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Bom fim de semana e aproveite bem sua laje! Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com
segunda-feira, 2 de março de 2015
Parede e telhado com infiltração
Clientes com problemas de infiltração nas paredes e telhado procura consultoria
Parede da cozinha (a parte externa desta parede da para a parede de um terreno , entre a tal parede e a minha tem arenoso, barro e quando chove fica umidecido e provoca mofo).
Pode observar que o mofo espalhou-se até o teto.
Parede mofada
Parede do banheiro
Bom dia Veruska,
Sua situação requer medidas realmente drásticas
Você vai precisar impermeabilizar
Paredes externas
Telhado
Rufos
Vamos começar pelas paredes
- Você precisa urgentemente rebocar sua parede, pois o tijolo absorve muita umidade e ela vai acabar com toda sua pintura interna, como já está acontecendo, outra alternativa e fazer um chapisco na parede pelo menos para poder aplicar o produto, pois o produto não vai funcionar se for só no tijolo.
-Voce pode fazer o chapisco com uma camada fina de cimento para proteger o tijolo
Depois de fezer essa camada de proteção e ela estiver devidamente curada, você poderá aplicar o produto
1º - O produto no mercado existe de várias marcas, dentre elas eu te
> > indico ; VEDAMAT, DENVERTEC 100, VIAPLUS 1000 , SIKATOP 107,VEDAJÁ, MARTESEAL 515 TOP
2º - A caixa de 18 kg consome em media 6 m2, o que dá +- 3 ou 4 demãos
> > para chegar ao consumo de 3kg por m2
3º - O consumo infelizmente não vai dar pra calcular apenas pela foto, por favor envie o valor da altura e largura da sua parede para eu poder calcular.
4º - O produto é bi-componente, ou seja pó e líquido, ele vai ser misturado até chegar a uma consistência pastosa
5º - sua aplicação é feita com uma broxa simples de pintura
6º- Pelas fotos dá para perceber que suas paredes absorveram muita umidade, então pelo lado externo faça um chapisco, ou seja uma pequena camada de regularização para melhor absorção do impermeabilizante.
7º-A argamassa polimérica quando estiver pronta para aplicação deverá
> > ser aplicada com broxa, se o cimento ainda estiver úmido não tem problema, você deve molhar a superfície da parede com água para o produto absorver melhor, MOLHAR NÃO ENCHARCAR!
8º- aplique cada demão em sentidos cruzados, ou seja se na primeira demão você pintou no sentido vertical, na segunda você aplicará na horizontal e assim sucessivamente
9º - o intervalo para cada demão e de rigorosamente 6 horas
10º - Depois da ultima demão você pode fazer seu acabamento final que a sua parede vai estar protegida, os polímeros irão penetrar nos poros da sua parede cristalizando-a e criando uma poderosa barreira contar a umidade.
11º - Depois de aplicado o produto recebe qualquer tipo de acabamento , pintura, massa corrida.
Pesquisando achei em sua cidade a loja
TAWAN MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Rua Desembargador Lineu Lapa Barreto, 138. Boca do Rio. Salvador/BA. 41705-100
Telefone: (71) 32303116 begin_of_the_skype_highlighting (71) 32303116 end_of_the_skype_highlighting / Fax: (71) 30174785 e-mail:tawan@tawan.com.br
Lá você vai encontrar dos produtos citados o;
Vedamat 18kg
Preço: 1) R$32,60 |
Sistema impermeabilizante, semi-flexível, formulado à base de cimentos especiais, aditivos minerais e resina.
1) CARACTERÍSTICAS
· Produto semi-flexível;
· Impemeável à altas pressões hidrostáticas positivas e negativas;
· Fácil aplicação com trincha, vassoura de pêlo, ou desempenadeira;
· Atóxico e inodoro;
· Excelente aderência (concreto, alvenaria, argamassa, etc.);
· Pode ser estruturado com tela de poliéster ou nylon;
· Dispensa o uso de primer ou chapisco.
2) USO E APLICAÇÃO
Em se tratando de produto semi-flexível, VEDAMAT é indicado para impermeabilização de sub-solos, cortinas, poços de elevadores, muros de arrimo, baldrames, pisos frios em contato com o solo, reservatórios de água potável e piscinas enterradas, sujeitas a infiltração do lençol freático.
Sistema de Aplicação
A área deverá apresentar-se limpa, isenta de óleos ou graxas e sem partes soltas ou desagregadas. Para tanto recomenda-se a lavagem da estrutura com escova de aço e
água de alta pressão.
Ninchos e falhas de concretagem deverão ser reparados com argamassa de cimento e areia, traço 1:4, amassada com solução de água e polímeros emulsionados FIXOMAT na relação em volumes de 3:1
Forma de Aplicação
Pintura: Trincha,vassoura de pelo ou escova
Revestimento: Desempenadeira/Rodo
MODO DE USAR:
Adicionar o componente B aos poucos ao componente A e misturar mecanicamente por 3 minutos ou manualmente por 5 minutos, dissolvendo possíveis grumos que possam se formar, obtendo-se uma pasta homogênea.
Uma vez misturados os componentes A+B, o tempo de utilização desta mistura não deve ultrapassar o período de 45 minutos, na temperatura de 25ºC. Passando este tempo, não utilizar a mistura.
A superfície a ser impermeabilizada com VEDAMAT, deverá estar previamente umedecida, mas não encharcada.
Aplicar as demãos em sentido cruzado, conforme a necessidade do serviço, em camadas uniformes, com intervalo de 2 a 6 horas entre demãos, dependendo da temperatura ambiente.
Aguardar a cura do produto por 3 dias antes de encher o reservatório.
Em áreas abertas ou sob incidência solar, promover a hidratação do VEDAMAT no mínimo por 72 horas.
Impermeabilização do telhado
Já para seu telhado eu indico Betumanta 3AL Auto Adesiva,
Preços: 1) R$18,70 (metro) |
Sistema pré-fabricado de impermeabilização auto protegido e auto aderente.
2) Como usar
Limpe bem o seu telhado, tirando de graxas, óleos, poeira e materiais estranhos à obra.
