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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

" MEU PEDREIRO REVESTIU A LAJE COM MASSA FORTE, MAS NÃO RESOLVEU!"

Infelizmente vai continuar sem resolver, esta cliente chegou até nossa loja com o seguinte problema;
- Bom dia, minha laje tem sérios problemas de infiltração, construí recentemente e meu pedreiro disse que a melhor solução para os vazamentos era picotar o piso todo e depois revestir com uma argamassa bastante forte que eu não teria problemas por muitos anos, mas assim que caiu o primeiro dágua...foi goteira pra todo lado, o que aconteceu? o que faço agora? o mesmo pedreiro disse pra mim por cerâmica que também servia, ele está certo ou não?



- Não minha senhora ele está totalmente errado(disse a ela), pra começar com todo respeito aos pedreiros, eles não são os profissionais mais indicados para resolver esse tipo de situação, e sempre bom contactar com empresas especializadas em impermeabilização ou se for muito caro peça que indiquem um funcionário que já conhece esse tipo de serviço. O que aconteceu e algo que foi citado em outros posts, dilatação e retração(como na foto ao lado), resultado laje vazando. o que fazer agora? impermeabilizar a laje antes de por o contra piso, dependendo do tamanho da sua laje essa impermeabilização pode ser feita com pintura asfáltica a frio, a quente, pintura acrílica impermeabilizante ou manta asfáltica. Depois de por essa membrana a laje estará impermeabilizada e protegida, em seguida ponha o contra piso, esse pode receber adesivo para argamassa que aumentará a resistência do piso a tração, pois mesmo que aconteça a dilatação a impermeabilização acompanhará os movimentos da laje evitando assim infiltrações e vazamentos.

Fissuras
Ficou claro? quer tirar mais dúvidas, então comente ou participe do fórum ou do chat que estão no link desta pagina.

Tirando dúvida sobre bolor na parede

A minha casa está tomada pelo bolor. Moro na Serra e gostaria de saber qual produto posso utilizar nas paredes antes da tinta, para reter a umidade? Grata, Luciana


Bom dia Luciana,respondendo a sua duvida, você deve aplicar argamassa polimérica na sua parede. E um produto bi-componente (pó e líquido) quando misturado se transforma em uma pasta, a superfície deve estar limpa e regularizada (sem falhas, buracos) então você pode umedecer a parede e aplicar o produto com broxa no mínimo em 3 a 4 demãos, o produto geralmente vem em caixa de 18 kg e rende em média 6 m2 ( 3 kg por m2) então você deve medir a área da sua parede e fazer o calculo do consumo do produto, cada intervalo de demão tem que ser no mínimo de 6 horas, depois pode revestir com reboco normal e pintar que a parede estará 100% protegida, no mercado você vai encontrar o produto com os nomes, Viaplus 1000, Denvertec 100, Sikatop 100, entre outros da mesma categoria, espero ter ajudado se precisar me envie a área que eu calculo o consumo pra você.


Você também pode acessar o post que fala sobre argamassa polimérica no impermarcador, obrigado!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Funções do Revestimento de Argamassa


O revestimento de argamassa apresenta importantes funções que são genericamente: proteger os elementos de vedação dos edifícios da ação direta dos agentes agressivos; · auxiliar as vedações no cumprimento das suas funções como, por exemplo, o isolamento termo-acústico e a estanqueidade à água e aos gases; regularizar a superfície dos elementos de vedação, servindo de base regular e adequada ao recebimento de outros revestimentos ou constituir-se no acabamento final; contribuir para a estética da fachada. É importante ressaltar que não é função do revestimento dissimular imperfeições 

 
grosseiras da base. Na prática, essa situação ocorre com muita freqüência, devido à falta de cuidado no momento da execução da estrutura e da alvenaria, que ficam desaprumadas e desalinhadas. Com isso é necessário “esconder na massa” as imperfeições, o que compromete o cumprimento adequado das reais funções do revestimento.

Propriedades do Revestimento de Argamassa Para que os revestimentos de argamassa possam cumprir adequadamente as suas funções, eles precisam apresentar um conjunto de propriedades específicas, que são relativas à argamassa nos estados fresco e endurecido. O entendimento dessas propriedades e dos fatores que influenciam a sua obtenção permite prever o comportamento do revestimento nas diferentes situações de uso. 

