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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Agora que estou tocando uma obra de impermeabilização com 12 pessoas, vejo como foi importante os estudos deste engenheiro para criar a racionalização do trabalho.

Abaixo uma pesquisa que fiz para faculdade

image O engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856-1915), é o fundador da Administração Científica nasceu em Filadélfia, nos Estados Unidos.

Ênfase: Chão de Fabrica – Tarefas

Enfoque: Produção

Seu trabalho se deu no chão de fábrica junto ao operariado, voltado para a sua tarefa. Preocupou-se exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário através do estudo dos tempos e movimentos (Motion-time Study). Taylor começou por baixo, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente.

Taylor verificou que um operário médio produzia menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponível. Conclui-se que o operário não produzia mais, pois seu colega também não produzia. Daí surgiu a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais.

Taylor escreve um livro: Shop Management, cuja essência é:

• O Objetivo de uma boa administração é pagar salários altos e ter baixos custos unitários de produção.

• Para realizar esse objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisas e experimentação, a fim de formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle de operações fabris.

• Os empregados devem ser cientificamente colocados em serviços ou postos em que os materiais e as condições de trabalho sejam cientificamente selecionados, para que as normas possam ser cumpridas.

• Os empregados devem ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal seja cumprida.

• Uma atmosfera de cooperação deve ser cultivada entre a Administração e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico que possibilite a aplicação dos princípios mencionados.

Numa Segunda fase do trabalho de Taylor ele concluiu que a racionalização do trabalho do operário deveria ser acompanhado de uma estruturação geral da empresa. Esta empresa padecia de três tipos de problemas:

1- Vadiagem sistemática por parte dos operários, que vem da época imemorial e quase universalmente disseminado entre os trabalhadores. O sistema defeituoso de administração. Os métodos empíricos ineficientes utilizados nas empresas.

A maioria dos trabalhadores acredita que o trabalho com maior rapidez causaria injustiça aos seus colegas e os arrastaria ao desemprego, mas a estória da evolução mostra que quanto mais rápida e aperfeiçoada a produção a empresa obtém mais lucros e com isso gera mais empregos.

Tendo esta idéia errônea de que a rapidez causa desemprego muitos trabalhadores que são esforçados acabam também entrando no ritmo de lentidão não irão produzir mais que os colegas que produzem a metade ganhando o mesmo salário.

2- Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização. Os antigos sistemas de administração isolam o trabalhador fazendo que ele não compreenda como executar suas tarefas de acordo com as normas e leis existentes

Taylor mostra graças a uma serie de exemplos práticos que a cooperação através da divisão eqüitativa das responsabilidades cotidianas afastara todos os grandes obstáculos descritos e obterá o rendimento maximo ao mesmo tempo de cada homem e maquina e passa a ganhar muito mais do que nos antigos sistemas de administração

3- Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.

Para sanar esses três problemas, idealizou o seu famoso sistema de Administração que denominou Scientific Management (Gerência Científica, Organização Cientifica no Trabalho e Organização Racional do Trabalho). Este trabalho é composto por 75% de análise e 25% de bom senso.

O estudo dos modos poderá ser usado como coordenar cronometrar cada passo do operário desde sua chegada ao seu local de trabalho, o modo como trabalha com as maquinas, substituir movimentos lentos criar o uso de ferramentas mais adequadas ao oficio com o estudo minucioso do tempo.

Taylor via a necessidade premente de aplicar métodos científicos à administração, para garantir a consecução de seus objetivos de máxima produção a mínimo custo. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho. (ORT). Os principais aspectos da ORT são:

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Seleção Cientifica do Trabalhador – O trabalhador deve desempenhar a tarefa mais compatível com suas aptidões. A maestria da tarefa, resultado de muito treino, é importante para o funcionário (que é valorizado) e para a empresa (que aumenta sua produtividade).

Tempo-padrão – O trabalhador deve atingir no mínimo a produção estabelecida pela gerência. É muito importante contar com parâmetros de controle da produtividade, porque o ser humano é naturalmente preguiçoso. Se o seu salário estiver garantido, ele certamente produzirá o menos possível.

Plano de incentivo Salarial – A remuneração dos funcionários deve ser proporcional ao número de unidades produzidas. Essa determinação se baseia no conceito do Homoeconomicus, que considera as recompensas e sanções financeiras as mais significativas para o trabalhador.

Trabalho em Conjunto – Os interesses dos funcionários (altos salários) e da administração (baixo custo de produção) podem ser conciliados, através da busca do maior grau de eficiência e produtividade. Quando o trabalhador produz muito, sua remuneração aumenta e a produtividade da empresa também.