Aplique o Primer Betucreto, é uma pintura asfáltica que servirá como base para poder grudar a manta e aguarde a secagem por 6 horas.
Após a secagem do primer Betucreto, proceda à colagem da Betumanta AL Auto-Adesiva na sua telha retirando o filme de proteção e pressionando a manta ao substrato já imprimado, sugiro usar um cabo de espátula ou algo parecido para pressionar melhor a manta. As sobreposições de emendas serão de 10 cm no sentido do cumprimento e de 15 no sentido da largura.
Esse tipo de impermeabilização não prevê proteção de pintura ou cimento, isto é, o produto foi desenvolvido para ficar exposto.
Veja alguns exemplos abaixo
Aqui já foi posto o primer, (essa pintura preta abaixo da manta)
E em seguida ele pressiona a manta, principalmente nas emendas onde seu telhado deve com mais problemas.
Emendas de telhas protegidas por manta auto adesivas
Espero ter ajudado com seus problemas de impermeabilização, caso haja mais dúvidas não deixe de entrar em contato
Abs.
Chuvas lado externo
ilma viveiros b.da silva
sou sindica do predio onde moramos,há infiltrações principalmente do lado onde bate mais chuvas,estamos no processo de tratamento das ferragens usando armatec,componde e grautch,mais quero saber o que aplicar na parte externa se massa e tinta acrilica para evitar as infiltrações ou se há algum outro produto melhor.Nosso predio é de 4 aptos.por andar e mora no maximo 2 pessoas,são 95% de idosos,e taxa extra sempre é problematico,esse predio tem 25 anos que não davam manutenção de formas que quando lavou as paredes com cloro,saiu á massa corrida junto com o mofo e limo que havia, ficou no cimento.
Minha pergunta é a que já fiz acima´o que é mais eficaz e duravel e menos dispendioso para nós que não temos pensão ou aposentaria suficiente para tanto,vivemos no aperto?quero dizer ainda que as paredes dos aptos.por dentro faz aquelas bolhas e furam saindo água,quem está fazendo o serviço é um mestre de obras ,não podemos pagar empresas com engenheiro.Espero que voces mim ajudem por favor,ficarei muita grata se responder-me.Se tenho que pagar alguma coisa diga-me como pelo meu e-mail.
Sem mais para o momento,
Ilma
![]() |


Bom dia sra Ilma,
Pode ser feito sim,
Minha consultoria custa 15,00 e pode ser depositado em conta, nela vou lhe passar tudo que deve ser feito passo a passo, produto e consumo e o que mais for necessario para sanar suas duvidas
Responda este email se estiver de acordo, e mande fotos caso as tenha.
Abs.
Pode ser feito sim,
Minha consultoria custa 15,00 e pode ser depositado em conta, nela vou lhe passar tudo que deve ser feito passo a passo, produto e consumo e o que mais for necessario para sanar suas duvidas
Responda este email se estiver de acordo, e mande fotos caso as tenha.
Abs.
como aplicar
2º - A caixa de 18 kg consome em media 6 m2, o que dá +- 3 ou 4 demãos
> > para chegar ao consumo de 3kg por m2
3º - Para saber o consumo eu preciso saber quanto mede sua parede pARA FAZER OS DEVIDOS CALCULOS
4º - O produto é bi-componente, ou seja pó e líquido, ele vai ser
misturado até chegar a uma consistência pastosa
5º - sua aplicação é feita com uma broxa simples de pintura
6º- Sua parede terá de ser raspada tirando todo excesso ate chegar ao tijolo, em seguida fa;a uma camada fina de cimento para protecao e aplicacao do produto,
7º-A argamassa polimérica quando estiver prontas para aplicação deverá
> > ser aplicada com broxa, se o cimento ainda estiver úmido não tem problema, você deve molhar a superfície da parede com água para o
produto absorver melhor, MOLHAR NÃO ENCHARCAR!
8º- aplique cada demão em sentidos cruzados, ou seja se na primeira
demão você pintou no sentido vertical, na segunda você aplicará na
horizontal e assim sucessivamente
11º - o intervalo para cada demão e de rigorosamente 6 horas
12º - Depois da ultima demão você pode fazer seu acamento final que a sua parede vai estar protegida, os polímeros irão penetrar nos poros da sua parede cristalizando-a e criando uma poderosa barreira contra a umidade
13º -em seguida fa;a seu reboco normal e acabamento desejado
Perguntas frequentes
-Eu poderei pintar novamente após a aplicação da argamassa?
Sim pode! o produto indicado e de base cimenticia, isto quer dizer que ele tem a mesma textura docimento embora seja mais especial, logo você pode aplicar massa corrida, pintar em fim fazer
o acabamento a seu gosto.
-Quando chover muito e a água escorrer,essa argamassa vai funcionar?realmente impermeabiliza?
Sem dúvida nenhuma esses produtos são top de linha no mercado, sua função e penetrar nos poros do cimento tamponando e cristalizando sem deixar nenhum espaço para agua passar,aplique como manda o fabricante, o consumo mínimo deverá ser de 3kg por m2 +- 3 a 4 demãos.
e se tiver mais dúvidas não se acanhe em entrar em contato, pode enviar
fotos também eu só cobro uma vez , minha missao e resolver seu problema
abs..
domingo, 1 de março de 2015
Remocao manchas brancas em piso de ardosia
Gostaria de saber como remover as efluorescencias de carbonato de cálcio no piso de ardósia, ou se isto não for possível como escurecer com algum produto essas partes que se encontram nas bordas das pedras antes de aplicar uma resina e ter pelo menos um resultado mais uniforme.Vivo em Livramento, RS e aqui não contamos com empresas especializadas, ou seja que eu farei o trabalho, inclusive gostaria de que me recomendassem uma resina para finalizar. Obrigada Elena Genovese
Sergio
Infelizmente não trabalho com essa linha de produtos, mas vou postar seu pedido em meu blog quem sabe possa aparecer alguem que pode ajudar.
Att.