 
As principais propriedades da argamassa no estado fresco, que resultam nas
propriedades do estado endurecido, estão apresentadas na Figura 1, a seguir:
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Propriedades da Argamassa no Estado Fresco
Massa específica e teor de ar incorporado A massa específica diz respeito à relação entre a massa da argamassa e o seu volume e pode ser absoluta ou relativa. Na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes no volume de argamassa. Já na relativa, também chamada massa unitária, consideram-se os vazios. A massa específica é imprescindível na dosagem das argamassas, para a conversão do traço em massa para traço em volume, que são comumente empregados na produção das argamassas em obra. O teor de ar é a quantidade de ar existente em um certo volume de argamassa.

 À medida que cresce o teor de ar, a massa específica relativa da argamassa diminui ssas duas propriedades vão interferir em outras popriedades da argamassa no estado fresco, como a trabalhabilidade, que será tratada a seguir. Uma argamassa com menor massa específica e maior teor de ar, apresenta melhor trabalhabilidade. O teor de ar da argamassa pode ser aumentado através dos aditivos incorporadores de ar.


 Mas o uso desses aditivos deve ser muito criterioso, pois pode interferir negativamente nas demais propriedades da argamassa. Um aumento do teor de ar incorporado pode prejudicar a resistência mecânica e a aderência da argamassa, por exemplo.

Trabalhabilidade
É uma propriedade de avaliação qualitativa. Uma argamassa é considerada
trabalhável quando:· deixa penetrar facilmente a colher de pedreiro, sem ser fluida;· mantém-se coesa ao ser transportada, mas não adere à colher ao ser lançada; distribui-se facilmente e preenche todas as reentrâncias da base;

 
não endurece rapidamente quando aplicada. Alguns aspectos interferem nessa propriedade como as características dos materiais constituintes da argamassa e o seu proporcionamento. A presença da cal e de aditivos incorporadores de ar, por exemplo, melhoram essa propriedade até um determinado limite.

Retenção de água
Representa a capacidade da argamassa reter a água de amassamento contra a
sucção da base ou contra a evaporação. A retenção permite que as reações de
endurecimento da argamassa se tornem mais gradativas, promovendo a adequada hidratação do cimento e conseqüente ganho de resistência.

 
A rápida perda de água, compromete a aderência, a capacidade de absorver
deformações, a resistência mecânica e, com isso, a durabilidade e a estanqueidade do revestimento e da vedação ficam comprometidas. Da mesma forma que a trabalhabilidade, os fatores influentes na retenção de água são as características e proporcionamento dos materiais constituintes da argamassa. A presença da cal e de aditivos pode melhorar essa propriedade.

Aderência inicial
Propriedade relacionada ao fenômeno mecânico que ocorre em superfícies porosas, pela ancoragem da argamassa na base, através da entrada da pasta nos poros, reentrâncias e saliências, seguido do endurecimento progressivo da pasta. A aderência inicial depende: das outras propriedades da argamassa no estado fresco; das características da base de aplicação, como a porosidade, rugosidade, condições de limpeza; da superfície de contato efetivo entre a argamassa e a base.

 Para se obter uma adequada aderência inicial, a argamassa deve apresentar a trabalhabilidade e retenção de água adequadas à sucção da base e às condições de exposição. Deve, também, ser comprimida após a sua aplicação, para promover o maior contato com a base. Além disso, a base deve estar limpa, com rugosidade adequada e sem oleosidade.

Caso essas condições não sejam atendidas, pode haver problema com a aderência, como a perda de aderência em função da entrada rápida da pasta nos poros da base, por exemplo. Isso acontece devido à sucção da base ser maior que a retenção de água da argamassa, causando a descontinuidade da camada de argamassa sobre a base, como ilustra a Figura 2.

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Figura 2 Perda de aderência por descontinuidade da argamassa

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Retração na secagem
Ocorre em função da evaporação da água de amassamento da argamassa e,
também, pelas reações de hidratação e carbonatação dos aglomerantes. A retração pode acabar causando a formação de fissuras no revestimento.

