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sábado, 15 de março de 2014

PATOLOGIAS EM CONCRETO ARMADO


1. INTRODUÇÃO
—O processo de realização de uma edificação compreende as fases de projeto, execução e utilização.
—A ocorrência de falhas em uma ou mais dessas fases provoca defeitos que podem comprometer a segurança e a durabilidade do empreendimento.
—O concreto armado requer certos cuidados na sua elaboração, visando otimizar a sua vida útil e desempenho. A correta execução envolve estudo do traço, além da dosagem, manuseio e cura adequados, a manutenção preventiva periódica e a proteção contra agentes agressivos.



2. PRINCIPAIS PATOLOGIAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
—Deformação estrutural
—Corrosão das armaduras
—Lixiviação de compostos hidratados
—Falta de qualidade e espessura do cobrimento
—Irregularidade geométrica dos elementos de concreto armado
—Segregação do concreto
—Fissuras
3. Deformação Estrutural
—Segundo Sabatine (1998), as estruturas executadas na década de 70 possuíam vão médio de quatro metros, sendo que as atuais o vão médio é de sete metros entre apoios, como consequência as estruturas apresentam maiores deformações.
3.1 Deformação Excessiva em Balanço


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4. Corrosão das Armaduras
—A corrosão da armadura é um processo eletroquímico que para ocorrer necessita da presença simultânea de umidade e do oxigênio.
—A permeabilidade do concreto, devido à alta relação água/cimento e dosagem inadequada, e a falha na elaboração do projeto estrutural e/ou na execução da obra, quando não garantem os cobrimentos das armaduras normalizados, constituem as principais causas da corrosão das armaduras.

4.1 Corrosão das Armaduras na Base do Pilar
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-Alta densidade de armadura com cobrimento insuficiente provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras com posterior rompimento dos estribos. (Jefferson Maia Lima)
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4.3 Corrosão das Armaduras em Laje

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- Laje executada sem o mínimo de cobrimento para proteção da armadura que coincidiu com as juntas das fôrmas provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras. (José R. S. Pacha)
4.4 Corrosão das Armaduras em Vigas
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5. Lixiviação de compostos hidratados
—A lixiviação é a ação extrativa ou de dissolução que os compostos hidratados da pasta de cimento podem sofrer quando em contato com água, principalmente as puras ou ácidas.
—A lixiviação do hidróxido de cálcio, com a consequente formação do carbonato de cálcio insolúvel são responsáveis pelo aparecimento de eflorescência caracterizada por depósitos de cor branca na superfície do concreto.

5.1 Lixiviação de compostos hidratados
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6. Falta de qualidade e espessura do cobrimento
—A NBR 6118:2003 afirma que a durabilidade das estruturas é altamente dependente da qualidade e as espessura do concreto do cobrimento da armadura.
—Helene (1993) ressalta que a qualidade efetiva do concreto superficial de cobrimento e proteção dependem, também, da adequabilidade da fôrma, do aditivo desmoldante e, principalmente, da cura adequada desta superfície.
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7. Irregularidades geométricas dos elementos de concreto armado
—São modificações em relação ao especificado no projeto estrutural e/ou fôrmas, na geometria dos elementos, podendo ocorrer em nível de planeza, esquadro ou nas alterações das dimensões das peças de concreto armado.
—A qualidade da madeira e o cuidado nas execuções das fôrmas e do escoramento podem evitar irregularidades geométricas dos elementos em concreto armado.

7.1 Desaprumo em Pilar
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7.2 Embarrigamento de Viga
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8. Segregação do Concreto
—É a segregação do concreto fresco de tal forma que a sua distribuição deixa de ser uniforme, comprometendo sua compactação, essencial para atingir o potencial máximo de resistência e durabilidade.
Principais Causas:
—Alta densidade de armaduras;
—Condições inadequadas de transporte, lançamento e adensamento do concreto;
—Consistência inadequada.
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- Ninhos de concretagem no encontro do pilar com a viga, posteriormente
preenchido com tijolo cerâmico. (José R. S. Pacha)
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- Concreto executado com elevado fator água/cimento, acarretando elevada porosidade do concreto e fissuras de retração.
9. Fissuras
—As fissuras são um dos principais problemas patológicos no que se refere a construções, principalmente de concreto armado. Elas podem se manifestar desde a concretagem até anos ap ós a mesma.
—De acordo com a NBR 6118:2003, as aberturas das fissuras não devem ultrapassar:
à0,2 mm para peças expostas em meio agressivo muito forte (industrial e respingos de maré);
à0,3mm para peças expostas a meio agressivo moderado e forte ( urbano, marinho e industrial);
à0,4mm para peças expostas em meio agressivo fraco (rural e submerso).
—As fissuras são fenômenos próprios e inevitáveis do concreto armado e que podem se manifestar em cada uma das três fases de sua vida:
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9.2 Causas das Fissuras
—Movimentações térmicas;
—Movimentações higroscópicas;
—Sobrecargas;
—Deformações excessivas da estrutura;
—Recalques de fundação;
—Alterações químicas dos materiais (como a corrosão de armaduras);
—Fogo sobre a estrutura.
9.4 Fissuras Causadas por Recalques das Fundações
—De forma geral, os recalques nos pilares geram fissuras de abertura variável nas vigas ligadas a eles, sendo estas aberturas maiores na parte superior das vigas. As fissuras decorrentes dos recalques dependem da magnitude destes.
—As fissuras por recalque serão ainda mais significativas quando as armaduras forem deficientes ou mesmo quando estas estiverem mal posicionadas no elemento.