Problemas com impermeabilização
Everetom
Bom dia, hoje vou tirar uma foto do local onde estou com problemas e ainda hoje depositarei a minha contribuiçao. Gostaria de saber quanto tempo em media você levara para me responder? Me passa o numero da conta. Se tiver na caixa é melhor? Desde já, muito obrigado.
Bom dia, hoje vou tirar uma foto do local onde estou com problemas e ainda hoje depositarei a minha contribuiçao. Gostaria de saber quanto tempo em media você levara para me responder? Me passa o numero da conta. Se tiver na caixa é melhor? Desde já, muito obrigado.
Paredes sem reboco
Olá bom dia
Preciso de um telefone de contato de vocês Vou fazer uma reforma e as paredes não tem reboco apenas pintura mas estão com muita umidade e mofo, como vou efetuar o processo de reboco
quero conhecer o seu produto.
No aguardo
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS
INTRODUÇÃO
Technorati Marcas: Logistica de suprimentos,logística,suprimentos,como funciona a logística,como impermeabilizar minha parede?,acabar com mofo nas paredes?,acabar com umidade como? minha laje tem vazamentos como parar?
Os estoques são pilhas de matérias-primas, insumos, componentes, produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de produção da empresa, como mostrado na Figura 10.1. Estoques são encontrados freqüentemente em lugares como armazéns, pátios, chão de fábrica, veículos e prateleiras das lojas de varejo. Ter estes estoques em mãos pode custar entre 20 e 40% de seus valores por ano. Conseqüentemente, faz sentido economicamente falando, o gerenciamento cuidadoso dos níveis de estoque. Mesmo que muitos avanços tenham sido feitos para reduzir estoques com o just-in-time, a compressão do tempo e as práticas de resposta rápida aplicadas através do canal de suprimentos, o investimento anual em estoques por fabricantes, varejistas e atacadistas (cujas vendas representam cerca de 99% do PNB) são cerca de 13% do produto interno bruto norte-americano. Este trabalho é dirigido ao gerenciamento dos estoques que permanecem no canal logístico.
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
Há numerosos motivos pelos quais os estoques estão presentes em um canal de suprimentos; contudo, nos últimos anos, a manutenção de estoques tem sido muito criticada como sendo desnecessária e um desperdício. Vejamos por que uma empresa quer ter estoques em algum nível de suas operações, e porque desejam mantê-los a um mínimo.Razões a favor dos estoques
As razões para manter estoques relacionam-se com o serviço ao cliente ou com as economias de custo derivadas indiretamente dele. Considere brevemente algumas delas.
Melhorar o serviço ao cliente
Os sistemas operacionais em geral não podem ser projetados para responder economicamente às exigências dos clientes por produtos ou serviços de uma maneira imediata. Os estoques fornecem um nível de disponibilidade de produtos e serviços, os quais, quando localizados nas proximidades dos clientes, podem satisfazer uma exigência elevada de serviço ao cliente. A presença desses estoques ao cliente pode não apenas manter as vendas, mas realmente aumentá-las (veja Quadro 10.1).
QUADRO 10.1 APLICAÇÃO As assistências técnicas de automóveis enfrentam problemas com a manutenção de milhares de peças para consertar uma variedade de modelos diferentes de automóveis por ano. Um automóvel pode conter 15 mil peças. Para obter o giro mais rápido, as assistências técnicas mantêm um estoque limitado das peças mais usuais, tais como velas, correias de ventilador e baterias. Um segundo lote de estoque é mantido pelo fabricante do automóvel nos armazéns regionais dos quais as peças podem ser transportadas por frete aéreo, de modo que as assistências técnicas possam, em alguns casos, recebê-las no mesmo dia. Um nível elevado de disponibilidade de peças pode ser obtido com um mínimo de estoque no local. |
Reduzir custos
Embora manter estoques tenha um custo, o estoque pode indiretamente reduzir custos operacionais em outras atividades e pode ainda compensar o custo da sua manutenção. Primeiramente, manter estoques pode incentivar as economias de produção por permitir rodadas de produção mais amplas, mais longas e de maior nível. A saída da produção pode ser desacoplada da variação das exigências de demanda quando existem estoques para agir como amortecedores entre as duas.
Em segundo lugar, manter estoques promove economias na compra e no transporte. Um departamento de compras pode comprar nas quantidades além das necessidades imediatas da empresa a fim de obter descontos no preço pela quantidade. O custo de manter as quantidades adicionais até que sejam necessárias é equilibrado pela redução do preço que pode ser obtida. De uma maneira similar, os custos de transporte podem freqüentemente ser reduzidos enviando quantidades maiores que requerem menor manuseio por unidade. Entretanto, o aumento do tamanho do embarque resulta em níveis de estoque maiores que necessitam ser mantidos em ambas as extremidades do canal de transporte. A redução em custos de transporte justifica manter um estoque.
Em terceiro lugar, a compra antecipada envolve a compra de quantidades adicionais dos produtos a um preço atual mais baixo do que preços futuros mais elevados. Comprar em grandes quantidades resulta em um estoque maior do que comprar em quantidades que mais se aproximam do atendimento às necessidades imediatas. Entretanto, se há uma expectativa de elevação dos preços no futuro, algum estoque resultante da compra antecipada pode ser justificado.
Em quarto, a variabilidade no tempo de produzir e de transportar produtos através do canal operacional pode causar incertezas que impactam os custos operacionais, bem como os níveis de serviços ao cliente. Os estoques são freqüentemente usados em muitos pontos no canal para amortecer os efeitos desta variabilidade e, conseqüentemente, ajudar a suavização das operações.
Em quinto, distúrbios não planejados e não antecipados que podem prejudicar o sistema logístico. Greve de trabalhadores, desastres naturais, oscilações na demanda e atrasos nos suprimentos são tipos de contingências contra as quais o estoque pode ser um recurso de proteção. Ter algum estoque nos pontos-chave dos canais logísticos permite que o sistema opere por um período de tempo enquanto o efeito dos distúrbios diminui (veja Quadro 10.2).
