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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Desmoldantes



O que é?
Emulsão de ácidos graxos, para aplicação em formas de madeira e metal.

Onde se usa?
São usados em formas de madeira, compensados comuns, resinados e metal, Podem ser aplicados sobre madeira úmida e com antecedência de vários dias. Após a aplicação, protegerda chuva.

Qual sua função?
Impede a aderência entre concreto e forma, facilita a limpeza e a remoção das formas sem danificar as arestas e superfícies do concreto, permitindo obter um concreto aparente de alta qualidade

Como preparar?
A superfície da forma de madeira deve estar limpa, isenta de pó ou oleosidade, e preparada conformeNBR 7200 (ABNT) Homogeneizar o produto antes de usar; Diluir o Desforma em água até 1:10, dependendo do estado das formas. Para formas virgens, é aconselhável diluído 1:5 de água, para maior durabilidade das formas. Aplicar Desforma na forma de madeira, com rolo, broxa ou trincha, no mínimo 1 hora antes da concretagem.

domingo, 24 de novembro de 2013

Manta asfáltica junto com calha

No meu sobrado em construção, a laje (120 m2) tem platibanda de 3
lados e no quarto lado (sentido da inclinação) é aberto por onde vai
escoar a água. A laje vai ser impermeabilizada com manta asfáltica
aluminizada e terá uma calha para receber as águas. Minha dúvida, é se
a manta asfáltica deve "virar" para dentro da calha, ou se é melhor
que os dois elementos sejam separados? Eu pensei em colocar uma
pingadeira levar a manta até a cobrir a pingadeira, e colocar a calha
embaixo da pingadeira, assim os dois elementos ficam independentes e
diminui as chances de ter problemas de rachadura na manta devido às
movimentações da calha.

Atenciosamente,
Luiz Borges

Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

sábado, 23 de novembro de 2013

Espuma expansiva em laje

Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com



Boa tarde

                Moro em Cuiabá e a laje da sala da minha casa ( 4X 5m), abaixou no centro uns 10 centímetros.  Apliquei cinco frascos de ESPUMA EXPANSIVA em cima para tentar preencher a bacia que se formou, mas ainda é preciso mais de 10 a 15 frascos para ficar no ponto de dar acabamento com contra piso.

                Gostaria de saber se esse produto é o mais indicado para esse fim tendo em vista que é um dos mais leves e resistentes que existem no mercado.

Cordialmente,


Ismael


 

TRATAMENTO DAS ÁREAS MOLHÁVEIS COM PAREDES EM GESSO ACARTONADO


INTRODUÇÃO
Com a implementação no Brasil da utilização de fechamentos internos com painéis de gesso acartonado em substituição às paredes de alvenaria convencionais, sistema utilizado há mais de 100 anos nos países mais desenvolvidos do mundo, surgiu a necessidade da combinação de sistemas impermeabilizantes já disponíveis no mercado e do desenvolvimento de detalhamentos técnicos específicos para atender às necessidades de proporcionar estanqueidade às áreas molháveis.
A utilização de placas de gesso acartonado especiais ou delgadas de concreto, resistentes à umidade e à proliferação de fungos, não exime à necessidade da impermeabilização pois o sistema de montagem gera pontos vulneráveis à passagem de água.
A garantia de desempenho dos fechamentos internos no sistema de gesso acartonado em áreas molháveis está diretamente relacionada a atenção dada aos tratamentos específicos executados nestes detalhes de montagem.