 
As fissuras podem ser prejudiciais ou não prejudiciais (microfissuras). As fissuras prejudiciais permitem a percolação da água pelo revestimento já no estado endurecido, comprometendo a sua estanqueidade à água. Os fatores que influenciam essa propriedade são: as características e o proporcionamento dos materiais constituintes da argamassa; a espessura e o intervalo de aplicação das camadas; o respeito ao tempo de sarrafeamento e desempeno.

 
As argamassas com um alto teor de cimento, denominadas “fortes”, são mais
sujeitas às tensões que causarão o aparecimento de fissuras prejudiciais durante a secagem, além das trincas e possíveis descolamentos da argamassa já no estado endurecido. Já as argamassas mais “fracas”, são menos sujeitas ao aparecimento das fissuras prejudiciais, como ilustra a Figura 3.


image  
Com relação à espessura, as camadas de argamassa que são aplicadas em
espessuras maiores, superiores a 25 mm, estão mais sujeitas a sofrerem retração na secagem e apresentarem fissuras. No caso do intervalo de aplicação entre duas camadas do revestimento de argamassa, é recomendado que sejam aguardados 7 dias, no mínimo, pois nesse período a retração da argamassa já é grande, da ordem de 60% a 80% do valor total. O tempo de sarrafeamento e desempeno significa o período de tempo necessário para a argamassa perder parte da água de amassamento e chegar a uma umidade

 
adequada para iniciar essas operações de acabamento superficial da camada de argamassa. Caso essas operações sejam feitas com a argamassa muito úmida podem ser formadas as fissuras e até mesmo ocorrer o descolamento da

 
argamassa em regiões da superfície já revestida. Propriedades da Argamassa no Estado Endurecido As propriedades da argamassa no estado endurecido equivalem às propriedades do próprio revestimento. O nível de exigência não é o mesmo para todas elas. A Tabela 1 mostra, através de uma escala qualitativa que cresce de 1 a 5, a variação do nível de exigência das propriedades de maior relevância para o revestimento, que serão tratadas na seqüência.

image Aderência
É a propriedade do revestimento manter-se fixo ao substrato, através da resistência às tensões normais e tangenciais que surgem na interface base-revestimento. É resultante da resistência de aderência à tração, da resistência de aderência ao cisalhamento e da extensão de aderência da argamassa.
A aderência depende: das propriedades da argamassa no estado fresco; dos
procedimentos de execução do revestimento; da natureza e características da base e da sua limpeza superficial. A resistência de aderência à tração do revestimento pode ser medida através do ensaio de arrancamento por tração. De acordo com a norma NBR 13749 (ABNT,1996), o limite de resistência de aderência à tração (Ra) para o revestimento de argamassa (emboço e massa única) varia de acordo com o local de aplicação e tipo de acabamento, conforme a Tabela 2.image Capacidade de absorver deformações
É a propriedade do revestimento quando estiver sob tensão, mas sofrendo
deformação sem ruptura ou através de fissuras não prejudiciais. As fissuras são
decorrentes do alívio de tensões originadas pelas deformações da base.
As deformações podem ser de grande ou de pequena amplitude. O revestimento só tem a responsabilidade de absorver as deformações de pequena amplitude que ocorrem em função da ação da umidade ou da temperatura e não as de grande amplitude, provenientes de outros fatores, como recalques estruturais, por exemplo. A capacidade de absorver deformações depende: · do módulo de deformação da argamassa - quanto menor for o módulo de deformação (menor teor de cimento), maior a capacidade de absorver deformações; · da espessura das camadas - espessuras maiores contribuem para melhorar essa propriedade; entretanto, deve-se tomar cuidado para não se ter espessuras
excessivas que poderão comprometer a aderência; das juntas de trabalho do revestimento - as juntas delimitam panos com dimensões menores, compatíveis com as deformações, contribuindo para a obtenção de um revestimento sem fissuras prejudiciais;da técnica de execução - a compressão após a aplicação da argamassa e, também, a compressão durante o acabamento superficial, iniciado no momento correto, vão contribuir para o não aparecimento de fissuras.
O aparecimento de fissuras prejudiciais compromete a aderência, a estanqueidade,o acabamento superficial e a durabilidade do revestimento.

