonelagem a medias e longas distancias, do que enviar a carga em lotes pequenos, diretamente a partir de varias origens, por exemplo, uma empresa especializada no transporte de pacotes (carga parcelada), para todo território nacional, poderá efetuar as coletas numa determinada região (digamos, Porto Alegre), encaminhando a carga para o deposito local, onde será feita a consolidação por destino (lotações para São Paulo, Rio de Janeiro, Recife etc.).
Desconsolidação. E o processo inverso da consolidação em que carregamentos maiores são desmembrados em pequenos lotes para serem encaminhados a destinos diferentes Por exemplo, uma indústria envia um carregamento de geladeiras para um dos seus depósitos regionais, ali a carga e desmembrada em lotes para serem encaminhada a diversas lojas.
O deposito ou armazém e um elemento importante na rede logística, pelas razoes apontadas acima. Um elemento desse tipo deve ser encarado, então, como um componente do sistema logístico global, agora, ao analisá-lo em maior detalhe, passamos a vê-lo como um sistema em si mesmo, obviamente não esquecendo que e uma parte do todo.
E necessário desde logo, definir claramente os objetivos desse subsistema, tendo em vista seu papel no sistema logístico global da empresa. Para isso, e importante analisar cuidadosamente as funções que deve desempenhar.
Em segundo lugar, e necessário definir os componentes que formam o sistema analisando, segundo Alvarenga e Novaes. (2000) seus componentes são:
Recebimento. As mercadorias chegam ao armazém ou deposito e devem ser descarregadas, conferidas e encaminhadas ao ponto de armazenagem. Este componente do armazém ou deposito e constituído geralmente por uma doca de descarga, onde a mercadoria e conferida e triada.
Movimentação. Após o recebimento, a mercadoria e deslocada dentro do armazém ate o ponto onde devera ficar armazenada. Mais tarde a mercadoria e deslocada novamente ate do ponto de armazenagem para outro local que pode ser a doca de embarque ou uma parte do armazém destinada à consolidação dos pedidos (acondicionamento, despacho). Esse deslocamento interno e denominado genericamente de movimentação.
Armazenagem. A armazenagem propriamente dita das mercadorias constitui um dos componentes deste sistema. Como já dissemos, pode durar pouco tempo, em alguns casos, e períodos relativamente longos, em outros.
Preparação dos pedidos. Em certos tipos de armazém, os pedidos dos clientes filiais etc. são preparados em um local especifico do deposito. Os produtos são trazidos dos pontos onde estão armazenados e, a seguir, são acondicionados em caixas, palletes, contêineres ou outra forma adequada de invólucro. Os invólucros são então marcados externamente com o nome e endereço do destinatário para, depois, serem encaminhados a doca de embarque.
Embarque. Uma vez pronta para ser distribuída ou transportada, a mercadoria e no veiculo designado, utilizando para isso, uma doca apropriada. O processo de carregamento e despacho do veiculo constitui, assim, outro componente do sistema de estudo.
A circulação externa e estacionamento muito embora empresas transportadoras, indústrias ou firmas comerciais utilizem as vias publicas para estacionar os veículos de carga e, em alguns casos, usem-nas ate mesmo para carga/ descarga, o certo e dispor de áreas próprias para isso, reservando parte do terreno para circulação e estacionamento.
O autor também fala que e necessário definir e quantificar a medida (ou medidas) de rendimento através de um nível de serviço adequado, definir alternativas para cada subsistema, caminhando da pior para melhor, quantificar os recursos necessários por alternativa, calcular os custos para cada alternativa (investimento e custeio) e os respectivos níveis de serviços e selecionar a melhor alternativa, tendo em vista o conjunto.
2.4 Carga
Os principais parâmetros relacionados à carga são: forma de acondicionamento, densidade, assimetria, grau de periculosidade, grau de perecibilidade, fragilidade, compatibilidade entre cargas diversas, estado físico (solido, liquido, pastoso).
Dimensões da carga tendo em vista os equipamentos disponíveis.
