Mais lidas

Mostrando postagens com marcador Selante de poliuretano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Selante de poliuretano. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de maio de 2015

TRATAMENTO DE TRINCAS E FISSURAS


Materiais necessários:
1) ADITIVO ACRÍLICO HEMISFERIO 1144
2) Cimento cola flexível / cor branca (qualquer marca – 1ª linha);
3) Tela de poliéster (tipo véu);
4) Broxa, espátula e pincel de 2”.
5) Fita adesiva, do tipo fechamento de caixas
fissura
Procedimento de aplicação:
1º passo: Descascar a parede no local da trinca, com largura de 10 cm para cada lado da trinca/fissura;

2º passo: Abertura da trinca em cunha, tipo “V” com uma profundidade de
aproximadamente 5mm;

3º passo: Limpeza do local com pincel seco e aplicação de 1 (uma) camada de primer, constituído de 1 parte de HEMISFERIO 1144 com diluição de 1:1 (1144:água), para aderência do sistema.

4º passo: Colagem de tira de fita adesiva, do tipo fechamento de caixa, ocupando todo o espaço da fissura e mais alguma sobra lateral. Sobre a fita, aplicar novamente o primer.

5º passo: Efetuar uma mistura de 1144 (sem diluição) + cimento cola, até formar uma massa homogênea, com uma aparência pastosa. A aplicação será executada com espátula, por esse motivo a mistura não pode ser muito líquida. Essa mistura, para efeito de cálculo, é algo em torno de 1:2 (resina : cimento colante). Preencher toda a trinca/fissura que foi aberta em “V” deixando faceada com a massa de revestimento reboco;

6º passo: Cortar a tela na largura da trinca / fissura com 10 cm para cada lado, aplicar uma camada de 1144 diluído na proporção de 1:1 (1144+água), para fixação da tela;

7º passo: Deixar secar 12 horas após o 5º passo;

8º passo: Aplicar uma camada de massa corrida sobre a tela de poliéster, alisando com desempenadeira até ficar no nível da parede. Aplicar a massa adequada para a área interna (PVA ou acrílica) ou externa (somente acrílica)

9º passo: Aguarde a secagem e então lixe normalmente e efetue a pintura adequada.
Fonte; Clube dos Engenheiros
 
www.hemisferioonline.com

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Materiais para o preenchimento das juntas

PREPARO DA JUNTA
image
Fitas adesivas
• Fita autoadesiva, tipo crepe, é utilizada para evitar a aderência do selante nas bordas da junta, para a obtenção de um bom acabamento no local (Figura 12).
Materiais para o preenchimento das juntas Figura 12: Aplicação fita crepe nas bordas laterais da junta antes da aplicação do selante

 
Fonte: AT&S
Limitadores de profundidade (corpo de apoio) São usados como corpo de apoio e têm as seguintes funções:
■ nivelamento da junta;
■ controle da espessura do selante;
■ impedir a aderência do selante na base da junta;
■ criação de uma superfície não plana.

O corpo de apoio deve garantir a relação entre largura e profundidade,
fundamental para o bom desempenho do selante. A espessura do corpo de apoio deve ser 25% maior do que a largura da junta (Figura 13). São considerados dois tipos de corpos de apoio: os cordões de polietileno,
comumente chamados de Tarucel®, e as fitas isoladoras.
image
Figura 13: Proporção entre a dimensão da junta, do corpo de apoio e do selante
Cordões de polietileno (Tarucel®) Os cordões devem ser compostos de material compressível, no qual o selante não tem aderência. Recomenda-se o uso de cordão de polietileno expandido de células fechadas (Figura 13), não sendo recomendado o cordão de células abertas. Também não devem ser utilizados os seguintes elementos: mangueira de cristal, sacos de cimento, jornal, corda de sisal, isopor e outros materiais não adequados ao preenchimento da junta.
Fita isoladora É utilizada em juntas de baixa profundidade, quando não há condição de uso dos cordões. Tem a função de evitar a adesão do selante no
fundo da junta. As Figuras 14, 15 e 16 ilustram exemplos de fita isoladora.
image Figura 14: Fita isoladora ou de vedação: espuma de células fechadas obtida a partir da expansão de polietileno de baixa densidade
image