A. TIPOS DE PLACAS

1 .Placa Verde
Placa de gesso acartonado especial que recebe tratamento a base de silicone na superfície do papel cartão e também no miolo de gesso. Este tratamento atribui à placa resistência à umidade, vapores e à proliferação de fungos, porém não oferece resistência à água não sendo indicado para usos externos, saunas e locais onde a umidade e o vapor podem transpassar pelo revestimento superficial final e atingir a placa.
2. Placa cimentícia ou placa delgada de concreto
Placa fabricada à base de fibras não orgânicas, agregados leves e massa cimentícia. No Brasil falta regulamentação e normalização tanto para a sua fabricação quanto para a sua aplicação. Atualmente estão sendo seguidas normas internacionais. A correta utilização pede o emprego de barreiras contra a umidade por detrás da placa, com função básica de retardo a vapores. Tem como desvantagem o peso relativamente superior ao das demais placas e como vantagem o uso em áreas externas.
3. Placa sintética
Placa fabricada à base de gesso tratado por silicone em níveis mais profundos que as placas verdes. Entram em sua formulação componentes à base de fibras não orgânicas, sintéticas e outras como as fibras de vidro. Estes materiais tem excelente durabilidade e resistência quando expostos à umidade excessiva, inclusive em áreas como saunas, lavanderias industriais e terraços externos.
B. REVESTIMENTOS SUPERFICIAIS SOBRE AS PLACAS VERDES
Para as áreas molháveis recomenda-se que sejam utilizados revestimentos cerâmicas ou a base de laminados plásticos. O cuidado fundamental a ser observado é o perfeito rejuntamento entre as peças de forma a garantir que a umidade e vapores não penetrem por entre as peças e atinjam a placa.
C. TRATAMENTOS IMPERMEABILIZANTES
1 .Calafetações
Os elementos fixados diretamente nas paredes de gesso acartonado como registros, torneiras e demais pontos de hidráulica, são pontos que facilitam a passagem de água. Devem portanto, além de serem fixados de forma correta e eficaz, receberem uma calafetação na interface entre o ponto e a placa, com MONOPOL , que ofereçe boa aderência na placa e nas tubulações, consistência adequada para a aplicação e boa estabilidade físico-química.
Deve-se prever também, a calafetação das peças a serem instaladas nas áreas molháveis como bancadas, pias, lavatórios, etc. Além das características requeridas para o MONOPOL , devem ser observadas condições de bom acabamento, estabilidade de cor e atoxidade.
2. Impermeabilização dos rodapés
2.1 Critérios para a seleção do sistema impermeabilizante
Existem vários sistemas impermeabilizantes que podem ser utilizados nos rodapés das áreas molháveis, executadas com gesso acartonado, com excelente desempenho. Porém para se fazer uma correta especificação deve-se considerar algumas variáveis a saber:
Haverá impermeabilização no piso e qual sistema ser. adotado? (*)
* Qual a espessura disponível para a impermeabilização?
* Qual revestimento superficial será utilizado sobre a placa?
* O revestimento superficial será aplicado diretamente sobre a placa?
* Haverá necessidade de rodapés com alturas maiores que 30 cm em função da utilização?
* Que tipo de estrutura será utilizada a impermeabilização para a seleção de suas características quanto à flexibilidade?
De posse destas informações pode-se partir então, para a seleção do sistema impermeabilizante mais adequado, compatibilizando todas as variáveis envolvidas.
(*) ...sempre recomendável que as áreas molháveis recebam impermeabilização em toda a área: piso e rodapés.
2.2 Sistemas propostos
a. SISTEMA I-