QUADRO 10.2 APLICAÇÃO A fabricação de papel requer máquinas Fourdrinier dispendiosas de processamento contínuo e outras peças de equipamento que têm grande capacidade. O custo fixo elevado destes equipamentos dita que sejam mantidos constantemente em operação. A demanda por produtos de papel industrial (papéis de embrulho, sacos multifolhas, e produtos a granel) não é estável nem conhecida com certeza. Embora os pedidos grandes possam ser programados diretamente no processo, a produção de pedidos pequenos seria demasiadamente custosa considerando que as trocas podem levar 30 minutos nas máquinas que custam US$ 3.500 por hora para operar. Produzir e servir à demanda de pedidos pequenos para produtos mais padronizados pelo estoque reduz o tempo de ajuste, o qual compensa o custo de manter estoques. |
Razões contra os estoques
Reivindicou-se que o trabalho da gerência é muito mais fácil tendo a segurança dos estoques. Críticas por estar superestocado é muito mais defensável do que por ter falta de suprimentos. A parcela principal dos custos de manter estoques é de natureza de custo de oportunidade e, conseqüentemente, não é identificada nos relatórios normais de contabilidade. Se os níveis de estoque foram muito altos para a sustentação razoável das operações, a crítica talvez seja merecida.
Os críticos desafiam a manutenção de estoques ao longo de diversas linhas. Primeiramente, os estoques são considerados desperdícios. Absorvem capital que poderia ser destinado a usos melhores, como para melhorar a produtividade ou a competitividade. Também, não contribuem com valores diretos aos produtos da empresa, embora estoquem o valor.
Em segundo, podem mascarar problemas de qualidade. Quando os problemas de qualidade aparecem, a tendência é desovar estoques existentes para proteger o investimento de capital. A correção do problema de qualidade pode ser lenta.
Finalmente, usar estoques promove uma atitude insular sobre a gestão do canal logístico como um todo. Com estoques, muitas vezes é possível isolar um estágio do canal de outro. As oportunidades que surgem das tomadas de decisões integradas que consideram o canal inteiro não são incentivadas. Sem estoques, é difícil evitar o planejamento e a coordenação pelos diversos elos do canal ao mesmo tempo.
TIPOS DE ESTOQUES
Os estoques podem ser categorizados de cinco formas distintas. Primeira, os estoques podem estar no canal. São os estoques que estão em trânsito entre os pontos de estocagem ou de produção porque o movimento não é instantâneo. Quando o deslocamento é lento, as distâncias são longas e há vários estágios, a quantidade de estoque no canal pode exceder o que deve ser mantido nos pontos de estocagem.
Segunda, alguns estoques podem ser mantidos para especulação, mas ainda fazem parte da base total do estoque que deve ser gerenciado. Matérias-prima, tais como cobre, ouro e prata, são compradas tanto para a especulação de preço quanto para satisfazer exigências de operação. Quando a especulação do preço ocorre por períodos além das necessidades de operações previsíveis, os estoques resultantes provavelmente são mais de interesse da gerência financeira do que da gerência logística. Entretanto, quando os estoques são gerados em antecipação às vendas sazonais ou ocorrem devido às atividades das compras em antecipação, são provavelmente de responsabilidade do profissional de logística.
Terceira, os estoques de natureza regular ou cíclica são os necessários para satisfazer a demanda média durante o tempo entre reabastecimentos sucessivos. A quantidade de estoque do ciclo é altamente dependente dos tamanhos do lote da produção, das quantidades econômicas do embarque, das limitações do espaço de estocagem, dos tempos de reabastecimento, das programações de desconto da relação preço-quantidade e dos custos de manter estoques.
Quarta, os estoques podem ser gerados como uma proteção da variabilidade na demanda para o estoque e no tempo de reabastecimento. Esta medida extra do estoque, ou estoque de segurança, são adicionais ao estoque regular que é necessário para satisfazer a demanda média e as condições de prazo de entrega. O estoque de segurança é determinado pelos procedimentos estatísticos que tratam da natureza aleatória das variabilidades envolvidas. A quantidade de estoque de segurança mantida depende da extensão da variabilidade envolvida e do nível de disponibilidade de estoque que é oferecido. A previsão acurada é essencial para minimizar o nível de estoque de segurança. De fato, se o tempo de entrega e a demanda pudessem ser previstos com 100% de acurácia, nenhum estoque de segurança seria necessário.
Finalmente, uma parte do estoque deteriora-se, tem a sua validade venci da ou é roubada ou perdida quando mantido por um período de tempo. Tal estoque é chamado de obsoleto, morto ou reduzido. Quando os produtos são de valor elevado, perecíveis ou de fácil roubo, precauções especiais devem ser tomadas para minimizar a sua quantidade.
OBJETIVOS DO ESTOQUE
O gerenciamento de estoques envolve equilibrar a disponibilidade do produto, ou do serviço ao cliente, por um lado, com os custos do fornecimento em um dado nível de disponibilidade do produto, do outro. Já que pode haver mais de uma maneira de atingir a meta do serviço ao cliente, buscamos minimizar os custos relativos ao estoque para cada nível do serviço ao cliente (veja Figura 10.4). Começaremos o desenvolvimento da metodologia de controle de estoque com uma maneira de definir a disponibilidade do produto e com uma identificação dos custos relevantes aos níveis de gerenciamento de estoque.Disponibilidade do produto
O objetivo principal do gerenciamento de estoque é assegurar que o produto esteja disponível no tempo e nas quantidades desejadas. Geralmente, é avaliado com base na probabilidade de ser capaz de preencher um pedido para um produto do estoque atual. Esta probabilidade, ou a taxa de preenchimento do item, é chamada de nível de serviço, e, para apenas um item, pode ser definida como
Nível de serviço= | 1- | Número esperado de unidades faltantes anualmente | (10.1) |
Demanda anual total | |||
O nível de serviço é expresso como um valor entre 0 e 1. Como um nível de serviço alvo é especificado tipicamente, nossa tarefa será controlar o número esperado de unidades em falta.