Figura 15: Detalhe da instalação de fita
isoladora com uma face autoadesiva



image image
Figura 16: Exemplo de fita isoladora
A fita é autoadesiva, sensível à pressão, geralmente à base de polietileno de célula fechada, na qual não existe estabelecimento de ligação adesiva com o selante. Nos produtos à base de poliuretano, pode serutilizada fita-crepe (RIBEIRO, 1996), como mostra a Figura 17.
image O selante não deve ter aderência na face inferior da junta, para desempenhar função de acomodação durante movimentações no edifício. A ausência do limitador de profundidade ou da fita isoladora permite a adesão do selante em uma terceira face da junta, prejudicando o desempenho da junta selada. Primer
É indicado para melhorar a aderência do selante sobre o substrato. O primer funciona de três modos (ASTM C-1.193):
■ altera e equaliza as características químicas do substrato;
■ preenche os vazios do substrato e aumenta a resistência mecânica
do mesmo;
■ reduz a pressão capilar do substrato, devido à presença de umidade.
Alguns selantes necessitam de primer em todos os tipos de superfícies; outros, somente em certos tipos de substrato. Além disso, para alguns tipos de selantes, pode-se dispensar o uso de primer. Como nem sempre há necessidade de sua utilização, a realização de ensaio qualitativo de aderência
permite melhor definição do procedimento de aplicação do selante.De modo geral, existem no mercado dois tipos específicos de primer,um para substratos lisos e outro para substratos porosos.

■ Substratos lisos: PVC, superfícies metálicas, superfícies esmaltadas,alumínio pintado e alguns tipos de vidro, entre outros. Neste tipo de substrato, o primer tem a função de aumentar a rugosidade e criar condições para melhorar a aderência entre o substrato e o selante. Em geral, são produtos químicos que reagem com o substrato, aumentado a rugosidade da superfície de contato entre
o selante e o mesmo.

■ Substratos porosos: revestimentos de argamassa de duas camadas e de camada única, revestimentos de acabamentos, pinturas e texturas, concreto, placas cerâmicas (inclusive porcelanato) e pedras ornamentais, entre outros. Neste tipo de substrato, o primer tem a função de homogeneizar a absorção da superfície, preenchendo os vazios de grandes dimensões, e aglomerar partículas
soltas do substrato e, em alguns casos, até impedir a migração da umidade presente no substrato e atingir a sua superfície, impedindo a adesão do selante sobre a mesma. Recomenda-se utilizar o primer indicado pelo fabricante, de modo a trabalhar com um produto compatível com o tipo de selante e o substrato
ao qual ele será aplicado. Para a aplicação do primer, é importante observar o tempo em aberto recomendado pelo fabricante, ou seja, o tempo entre a aplicação do primer e a aplicação do selante, observando-se as temperaturas mínima e máxima de aplicação. Nos casos onde a selagem ultrapassa o tempo em aberto, o primer deve ser reaplicado, porém após ser consultado o fabricante sobre a necessidade de lixamento da superfície antes da sua reaplicação.
Gabarito para aplicação e posicionamento do corpo de apoio É indicado para auxiliar a aplicação e o posicionamento do limitador de profundidade (corpo de apoio). O gabarito pode ser confeccionado em obra, obedecendo à espessura
e à profundidade da junta especificada em projeto (Figura 18).
image Figura 18: Gabarito para aplicação e posicionamento do corpo de apoio
APLICAÇÃO DO SELANTE Pistola (bisnaga ou sachê)
image
Os selantes normalmente são fornecidos em cartuchos de PVC ou alumínio (Figura 19) ou em sachês (Figura 20). Devem ser utilizadas pistolas manuais próprias para os dois tipos de embalagens (Figuras 21 e 22).
Figura 19: Selantes fornecidos em cartuchos
image