Sistema impermeabilizante elástico, "moldado in loco", à base de asfalto modificado com elastômeros sintéticos, dispersos em meio água, aplicado a frio e estruturado com uma tela de poliéster.
b. SISTEMA II-
Sistema impermeabilizante elástico, "moldado no local", à base de resinas termoplástica e cimentos aditivados, aplicado a frio e estruturado com uma tela de poliéster.
c. SISTEMA III -
Sistema impermeabilizante semi-flexível, "moldado in loco", à base de dispersão acrílica + cimentos especiais e aditivos minerais, bi-componente, aplicado a frio, podendo ser estruturado com uma tela de poliéster.
d. SISTEMA IV -
Sistema impermeabilizante elástico, pré-fabricado, à base de asfalto modificado com plastomero (APP) ou elastomero (SBS), estruturado com uma armadura não tecida de filamentos contínuos de poliéster ou de fibra de vidro.
2.3 Preparo de superfície
a. Piso
Tipo A - Executar a regularização da superfície com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, promovendo caimentos mínimos de 1% em direção aos ralos. Observar os cuidados básicos referentes às condições do substrato para receber a regularização: limpo, sem impregnações de qualquer natureza e umedecido com a mistura de uma parte de água para uma parte de Viafix Acrílico. Para as impermeabilizações pré-fabricadas (mantas asfálticas), providenciar um rebaixo de 0,5 cm de profundidade, numa área de 20 x 20 cm ao redor dos ralos, para execução dos arremates.Tipo B - Executar a limpeza do substrato através de limpeza com escova de aço ou jato de água sob pressão. Verificar a existência de falhas de concretagem, ninhos, depressões e promover a retirada de elementos estranhos à estrutura como pontas de ferro, tocos de madeira, etc.. Recompor estas áreas com argamassa de cimento e areia, traço 1 :3, lançada sobre substrato umedecido com a mistura de uma parte de água para uma parte de Viafix Acrílico. Deixar uma canaleta em forma de U ao redor das tubulações de no mínimo 1 x 1 cm e no máximo 2 x 1 cm ( largura x profundidade).
b. Rodapé
As impermeabilizações elásticas com espessuras maiores ou iguais a 3mm, recomendamos que sejam embutidas nos rodapés de forma a não prejudicar a
colocação dos revestimentos, que em placas de gesso acartonado são aplicados diretamente sobre as mesmas.
A solução para viabilizar este embutimento é a fixação de uma chapa metálica nos rodapés. Porém deve-se tomar o cuidado para esta chapa ficar firmemente fixada , não empenando.
2.4 Metodologias de aplicação dos sistemas impermeabilizantes
Seguir as recomendações do Manual Técnico da Viapol.
O
Sistema 1, também tem a opção do VITLASTIC 70, mono componente, dispersão de asfalto e elastômeros sintéticos em solvente, aplicado a frio, moldado "in loco".
D –BIBLIOGRAFIA
  • Trabalho do Eng. Marcos Storte constante dos Anais dos Seminários de Soluções Tecnológicas Integradas - Paredes de Gesso Acartonado e Sistemas Complementares, apresentados nas cidades de Curitiba-PR, Belo Horizonte-MG, Rio de Janeiro-RJ e Porto Alegre-RS
  • NBR-9575/2003 - Impermeabilização - Seleção e projeto
  • NBR-9952/98 - Manta asfáltica com armadura para impermeabilização - Requisitos e métodos de ensaio.
  • NBR-11905/92- Sistema de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e polímeros.
  • NBR-9685/86 - Emulsões asfalticas sem carga para impermeabilização
    TABELA 1- COMBINAÇÕES POSSIVEIS
* Todas as opções de impermeabilização de rodapé devem necessariamente sobrepor no mínimo 10 cm em direção ao piso
** Nesta combinação é necessário a calafetação da junção placa/piso, selante de poliuretano, como garantia adicional
*Fonte Viapol Impermeabilizantes