9.4 Fissuras Causadas por Recalques das Fundações
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9.5 Fissuras Causadas por Corrosão da Armadura
—As fissuras causadas pela corrosão da armadura tendem a aparecer ao longo das barras em processo de oxidação.
—O emprego de cobrimento adequado e um concreto compacto dificultam o processo de corrosão das armaduras, e, por conseguinte, amenizam (ou mesmo impedem) o problema da fissuração causada pela oxidação da armadura.

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9.6 Fissuras Devidas às Cargas Estruturais
9.6.1)- Tração
—As fissuras causadas por esforços de tração são, em geral, ortogonais à direção do esforço e atravessam toda a seção. O material concreto é muito suscetível a esse tipo de fissura, pois a resistência à tração deste material é muito pequena.
image 9.6.2)- Compressão
—As fissuras causadas por esforços de compressão são, em geral, paralelas a direção do esforço. Quando o concreto é muito heterogêneo, as fissuras podem cortar-se segundo ângulos agudos. As fissuras devidas ao esforço de compressão se fazem visíveis com esforços inferiores ao de ruptura, e aumentam de forma contínua.
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9.6.3)- Flexão
—Elas começam no bordo tracionado das peças e avançam em direção à linha neutra. Este tipo de fissura tem abertura variável: são mais abertas no bordo tracionado da seção e vão diminuindo de abertura à medida que chegam perto da linha neutra.
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9.6.4)- Força Cortante
—As fissuras causadas por esforço cortante são, em geral, inclinadas (entre 30° e 45°,aproximadamente), atravessam toda a peça, e são localizadas próximas aos apoios dos elementos (regiões de força cortante grande).

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9.7 Estados Excessivos de Fissuração
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10. Conclusão
—A maioria das patologias em edificações ocorrem em consequencia de falhas de execução e pela falta de controle de uma qualidade eficaz.
—Para melhorar os resultados é importante que os construtores invistam no treinamento dos operários, propiciando melhores condições de trabalho e também no aprimoramento dos profissionais, especialmente nas áreas das patologias.

Autoras;
Andréia Dias de Oliveira
Marina De Sá Hora Santos

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sexta-feira, 14 de março de 2014

LAJES NERVURADAS

ESTRUTURAS DE CONCRETO – CAPÍTULO 17
Libânio M. Pinheiro, Julio A. Razente
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1. INTRODUÇÃO
Uma laje nervurada é constituída por um conjunto de vigas que se cruzam,
solidarizadas pela mesa. Esse elemento estrutural terá comportamento intermediário
entre o de laje maciça e o de grelha.
Segundo a NBR 6118:2003, lajes nervuradas são "lajes moldadas no local ou com
nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras entre as
quais pode ser colocado material inerte."