Figura 20: Selantes fornecidos em sachês
imageimage  
Figura 21: Pistolas para aplicação dos selantes em cartuchos 
imageFigura 22: Pistola para aplicação de selantes em sachês
Bicos para aplicação
Cortar os bicos com um ângulo de 45º, de modo que, durante a aplicação
do produto, o mesmo já preencha totalmente a junta (Figuras 23 e 24).
image Figura 23: Exemplo de bicos para aplicação
image
Figura 24: Detalhe do bico com corte a 45º e com largura igual à da junta para facilitar a aplicação e o preenchimento da junta
ACABAMENTO DA JUNTA
Espátula As Figuras 25, 26 e 27 ilustram alguns tipos de espátulas utilizadas
no acabamento das juntas.
image Figura 25: Materiais utilizados para aplicação e acabamento das juntas
imageFigura 26: Espátula de PVC
image 
Figura 27: Espátula metálica
Fonte: Recomendações técnicas Habitare vol. 5

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Espuma e Selante de Poliuretano Expansiva


Selante de poliuretano para construção
Propriedades e aplicações:
BotaFLEX PU é um selante e adesivo elástico a base de poliuretano, monocomponente, para diversas aplicações de colagem e de vedação,
que cura em contato com a umidade ambiente, formando um elastômero de
alta resistência.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Passo a passo para a execução de revestimento de fachada com juntas de movimentação (procedimento para aplicação de selante)

Passo 1 – abertura da junta no emboço A produção da junta de movimentação inicia-se a partir da sua abertura na camada de emboço ainda fresca, após seu desempeno (emboço com espessura de 2 cm a 3 cm). A posição das juntas deve ser marcada da seguinte forma:
• JUNTAS HORIZONTAIS: marcar a posição com o auxílio de uma mangueira
de nível;
• JUNTAS VERTICAIS: marcar a posição utilizando os arames como
referência.
Passo 2 – preparo da superfície O preparo da superfície é de responsabilidade do aplicador. Ele deverá:

sábado, 19 de julho de 2014

Comportamento dos selantes


impermeabilizacao em manaus (31)_JPG
Elásticos: quando submetidos a uma tensão, apresentam deformação
proporcional, retornando à dimensão praticamente original quando cessa
a tensão (resilientes). Exemplos: poliuretano, polissulfetos,
silicone.
Elastoplásticos: apresentam um comportamento predominante elástico,
mas tendem a escoar para o regime plástico quando submetidos a tensões
por longo período ou quando são deformados acima do seu limite
elástico. Exemplos: asfaltos elastoméricos, poliuretano com adições de
asfalto ou alcatrão, polissulfetos com adições de asfalto ou

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Selante mais adequado para paredes externas


vedar telha

Impermeabilização de parede externa

 

Nise palma

Bom dia,
Gostaria de obter informações sobre selante mais adequado para paredes externas de um prédio situado sobre uma rocha onde há uma fonte de água e que está sob infiltração porosa. Recentemente em um apart. apareceu fissuras na parede e com umidificação constante. Penso em retirar os azulejos que se encontram  em uma das paredes externas e passar um selante acrílico em todo os contorno do prédio mas como a infiltração é constante não sei qual o produto mais eficaz por  tempo prolongado já que encontro problemas com o condomínio para fazer certas manutenções.
Obrigada pela orientação
Guarda-chuvaGuarda-chuvaGuarda-chuva
Selantes que você pode usar
NP1
DENVERFLEX 330
MONOPOL
SIKAFLEX entre outros





sexta-feira, 28 de março de 2014

Principais causas de falhas em selantes

A experiência mostra que as falhas geralmente se manifestam na interface
selante/substrato ou no próprio selante. As principais causas de falhas estão relacionadas com os eventos relacionados abaixo.
patologias11_44
Principais causas de falhas em selantes Substrato

 

■ presença de umidade, devido à secagem e à cura insuficiente ou ao substrato
com presença de umidade constante. Durante a aplicação, deve ser realizado
teste qualitativo para detecção desta umidade e também permitir a cura de
substratos minerais constituídos por cimento e cal de, pelo menos, 28 dias;

■ presença de materiais contaminantes: falta ou preparação inadequada
do substrato; a superfície ainda apresenta sujidades e outros materiais
estranhos no interior da junta;