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Mancha na parede, como resolver?

Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com


Ola Noite resido em um local que estar Ocorrendo mancha e estufamentos na parede do meu quarto sendo que essa parede  ela e única e da para casa do vizinho que construirão um banheiro e uma pia junto a minha parede , no local onde estar a pia e onde o estufamento está pior fomos ate  o local para conversar com os vizinho vimos que a parede da casa de cima e desalinha da casa de baixo isso deixa um espaço estre as parede estão ate pesamos  que talvez a agua quando chova fique em possada impermeabilizando a parede sendo que no teto não está estufado somente no roda pé então fomos novamente, ao local que seria na vizinha e ela passa a informação que seria o cano do outro vizinho que passa próximo a minha parede esteja causando a infiltração mais como pode ser o cano se o chão não estar úmido nem tem estufamento será mesmo o cano ou a pia dele  como e meio fechada não deixa o sol bate assim criando o mofo e fazendo a infiltração em nossa parede estamos tendo fazer um acordo para construírem um outra parede será que solucionaria, também vamos ver com outro vizinho se estra tendo dificuldade para receber a água tenho certeza que e da chuva 


Se poderem me dar alguma indicação eu agradeço



 

Asfaltos - O que diz a norma?



Pesquisando na net do que é realmente feito o asfalto que é a base de muitos impermeabilizantes retirei este trecho “O asfalto é um betume espesso, de material aglutinante escuro e reluzente, de estrutura sólida, constituído de misturas complexas de hidrocarbonetos não voláteis de elevada massa molecular, além de substâncias minerais, resíduo da destilação a vácuo do petróleo bruto com propriedades isolantes e adesivas, também conhecido como betume”
 “O nome betume era aplicado para designar essa forma de petróleo naturalmente encontrada, recebendo diversas denominações além das duas: asfalto, alcatrão, lama, resina, azeite, óleo de São Quirino. A Bíblia cita lagos de asfalto, usado como impermeabilizante, para acender fogueiras e nos altares.Nabucodonosor pavimentara estradas com ele na Babilônia, os egípcios nos processos de mumificação e nas pirâmides os romanos deram-lhe fins bélicos, como comburente em lanças incendiárias, no que foram imitados pelos árabes

Segundo a Bíblia Noé também usou betume para impermeabilizar sua arca. Outros povos antigos como os sumérios e assírios usavam-no para tratar doenças de pele. E em rituais de cura, os egípcios calafetavam seus canais de irrigação, barcos e residências, os povos incas chamavam "goma da terra", os gregos reservavam para seu uso consideravam o mineral como estratégico, já os romanos foram bem além e adaptaram para uso bélico, como seu odor era muito forte o chamaram de stercus diaboli, e logo depois de óleo de pedra.

Gravura do séc. XVI mostrando o extrativismo do betume (óleo da pedra -petroleum), em estado natural.
Hoje a tecnologia transformou esse material e diversificou suas utilidades, tanto que no mercado você encontra asfaltos com as mais variadas funções. Aqui neste texto vou citar suas características segundo a norma da ABNT 9575 de 2003 
 Asfalto: Material sólido ou semi-sólido, de cor entre preta e marrom escura, que ocorre na natureza ou é obtido pela destilação de petróleo, que se funde gradualmente pelo calor, e no qual os constituintes predominantes são os betumes.
 Asfalto catalítico: Produto obtido pela passagem de uma corrente de ar através de uma massa de cimento asfáltico de petróleo em temperatura adequada, com presença de catalisadores adequados ao uso da impermeabilização.
Asfalto modificado com adição de polímeros: Produto sólido de cor entre preta e marrom escura, obtido pela modificação do cimento asfáltico de petróleo com polímeros, que se funde gradualmente pelo calor, de modo a se obter determinadas características físico-químicas.
 Asfalto Elastoméricos: Produto obtido pela adição de polímeros Elastoméricos, no cimento asfáltico de petróleo em temperatura adequada.

 Asfalto Plastoméricos: Produto obtido pela adição de polímeros Plastoméricos, no cimento asfáltico de petróleo em temperatura adequada.

 Asfalto modificado sem adição de polímeros: Produto sólido de cor entre preta e marrom escura, obtido pela modificação do cimento asfáltico de petróleo, que se funde gradualmente pelo calor, de modo a se obter determinadas características físico-químicas.
 Asfalto oxidado: Produto obtido pela passagem de uma corrente de ar, através de uma massa de cimento asfáltico de petróleo, em temperatura adequada.
Asfalto para impermeabilização:  Produto resultante de uma modificação físico-química do cimento asfáltico de petróleo (CAP).
Asfalto policondensado: Produto obtido por reação de condensação em um reator de processo contínuo com variação de pressão, resultando em um aumento médio do peso molecular da massa de cimento asfáltico de petróleo.
Betume: Mistura de hidrocarbonetos de consistência sólida ou liquida, de origem natural ou pirogênica, completamente solúvel em bissulfito de carbono, freqüentemente acompanhado de seus derivados não metálicos.
Emulsão asfáltica: Produto resultante da dispersão de asfalto e carga inertes em água, através de agentes emulsificantes e/ou dispersantes.
Solução asfáltica elastomérica: Dissolução de asfalto elastoméricos em solventes orgânicos

 
*fonte: ABNT, Wikipedia, Ativ web

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Melhor produto para laje?

Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com


                    Bom dia!
                    Gostaria da sua ajuda, pois, tenho uma laje de 54 m², a qual foi batida com caminhão betoneira na intenção de não haver vazamentos/infiltrações, porém ocorreu que nesta laje está apresentando algumas infiltrações com goteiras.
                    Tenho a intenção de utilizar esta cobertura para o lazer da família. Qual o produto indicado e a melhor maneira para sanar este problema? 

Att:

Bruno Diego



 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

INFILTRAÇÃO NA PAREDE DO QUARTO

Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

TENHO INFILTRAÇÃO NA PAREDE DO QUARTO, A PAREDE EXTERNA É REVESTIDA  COM PEDRAS,NA PARTE INTERNA APARECE MANCHAS ESCURAS , JÁ PASSEI VARIAS DEMÃOS DE TINTA, MAS MESMO ASSIM NÃO SOME AS MACHAS , O QUE DE DEVO FAZER E USAR , POIS JÁ FIZ NOVO REBOCO  INTERNO , MAS MESMO ASSIM AS MANCHAS APARECEM, O QUE DEVO PASSAR ?.


Manifestações patológicas do Grupo 2

Trincas e fissuras em edificações




Dentre os inúmeros problemas patológicos das edificações, as trincas são particularmente importantes pelos seguintes fatos:
- aviso de um eventual problema estrutural ou de estado perigoso;
- comprometimento da estanqueidade da edificação;
- constrangimento psicológico dos usuários da edificação.
Abaixo são relacionados os principais tipos de trincas encontradas na patologia das
construções:
a) Variações térmicas
Os componentes de uma construção estão sujeitas a variações térmicas diárias e sazonais, que provocam sua variação dimensional. Estes movimentos de dilatação e contração, são restringidos pelos diversos vínculos que envolvem os materiais, gerando tensões que podem provocar trincas ou fissuras. As movimentações térmicas de um material estão relacionadas com as suas propriedades físicas, com a intensidade das variações da temperatura. A magnitude das tensões envolvidas é relacionada aos seguintes fatores:
- intensidade de movimentação;
- grau de restrição imposto pelos vínculos;
- capacidade de deformação do material.
As trincas e fissuras de origem térmica, podem surgir também por movimentações diferenciadas entre:
- distintos materiais;
- componentes de um mesmo material;
- distintas partes de um mesmo material.
Nas condições normais, a principal fonte de calor que atua sobre os componentes de uma construção é o sol. A amplitude e a variação térmica de um material, está relacionado a:

- Intensidade da radiação;
- direta;
- difusa.
Propriedades do material
- absorbância;
- emitância;
- condutância térmica superficial;
- calor específico;
- massa específico;
- coeficiente de condutabilidade térmica.

A temperatura da superfície do material exposto a fonte de radiação solar pode ser estimada a partir da temperatura do ar e da cor desta superfície, podendo-se analisar a intensidade das movimentações em função dos limites extremos de temperatura, a que está submetido o material e em função do seu coeficiente de dilatação térmica linear. As tensões desenvolvidas no material, poderão ser estimados com base no módulo de deformação e nas condições de vínculos que restringem sua movimentação, podendo, análogamente, verificar o efeito de sua deformação sobre os componentes vizinhos. As lesões verificadas em obras sob efeito das movimentações diferenciadas, assumem diversas situações e intensidade, como exemplo:

- destacamentos entre alvenarias e estruturas;
- destacamento das argamassas de seus substrato;
- fissuras ou trincas inclinadas em paredes com vínculo em pilares e vigas, expostosou não à insolação;
- fissuras ou trincas regularmente espaçadas em alvenarias ou concreto, com grandes
vãos sem juntas;
- fissuras ou trincas horizontais em alvenarias apoiadas em lajes submetidas a forte
insolação.
Teor de umidade dos materiaisA alteração da umidade dos materiais porosos, acarretam variações dimensionais nos elementos e componentes de uma construção. O aumento da umidade provoca expansão; inversamente, a diminuição da umidade provoca a contração do material. Havendo vínculos que restringem a movimentação, aliado a intensidade da movimentação e do módulo de deformação, o material desenvolve tensões que podem provocar trincas ou fissuras, de forma semelhante às provocadas pela variação térmica. As variações do teor de umidade provocam movimentações de dois tipos:

Irreversíveis
Ocorrem geralmente logo após a confecção do material, e são originadas devido a perda ou ganho de umidade, até que o material atinja a umidade higroscópica de equilíbrio.

Reversíveis
Ocorrem por variação de umidade do material ao longo do tempo, limitadas a um certo período em que o material esteja entre os limites seco ou saturado.

Sobrecargas
Os carregamentos previstos ou não em projeto podem produzir fissuras, sem que comprometo a estabilidade estrutural. A ocorrência de fissuras no concreto armado, provoca uma redistribuição das tensões ao longo do componente fissurado. De forma geral são previstas as possibilidades de fissuração do concreto nas regiões tracionadas. Procura-se limitar a fissuração em função do efeito estético, da deformabilidade da estrutura e de sua durabilidade, frente aos agentes agressivos, notadamente da corrosão das armaduras. Os tipos mais comuns, são provocados por torções por excessiva deformabilidade de lajes ou vigas, recalques diferenciais e por sobrecargas. Deformação excessiva do concreto armado As estruturas de concreto armado deformam-se sob ação de cargas permanentes ou acidentais. O cálculo estrutural admite flechas que não comprometem a estabilidade ou o efeito estético. Entretanto suas amplitudes podem gerar tensões, que comprometem as alvenarias e outros componentes apoiados ou vinculados à estrutura, acarretando a formação de fissuras ou trincas. Recalques diferenciais A deformação do solo sob o efeito de cargas externas, pode ser diferente ao longo das fundações de uma edificação, podendo gerar recalques diferenciais que geram tensões variáveis, que podem induzir na ocorrência de trincas e fissuras. Retração hidráulica O concreto ou argamassa retrai quando seca e expande quando absorve água. Estas variações de volume, devido a presença de água, são inerentes ao concreto e argamassas. A mistura de água ao cimento, produz uma série de reações cujos produtos compõem-se de materiais cristalinos e uma grande quantidade de gel (tobermorita). A variação do traço do concreto e argamassas apresenta maior ou menor retração. A quantidade de água tem relação direta com a retração. As medidas preventivas para reduzir a retração hidráulica são:

- menor relação água/cimento;
- maior teor de agregados;
- espessura do cimento;
- hidratação.

Aderência
A preparação do substrato que receberá uma impermeabilização, deve ser executada de forma a proporcionar sua adequada aplicação. Não deve apresentar cantos e arestas vivas, que deverão ser arredondados com raio compatível com o sistema a ser adotado, isentas de pontas de ferro, protuberâncias, ninhos, sujeita e com caimentos adequados. Para tanto na maioria das vezes, o substrato recebe uma regularização com argamassa de cimento e areia. Muitas vezes tem-se observado uma total displicência no preparo das argamassas de regularização, acarretando no seu descolamento, que acaba por danificar a impermeabilização, perdendo-se a sua eficiência. Independente do traço adequado da argamassa aplicada como preparação para a impermeabilização, é essencial que tenhamos uma adequada aderência ao substrato. A aderência se dá pela penetração do aglomerante nos poros da base e seu endurecimento subsequente. A aderência, além de outros fatores, está diretamente relacionada a textura da base, da capacidade de absorção do aglomerante e da homogeneidade das propriedades finais. Quando a base não for suficiente áspera e porosa, ou quando se constituir de materiais de graus de absorção diferenciados, a norma NBR 7200 recomenda a aplicação prévia de um chapisco, para se evitar o descolamento da argamassa de regularização. A baixa aderência das argamassas de regularização pode ser ainda comprometida, caso o substrato esteja sujo, com partículas soltas, impregnado de óleos desmoldantes, resíduos orgânicos, aditivos hidrofugantes, ou com superfície excessivamente lisa, tais como nata de cimento, etc. Outros fatores que alteram a aderência estão relacionadas a elevada quantidade de água no preparo da argamassa, do seu manuseio após o fim do tempo de pega, ausência de hidratação prévia do substrato, ausência de cura da argamassa, etc. A argamassa de regularização deve Ter um módulo de deformação o mais perto possível do módulo de deformação do substrato, de forma a evitar tensões diferenciadas elevadas que possam gerar esforços cizalhantes intensos na interface de aderência, que podem acarretar no seu descolamento.