 
As evoluções arquitetônicas, que forçaram o aumento dos vãos, e o alto custo das
formas tornaram as lajes maciças desfavoráveis economicamente, na maioria dos
casos. Surgem, como uma das alternativas, as lajes nervuradas (ver figura 17.1).
Figura 17.1 – Laje nervurada bidirecional (FRANCA & FUSCO, 1997)
Resultantes da eliminação do concreto abaixo da linha neutra, elas propiciam uma
redução no peso próprio e um melhor aproveitamento do aço e do concreto. A
resistência à tração é concentrada nas nervuras, e os materiais de enchimento têm
como função única substituir o concreto, sem colaborar na resistência.
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Essas reduções propiciam uma economia de materiais, de mão-de-obra e de
fôrmas, aumentando assim a viabilidade do sistema construtivo. Além disso, o
emprego de lajes nervuradas simplifica a execução e permite a industrialização, com
redução de perdas e aumento da produtividade, racionalizando a construção.
2. FUNÇÕES ESTRUTURAIS DAS LAJES
As lajes recebem as ações verticais, perpendiculares à superfície média, e as
transmitem para os apoios. Essa situação confere à laje o comportamento de placa.
Outra função das lajes é atuar como diafragmas horizontais rígidos, distribuindo as
ações horizontais entre os diversos pilares da estrutura. Nessas circunstâncias, a
laje sofre ações ao longo de seu plano, comportando-se como chapa.
Conclui-se, portanto, que as lajes têm dupla função estrutural: de placa e de chapa.
O comportamento de chapa é fundamental para a estabilidade global da estrutura,
principalmente nos edifícios altos. É através das lajes que os pilares contraventados
se apóiam nos elementos de contraventamento, garantindo a segurança da estrutura
em relação às ações laterais.
Embora o arranjo de armaduras, em geral, seja determinado em função dos esforços
de flexão relativos ao comportamento de placa, a simples desconsideração de
outros esforços pode ser equivocada. Uma análise do efeito de chapa se faz
necessária, principalmente em lajes constituídas por elementos pré-moldados. Na
figura 17.2, é mostrado um exemplo de transferência de forças e de tensões em laje
formada por painéis pré-moldados, comportando-se como diafragma.
3. CARACTERÍSTICAS DAS LAJES NERVURADAS
Serão considerados os tipos de lajes nervuradas, a presença de capitéis e de vigasfaixa
e os materiais de enchimento.
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Figura 17.2 – Comportamento de laje como diafragma (EL DEBS, 2000)
3.1. Tipos de Lajes Nervuradas
As lajes nervuradas podem ser moldadas no local ou podem ser executadas com
nervuras pré-moldadas.
a) Laje moldada no local
Todas as etapas de execução são realizadas "in loco". Portanto, é necessário o uso
de fôrmas e de escoramentos, além do material de enchimento. Pode-se utilizar
fôrmas para substituir os materiais inertes. Essas fôrmas já são encontradas em
polipropileno ou em metal, com dimensões moduladas, sendo necessário utilizar
desmoldantes iguais aos empregados nas lajes maciças (Figura 17.3).
b) Laje com nervuras pré-moldadas
Nessa alternativa, as nervuras são compostas de vigotas pré-moldadas, que
dispensam o uso do tabuleiro da fôrma tradicional. Essas vigotas são capazes de
suportar seu peso próprio e as ações de construção, necessitando apenas de
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
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17.4
cimbramentos intermediários. Além das vigotas, essas lajes são constituídas de
elementos de enchimento, que são colocados sobre os elementos pré-moldados, e
também de concreto moldado no local. Há três tipos de vigotas (Figura 17.4).
Figura 17.3 – Laje nervurada moldada no local
Figura 17.4 – Vigotas pré-moldadas (FRANCA & FUSCO,1997)
3.2. Lajes Nervuradas com Capitéis e com Vigas-faixa
Em regiões de apoio, tem-se uma concentração de tensões transversais, podendo
ocorrer ruína por punção ou por cisalhamento. Por serem mais frágeis, esses tipos
de ruína devem ser evitados, garantindo-se que a ruína, caso ocorra, seja por flexão.
Além disso, de acordo com o esquema estático adotado, pode ser que apareçam
esforços solicitantes elevados, que necessitem de uma estrutura mais robusta.
Concreto armado Concreto protendido Vigota treliçada
Nesses casos, entre as alternativas possíveis, pode-se adotar (Figura 17.5):
• região maciça em volta do pilar, formando um capitel;
• faixas maciças em uma ou em duas direções, constituindo vigas-faixa.
Figura 17.5 – Capitel e viga-faixa
3.3 Materiais de enchimento
Como foi visto, a principal característica das lajes nervuradas é a diminuição da
quantidade de concreto, na região tracionada, podendo-se usar um material de
enchimento. Além de reduzir o consumo de concreto, há um alívio do peso próprio.
Portanto, o material de enchimento deve ser o mais leve possível, mas com
resistência suficiente para suportar as operações de execução. Deve-se ressaltar
que a resistência do material de enchimento não é considerada no cálculo da laje.
Podem ser utilizados vários tipos de materiais de enchimento, entre os quais: blocos
cerâmicos, blocos vazados de concreto e blocos de EPS (poliestireno expandido),
também conhecido como isopor. Esses blocos podem ser substituídos por vazios,
obtidos com fôrmas constituídas por caixotes reaproveitáveis.
17.6
a) Blocos cerâmicos ou de concreto
Em geral, esses blocos são usados nas lajes com vigotas pré-moldadas (Figura
17.6), devido à facilidade de execução. Eles são melhores isolantes térmicos do que
o concreto maciço. Uma de suas restrições é o peso específico elevado, para um
simples material de enchimento.
Figura 17.6 – Lajes com vigotas pré-moldadas (PEREIRA, 2001)
b) Blocos de EPS
Os blocos de EPS vêm ganhando espaço na execução de lajes nervuradas, sendo
utilizados principalmente junto com as vigotas treliçadas pré-moldadas (Figura 17.7).
As principais características desses blocos são:
• Permite execução de teto plano;
• Facilidade de corte com fio quente ou com serra;
• Resiste bem às operações de montagem das armaduras e de concretagem,
com vedação eficiente;
• Coeficiente de absorção muito baixo, o que favorece a cura do concreto
moldado no local;
• Baixo módulo de elasticidade, permitindo uma adequada distribuição das
cargas;
• Isolante termo-acústico.
c) Caixotes reaproveitáveis
A maioria dessas formas é de polipropileno ou de metal. Sua principal vantagem são
os vazios que resultam, diminuindo o peso próprio da laje (ver figura 17.5).
17.7
Após a execução, para retirar os caixotes, pode-se injetar ar comprimido. O número
de reutilizações dessas formas pode ultrapassar cem vezes.
As fôrmas reaproveitáveis dispensam o uso do tabuleiro tradicional, que pode ser