■ baixa resistência mecânica do substrato na região da junta e, inclusive,
com falhas superficiais nas bordas;

■ inexistência de primer: nem sempre há necessidade do uso deste material,
mas na maioria dos substratos lisos ou com presença de umidade
ou, ainda, muito poroso a presença do primer é imprescindível. Recomenda-
se seguir as instruções do fabricante do produto.
Selante

■ resistência inferior à desejada, sensível à água e de baixa resistência a
intempéries (radiação ultravioleta);

■ seleção inadequada do produto: o selante tem módulo de elasticidade e fator
de acomodação inadequada para aquela dimensão e movimentação da junta;

■ pegajosidade, retendo sujeiras do meio ambiente;

■ escorrimento: dimensão de junta (espessura e largura) e temperatura de
exposição inadequadas, muito elevadas para aquele tipo de produto;

■ consistência elevada, levando a uma dificuldade para aplicação do produto,
não permitindo preenchimento total da junta.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Aplicação de selantes em juntas de movimentação de fachadas

image
             Figura 1: Determinação de dureza usando durômetro "Shore A"
                                Fonte: AT&S /Denver Impermeabilizantes) 


Tipos e propriedades de selantes
Estes materiais são compostos por polímeros, cargas (fillers), pigmentos e aditivos modificadores de suas propriedades. São conhecidos no mercado de acordo com o tipo de polímero, cura e comportamento mecânico, os quais são responsáveis por algumas de suas principais propriedades e seu desempenho. Eles são encontrados no mercado como monocomponentes, mais utilizados no meio consumidor pela sua facilidade de aplicação, ou bicomponentes, os quais polimerizam pela ação de agente endurecedor, também chamado de catalisador. Nas juntas de fachada, no caso de especificação do uso de selante bicomponente, o usuário deve consultar o fabricante para obter informações e cuidados adicionais aos citados neste manual. 
 

A escolha do selante deve ser devidamente especificada em projeto, pois estes produtos apresentam diferentes propriedades, de acordo com o tipo e a composição química. Os principais tipos de selantes do mercado adequados para juntas de fachadas encontram-se explicitados a seguir.
■ Poliuretanos: produtos à base de polímeros sintéticos, produzidos pela reação de poliol e isocianato.
■ Silicones: produtos à base de silício e os de cura neutra são os adequados.
■ Silicones híbridos (MS polímeros): produtos à base de poliéster com terminações de silano.
Além da classificação de selante com base na composição química e no modo de cura, estes produtos são também classificados conforme a capacidade de acomodação de movimentação.
No processo de seleção do selante, devem ser especificadas as suas exigências necessárias à obra em relação aos produtos do mercado. Em casos específicos, consultar o fabricante.

Propriedades do selante
Na especificação do produto para juntas de movimentação em fachadas de edifícios, devem-se levar em conta as propriedades seguintes.