Veremos que controlar o nível de serviço para itens únicos é computacionalmente conveniente. Entretanto, os clientes requisitam, freqüentemente, mais de um item ao mesmo tempo. Conseqüentemente, a probabilidade de preencher o pedido do cliente completamente pode ser de maior interesse do que os níveis de serviço de item único. Por exemplo, suponha que cinco itens sejam requisitados em um pedido no qual cada item tem um nível de serviço de 0,95, isto é, há somente uma possibilidade de 5% de não ter em estoque. Preencher o pedido total sem nenhum item em falta deveria ser
0,95 x 0,95 x 0,95 x 0,95 x 0,95 = 0,77
A probabilidade de preencher o pedido completamente é menor do que a probabilidade de itens individuais.
Vários pedidos de muitos clientes mostrarão que uma combinação de itens pode aparecer em qualquer pedido. O nível de serviço é, então, mais propriamente expresso como uma taxa média ponderada de preenchimento (WAFR - weighted average fill rate). A WAFR é encontrada multiplicando a freqüência com que cada combinação de itens aparece no pedido pela probabilidade de preencher o pedido completamente, dado o número de itens no pedido. Se uma WAFR alvo for especificada, então, os níveis de serviço para cada item devem ser ajustados para conseguir a WAFR desejada.
CUSTOS RELEVANTES
Três classes gerais de custos são importantes para determinar a política de estoques: custos de obtenção, custos de manutenção e custos de falta de estoque. Esses custos estão em conflito, ou em compensação, uns com os outros. Para determinar a quantidade de pedido para reposição de um item em estoque, essas compensações de custos relevantes são mostradas na Figura 10.5.Custos de obtenção
Os custos associados com a aquisição de mercadorias para o reabastecimento de estoques são freqüentemente uma força econômica significativa que determina as quantidades de reposição. Quando um pedido de reabastecimento de estoque é colocado, incorre em custos relacionados ao processamento, ao ajuste (setup), à transmissão, ao manuseio e ao pedido de compra. Mais especificamente, os custos de obtenção podem incluir o preço, ou o custo de manufatura, do produto para vários tamanhos de pedido; o custo de ajustar o processo de produção; o custo de processar um pedido através da contabilidade e do departamento de compra; o custo de transmitir o pedido para os pontos de suprimento, geralmente por correio ou meios eletrônicos; o custo de transportar o pedido quando as despesas de transporte não estiverem incluídas no preço das mercadoria compradas; e o custo de qualquer manuseio de materiais ou processamento de mercadorias no ponto de recepção. Quando a empresa é auto-suprida, como no caso de uma fábrica que reabastece seus próprios estoques de produtos acabados, os custos de obtenção são alterados para refletir os custos de ajuste de produção. Os custos de transporte podem não ser relevantes se uma política de cobrança de entrega estiver em vigor.
Alguns destes custos de obtenção são fixados por pedido e não variam com o tamanho do pedido. Outros como, custos de transporte, manufatura e manuseio de materiais variam com o grau do tamanho do pedido. Cada um requer um tratamento analítico ligeiramente diferente.
Custos de manutenção de estoques
Os custos de manutenção de estoques resultam da estocagem, ou da manutenção, dos bens por um período de tempo e são aproximadamente proporcionais à quantidade média dos bens mantidos. Estes custos podem ser agrupados em quatro classes: custos de espaço, de capital, dos serviços de estoque e de riscos de estoque.
Custos de espaço
Os custos de espaço são cobranças feitas pelo uso da metragem cúbica dentro do prédio de estocagem. Quando o espaço é alugado, as taxas de estocagem são cobradas pelo peso por um período de tempo, por exemplo, US$/cwt/mês. Se o espaço for propriedade privada ou contratada, o custo de espaço é determinado pela alocação dos custos operacionais relativos ao espaço, como aquecimento e iluminação, e dos custos fixos, como custos do prédio e do equipamento de estocagem, com base no volume estocado. Os custos de espaço são irrelevantes ao calcular os custos de manutenção para estoques em trânsito.
Custos de capital
Os custos de capital referem-se ao custo do dinheiro investido no estoque. Esse custo pode representar mais do que 80% do custo total do estoque, contudo é o mais intangível e subjetivo de todos os elementos dos custos de manutenção. Há duas razões para isto. Primeiramente, o estoque representa uma combinação de recursos a curto e a longo prazo porque alguns estoques podem servir a necessidades sazonais e outros são mantidos para satisfazer padrões de demanda de prazo mais longo. Em segundo, o custo de capital pode variar da taxa de juros principal ao custo de oportunidade do capital.
O custo de capital exato para o estoque foi debatido por algum tempo. Muitas empresas usam seu custo de capital médio e outras usam a taxa média de retomo de investimentos requerida pela companhia. A taxa de atratividade foi sugerida como a mais acurada para refletir o verdadeiro custo de capital. A taxa de atratividade é a taxa de retomo sobre o investimento mais lucrativo previamente determinado pela empresa.
Custos dos serviços de estoque
O seguro e os impostos também são uma parte dos custos de manutenção de estoques porque seu nível depende aproximadamente da quantidade de estoque mantida. A cobertura de seguro é uma proteção contra perdas decorrentes de incêndio tempestade ou roubo. Os impostos são cobrados sobre os níveis de estoque encontrados no dia da avaliação. Embora o estoque no local na época da avaliação de imposto somente reflita grosseiramente o nível do estoque médio mantido durante o ano, os impostos representam somente uma pequena parcela do custo total de manutenção. As taxas de imposto estão prontamente disponíveis nos registros da contabilidade.
Custos de risco de estoque
Os custos associados com a deterioração, o encolhimento (roubo), os danos ou a obsolescência fazem a categoria final dos custos de manutenção. Uma parte do estoque, durante a sua manutenção, tornar-se-á contaminada, danificada ou espoliada, será furtada ou estará, de alguma maneira, inadequada ou indisponível para a venda. Os custos associados com tal estoque podem ser estimados como a perda direta do valor do produto, como o custo do retrabalho do produto ou como o custo de fornecê-lo de uma localização secundária.