substituído por pranchas colocadas apenas na região das nervuras. As vigotas prémoldadas
substituem com vantagens essas pranchas, simplificando a execução.
Figura 17.7 – Blocos de EPS com vigotas treliçadas (FRANCA & FUSCO, 1997)
4. CONSIDERAÇÕES DE PROJETO
A prática usual consiste em adotar painéis com vãos maiores que os das lajes
maciças, apoiados em vigas mais rígidas que as nervuras.
Apresentam-se a seguir as dimensões limites, segundo a NBR 6118: 2003, item
13.2.4.2. A vinculação será definida com base na resistência do concreto à
compressão.
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17.8
4.1 Dimensões mínimas
As prescrições quanto às dimensões mínimas da mesa e das nervuras são
indicadas na Figura 17.8.
a) Espessura da mesa
Quando não houver tubulações horizontais embutidas, a espessura da mesa deve
ser maior ou igual a 1/15 da distância entre nervuras e não menor que 3 cm;
A espessura da mesa deve ser maior ou igual a 4cm, quando existirem tubulações
embutidas de diâmetro máximo 12,5mm.
b) Largura das nervuras
A largura das nervuras não deve ser inferior a 5cm;
Se houver armaduras de compressão, a largura das nervuras não deve ser inferior a
8cm.
4.2 Critérios de projeto
Os critérios de projeto dependem do espaçamento e entre os eixos das nervuras.
Para e ≤ 65cm, pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa e, para a
verificação do cisalhamento da região das nervuras, permite-se a consideração dos
critérios de laje;
Para e entre 65 e 110cm, exige-se a verificação da flexão da mesa e as nervuras
devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas; permite-se essa verificação
como laje se o espaçamento entre eixos de nervuras for até 90cm e a largura média
das nervuras for maior que 12cm;
Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos maior que 110cm, a mesa deve
ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas, respeitando-se os seus
limites mínimos de espessura.
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
image
17.9
Figura 17.8 – Seção típica e dimensões mínimas
4.3 Vinculação
Para as lajes nervuradas, procura-se evitar engastes e balanços, visto que, nesses
casos, têm-se esforços de compressão na face inferior, região em que a área de
concreto é reduzida. Nos casos em que o engastamento for necessário, duas
providências são possíveis:
• limitar o momento fletor ao valor correspondente à resistência da nervura à
compressão;
• utilizar mesa na parte inferior (Figura 17.9), situação conhecida como laje
dupla, ou região maciça de dimensão adequada.
5. AÇÕES E ESFORÇOS SOLICITANTES
As ações devem ser calculadas de acordo com a NBR 6120:1980 – Cargas para o
cálculo de estruturas de edificações.
A laje nervurada pode ser tratada como placa em regime elástico. Assim, o cálculo
dos esforços solicitantes em nada difere daquele realizado para lajes maciças.
Para cálculo dos momentos fletores e das reações de apoio, podem ser utilizadas as
tabelas de PINHEIRO (1993). Para obter os esforços nas nervuras, conhecidos os
esforços por unidade de largura, basta multiplicar esse valor pela distância entre
eixos das nervuras.
17.10
Figura 17.9 – Diagrama de momentos para lajes nervuradas contínuas (engastadas)
Vale lembrar que, em lajes nervuradas de grandes dimensões em planta e
submetidas a cargas concentradas elevadas, o cálculo deve considerar a posição
dessas cargas, a localização e a rigidez das nervuras, as condições de apoio das
lajes, a posição dos pilares e a deformabilidade das vigas de sustentação. Para isso
podem ser utilizados programas computacionais adequados.
6. VERIFICAÇÕES
Podem ser necessárias as seguintes verificações: flexão nas nervuras, cisalhamento
nas nervuras, flexão na mesa, cisalhamento na mesa e flecha da laje.
6.1. Flexão nas nervuras
Obtidos os momentos fletores por nervura, o cálculo da armadura necessária deve
ter em vista:
17.11
• No caso de mesa comprimida, que é o usual, a seção a ser considerada é
uma seção T. Em geral a linha neutra encontra-se na mesa, e a seção
comporta-se como retangular com seção resistente bf.h;
• No caso de mesa tracionada, quando não se tem laje dupla, a seção
resistente é retangular bw.h (ver nomenclatura na figura 17.8).
Vale lembrar que outros aspectos devem ser considerados: ancoragens nos apoios,
deslocamentos dos diagramas, armaduras mínimas, fissuração etc.
No item 17.3.5.2.1 da NBR 6118:2003, as taxas mínimas de armadura variam em
função da forma da seção e do fck do concreto (Tabela 17.1).
Nas seções tipo T, a área da seção a ser considerada deve ser caracterizada pela
alma acrescida da mesa colaborante.
Tabela 17.1 – Taxas mínimas de armadura de flexão para vigas (Tabela 17.3 da
NBR 6118:2003)
* Os valores de ρmín estabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50,
γc = 1,4 e γs = 1,15. Caso esses fatores sejam diferentes, ρmín deve ser recalculado com
base no valor de ωmín dado.
6.2. Cisalhamento nas nervuras
De acordo com a NBR 6118:2003, itens 13.2.4.2 e 17.4.1.1.2-b, a verificação do
cisalhamento nas nervuras depende da distância entre elas:
20 25 30 35 40 45 50
0,035 0,150 0,150 0,173 0,201 0,230 0,259 0,288
0,024 0,150 0,150 0,150 0,150 0,158 0,177 0,197
0,031 0,150 0,150 0,153 0,178 0,204 0,229 0,255
0,070 0,230 0,288 0,345 0,403 0,518 0,518 0,575
Forma da seção
Valores de ρmin* % (As,min/Ac)
fck ω
Retangular
T (mesa comprimida)
T (mesa tracionada)
Circular
17.12
a) Distância entre eixos das nervuras menor ou igual a 65cm
Para lajes com espaçamento entre eixos menor ou igual a 65cm, para a verificação
do cisalhamento da região das nervuras, permite-se considerar os critérios de laje.
A verificação da necessidade de armadura transversal nas lajes é dada pelo item
19.4.1 da NBR 6118:2003. As lajes podem prescindir de armadura transversal para
resistir aos esforços de tração oriundos da força cortante, quando a força cortante de
cálculo obedecer à expressão:
Vsd ≤ VRd1
A resistência de projeto ao cisalhamento, para lajes sem protensão, é dada por:
VRd1 Rd k (1,2 40 1) bw d = τ + ρ
τRd = 0,25 fctd
fctd = fctk,inf / γc
b d
A
w
s1
1 ρ = , não maior que |0,02 |
k é um coeficiente que tem os seguintes valores:
• para elementos onde 50% da armadura inferior não chega até o apoio:
k = |1| ;
• para os demais casos: k = |1,6 − d |, não menor que |1|, com d em metros.
fctd é a resistência de cálculo do concreto ao cisalhamento;
As1 é a área da armadura de tração que se estende até não menos que
d + lb,nec além da seção considerada, com lb,nec definido em 9.4.2.5 e figura
19.1 (NBR 6118:2003);
bw é a largura mínima da seção ao longo da altura útil d.
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.13
De acordo com o item 8.2.5 da NBR 6118:2003:
f 0,7 f 0,7 0,3 f 0,21f (em MPa) 2 / 3
ck
2/3
ck,inf ct,m ck = = ⋅ =
Resulta:
0,0525 f (em MPa) 2 / 3
Rd ck τ =
Em caso de necessidade de armadura transversal, ou seja, quando não se verifica a
condição estabelecida no início deste item, aplicam-se os critérios estabelecidos nos
itens 17.4.2 e 19.4.2 NBR 6118: 2003.
b) Distância entre eixos das nervuras de 65cm até 90cm
A verificação de cisalhamento pode ser como lajes, da maneira indicada no item
anterior, se a largura média das nervuras for maior que 12cm (NBR 6118:2003, item
13.2.4.2-b).
c) Distância entre eixos das nervuras entre 65cm e 110cm
Para lajes com espaçamento entre eixos das nervuras entre 65cm e 110cm, as
nervuras devem ser verificadas ao cisalhamento como vigas. Deve ser colocada
armadura perpendicular à nervura, na mesa, por toda a sua largura útil, com área
mínima de 1,5cm2/m.
Como foi visto no item anterior, ainda se permite a consideração de laje se o
espaçamento entre eixos de nervuras for até 90cm e a espessura média das
nervuras for maior que 12cm.
6.3 Flexão na mesa
Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 e 110cm, exige-se a
verificação da flexão da mesa (NBR 6118:2003, item 13.2.4.2-b). Essa verificação
também deve ser feita se existirem cargas concentradas entre nervuras.
17.14
A mesa pode ser considerada como um painel de lajes maciças contínuas apoiadas
nas nervuras. Essa continuidade implica em momentos negativos nesses apoios,
devendo, portanto, ser disposta armadura para resistir a essa solicitação, além da
armadura positiva.
Outra possibilidade é considerar a mesa apoiada nas nervuras. Dessa forma, podem
ocorrer fissuras na ligação das mesas, sobre as nervuras.
6.4. Cisalhamento na mesa
O cisalhamento nos painéis é verificado utilizando-se os critérios de lajes maciças,
da mesma forma indicada no item 6.2-a deste texto.
Em geral, o cisalhamento somente terá importância na presença de cargas
concentradas de valor significativo. Recomenda-se, sempre que possível, que ações
concentradas atuem diretamente nas nervuras, de forma a evitar a necessidade de
armadura de cisalhamento na mesa.
6.5. Flecha
Na verificação da flecha em lajes, segundo a NBR 6118:2003, item 19.3.1, devem
ser usados os critérios estabelecidos no item 17.3.2 dessa Norma, considerando-se
a possibilidade de fissuração (estádio II).
O referido item 17.3.2 estabelece limites para flechas segundo a Tabela 13.2 da
Norma citada, levando-se em consideração combinações de ações conforme o item
11.8.3.1 dessa Norma.
O cálculo da flecha é feito utilizando-se processos analíticos estabelecidos pela
própria Norma (item 17.3.2), que divide o cálculo em duas parcelas: flecha imediata
e flecha diferida.
A determinação do valor de tais parcelas é apresentada a seguir e abordada pela
Norma, nos itens 17.3.2.1.1 e 17.3.2.1.2, respectivamente.
17.15
De acordo com o item 11.8.3.1 da NBR 6118:2003, as combinações de serviço
classificadas como quase permanentes são aquelas que podem atuar durante
grande parte do período de vida da estrutura e sua consideração pode ser
necessária na verificação do estado limite de deformações excessivas. A tabela 11.4
do item 11.8.3.2 da Norma traz a seguinte expressão para combinações quase
permanentes:
Fd,ser = Σ Fgi,k + Σ ψ2j Fqj,k
onde:
Fd,ser é o valor de cálculo das ações para combinações de serviço;
Fgi,k são as ações devidas às cargas permanentes;
Fqj,k são as ações devidas às cargas variáveis;
ψ2j é o coeficiente dado na tabela 11.2 do item 11.7.1, cujos valores podem ser
adotados de acordo com os valores da Tabela 17.2 deste texto.
Tabela 17.2 – Valores do coeficiente ψ2
Tipos de ações ψ2
Cargas acidentais em edifícios residenciais 0,3
Cargas acidentais em edifícios comerciais 0,4
Cargas acidentais em bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens 0,6
Pressão dinâmica do vento 0
Variações uniformes de temperatura 0,3
a) Flecha imediata
A parcela referente à flecha imediata, como o próprio nome já diz, refere-se ao
deslocamento imediatamente após a aplicação dos carregamentos, que pode ser
calculado com a utilização de tabelas, tais como as apresentadas em PINHEIRO
(1993), em função da vinculação das lajes.
17.16
Vale salientar que a Norma estabelece uma expressão para o cálculo da rigidez
equivalente, considerando-se a possibilidade da laje estar fissurada. Essa rigidez
equivalente é dada por:
c I : é o momento de inércia da seção bruta de concreto;
II I : é o momento de inércia da seção fissurada (estádio II);
a M : é o momento fletor na seção crítica do vão considerado, momento máximo no
vão, para vigas biapoiadas ou contínuas, e momento no apoio para balanços,
para a combinação de ações considerada nessa avaliação;
r M : momento de fissuração, que deve ser reduzido à metade, no caso de barras
lisas;
cs E : módulo de elasticidade secante do concreto.
b) Flecha diferida
A parcela referente à flecha diferida, segundo a Norma, é decorrente das cargas de
longa duração, em função da fluência, e é calculada de maneira aproximada pela
multiplicação da flecha imediata pelo fator f α dado por:
As' é a área de armadura de compressão (em geral As'=0)
ξ é um coeficiente em função do tempo, calculado pela expressão seguinte ou
obtido diretamente na Tabela 17.3, extraída da mesma Norma.
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.17
(t) 0,68.(0,996t).t0,32 para t 70 meses
(t) 2 para t > 70 meses
ξ = ≤
ξ =
t : é o tempo em meses, quando se deseja o valor da flecha diferida;
0 t : é a idade, em meses, relativa à data de aplicação da carga de longa duração.
Portanto, a flecha total é obtida multiplicando-se a flecha imediata por ( ) f 1+ α .
Tabela 17.3 – Valores do coeficiente ξ em função do tempo
Tempo (t)
meses
0 0,5 1 2 3 4 5 10 20 40 ≤ 70
Coeficiente
ξ(t)
0 0,54 0,68 0,84 0,95 1,04 1,12 1,36 1,64 1,89 2
c) Flecha Limite
Segundo a NBR 6118:2003, os deslocamentos limites são valores práticos utilizados
para verificação em serviço do estado limite de deformações. São classificados em
quatro grupos: aceitabilidade sensorial, efeitos específicos, efeitos em elementos
não estruturais e efeitos em elementos estruturais. Devem obedecer aos limites
estabelecidos pela tabela 18, do item 13.3 dessa Norma.
d) Contraflecha
Segundo a NBR 6118:2003 os deslocamentos excessivos podem ser parcialmente
compensados por contraflechas. No caso de se adotar contraflecha de valor ao, a
flecha total a ser verificada passa a ser:
atot – ao ≤ alim
A contraflecha ao pode ser adotada como um múltiplo de 0,5cm, com valor estimado
pela soma da flecha imediata com metade da flecha diferida, ou seja:
ao ≅ ai + (af /2)
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Lajes nervuradas
17.18