Resistência mecânica
Propriedade dos revestimentos suportarem as ações mecânicas de diferentes
naturezas, devidas à abrasão superficial, ao impacto e à contração termohigroscópica Depende do consumo e natureza dos agregados e aglomerantes da argamassa empregada e da técnica de execução que busca a compactação da argamassa durante a sua aplicação e acabamento.
A resistência mecânica aumenta com a redução da proporção de agregado na
argamassa e varia inversamente com a relação água/cimento da argamassa. 

Permeabilidade
A permeabilidade está relacionada à passagem de água pela camada de
revestimento, constituída de argamassa, que é um material poroso e permite apercolação da água tanto no estado líquido como de vapor. É uma propriedade
bastante relacionada ao conjunto base-revestimento. O revestimento deve ser estanque à água, impedindo a sua percolação. Mas, é recomendável que o revestimento seja permeável ao vapor para favorecer a secagem de umidade de infiltração (como a água da chuva, por exemplo) ou decorrente da ação direta do vapor de água, principalmente nos banheiros. Quando existem fissuras no revestimento, o caminho para percolação da água é direto até a base e, com isso, a estanqueidade da vedação fica comprometida. Essa propriedade depende: da natureza da base; da composição e dosagem da argamassa; da técnica de execução; da espessura da camada de revestimento e do acabamento final.Existe um ensaio para a determinação da permeabilidade do revestimento de argamassa proposto pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (CPqDCC-EPUSP), ilustrado esquematicamente na Figura 4. O critério para avaliação da permeabilidade do revestimento de argamassa é o de não surgir manchas de umidade na parede durante o período de 8 horas de ensaio.

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Durabilidade
É uma propriedade do período de uso do revestimento, resultante das propriedades do revestimento no estado endurecido e que reflete o desempenho do revestimento frente as ações do meio externo ao longo do tempo Alguns fatores prejudicam a durabilidade do revestimento, tais como: a fissuração
do revestimento; a espessura excessiva; a cultura e proliferação de microorganismos; a qualidade das argamassas; a falta de manutenção.
Autores: Luciana Leone Maciel, Mércia M. S. Bottura Barros, Fernando Henrique Sabbatini

Umidade de rodapé resolvendo o problema

Vitor: acabei de rebocar as paredes e foi feita a parte de baixo com vedacit, mas já faz 15 dias e tem sinais de umidade, que devo fazer??

Sua situacao e igual as de nossas amigas Luciana e Carla, vedacit e um hidrofugante para argamassa, ele vai combater a umidade quando ela vier de "frente" para parede, no seu caso como se trata de umidade por percolacao ou capilaridade ou seja sobe pelo rodape o melhor e usar argamassa polimerica click neste link ja postado para tirar sua duvida

http://imperconsultoria.blogspot.com/2009/03/umidade-e-mofo-na-paredee-agora.html

http://imperconsultoria.blogspot.com/2009/04/argamassa-polimerica-como-revestimento.html

http://imperconsultoria.blogspot.com/2009/05/melhor-impermeabilizante.html

terça-feira, 26 de novembro de 2013

IMPERMEABILIZAÇÃO EM COBERTURA




Quebradeira para preparar o piso para receber a manta, alguns clientes insistem que não querem retirar a cerâmica, mas com manta asfáltica não tem jeito, se alguém disser que pode aplicar manta por cima da sua cerâmica...corra!!!


Preparando o rodapé para receber a manta, 25cm de altura



Detalhe do ralo, precisa ser rebaixado se não vai ficar mau posicionado em relação ao piso

Não pode esquecer das colunas



Aplicando manta asfáltica







Outro detalhe importante, aplicação de rolete nas emendas e na meia-cana, isso ajuda a melhorar ainda mais a aderencia da manta asfáltica



fotos: José Maria - Técnico em Impermeabilização (92) 8153-6835

Video Aplicando Manta Asfáltica


Esse vídeo que tirei do you tube ajuda a tirar algumas duvidas sobre a aplicação da manta asfaltica

Que são argamassas poliméricas e por que há tanta diferença entre as marcas comerciais mais conhecidas




Artigo Publicado por Impertudo em 02/6/2008
Apesar de muita gente ainda acreditar em Papai-Noel, a verdade é que concreto algum é impermeável. E como já falamos anteriormente, também não há argamassa impermeável.Mas se é assim, o que são as argamassas poliméricas, também chamadas de argamassas impermeabilizantes?A resposta mais fácil: são argamassas com algum impermeabilizantes embutido ou adicionado nelas.Agora, qualquer argamassa serve? Qualquer impermeabilizante serve?