Custos de falta de estoque
Os custos de falta de estoque são incorridos quando um pedido é colocado, mas não pode ser preenchido do estoque ao qual o pedido foi designado. Há dois tipos de custos de falta de estoque: custo das vendas perdidas e custo de pedidos em aberto. Cada um pressupõe certas ações por parte do cliente, e, por causa de sua natureza intangível, são difíceis de serem medidos acuradamente.
O custo das vendas perdidas ocorre quando o cliente, enfrentado uma situação de falta de estoque, escolhe retirar seu pedido. O custo é o lucro que seria obtido nesta venda particular e pode também incluir um custo adicional pelo efeito negativo que a falta de estoque pode ter em vendas futuras. Os produtos pelos quais os clientes estão muito dispostos a substituir por marcas concorrentes, tais como pão, gasolina ou refrigerantes, são os mais prováveis de incorrer em vendas perdidas.
O custo de pedidos em aberto ocorre quando um cliente esperará seu pedido ser preenchido, de modo que a venda não está perdida, apenas postergada. Os pedidos em aberto podem criar custos adicionais de serviços de escritório e de vendas para processar pedidos, e custos adicionais de transporte e de manuseio quando tais pedidos não são preenchidos através do canal normal de distribuição. Estes custos são razoavelmente tangíveis e medi-los não é demasiadamente difícil. Também pode haver o custo intangível das vendas futuras perdidas. Este custo é muito difícil de ser medido. Os pedidos de produtos que podem ser diferenciados na mente do cliente (automóveis e utensílios principais) são os mais prováveis de serem mantidos em aberto.
CONTROLE DE ESTOQUES EMPURRADOS
Vamos começar por desenvolver métodos para controlar níveis de estoque com a filosofia de empurrar. Recorde que este método é apropriado quando as quantidades da produção ou da compra excedem as necessidades dos estoques a curto prazo. Se estas quantidades não puderem ser estocadas no local da produção por falta de espaço ou por outras razões, então, elas devem ser alocadas nos pontos de estocagem, esperançosamente de alguma maneira que faça sentido econômico. Devemos fazer as seguintes perguntas: quanto estoque deve ser mantido em cada ponto de estocagem? Para uma rodada de produção particular ou compra, quanto deve ser alocado em cada ponto de estocagem? Como deve ser parcelado o excesso de suprimentos entre os pontos de estocagem?
O método de empurrar quantidades nos pontos de estocagem envolve os seguintes passos:
1. Determine, por meio de previsão ou outros meios, as necessidades para o período entre o agora e a próxima rodada de produção esperada ou a próxima compra de fornecedores.
2. Encontre as quantidades atuais mantidas em cada ponto de estocagem.
3. Estabeleça o nível de disponibilidade de estoque em cada ponto de estocagem.
4. Calcule o total das necessidades da previsão mais as quantidades adicionais necessárias para cobrir as incertezas na previsão da demanda.
5. Determine as necessidades líquidas como a diferença entre as necessidades totais e as quantidades em mãos.
6. Parcele o excesso sobre as necessidades líquidas totais aos pontos de estocagem na base da taxa de demanda média, isto é, a demanda prevista.
7. Some as necessidades líquidas e a proporção de quantidades excedentes para encontrar a quantidade a ser alocada a cada ponto de estocagem.
CONTROLE BÁSICO DE ESTOQUES PUXADOS
Quantidade de pedido únicoMuitos problemas práticos de estoque surgem quando os produtos envolvidos são perecíveis ou a demanda para eles é um evento único. Produtos como frutas frescas e legumes, flores colhidas, jornais e alguns medicamentos têm prazo de validade curto e definido, e não estão disponíveis por períodos subseqüentes de vendas. Outros, como brinquedos e roupas da moda para a próxima estação, lanches para um jogo de beisebol e pôsteres para uma campanha política, têm nível de demanda de um período que geralmente não pode ser estimado com certeza. Somente um pedido pode ser colocado para estes produtos para satisfazer tal demanda. Desejamos determinar o tamanho do pedido único.
Para encontrar o tamanho do pedido mais econômico (Q*), podemos apelar para a análise econômica dos incrementos marginais. Isto é, Q* é encontrado no ponto onde o lucro marginal da unidade seguinte vendida é igual ao prejuízo marginal da não-venda da próxima unidade. O lucro marginal por unidade obtido pela venda de uma unidade é
Lucro = preço por unidade - custo por unidade (10.2)
A perda incorrida por unidade por não vender uma unidade é
Perda = custo por unidade - valor residual por unidade (10.3)
Considerando a probabilidade de um certo número de unidades serem vendidas, os lucros esperados e as perdas estão equilibrados em um ponto. Isto é,
CPn (Perda) = (1 – CPn) (Lucro) (10.4)
onde CPn representa a freqüência acumulada das vendas de, no mínimo, n unidades do produto. Resolvendo a expressão acima para CPn, temos
Cpn = _____Lucro_______
Lucro + Perda (10.5)
Isto diz que devemos continuar a aumentar a quantidade do pedido até que a probabilidade acumulada de vender unidades adicionais apenas iguale a razão de Lucro / Lucro + Perda.
Quando a demanda é discreta, a quantidade do pedido pode estar entre valores inteiros. Em tais casos, arredondamos Q para a próxima unidade mais alta para assegurar ao menos que o CPn seja conhecido.
Quantidades de pedidos repetitivos
Reabastecimento instantâneo
Quando a demanda é contínua e a uma taxa essencialmente constante, o controle de níveis de estoque é acompanhado pela especificação (1) da quantidade que será usada para reabastecer o estoque em uma base periódica e (2) da freqüência com a qual o estoque será reabastecido. Esse é um problema de equilíbrio entre padrões de custo conflitantes. No caso mais simples, requer o equilíbrio dos custos de obtenção contra os custos de manutenção, como foi previamente mostrado na Figura 10.5. Ford Harris reconheceu este problema já em 1913, em seu trabalho na Westinghouse. O modelo que ele desenvolveu para encontrar a quantidade de pedido ótima tomou-se conhecido como a fórmula básica lote econômico de compra (EOQ - Economic Order Quantity), e ela serve como base para muitas políticas de puxar estoques atualmente usadas.