Um pouco muito importante na analise sistêmica do armazém ou deposito e a inter-relação desse subsistema com o meio estilo. De um lado, ele se relaciona com o subsistema transporte e, através desse, com os clientes, num extremo, e com as fabricas e demais depósitos, no outro ver (Fig. 03).
Em nível da própria empresa, o deposito; armazém se relaciona com a administração da companhia (diretoria, recursos humanos, contabilidade) com CPD (software, equipamentos, informações), com o setor de transporte (administração da frota, contratação de praça, etc.). Com área de controle, etc.
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Figura 03– O subsistema armazém e suas relações diretas com outros subsistemas
Fonte: Logística Aplicada Suprimento e Distribuição Física, Alvarenga, Novaes p. 123
2.5 Recebimento de mercadoria no armazém

Alvarenga e Novaes. (2000) diz que os objetivos dessa fase são a retirada da carga do veiculo, a conferencia da mercadoria, triagem da mercadoria dependendo da situação, marcação da zona, região ou Box relacionados com o destino. Essa ultima operação ocorre nos depósitos que trabalham com distribuição física de produtos em transito como, por exemplo, uma empresa transportadora, o deposito de uma grande loja varejista, etc.
Os seguintes aspectos são geralmente abordados no estudo desse componente ou subsistema:
  • As características da carga a ser descarregada
  • O equipamento e o pessoal necessário para efetuar a descarga de um veiculo padrão
  • O número, arranjo e dimensões das posições (ou berços) de acostagem dos caminhões na doca de descarga
  • A área na doca necessária para conferencia, triagem e marcação da mercadoria recebida.
Parâmetros relacionados com o manuseio da carga
Segundo Alvarenga e Novaes. (2000) se deve ressaltar que o importante nas operações de carga e descarga refere-se ao grau e tipo de utilização. Objetivo da utilização e agrupar e arrumar a carga em unidades maiores, formando invólucros o mais próximo possível de um paralelepípedo, de maneira a agilizar o processo de carga e descarga.
Alvarenga e Novaes. (2000) faz a diferença entre invólucro e embalagem
O termo embalagem está mais ligado ao marketing, envolvendo aspectos subjetivos e estéticos que visam atrair o consumidor enquanto que o invólucro refere-se ao contexto puramente logístico e de transporte visando à melhoria do nível de serviço do sistema e a redução de custos.
Para cargas secas não granelizados, incluindo aqui os produtos manufaturados, sacarias, bebidas e muitos outros, o transporte e a movimentação se faz normalmente de acordo com três tipos principais de acondicionamento
  • Invólucros diversificados (caixas de madeira ou papelão, sacas, tambores);
  • Palletes ou estrados;
  • Containeres.
O tipo invólucro diversificado corresponde à situação mais comum, em que a carga e transportada e movimentada na forma convencional, sem estar acondicionada num invólucro especial.
Os palletes são estrados de madeiras ou de plástico sobre os quais se arruma a carga, dotados de aberturas na parte inferior para acesso dos garfos das empilhadeiras. Há muitos tipos de palletes, variando as dimensões, material com que e fabricado e forma. Na figura 04 e mostrado um pallet com duas entradas e na figura 05 e mostrado um pallet típico de plástico.
Para certos tipos de mercadorias, manuseadas em caixas de tamanhos médios ou grandes, ou arrumadas sobre pranchas lisas, e possível utilizar pellets que possibilitam a separação mecanizada do conjunto carga/estrado na figura 06 e mostrado esse tipo de pallet, denominado leve ou deixe (do inglês take or leave). Quando os garfos da empilhadeira ou paleteira penetram na abertura inferior, o conjunto estrado/carga útil e movimentado solidariamente. Colocando os garfos na abertura superior, a carga será levantada diretamente por eles, permanecendo o pallet no piso. Consegue-se assim a separação entre carga e pallet de forma mecanizada.