quarta-feira, 12 de março de 2014

Muro com problemas de infiltração.

clip_image002

Olá ! Como vai ? Sou Síndico de um condomínio em Florianópolis. 


Nosso edifício faz divisa com outro, nesta divisa já havia um muro


 construído antes do nosso prédio ser construído, então este muro


 ficou como divivisor num dos lados. Acontece que o prédio ao lado


 do nosso, possui a entrada da garagem, uns 70 cm acima do muro,


 o piso por onde circula os carros foi revestido com lajotas que


 permitem a infiltração da água. Acredito que eles não tenham 


feito nenhum tipo de impermeabilização. Esta água penetra no


 solo e atravessa o muro, descolando a tinta do muro do nosso


 lado. Até mesmo a massa acrílica que foi aplicada não está


 aderindo. Como devemos proceder neste caso ? O condomínio


 ao lado dificilmente retirará as lajotas para fazer a


 impermeabilização correta. Seria possível impermeabilizar somente


 do nosso lado ? Algum tipo de drenagem poderia ser aplicada no muro ? 


Como faço para enviar fotos para explicar melhor o caso ? Aguardo as


 informações sobre o depósito para prosseguirmos com a consultoria. 


muito obrigado pela atenção. Arthur.





Bom dia Arthur,esculpe a demora mas são realmente muitos clientes com problemas de infiltração em todo Brasil, para o seu acho que o ideal seria mesmo impermeabilizar o muro com argamassa polimérica, um serviço simples e prático, por favor envie fotos e o tamanho da área a ser impermeabilizada para que eu faça os calculosdo consumo do material e diga os procedimentos de aplicação


no aguardo

Abs.



Olá Elciney,


Agradeço a resposta rápida,


Estou enviando anexo algumas fotos num arquivo .doc , a primeira foto é do prédio vizinho e as demais do nosso,


É possível impermeabilizar só o nosso lado ? Esta argamassa polimérica tem que ser aplicada diretamente no reboco ? É preciso que se retire toda a tinta ? Espero pela quantidade calculada e pela forma de aplicação,


O muro tem 51,50 m X 1,90 , mas a área com problema é de 51,50 X 0,90 m ,


Aguardo sua breve resposta, gostaria que enviasse a conta e valor para depósito, de preferência banco do brasil, real ou santander, se for outra favor enviar cpf para eu fazer um doc,


Cordialmente,


Arthur





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Vamos lá, pelo que analisei nas fotos a impermeabilização pode ser feita pelo seu lado tranquilamente

a área afetada que você disse de 90 cm de altura, por padrão sempre impermeabilizamos 40cm acima da área afetada para evitar a percolação (água subindo pelas paredes) ou seja, essa altura passaria ha ter 1,30cm x a largura de 51,50 dá o total de 66,95 m2, vamos arredondar para 67 m2.


Bem, o produto indicado e a argamassa polimérica, no mercado existem várias marcas dentre elas eu te indico o DENVERTEC 100, VIAPLUS 1000, SIKATOP 100 dentre outras.


Procedimentos.


O reboco deverá ser retirado até a altura citada (1,30) chegando ao tijolo.


Depois faça um novo revestimento no tijolo para poder receber o produto, uma argamassa de regularização para tirar os defeitos e buracos no tijolo.


Feita a proteção e hora de usar a argamassa polimérica.


O produto e bi-componente, líquido + pó


Deve ser misturado em um balde até chegar há uma consistência pastosa.


Aplique com broxa em toda parede em pelo menos 3 a 4 demãos, o consumo e de 3kg por m2


Como uma caixa é de 18kg ela consome em média 6m2.


Então para seu muro de 67 m2 o ideal e que sejam 11 caixas de 18 kg.


Para cada demão você pode chapiscar a parede com um pouco de água para o produto ser melhor absorvido, mas lembre-se; somente água na parede NUNCA mistura ao produto, existem pintores e pedreiros que por falta de conhecimento acham que a mistura está muito "grossa" e derramam agua no produto, aí já era o produto perde toda sua funcionalidade.