A fórmula básica da EOQ é desenvolvida de uma equação de custo total envolvendo os custos de obtenção de manutenção de estoque. Ela é expressa como
Custo total = custo de obtenção + custo de manutenção
TC= D S + ICQ (10.6)
Q 2
onde
TC = custo total anual relevante de estoque em dólares
Q = tamanho de cada pedido de reabastecimento de estoque, em unidades
D = demanda anual por item em estoque, em unidades
S = custo de obtenção, em dólares por pedido
C = valor do item mantido em estoque, em dólares por unidade
I = custo de manutenção como uma porcentagem do valor do item, %/ano
O termo D/Q representa o número de vezes por ano que um pedido de reabastecimento é colocado na sua fonte de fornecimento. O termo Q/2 é a quantidade média de estoque em mãos.
Como Q varia, um custo aumenta enquanto o outro diminui. Pode-se mostrar matematicamente que uma quantidade de pedido ótima (Q*) existe quando os dois custos estão em equilíbrio e resulta no custo total mínimo. A fórmula para este EOQ é
o tempo ótimo entre os pedidos é, portanto
T*= Q*/D (10.8)
E o número de vezes por ano para colocar um pedido é
N*=
Tempo de reabastecimento
Usando essa fórmula como parte de um procedimento de controle de estoque básico, vemos que ocorre um padrão de esgotamento e reabastecimento do estoque, como os dentes de uma serra. Podemos agora introduzir a idéia do ponto de pedido, que é a quantidade até a qual é permitido que o estoque caia antes que um pedido de reposição seja feito. Como geralmente há um lapso de tempo entre o pedido ser colocado e os itens estarem disponíveis no estoque, a demanda que ocorre durante esse tempo de resposta deve ser antecipada. O ponto de pedido (ROP - Reorder Point) é
ROP=dxLT (10.10)
onde
ROP = quantidade do ponto de pedido, em unidades
d = taxa de demanda, em unidades de tempo
LT = tempo de reabastecimento médio, em unidades do tempo
A taxa de demanda (d) e o tempo de resposta médio (LT) devem ser expressos na mesma dimensão temporal.
SISTEMA DE ESTOQUE PURO
É o sistema de estoque que não está acoplado a um sistema de fabricação desse estoque. São desse tipo os sistemas de estoque característicos de empresas comerciais, atacadistas, etc. O gerenciamento deste tipo de estoque está relacionado à definição do momento de emissão de uma ordem de reabastecimento do estoque.SISTEMA DE PRODUÇÃO-ESTOQUE
Este sistema considera que as ordens de reposição de estoque são processadas internamente, competindo todas elas pelos mesmos recursos produtivos. Se compararmos este sistema de estoque com o anterior irá observar que o gerenciamento é mais complexo, pois no sistema de estoque puro a reposição dos estoques através da compra tornava todos os itens independentes, enquanto que neste sistema os pedidos de reposição de estoque são altamente dependentes, por utilizarem os mesmos recursos produtivos. A viabilidade da execução de um conjunto de pedidos de reposição (ou ordens de fabricação) somente será garantida se a capacidade do sistema de produção for suficiente para atendê-los; mesmo assim, a complexidade da programação (sequenciação) será um agravante para que os pedidos sejam processados no tempo definido pelo seu lead-time.SISTEMA DE PRODUÇÃO-DISTRIBUIÇÃO-ESTOQUE
Neste sistema acrescenta-se a necessidade de definição da quantidade para cada lugar onde estes estoques estarão disponíveis. Como estoques do mesmo produto estarão localizados em pontos diferentes de uma rede abastecimento, poderá ocorrer, neste sistema, a falta do produto em um ponto e, simultaneamente, estoque em outros pontos. É necessário que se dê atenção à questão logística do estoque que, em muitas ocasiões, poderá se tornar o aspecto principal do sistema.PREVISÃO DE ESTOQUES
Todo o início de estudo de estoques está baseado em previsões de consumo de material. Esta previsão de demanda estabelece estimativas futuras dos produtos acabados comercializados pela empresa. Ainda definem quais, quantos e quando determinados produtos serão comprados pelos clientes. Algumas características da previsão são:· Ponto de partida de todo planejamento de estoques;
· Eficácia dos métodos empregados;
· Qualidade das hipóteses que se utilizou no raciocínio.
As informações básicas que permitem decidir quais serão as dimensões e a distribuição no tempo da demanda dos produtos acabados podem ser classificadas em qualitativas e quantitativas:
Quantitativas
· Evolução das vendas no passado;
· Variáveis com evolução e explicação baseada nas vendas. Como exemplo: criação e vendas de produtos infantis;
· Variáveis de fácil previsão, também relacionadas as vendas (população, renda, PIB);
· Influência da propaganda.
Qualitativas
· Opinião dos gerentes;
· Opinião dos vendedores;
· Opinião dos compradores;
· Pesquisas de mercado.
· Projeção: admitem que o futuro será repetição do passado ou as vendas evoluirão no tempo. Técnica de natureza essencialmente quantitativa;
· Explicação: procura relacionar vendas do passado com outras variáveis cuja evolução é conhecida ou previsível. Basicamente aplicações de técnicas de regressão e correlação;
· Predileção: funcionários experientes e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no mercado estabelecem a evolução das vendas futuras.
Podemos representar as formas de evolução de consumo pelas seguintes formas:
a) Método de evolução horizontal de consumo: de tendência invariável ou constante
Consumo
Consumo efetivo
Consumo médio
Tempo
b) Modelo de evolução de consumo sujeito a tendência: o consumo médio aumenta ou diminui com o correr do tempo.
Consumo Consumo efetivo
Consumo médio
Tempo
c) Modelo de evolução sazonal de consumo: o consumo possui oscilações regulares, que tanto podem ser positivas quanto negativas, ele é sazonal quando o desvio é no mínimo de 25% do consumo médio e quando aparecer condicionado a determinadas causas.