Ninhos e falhas de concretagem

A impermeabilização não deve ser aplicada num substrato desagregado ou de baixa resistência. Alguns sistemas de impermeabilização, como os cimentos impermeabilizantes por cristalização, só apresentam eficiência sobre substratos de concreto ou argamassa compactos. Os ninhos e falhas de concretagem são pontos preferenciais de ocorrência de patologia de corrosão das armaduras, cujas conseqüências como fissuração do concreto e expansão das armaduras, podem danificar a impermeabilização. Os ninhos e falhas de concretagem devem ser cuidadosamente reparados, de forma a datar estas regiões, com propriedades, no mínimo iguais ao do concreto original. Devem ser eliminados todos os materiais desagregados até atingir o substrato compacto, efetuando-se o reparo com argamassas de alta resistencia, não retrateis, aditivadas com polímeros incorporadores de aderência, aplicadas após prévia hidratação do substrato. Recobrimento das armaduras A ausência de recobrimento adequado das armaduras do concreto armado, com os valores mínimos recomendados pela NBR 6118, podem desencadear processos de corrosão das armaduras, tendo como manifestação a expulsão da capa de cobrimento das armaduras, interferindo na aderência, puncionamento ou rasgamento do sistema impermeabilizante. Uma vez constatado a deficiência do cobrimento das armaduras, pode-se prevenir as manifestações patológicas, com a aplicação de revestimentos especiais que compensem a ausência do recobrimento recomendado por norma. Uma das soluções adotadas é o da aplicação de cimentos ou argamassas poliméricas, compostas de cimento, quartzo de granulometria definida e polímeros(acrílicos, SBR, SBS, etc.), cuja propriedade de baixa permeabilidade a agentes agressivos, evita ataque às armaduras. Chumbamento de peças Os ralos, tubulações ou peças emergentes devem ser rigidamente fixados ao substrato, de forma a que seu possível deslocamento não prejudique a impermeabilização aplicada e arrematada nestes pontos. Devem ser evitadas a presença de materiais estranhos, como madeira e outros materiais, que possam interferir na fixação destas peças. Recomenda-se para a correta fixação a utilização de argamassas tipo grout ou aditivadas com polímeros(acrílicos, SBR).

*fonte - Instituto brasileiro do Concreto

Proteção para estruturas de concreto

video cedido gentilmente pela MC BAUCHEMIE que é um dos nossos fornecedores de impermeabilizantes para construção civil

Descrição do Produto

Xypex Concentrado DS-1 é um tratamento químico único para impermeabilização e proteção de estruturas de concreto e foi especialmente formulado para aplicações em superfícies horizontais de concreto fresco. Embalado na forma de pó, Xypex Concentrado DS-1 consiste em cimento Portland, sílica e diversas substâncias químicas com propriedades ativas. Quando aspergido sobre o concreto fresco, suas substâncias químicas ativas penetram profundamente e reagem com os subprodutos da reação de hidratação do cimento, causando uma reação catalítica. Esta reação gera uma formação cristalina insolúvel nos poros e capilaridades do concreto tornando-o permanentemente selado contra a penetração da água e substâncias agressivas de qualquer direção e também protegido mesmo em condições ambientais severas.

Para saber mais; http://www.xypex.com.br/products/img/Xypex_Concentrado_DS1.pdf

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