■ Fator de acomodação – capacidade de acomodação da movimentação:
o especificador deve calcular a quantidade máxima de movimentação prevista para determinado tipo de junta, bem como a largura mínima de junta. Devem-se conhecer as características dos materiais que formam a junta e a variação de temperatura, mínima e máxima, prevista no local da obra.
■ Módulo de elasticidade – é a rigidez ou a resistência do material à deformação elástica. Quanto maior for o módulo, mais rígido será o material, ou menor será a deformação elástica que irá resultar da aplicação de uma dada tensão. O processo de deformação no qual a tensão e a deformação são proporcionais é chamado de deformação elástica. A deformação elástica não é permanente, o que significa que, quando a carga aplicada é liberada, a peça retorna à sua forma original. O selante deve ter sempre módulo de elasticidade inferior ao do substrato, pois, caso contrário, pode romper-se na interface selante/ substrato.
■ Capacidade de extrusão – está relacionada com a consistência e pode ser avaliada pela facilidade de saída do produto da embalagem e pela facilidade de aplicação na junta, antes da cura. A finalidade prática desta propriedade é verificar se houve penetração de ar pela embalagem, se o selante foi mal-acondicionado ou se está fora do prazo de validade.
■ Adesão ao substrato – o selante deve aderir em diferentes substratos, em toda a extensão da superfície e sem pontos de falha. Alguns tipos de selantes apresentam melhor aderência em superfícies porosas e outros, em superfícies não porosas. Algumas vezes, há necessidade de uso de primer para melhorar a aderência. A adesão pode ser avaliada previamente por ensaio qualitativo em obra, aplicando-se o selante no substrato existente. Recomenda-se seguir as instruções do fabricante do produto.
■ Durabilidade ao intemperismo natural ou acelerado – é a capacidade do selante de manter as suas características iniciais ao longo do tempo quando expostas às condições do meio ambiente, inclusive quanto à cor original. O intemperismo varia conforme as condições climáticas do local do edifício e o nível de agressividade atmosférica, se marítima, industrial ou rural. Ela não é uma propriedade do material, mas o resultado da interação do material com o ambiente que o cerca, incluindo aspectos de microclima. A durabilidade do selante pode ser avaliada pela exposição ao intemperismo natural ou sob condições de exposição em laboratório, sob a ação de ciclos de radiação ultravioleta, temperatura e umidade. A Figura 2 mostra um dos tipos de aparelho mais utilizados do mercado para simular o intemperismo natural, de forma acelerada. Possui controle de sistema de radiação, temperatura e condensação.
image           Figura 2: Aparelho QUV de intemperismo acelerado com sistema
                   de radiação e condensação, com controle de temperatura
                              (Fonte: AT&S /Denver Impermeabilizantes)
■ Manchamento do substrato – os selantes não devem liberar substâncias químicas de sua formulação aos substratos de elevada porosidade. O fenômeno de migração de substâncias do selante para os substratos porosos é comumente observado em produtos formulados com plastificantes externos ou de cura acética. Para substratos sensíveis, como mármore, granitos, porcelanato, solicite o teste de manchamento ao fabricante do produto (ASTM C1248).
Avaliação de desempenho dos selantes
Apalavra desempenho, conforme o CIB (Conseil International du Bâtiment), significa o comportamento em utilização e serve para caracterizar se um produto apresenta certas propriedades que o Avaliação de desempenho dos selantes
capacitem a cumprir determinada função, quando submetido a determinadas
influências agressivas durante sua vida útil em serviço. Os meios de avaliação podem ser realizados por intermédio de ensaios e medidas, pelos quais se tentam reproduzir as condições de exposição de maneira simplificada. A avaliação é baseada em requisitos e critérios de desempenho especificados para cada tipo de ensaio. Os ensaios em laboratório geralmente aplicam  métodos de avaliação uniformizados e normalizados, a fim de verificar se os produtos atendem aos requisitos e critérios fixados. Os ensaios são realizados com temperatura e umidade controladas, substratos-padrão, equipamentos calibrados, funcionários devidamente treinados para execução e com controle de
qualidade, determinados à repetitividade e à reprodutividade de cada ensaio.