É só juntar um com o outro e tudo se resolve? Óbvio que não, mas mesmo estas perguntas podem ser usadas para indicar as diferenças entre tudo o que se oferece no mercado.Tudo começou com uma tradição: a de misturar um impermeabilizante na massa, dissolvendo-o na água de amassamento (você já ouviu isso, certo?). Mais tarde o número destes produtos impermeabilizantes foram se multiplicando, um dizendo que fazia mais que o outro. Apareciam então os tais cristalizantes. 

E pra encurtar uma longa história de muitos outros capítulos, chegamos onde estamos hoje, vendendo caixinhas ou baldes que contém uma parte em pó e outra em líquido que, se misturados e corretamente aplicados, impermeabilizam certas superficies. Chame como quiser (cimento polimérico, cimento com cristalizante, argamassa polimérica ou argamassa impermeabilizante), estamos falando, no fundo, no fundo, de uma coisa só.

Uma argamassa com porosidade "entupida"! Concreto, cimento ou argamassa simples não são impermeáveis. Por que? Porque tem poros demais, porque absorvem água ou umidade. O que faz uma argamassa se tornar impermeável? 

ara responder adequadamente, lembremos que uma boa argamassa polimérica, se assim chamada, é composta por: a) cimento e areia, cargas, enfim, a argamassa, além de algums outros aditivos reológicos (espessantes, umectantes, etc) b) um cristalizante c) um polímero acrílico, junto com a parte líquida, que carrega a água necessária para a cura do cimento


Qualquer cimentinho serve?Quanto menores os poros da argamassa final, menos espaço entre os grãos para entupir, certo? Certíssimo. Aqui apresentamos uma primeira diferença gritante entre produtos e produtos.
Algo chamado granulometria (o tamanho dos grãos sólidos). Quanto mais finos estes grãos, melhor a argamassa. Isto significa que uma boa argamassa precisa de cimento bem peneirado (fino), quando se "joga fora" a parte grossa. Também significa que não

deveríamos estar falando de areia comum, mas sim de micro-sílicas. Um produto bom tem tudo isso, e a "parte pó", falando de forma bem simples, deve apresentar uma textura, quando seca, bem parecida com talco, ou amido de milho (tipo "maizena").

Mas... e se eu quiser baratear o produto? Começo esquecendo das micro-sílicas, e passo a usar areia peneirada (tem gente que usa areia de rio mesmo, da mais fina). 

Depois passo a usar cimento mesmo, do jeito que chega, sem peneirar. Depois esqueço dos espessantes e outros aditivos que fazem com que o produto seja mais coeso, etc, etc. Resumo da ópera: fica tudo com a mesma cara de cimento, cinza claro, e se quem usa não percebe que o pó tem algumas "grossurinhas"...E o que é um bom cristalizante?

O cristalizante é um silicato que, quando misturado com a água e com toda a alcalinidade do cimento, acaba se transformando em hidrosilicato. Ou seja, uma parte do pó se transforma na presença de água, transformando-se num outro produto, que tem como principais características ser um cristal insolúvel em água, que entope os poros da argamassa.

Só ele entope tudo? Se formulado em quantidade correta, sim. Mas há apenas um inconveniente: o sistema resultante disso é uma argamassa bastante rígida. Dilatações, flexões, trabalhos mecânicos nas lajes ou superfícies acabam por romper ou causar microfissuras nestas argamassas cristalizadas. E pra serve o polímero acrílico? Para dar flexibilidade, além da vedação dos poros.

 Ele atua em conjunto com o hidrosilicato, também entupindo a porosidade da argamassa, e oferecendo uma boa resistência às dilatações e trabalhos mecânicos. Mas vale a pena lembrar: apesar de um sistema mais flexível, ainda se trata de uma argamassa, dura como cimento (pois é cimento mesmo), com um cristal interno (mais duro ainda que o cimento), com um polímero fazendo as honras da dilatação. 