Consumo
25% Consumo efetivo
50 Consumo médio
Tempo
Na prática, podem ocorrer combinações dos diversos modelos de evolução de consumo. Isto pode ser verificado de maneira mais evidente quando analisa-se a linha de vida de um produto. Esta linha deve apresentar uma tendência positiva e acelerada (positivamente) de consumo nos primeiros períodos. Consolidado o produto no mercado, o incremento na tendência diminuirá gradativamente até a fase em que a obsolescência do produto provocará sua retirada do mercado, fazendo com que a linha caia abruptamente.
O conhecimento sobre a evolução do consumo no passado possibilita uma previsão da sua evolução futura. Esta previsão somente estará correta se o comportamento do consumo permanecer inalterável. Os seguintes fatores podem alterar o comportamento do consumo:
· Influências políticas;
· Influências conjunturais;
· Influências sazonais;
· Alterações no comportamento dos clientes;
· Inovações técnicas;
· Produtos retirados da linha de produção;
· Alteração da produção;
· Preços competitivos dos concorrentes.
Duas maneiras de se estimar o consumo estão na seqüência:
· Após a entrada do pedido. Somente possível nos casos de prazo de fornecimento suficientemente longo.
· Através de métodos estatísticos. É o método mais utilizado. Calculam-se as previsões através de valores históricos.
Técnicas quantitativas para calcular a previsão de consumo
Método do último período
É um método simples e sem embasamento matemático. Consiste em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior.
Método da média móvel
Neste método, a previsão para o próximo período é obtida calculando-se a média dos valores de consumo nos n períodos anteriores.
A previsão gerada por este modelo é geralmente menor que os valores ocorridos se a tendência de consumo for crescente. Inversamente, será maior se o padrão de consumo for decrescente.
Se o número de períodos for grande, a reação da previsão diante dos valores atuais será muito lenta. Inversamente, se o número for pequeno, a reação será muito rápida. A escolha do número de períodos é arbitrária e experimental.
Desvantagens
· As médias móveis podem gerar movimentos cíclicos, ou de outra natureza não existente nos dados originais;
· As médias móveis são afetadas pelos valores extremos; isso pode ser superado utilizando-se a média móvel ponderada com pesos apropriados;
· As observações mais antigas têm o mesmo peso que as atuais;
· Exige a manutenção de um número muito grande de dados.
Vantagens
· Simplicidade e facilidade de implantação;
· Admite processamento manual.
Método da média móvel ponderada
Este método é uma variação do modelo anterior, em que os valores dos períodos mais próximos recebem peso maior que os valores correspondentes aos períodos menos atuais.
Método da média com ponderação exponencial
Este método elimina muitas desvantagens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de valorizar os dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas. Apenas três fatores são necessários para gerar a previsão para o próximo período:
· A previsão do último período;
· O consumo ocorrido no último período;
· Uma constante que determina o valor ou ponderação dada aos valores mais recentes.
Este modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a reação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença Entre o consumo atual e o previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias.
Suponhamos que para determinado produto havíamos previsto um consumo de 100 unidades. Verificou-se, posteriormente, que o valor real ocorrido foi de 95 unidades. Precisamos prever agora o consumo para o próximo mês. A questão básica é a seguinte: quanto da diferença entre 100 e 95 unidades pode ser atribuída a uma mudança no padrão de consumo e quanto pode ser atribuído a causas puramente aleatórias?
Se a nossa previsão seguinte for de 100 unidades, estaremos assumindo que toda a diferença foi devida a causas aleatórias e que o padrão de consumo não mudou absolutamente nada. Se for de 95 unidades, estaremos assumindo que toda a diferença deve ser atribuída a uma alteração no padrão de consumo (método de último período). Neste método, apenas parte da variação é considerada como mudança no padrão de consumo.
Método dos mínimos quadrados
Este método é usado para determinar a melhor linha de ajuste que passa mais perto de todos dados coletados, ou seja, é a linha de melhor ajuste que minimiza as distâncias entre cada ponto de consumo levantado.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que a gestão de estoques requer uma completa harmonia entre os diversos departamentos de uma empresa de forma a assegurar que o estoque esteja sendo bem dimensionado para atender as necessidades de cada um deles, sem imobilizar de forma desnecessária o capital da empresa ou prejudicar a operacionalidade de seus departamentos. Para um correto dimensionamento dos estoques é preciso fazer um previsão confiável do mesmo, onde podem ser aplicadas técnicas qualitativas ou quantitativas, sendo as quantitativas as mais usuais.Pesquisa:
Adriano de Albuquerque TavaresArmando Diego S. da Silva
Allan Oliveira da Silva
Raimundo Jeberson M. da Mota
Thalys da Silva Carvalho
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Informação sobre impermeabilização
Wildo
Boa tarde,
Sou construtor no Ceará (ainda informal) e pretendo me especializar em impermeabilização para atender as construtoras locais. Gostaria de receber mais informações sobre quais são os tipos de impermeabilizalções, como são aplicadas e em que situação devem ser aplicadas. Agradeço e aguardo um breve contato.
Boa noite Wildo, infelizmente é muita informacao para se passar por email, a dica que lhe dou e pesquisar bastante no blog mundo da impermeabilizacao, pois nele voce vai encontrar muita coisa, como produtos, formas de aplicacao, fabricantes normas em fim eu demorei mais de 5 anos para conhecer bastante coisa e ja estou a 10 pesquisando, e acredite ainda nao sei tudo, a impermeabiliacao corresponde a 3% da obra mais é um mundo de pesquisa a parte
Boa sorte e boa pesquisa.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Impermeabilização de muros de arrimo
Boa noite, amigo(a).
Estou com um muro de arrimo para impermeabilizar aqui na obra do Aeroporto de Manaus. Temos um muro com aproximadamente 5m de altura e 15 m de comprimento e a impermeabilização com manta asfáltica ficaria muito onerosa. Você tem alguma sugestão?
Aguardo resposta.
Estou com um muro de arrimo para impermeabilizar aqui na obra do Aeroporto de Manaus. Temos um muro com aproximadamente 5m de altura e 15 m de comprimento e a impermeabilização com manta asfáltica ficaria muito onerosa. Você tem alguma sugestão?
Aguardo resposta.
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