Os resultados obtidos são comparados aos limites especificados nos requisitos, prefixados por entidades normalizadoras de cada país. Podem ser também realizadas avaliações qualitativas em obra, e os resultados avaliados comparativamente a um padrão predeterminado de seleção qualitativa. O objetivo destas avaliações é o controle de qualidade da selagem da junta e fiscalização de aplicação. Este tipo de avaliação, apesar de não ser tão padronizado, tem a vantagem de poder ser realizado com o substrato e as condições da própria obra. A seguir, são apresentados alguns ensaios qualitativos para a avaliação de desempenho dos selantes, e o resultado avaliado de modo comparativo.
a) Facilidade de aplicaçãoA força necessária para a extrusão do selante é um fator importantena avaliação do aplicador. Selantes facilmente extrudados exigem menortempo e esforço do aplicador.
Avaliação 1 – A avaliação deve ser realizada aplicando-se o selante na abertura da junta cujo substrato e cujas dimensões são os mesmos propostos em projeto. Para tanto, deve-se utilizar uma mesma pistola, com aplicação por diferentes operadores, tanto na temperatura mais baixa quanto na mais alta no período de aplicação, a fim de avaliar o esforço na extrusão do selante durante a referida aplicação (Figura 3).
image
b) Facilidade de acabamento da junta
A facilidade de acabamento do produto também é uma das mais importantes características para economia no tempo de serviço, garantindo o fator de forma e o contato contínuo e sem falhas do selante com as laterais da junta, além de assegurar uma superfície lisa e uniforme. São utilizadas diferentes ferramentas, e a avaliação deve ser realizada com a ferramenta selecionada para a aplicação na obra. O produto deve apresentar boa consistência e não aderir às ferramentas, na temperatura de aplicação.
Avaliação 2 – Esta avaliação deve ser realizada aplicando-se o selante na abertura da junta com a dimensão especificada para a obra. Deve-se efetuar o processo nas temperaturas mais baixa e mais alta no local em que o serviço está sendo executado, utilizando-se uma mesma ferramenta com aplicação por diferentes operadores, a fim de ser avaliado se o selante permite um bom acabamento sem aderir às ferramentas (Figura 4).
image
Figura 5: Selante adequado que não apresenta escorrimento, quando aplicado    em superfície verticalFonte: Denver Impermeabilizantes
c) Escorrimento do selante
Os selantes, quando aplicados na largura e na profundidade da junta, e na temperatura durante a aplicação, não devem apresentar escorrimento.
Avaliação 3 – Aplicarsobre um perfil metálico, posicionado na vertical, uma grande quantidade de selante no local e verificar se há escorrimento ou formação de ondulações do produto,selantes e depois da cura
completa (Figura 5).
image
d) Fio de corte
O fio de corte também é um fator importante na aplicação do selante.
Quando o fio é longo, aumenta o risco de aderência do selante em locais não adequados, como componentes da alvenaria, roupas e ferramentas, por exemplo, entre outros. Após a cura, os selantes só podem ser removidos mecanicamente.
Avaliação 4 – A avaliação do fio de corte pode ser realizada visualmente pelo comprimento do fio de corte, que pode ser longo ou curto, sendo o curto o mais adequado por não aderir nas superfícies adjacentes (Figura 6).
image image       
                       adequado                                              inadequado
                         Figura 7: Ensaio de adesão do selante à junta
e) Adesão do selante na junta – teste de aderência em campo Auxilia a detectar problemas de aplicação, como limpeza inadequada, uso indevido de primer, aplicação de forma inadequada ou configuração incorreta da junta. O ensaio deve ser realizado no local da selagem, após a cura do selante, geralmente entre 7 e 21 dias.
Avaliação 5 – A avaliação deve ser realizada de acordo com os itens a seguir:
a) fazer um corte horizontal de um lado ao outro da junta por meio de estilete, conforme evidenciam as Figuras 7 e 8;
b) fazer dois cortes verticais (a partir do corte horizontal), com cerca de 5 cm de comprimento, nos dois lados da junta;
c) fazer uma marca de 2,5 cm no selante;
d) segurar firmemente um pedaço de 5 cm de selante logo abaixoda marca de 2,5 cm e puxar segundo um ângulo de 90º;
e) quando o produto for aplicado em dois diferentes substratos, realizar o ensaio em cada um dos substratos separadamente. O ensaio deve ser realizado estendendo-se o corte vertical ao longo da lateral de um dos lados da junta, com o cuidado de verificar se há adesão do lado oposto. Posteriormente, deve-se repetir o mesmo ensaio para o outro substrato; 
f) observar que o selante deve se romper no ponto final da incisão.
image
image image
Figura 8: Ensaio de adesão: teste de aderência em campo
Fonte: Manual de selantes: Aplicação de selantes em juntas de movimentação de fachadas -
Boas práticas, volume 5