Por isso é correto chamar estas argamassas de semi-flexíveis. (Importante não confundir com as argamassas flexíveis, com adição de resina termoplástica, pois são produtos bem mais requintados e flexíveis. Sobre elas falaremos em um próximo artigo) 

Quer mais ainda? Note que existem argamassas bi-componente e argamassas mono-componente. Estas últimas (mono-componentes) não contém polímero algum. São puro cimento, areia e silicatos. Adicione água e você terá um cimento com cristalizante. Comparado às argamassas com polímero, perde longe em flexibilidade. Concluindo... Há argamassas que custam de A a Z. De R$ 18 a R$ 35 a caixa de 18kg, em geral. Além das variações comerciais possíveis, sugiro que você fique atento ao que elas se propõem a fazer, e também ao que elas podem fazer (mesmo porque, na embalagem, há fabricante que é capaz de dizer que o produto dele cura até dor nas costas!)
Para publicar seu artigo entre em contato pelo nosso email; imperconsultoria@gmail.com

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Manta asfaltica em rodapé de parede

Este vídeo mostra como aplicar a manta no rodapé da parede, notem que o reboco foi tirado 40cm para a manta ficar por dentro da parede na hora de rebocar novamente, para a argamassa aderir e necessário o uso de tela de galinheiro e adesivo aditivado para melhor aderência da argamassa




video feito por José Maria, técnico em impermeabilização (92) 8184-9980

Silano e Siloxano

O que é?
hidrorepelente (???) produto apropriado para proteção de concreto aparente e pedras ornamentais entre outros, sabe aqueles fungos que aparecem no seu muro revestido com pedras ou estruras com o concreto sujeito as acões do tempo, poise esse tipo de produto protege e mantem a beleza do seu imovél

propriedades citadas por alguns fabricantes:


• Impermeabilização, para evitar a penetração de água e/ou agentes agressivos
• Minimiza ou evita a deposição e incrustação de partículas em suspensão
• Maior durabilidade da fachada frente à agressividade do meio ambiente que a envolve
• Permitir um acabamento estético adequado e agradável, interferindo o mínimo possível no aspecto final e na textura do acabamento
• Boa resistência à foto-decomposição
• Minimiza o desenvolvimento de microorganismos
• Possibilitar manutenções periódicas e de custo baixo
• Alterar o mínimo possível o aspecto da fachada ao longo do tempo
o produto possui baixa viscosidade que permite penetrar na porosidade do substrato, alterando as características de absorção capilar, pela alteração do ângulo de contato entre a parede do capilar e a superfície da água, por alteração da tensão superficial do capilar, impedindo assim a penetração de água.


Mas existem alguns contras, veja o que diz esse artigo tecnico da protecto
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ARTIGO TÉCNICO

Hidro-repelentes - se parecem tão iguais, por que há os que custam tão diferente?
autor:Carlos Sider
engenheiro e administrador de empresas, com mais de 25 anos de experiência no ramo de tintas e produtos químicos para construção, tendo sido Diretor de diversas empresas fabricantes. É hoje diretor da Magna/Protecto

O nome já diz tudo. Hidrorepelente é um produto que, aplicado a uma determinada superfície, torna-a repelente à água. Simples, não?

Simples até demais. Complicado é entender o que o fabricante escreve lá atrás da embalagem, em letras míudas. E mesmo para os que se dão ao trabalho de ler, quando se deparam com algo do tipo: "
produto a base de siloxano oligomérico veiculado em meio orgânico", obviamente desistem. Químico é um bicho chato. Palavra de químico.
A verdade é que há no mercado um grande número de produtos que se propõem a funcionar como hidro-repelentes. Usualmente oferecidos para impermeabilizar paredes de tijolo aparente, como na figurinha ao lado aqui. Mas podem ser usados para tratar pedras, tijolos, qualquer superfície.