Após 72 horas da ultima demão você pode rebocar novemente seu muro normalmente sem problemas.


Depois de pronto sua parede estará cristalizada e sem chances para umidade passar.


Estou te enviando também um manual em pdf da empresa Viapol que ensina todos os passos que eu te disse de uma manira mais técnica, mas no final os procedimentos são os mesmos.


se tiver mais dúvida fique a vontade, eu só cobro uma vez e s;o termino quando o seu problema estiver resolvido!



****************


Olá


Tenho um grande problema na minha casa.


Tenho a parede de 2 quartos totalmente mofada, com a pintura estourando e uma delas já está brotando agua em dias de chuva.


Já tirei o reboco todo uma vez e fiz novamente achando que era pq a massa era fraca e não resolveu nada.


Minha laje é coberta, mas chove nestas paredes e também em cima do beiral do terraço.


Qual o meio mais eficiente e mais barato para que cesse esse problema. Minha parede está totalmente preta.


Se eu colocar pastinhas do lado de fora, será que adianta?


Há algum produto que possa ser aplicado por cima do reboco ou, se não resolve, há algum produto eficiente, que eu se eu tirar o reboco , aplicar e rebocar novamente vai resolver o problema de uma vez por todas? De preferência por dentro, pq é no segundo andar e de difícil acesso por fora.


Agradeço se puderem me ajudar.


Sheila


Bom dia Sheila,

Sim seu problema pode ser resolvido pela parte de dentro usando argamassa polimérica, é um produto apropriado para seu caso, pastilhas sem impermeabilizar não irão resolver, o produto é usado antes de aplicar o reboco e cria uma barreira contra umidade, envie fotos se puder e diga o tamanho da parede a ser impermeabilizada, para eu poder passar todos os procedimentos a serem seguidos para voc6e impermeabilizar sua parede e acabar com seus problemas, minha consultoria custa R$ 15,00 e pode ser depositada em conta depois que suas dúvidas forem sanadas e seu problema resolvido, aguardo retorno


Abs.






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Boa Noite, comprei um apto e troquei todas as janelas. Foram instaladas esquadrias de aluminio supreme,  aquela que fica tipo uma moldurinha pro lado de dentro do cômodo e que os contra marcos são instalados antes. Há alguns dias, qdo chove, começou a escorrer água entre a parede e essa moldura. Li no blog de vcs que as esquadrias de aluminio não são coladas e só encaixadas e por isso permitem o acumulo de agua dentro dos perfis que são ocos e que a plena vedação só faz com que a agua invada mais a parte interna, é isso mesmo? não sei bem se entendi direito. Todas a janelas tem caidas para fora e já estivemos lá durante a chuva e pude perceber que fica agua acumulada no trilho da janela (onde ela corre) e dai ela escorre pelo vão que há entre as peças da moldura da janela e escorre pela parede para o lado de dentro. Gostaria de saber qual é a melhor solução para esse problema? Se vedar pode trazer mais problemas o que devemos fazer?

Aguardo resposta


obrigada desde já


Fernanda Bartolo









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Boa tarde! Por favor! me ajude! Há vários meses convivo com uma infiltração séria no meu banheiro decorrente do banheiro do apartamento superior. Inicialmente após troca de canos, joelhos, perfuração da lage, quebra de ceramica, de azulejos, detectaram o problema: No espaço do banho do apartamento superior, ao invés da queda dá gua ir diretamente para o ralo ia para o canto do box, e vazava igual uma cascata no meu banheiro no momento em que tomavam banho. Isso deve-se ao fato de terem trocado a ceramica há um ano atrás e não fizeram o nivelamento adequado. Então, eu mesma contratei um pedreiro, ele  subiu até o apt da vizinha quebrou a ceramica colocou a argamassa em cima do contrapiso assentou nova ceramica nivelando para a caída dà gua ser no ralo. Deu certo! Só que agora está pigando novamente no meu banheiro em outro ponto, exatamente vindo do ralo do chuveiro do banheiro superior ond concentrou a queda d agua. Verifiquei se era no joelho mas, ao passar o dedo na lage, bem no pé do cano percebi que lá estava o vazamento. E assim, eu já havia recomendado que colocasse vedacit  na massa para evitar exatamente esse prblema. Que eu faço? Estou aflita. Me ajudem encontrar uma forma de vedar tal vazamento. Agradeço antecipadamente pela atenção. Fátima Barros.


Bom dia Fátima,

O certo era fazer a impermeabilização do banheiro ou com manta asfáltica ou com argamassa polimérica, o vedacit não serve para esta situação, infelizmente para aplicação desses protudos será nescessário a remoção da cerâmica novamente.


Se estiver interessada na forma de aplicação, produtos, e consumo minha consultoria custa r$ 15,00


Aguardo retorno


Abs.



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Estou às voltas com problemas de infiltração em minhas paredes e pesquisando na internet encontrei seu blog.


Pois bem, meu AP  é bem pequeno , e por ser um prédio antigo, o reboco externo, Já com infinitas rachaduras, está detonando  as paredes do lado interno, com  reboco rachando e soltando, bolhas, cascas por toda a parte . Assim, gostaria  de pedir sua  ajuda para uma medida eficaz para a parte interna  das paredes .


Obrigado,


10000 de desculpas Ney, passei batido por você no meio de tantos emails, mas vamos recuperar, analisando sua situação a impermeabilizaçao pode ser feita pelo seu lado tranquilamente

vamos tomar como exemplo uma area de 10 m2 ( voce pode me passar depois o tamanho da sua, altura x comprimento)


Bem, o produto indicado e a argamassa polimérica, no mercado existem várias marcas dentre elas eu te indico o DENVERTEC 100, VIAPLUS 1000, SIKATOP 100 dentre outras.