Organizadoras; Fabiola Rago Beltrame  e Kai Loh
Programa de Tecnologia de Habitação HABITARE


7-10-09

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

SELANTES DE POLIURETANO



Juntas de construção, calhas, rufos, trincas e fissuras, taca selante neles!

adesivo elástico, à base de poliuretano monocomponente, com grande capacidade de movimentação da junta adesiva. Cura ao contato com a umidade atmosférica, formando um produto flexível, de alta qualidade e durabilidade.E indicado para montar, selar e vedar juntas e superfícies de diversos materiais, tais como: concreto,madeira, pedras, alvenaria, argamassas, cerâmicas,mármores, aço, alumínio e muitos tipos de plásticos.É aplicado com sucesso em: Juntas de fachadas, Juntas entre elementos pré-moldados, Juntas de concreto aparente Rejuntamentos, Vedação de esquadrias, Superfícies verticais entre outros.


1- selante sendo aplicado em trinca
2- ótimo para rufos de telhado, acompanha a dilatação, muitos clientes insistem e por cimento, mas não resolve porque com o tempo a tendência dele e rachar, já o selante e flexível, acompanha tranquilamente a dilatação da estrutura
3- aplicado com pistola, pode ser a mesma que se usa para silicone
4- juntas de cerâmica e trincas de parede
5- cordão de polietileno, também conhecido como delimitador de profundidade


ele serve para evitar o desperdício de material, digamos que a junta tenha uma profundidade de 2cm e você queira usar 1cm, então para economizar use o delimitador na junta, assim o material será usado de uma forma econômica e não perderá sua função


depois de pronto, fica como se tivesse preenchido tudo quando na verdade só preencheu o necessário para o serviço




sábado, 14 de dezembro de 2013

Como evitar problemas com umidade em imóveis?"


Redação - Estado de Minas
Gladyston Rodrigues/Ao Cubo Filmes

Carlos Eduardo Dias - Belo Horizonte
Nunca é demais reforçar que a impermeabilização deve estar no projeto de toda obra. Caso contrário, a umidade vai continuar sendo um dos problemas mais frequentes em imóveis. O aparecimento de bolhas, manchas e mofos na pintura são sinais de falhas no processo construtivo, que ocasionam uma série de problemas: o desconforto estético do ambiente, o comprometimento da saúde dos usuários, com deficiência respiratória e alergias, e ainda o risco de prejuízo para reparar toda a estrutura danificada, com a consequente desvalorização da edificação.



Veja mais fotos de infiltrações
Os gastos com impermeabilizantes, desde que previstos no projeto e usados no momento da fundação até o acabamento, representam de 1% a 3% do custo total de uma obra. Por outro lado, quando o procedimento só é adotado para a correção de problemas gerados pela não utilização dos impermeabilizantes, os custos podem ultrapassar até 15% do valor do imóvel.
Leia mais sobre patologias nas construções
Para impermeabilização eficiente, a recomendação é usar o impermeabilizante desde o alicerce, adicionando o produto na argamassa de assentamento dos tijolos e do revestimento do baldrame. Comece por dissolvê-lo na água, que será misturada à argamassa impermeável, feita com uma lata de cimento, três de areia, 1kg de Vedacit para cada lata de cimento ou 2kg para cada saco de 50kg de cimento. O indicado é usar sempre desempenadeira de madeira.
O passo seguinte é encapar o alicerce com argamassa impermeável na espessura de 1,5cm, descendo 15cm nas laterais, o que impedirá que a umidade penetre pelos cantos do baldrame. Aguarde a secagem da argamassa e aplique duas demãos de Neutrol. Assente os tijolos com argamassa impermeável até a terceira fileira acima do alicerce. Até a altura de um metro, é recomendável fazer o revestimento (interno e externo) das paredes com a mesma argamassa impermeável usada nos alicerces. Vedacit é um aditivo que impermeabiliza concretos e argamassas, indicado especialmente para estruturas que ficarão em contato com o solo. Não deixa a umidade subir pelos alicerces ou a água da chuva entrar pelas paredes, pois é misturado diretamente na argamassa.
Umidade de parede
Alexandre Baumgart, da Vedacit/Otto Baumgart Quer dicas de decoração ou reforma?
Este espaço é seu. Participe! Envie suas dúvidas para o e-mail imoveis.em@uai.com.br ou continue visitando o Lugar Certo!
LUGAR CERTO - Entre sem Bater.MG
Fonte:http://noticias.lugarcerto.com.br/imoveis/template_interna_noticias,id_noticias=31906&id_sessoes=202/template_interna_noticias.shtml

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Os doze trabalhos do selante


 Nesse caso são treze mesmo!
image
1. Falha de adesão
image

CAUSA
Aplicação sobre superfície:
1 – contaminada;
2 – com partículas soltas;
3 – úmida e não curada;
4 – muito porosa;
5 – com falta de homogeneidade entre os componentes.