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Figura 04 – Tipos de pallet
Fonte: Extraído do site http://www. palletservice.com. br, http://www.earth911.com
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Figura 05 – Pallet de plástico
Fonte: Extraído do site http://www. ntc.ind.br
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Figura 06 – Pallet leve ou deixe
Fonte: Extraído do site http://www. indiamart.com
A maioria dos pallets em uso é reutilizável. Para isso devem retornar a origem ao fim do processo, o que apresenta alguns inconvenientes. O primeiro problema e o custo do transporte do estrado vazio, ao retornar ao ponto inicial da cadeia logística. Outro ponto negativo e a dificuldade de coordenar e controlar a devolução dos palletes vazios quando os mesmos são entregues a terceiros (transportadoras, clientes) junto com a mercadoria.
Esses aspectos fazem com que, segundo Alvarenga e Novaes. (2000) no Brasil o pallet seja usado geralmente dentro uma mesma empresa ao passar a carga para terceiros (transportador ou cliente) o conjunto unitilizado seja desfeito, de forma que o estrado fica retido na empresa, sendo entregue apenas a mercadoria na forma solta. Deve-se considerar as despesas de manutenção dos pallets, com a alocação de mão-de-obra, materiais e recursos financeiros, criando assim mais um centro de custos adicional.
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Uma forma alternativa, que procura eliminar ou reduzir esses tipos de problemas, e a utilização e palletes descartáveis. Trata-se de estrados leves, de custo baixo, mas com resistência adequada para serem utilizáveis numa única operação. Esse tipo de pallet e menos sofisticado e, obviamente, mais barato, sendo produzidos dentro do conceito de obsolencia programada. Por serem menos resistentes do que os palletes reutilizáveis, os estrados descartáveis devem ser arrumados nos veículos de forma que os caibros de apoio sejam orientados no sentido do movimento, e não ortogonalmente a ele. Isso evita que haja movimento de torção nos caibros, que tende a despregá-los do tabuado onde e assentada à carga.
Figura 7: Palete contentor
Fonte: Extraído do site http://www. lyricsdog.eu
Segundo Alvarenga e Novaes. (2000) O conceito de carga pode ser associado ao de contêiner ou contentor, que e uma caixa protetora onde a carga e arrumada e transportada. Na figura 07 é mostrado um pallet contentor aberto, que permite condicionar mercadorias que não se sustentam quando empilhados sozinha. Há casos em que a caixa e totalmente fechada, inclusive na sua parte superior.
Existe o pallet para carga aérea, fabricado em liga de alumínio, cujas dimensões mais comuns são 224 cm por 264 cm. É usado freqüentemente em combinação com uma rede protetora ou, em alguns casos, com uma capa de material plástico como mostrado na figura 08.
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Figura 08 – Pallet para carga aérea
Fonte: Extraído do site http://www. lyl-ingenieria.com
Certos tipos e mercadorias frágeis, embora possam ser arrumadas num pallet comum, não permitem empilhamento de vários estrados sobrepostos. Uma forma de contornar essa restrição é o enrijecimento do conjunto através de uma armação metálica vertical projetada para suportar a carga do(s) pallet(s) superior(s).
Alvarenga e Novaes. (2000) um tipo muito comum de pallet contentor metálico e o utilizado na utilização de pequenos itens, mercadorias ou materiais que não tem resistência suficiente para suportar amarração ou que tenham formato irregular que impeça o empilhamento. São caixas maiores, com 2 metros de cumprimento ou mais, servem para estocar materiais compridos, tais como bobinas e objetos cilíndricos (tubos, por exemplo). Existem modelos com laterais removíveis, em tela ou chapa de metal.
Um aspecto importante no uso de palletes e a arrumação da carga no estrado, uma preocupação básica e garantir a estabilidade do conjunto, procurando ao mesmo tempo aproveitar ao Maximo a capacidade do estrado e facilitar a arrumação do mesmo.
Outra forma de muito utilizada hoje e o container. Trata-se de uma caixa fechada, normalmente de aço ou alumínio dentro da qual a carga e arrumada. Alem das vantagens de manuseio, consegue-se m elevado grau de segurança com o uso de containeres (redução dos níveis de quebra, roubos e extravios). No entanto as caixas são relativamente caras, o que tem levado as empresas a utilizá-las na exportação e importação de produtos de maior valor agregado. No transporte interno, a nível nacional, os containeres são menos utilizados.