A maior parte dos fabricantes e vendedores adora fazer um teste em geral infalível. Pegam um tijolo de barro, previamente tratado com hidrorepelente (pode ser qualquer um). Depois de seco, ninguém consegue distinguir que parte foi tratada, que parte não; parece realmente tudo igual. Mas vestem a fantasia de mágicos, e na frente do cliente (geralmente leigo), mergulham o tijolo em água. É batata: a parte tratada sai da água sequinha de tudo, deixando escorrer a água; a parte não tratada fica encharcada feito uma esponja. O cliente fica impressionado, e diz que leva o produto.

Mas não passa de conversa de vendedor. Este teste funciona com os piores e com os melhores hidro-repelentes. É um teste que ilustra o que faz um hidro-repelente, mas está longe de ser fator para decidir entre um produto e outro. Por que?

Vamos a uma
explicação histórica.

Era uma vez, lá pelos
anos 50, uns caras que resolveram dispersar silicone em água, resultando em um negócio chamado siliconato. O produto era realmente hidro-repelente (passaria perfeitamente no teste do tijolo). Mas era muito sensível a alcalinidade (tudo o que tem cimento e cal é alcalino), e rapidamente provocava manchas brancas que deixavam a dona de casa doida da vida, querendo matar o vendedor que lhe fez o teste do tijolo.

Por conta disso, os fabricantes espertos sacaram, lá pela
década de 60, que era melhor pegar o mesmo silicone, ou melhor, a resina desilicone e dissolvê-la em solvente (querosene ou aguarraz). Também era hidro-repelente, passava no teste do tijolo, mas era resistente a alcalinidade e não provocava as tais manchas. Dê uma volta pelas lojas mais próximas e você vai ver um monte de produtos que são exatamente o nosso tremendão dos anos 60. São os mais baratos. Só tem uma coisa ruim: não penetram bem no tijolo ou na parede. Ficam na superfície e não duram muito por lá (são mecanicamente retirados, seja pela abrasão, volatilização, ou mesmo a água que tanto repelem).

(aqui um comentário: sei que alguns vão dizer que isso é bestice, que já aplicaram o tal produto e viram com os próprios olhos que não há quantidade que chegue, pois tijolo "chupa" o hidrorepelente. É verdade! Aplique quantas demãos quiser, e o tijolo continuará "chupando"
"o solvente". O silicone fica nos poros da superfície)

Indo em frente, lá pelos
anos 70, mesmo com a incansável presença do tremendão dos anos 60, apareceu uma variante do silicone: o silano disperso em solvente. Penetrava como um doido nosn poros da superfície, mas era muito volátil.

Sequencia normal do desenvolvimento, surgiu, creio que no final dos
anos 80, o silano/siloxano oligomérico, também disperso em solvente. Elevada penetração aliada a pouca volatilidade. De la para cá não foi inventado nada melhor em eficiência e com custos acessíveis.
O que se vê pelo mercado hoje em dia? O tremendão dos anos 60 e o nosso amigo dos anos 80, que custa cerca de 30 a 40% mais que o seu concorrente.

Qual a
diferença entre os dois? Nos primeiros 6 meses nenhuma. Mas o tremendão precisa ser re-aplicado depois disso. Em média, em condições normais, falamos de umas 3 ou 4 aplicações do tremendão para uma do siloxano oligomérico. Embora custe mais caro, fica óbvio que é mais interessante aplicar o produto melhor.

Desmoldantes



O que é?
Emulsão de ácidos graxos, para aplicação em formas de madeira e metal.

Onde se usa?
São usados em formas de madeira, compensados comuns, resinados e metal, Podem ser aplicados sobre madeira úmida e com antecedência de vários dias. Após a aplicação, protegerda chuva.

Qual sua função?
Impede a aderência entre concreto e forma, facilita a limpeza e a remoção das formas sem danificar as arestas e superfícies do concreto, permitindo obter um concreto aparente de alta qualidade

Como preparar?
A superfície da forma de madeira deve estar limpa, isenta de pó ou oleosidade, e preparada conformeNBR 7200 (ABNT) Homogeneizar o produto antes de usar; Diluir o Desforma em água até 1:10, dependendo do estado das formas. Para formas virgens, é aconselhável diluído 1:5 de água, para maior durabilidade das formas. Aplicar Desforma na forma de madeira, com rolo, broxa ou trincha, no mínimo 1 hora antes da concretagem.

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