Procedimentos.


O reboco deverá ser retirado até  chegar ao tijolo, se for so rodape da para retirar somente 40cm


Depois faça um novo revestimento no tijolo para poder receber o produto, uma argamassa de regularização para tirar os defeitos e buracos no tijolo.


Feita a proteção e hora de usar a argamassa polimérica.


O produto e bi-componente, líquido + pó


Deve ser misturado em um balde até chegar há uma consistência pastosa.


Aplique com broxa em toda parede em pelo menos 3 a 4 demãos, o consumo e de 3kg por m2


Como uma caixa é de 18kg ela consome em média 6m2.


Então para nosso consumo de de 10 m2 o ideal e que sejam 2 caixas de 18 kg.


Para cada demão você pode chapiscar a parede com um pouco de água para o produto ser melhor absorvido, mas lembre-se; somente água na parede NUNCA mistura ao produto, existem pintores e pedreiros que por falta de conhecimento acham que a mistura está muito "grossa" e derramam agua no produto, aí já era o produto perde toda sua funcionalidade.


Após 72 horas da ultima demão você pode rebocar novemente sua parede normalmente sem problemas.


Depois de pronto sua parede estará cristalizada e sem chances para umidade passar.


Se voce estiver pensando em nao arrancar o reboco vai ser dif'icil pois a umidade o atravessa e chega ate sua pintura, ou seja tem que eliminar o problema na sua origem.


Estou te enviando também um manual em pdf da empresa Viapol que ensina todos os passos que eu te disse de uma maneira mais técnica, mas no final os procedimentos são os mesmos.


se tiver mais dúvida fique a vontade, eu só cobro uma vez e so termino quando o seu problema estiver resolvido!








paredes 2-4

esquema quarto paredes 1-3


***********************


Prezado,
estou construindo minha residência (que por coincidência será em Manaus) e
fiquei preocupado com a impermeabilização dos banheiros e da varanda da laje
superior. Na argamassa da alvenaria e do reboco já apliquei VedaSika.
Após pesquisas na Internet, verifiquei que há vários produtos com argamassa
elastomérica para impermeabilizar banheiros e áreas de circulação tais como o
VedaTop Flex, o SikaTop Flex e o Viaplus 7000. Entretanto não os encontrei em
Manaus (pesquisei na Casa das Correias, na JLN, na Constrói e em outras).
Conversando com o pedreiro, ele me informou que utilizou argamassa polimérica
para impermeabilizar banheiros em outras obras. Estes produtos tais como o Via
Top 1000, o Sika Top 107 e o VedaTop eu encontro no comércio. Entretanto os
fabricantes não os recomendam para as áreas de circulação.
Pergunta: posso utilizar apenas as argamassas poliméricas? Se eu tenho que
utilizar as elastoméricas, onde eu as encontro em Manaus?
A propósito: também tentei ligar para procurar os produtos na casa da
impermeabilização na Leonardo Malcher (mesmo endereço da empek) mas o telefone
aparentemente está com problemas.

Ats,
Fabiano





Boa tarde!


Tenho uma residência em que uma das paredes internas (de aproximadamente 25m) também serve de arrimo para o corredor externo do terreno do meu vizinho, que fica cerca de 0,5m acima do meu terreno. Essa parede em toda a sua extensão tem problemas de umidade. Gostaria de saber o que eu posso fazer neste caso, se é possível uma solução fazendo algo apenas do lado interno, visto que o lado do vizinho é uma casa "mais ou menos" abandonada e talvez eu não consiga acesso lá.


De que forma vc trabalha? Apenas consultoria? Tb faz serviço?


Muito obrigado!





Bom dia Bruno,

Sim é possivel impermeabilizar pelo seu lado da parede sem problemas, o produto indicado chama-se argamassa polimérica, é um impermeabilizante bi-componente usado para essas situações


eu trabalho apenas com consultoria, indico o produto, a forma de aplicação calculo de consumo conforme sua área e a empresa mais proxíma de sua cidade


cobro R$ 15,00 pode ser depositado em conta ou pelo pag seguro do uol, só cobro uma vez mesmo que tenhamos que trocar vários emails para tirar suas dúvidas


se estiver interessado retorne este contato


Abs.






*********************


Tenho uma calha de alvenaria ao redor de toda cobertura de casa, que está tendo infiltração, inclusive pinga pelo lado de baixo dessa calha. Verifiquei que o caimento da calha para o cano que leva a água da chuva para baixo não é adequado e a água acaba empossando. Outro dia uma empresa de telhados veio consertar um rufo e fez um orçamento para fazer uma impermeabilização com algo tipo neutrox (disseram que o caimento não tem problema). Qual seria a solução para o meu problema?





Bom dia Ismael,

Geralmente se usa em calhas de alvenaria manta asfáltica aluminizada, ela protege e pode ficar exposta ao sol sem problemas que nào e o caso do neutrol que é um produto a base de asfálto e com muita exposição ao raio UV ele perde sua vida útil


veja fotos dela aplicada pelo link;


http://mundodaimpermeabilizacao.blogspot.com/2010/12/impermeabilizacao-em-imagens.html


Para te explicar o passo a passo desse serviço eu cobro R$ 15,00 se estiver interessado retorne contato


Abs.






Devo mesmo fazer a regularização do caimento antes? Ou posso manter somente a manta aluminizada com o acumulo de água?


Sim, o caimento deve ser de no minimo 1 cm, se não pode acumular água mesmo.

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