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Figura 09 – Container
Fonte: Extraído do site http://www. irolog.com.br
A doca para recebimentos ou despachos de mercadorias e constituído normalmente por uma plataforma elevada (cerca de 1,20m) do solo, onde os caminhões encostam de re, a 90 graus, há casos em que os veículos formam ângulos de 45 graus com a plataforma.
Alvarenga e Novaes. (2000) apresenta um método pratico para determinar o numero de posições necessárias para acostagem dos caminhões junto à plataforma. Esse método se apóia na chamada teoria das filas, que trata os modelos probabilísticos voltados à solução de problemas de congestionamento e espera.
Os modelos clássicos de filas pressupõem uma situação de equilíbrio no processo (a chamada fase de regime) que e atingida depois de decorrido um período de tempo relativamente grande e observadas certas condições de convergência. No caso de um deposito ou armazém típico, essa situação de equilíbrio quase nunca e atingida.
De fato a fila de caminhões que se forma durante um dia útil típico e zerada ao se encerrar a descarga daquele dia, repetindo-se o processo com periodicidade de 24 horas. Em linguagem mais técnica a taxa media de chegada ao armazém (veículos/hora) não se mantêm constante ao longo do processo, ao contrario partindo do valor zero no inicio das operações, atinge um valor Maximo ao longo do dia, retornando de novo ao ponto zero ao se encerrar o processo diário de carga/descarga.
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Figura 10 – Doca para carga e descarga
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Fonte: Extraído do site http://www. zetec.com.br
Figura 11 – Caminhão fazendo descarga na doca
Fonte: Extraído do site http://www. canstockphoto.com.br
2.6 Layouts, áreas de carga/descarga recebimento expedição
Suponhamos que a mercadoria chegue ao armazém em veículos de maior porte (caminhões de maior tonelagem ou carretas) enquanto a expedição e feita através de veículos menores. Esse e o caso típico de deposito de uma grande loja de departamentos em que a mercadoria e recebida, a partir das fabricas, em grandes lotes, sendo despachados em veículos menores para realizar entregas e distribuição.
Há casos em que tanto a chegada como a saída das mercadorias se processa em veículos maiores (6 ou mais toneladas). Isso ocorre, por exemplo, com empresas atacadistas que enviam produtos para seus depósitos regionais, a partir de um deposito central, Nesse caso a mercadoria vem das fabricas em caminhões maiores, sendo também despachadas em lotes mais ou menos iguais para os depósitos distribuidores.
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Figura 12 – Rede de suprimentos interna
Fonte: Slack(1993)
Para Alvarenga e Novaes. (2000) o método mais simples de descarga é obviamente o manual. Mesmo esse tipo de operação exige, no entanto, uma organização adequada de maneira a reduzir os tempos de descarga e melhorar o rendimento. A descarga manual pode ser feita de formas diversas, destacando-se as seguintes:
Na primeira maneira cada homem da equipe entra no veiculo (no caso de plataforma elevada), apanha uma determinada quantidade de carga sobre a cabeça (sacas, por exemplo) ou nos braços deslocando a mercadoria ate a recepção. Nesse ponto coloca a mercadoria no piso, num pallet ou num carrinho dependendo da situação.
Na segunda e formada uma seqüência linear de indivíduos espaçados uniformemente, desde o interior do veiculo ate a área de recepção. O primeiro homem a equipe apanha uma quantidade prefixada de carga, passando-a ao segundo elemento da fila. Esse passa para o terceiro, e assim sucessivamente. O ultimo homem coloca a carga no ponto designado para recepção da mercadoria.
A escolha de um ou outro método vai depender do numero de pessoas disponíveis e das características da carga. Dependendo da distancia a ser coberta desde o fundo do veiculo ate a área de recepção pode ser necessário um numero razoável de pessoas para realizar a descarga na forma da primeira maneira já na segunda não pode ser adotado com equipes relativamente grandes porque os indivíduos passarão a atrapalhar a movimentação dos demais. Para Alvarenga e Novaes. (2000) A seleção do método deve se basear sempre que possível, num estudo de tempos, em função do tipo de carga, da distancia a percorrer, da disponibilidade de pessoal etc.