PREVENÇÃO
1 Tipo de superfície
a – Materiais porosos:
• remoção de óleos e e graxas por lavagem.

b – Materiais não porosos:
• remoção por solvente.

2 – Remoção de partículas soltas por lavagem ou ar comprimido
3 – Aplicação sobre superfície bem curada e seca.

4 – Aplicação de primer.

5 – Com falta de hogeneidade entre os componentes instruções do fabricante.

2. Juntas obstruídas
imageCausa
 
Presença de elementos no interior das juntas que, ao impedirem a livre movimente
tação destas, provocam o lançamento das bordas do revestimento ao longo da junta.



Prevenção
Remoção dos elementos que possam estar obstruindo a livre movimentação das juntas

3.Falha de aderência no substrato

image
Causas
Superfície do substrato com contaminações e impregnações de qualquer natureza.
Prevenção
Realização de limpeza do substrato antes da aplicação do selante e/ ou aplicação de primer.
4. Substrato deteriorado
image Causa
Substrato sem coesão e falhas de regularização do selante
Prevenção
Recomposição da falha antes da aplicação.

5. Presença de bolhas e ondulações na superfície do selante
image
Causas
Aplicação sob temperaturas elevadas ou sob insolação
Prevenção
Aplicação do selante na temperatura media de utilização, recomendada pelo fabricante.


6. Ruptura do selante image Causas
Profundidade elevada e/ou fixação em três lados da junta, resultando na ruptura do selante sob tensão

Prevenção
Utilização de elementos que impeçam a aderência no terceiro plano da junta (corpo de apoio).

7. Presença de vazios e falhas no selante aplicado
image Causas
Aplicação do selante com velocidade irregular e angulo inadequado, causando falhas e vazios no selante aplicado.

Prevenção
Aplicação do selante com velocidade constante, sem interrupção, mantendo a pistola com angulo de 45º para forçar o preenchimento completo da junta. apos a aplicação, o selante deverá ser espatulado.


8. Aderência do selante na face externa
image 

Causas
Aderência do selante na superfície externa do substrato no momento da aplicação.

Prevenção
Utilização de fita-crepe nas bordas da junta sobre o substrato, que deve ser retirado apos acabamento

9. Manchas e deposição de sais no revestimento
image
Causa
Presença de umidade, que causa migração dos sais solúveis presentes no substrato, percolando através de falhas ao longo da selagem da junta
Prevenção
1- Compressão do selante em direção ás bordas, para garantir o preenchimento completo da cavidade, a correta aderência ao substrato e a coesão do produto.
2- Eliminação da umidade presente no substrato.

10. Enrijecimento e fissuração do selante image
Causa
Má qualidade do produto, com perda de plastificante.

Prevenção
Especificação correta de selante a ser utilizado. Verificação prévia da data de validade.

11. Impregnação de sujeira do meio ambiente e desenvolvimento de micro-organismos biológicos
image
Causa
produto com Retenção de sujeira e com baixa resistência a micro-organismos biológicos. 

Prevenção
Especificação correta de selante a ser utilizado

12. Selante com forma irregular
image
Causa
Corpo de apoio disposto sem regularidade no fundo de junta 
Prevenção
Uso de gabaritos para instalação do corpo de apoio no fundo de junta
13. Manchas em superfícies porosas image Causa
Selante inadequado; plastificação externa ou cura acética.

Prevenção
Uso de selantes de PU com plastificação interna. Uso de selantes de silicone de cura neutra.

Fonte; Recomendações Técnicas Habitare
Volume5 30-03-10

Pesquisar este blog