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Outra forma de descarregar os veículos e através de equipamentos. Unidades pesadas, indivisíveis, podem ser carregadas por meio de guinchos guindastes ou pontes rolantes, o guindaste pode colocar a carga no piso do armazém (área e recepção), numa esteira ou num carrinho dependendo da necessidade, a ponte rolante quando utilizada leva a carga diretamente para o seu ponto de destino no deposito, evitando-se assim um duplo manuseio.
Figura 13 – Guindaste descarregando mercadoria
Fonte: Extraído do site http://www.guindastes.com
O processo mecânico mais usado para mercadoria unitilizaveis se baseia na empilhadeira. Arrumando-se caixas em palletes, por exemplo, procura-se formar conjuntos coesos, com arestas ortogonais e uniformes, facilita o manuseio por parte das empilhadeiras e melhora o rendimento da operação. A unitizacao da carga procura arrumar na forma de um paralelepípedo, com a altura do conjunto dependendo da densidade da carga e das condições de estabilidade.
A unitizacao por meio de pallets pode ser realizada quando não se dispõe de equipamentos mecanizados. Para isso lança-se mão da paleteira, que permite deslocar os palletes com esforço manual e relativamente pequeno.
Os objetivos da armazenagem dos produtos são vários, Logicamente o objetivo maior da armazenagem e o de guardar o produto por certo período de tempo, ou seja, a mercadoria deve ser mantida guardada no deposito por certo período ate que seja requisitada para comercialização ou consumo próprio, outra características são essenciais no armazenamento do produto, principalmente no que diz respeito a sua segurança evitando quebras, avarias, furtos, extravios, etc.
No dimensionamento do deposito e importante considerar
Em primeiro lugar o estoque Maximo provável dos produtos a serem armazenados, eles devem ser quantificados de forma a se ter ma idéia razoável e precisa dos níveis que podem ser atingidos a cada tipo de mercadoria, em geral são medidos em unidades, por exemplo, para um certo tipo de radio e conhecido o numero de itens (unidades) disponíveis no estoque num certo momento.
Uma vez conhecidos os níveis de estoque máximos de cada categoria de produto se estima o espaço necessário para o armazenamento de cada grupo, esse espaço e medido tanto em área como em volume.
Em terceiro lugar deve-se medir o tipo de locomoção a ser adotada, esse item condiciona o espaço livre entre corredores, à forma de como estocar e empilhar diversos materiais.
Em seguida vem o layout da área de armazenagem, serão definidos a forma e tipos das células como gavetas, prateleiras, sua distribuição espacial, corredores, acessos etc.
E devemos contribuir para o espaço disponível para armazenar as diferentes categorias de produto, seguindo para isso, um critério racional de forma a reduzir ao Maximo o esforço de locomoção.
A partir do estoque Maximo provável para uma certa categoria de produto, podemos calcular o volume necessário para armazenar a mercadoria. Para isso partimos do volume unitário (volume do item de um produto incluindo a embalagem), como também o peso unitário do mesmo (Alvarenga e Novaes. 2000).
No dimensionamento do setor de estocagem do armazém o aproveitamento das instalações tanto em termos de área construída como da cubagem necessária vai depender do processo de movimentação escolhido de forma como são armazenados os produtos. Certos índices bastante utilizados nesse tipo de analise são úteis para se comparar os níveis de desempenho das diversas alternativas.
A densidade superficial de ocupação útil e obtida dividindo-se o peso ou volume útil pela área diretamente ocupada pela carga. Ou seja, considerando-se a medida em peso.

















































































































































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