Gerentes planejam, Operários executam – O planejamento deve ser de responsabilidade exclusiva da gerência, enquanto a execução cabe aos operários e seus supervisores.

Desenhos de cargos e tarefas – Com a Administração Cientifica, a preocupação básica era a racionalidade do trabalho do operário e, consequentemente, o desenho dos cargos mais simples e elementares. A ênfase sobre as tarefas a serem executadas levou os engenheiros americanos a simplificarem os cargos no sentido de obter o máximo de especialização de cada trabalhador.

Divisão do Trabalho especialização do operário – Uma tarefa deve ser dividida ao maior número possível de subtarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade do operário em desempenhá-la. Ao realizar um movimento simples repetidas vezes, o funcionário ganha velocidade na sua atividade, aumentando o número de unidades produzidas e elevando seu salário de forma proporcional ao seu esforço.

Supervisão – Deve ser funcional, ou seja, especializada por áreas. A função básica do supervisor, como o próprio nome indica, é controlar o trabalho dos funcionários, verificando o número de unidades produzidas e o cumprimento da produção padrão mínima. Aqui um operário tem vários supervisores de acordo com a especialidade.

Ênfase na Eficiência – Existe uma única maneira certa de executar uma tarefa (the best way). Para descobri-la, a administração deve empreender um estudo de tempos e métodos, decompondo os movimentos das tarefas executadas pelos trabalhadores.

Homo economicus – Toda pessoa é profundamente influenciada por recompensas salariais, econômicas e materiais. Em outros termos, o homem procura trabalho não porque goste dele, mas como um meio de ganhar a vida através do salário que o trabalho proporciona. O homem é motivado a trabalhar pelo medo da fome e pela necessidade de dinheiro para viver.

Condições de Trabalho – Taylor verificou que as condições do trabalho interferiam nos resultados do trabalho. Adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho para minimizar esforço e perda de tempo na execução do trabalho.

Arranjo físico das máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção.

Melhoria do ambiente físico de trabalho, diminuição do ruído, melhor ventilação e iluminação.

Padronização – (Aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir custos) Taylor através dos seus estudos preocupou-se com a padronização dos métodos e processos de trabalho, máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, matérias primas e componentes, para eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.

Princípio da exceção – Por este principio, Taylor se preocupava somente com os resultados que saiam fora dos padrões esperados, para corrigi-los. Assim, este princípio é um sistema de informação que apresenta seus dados somente quando os resultados efetivamente verificados na prática divergem ou se distanciam dos resultados previstos em algum programa.

OS SEGUIDORES DAS IDÉIAS DE TAYLOR

Harrington Emerson (1853-1931) – Um dos principais auxiliares de Taylor – Engenheiro - popularizou a Administração Cientifica, desenvolveu os primeiros trabalhos sobre seleção e treinamento de empregados. Idealizou 12 princípios para eficiência:

1- Traçar um plano objetivo e bem definido, de acordo com os ideais.

2- Estabelecer o predomínio do bom senso.

3- Manter orientação e supervisão competentes.

4- Manter disciplina.

5- Manter honestidade nos acordos.

6- Manter registros precisos imediatos e adequados.

7- Fixar remuneração proporcional ao trabalho.

8- Fixar normas padronizadas para as condições do trabalho.

9- Fixar normas padronizadas para o trabalho.

10- Fixar normas padronizadas para as operações.

11- Estabelecer instruções precisas.

12- Fixar incentivos eficientes ao maior rendimento e à eficiência.

COMENTÁRIOS

Taylor encontrou um ambiente totalmente desorganizado, desestruturado e tentou por uma certa ordem na casa. Foi a primeira tentativa da Teoria da Administração. Foi um progresso. Entretanto, inúmeras críticas podem ser feitas à Administração Cientifica: o mecanismo de sua abordagem, que lhe garante o nome de teoria da máquina, a superespecialização que robotiza o operário, a visão microscópica do homem tomado isoladamente e como apêndice da maquina industrial, a ausência de qualquer comprovação cientifica de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e normativa e tipicamente de sistema fechado. Contudo, estas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Cientifica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. É um passo pioneiro e irreversível.

Lembre-se: Nesta teoria a motivação se dá na busca pelo dinheiro e pelas recompensas salariais e materiais do trabalho. Toda abordagem Clássica da Administração alicerçava-se nessa teoria da motivação. É uma abordagem puramente tecnicista e mecanicista.

BIBLIOGRAFIA

TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração cientifica. São Paulo: Atlas.

RISCOS AMBIENTAIS E SEUS AGENTES


NORMAS REGULAMENTADORAS

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CATÁSTROFE

PARTE I – Síntese das Normas Regulamentadoras Urbanas e Rurais do Ministério do Trabalho e do Emprego

NORMAS REGULAMENTADORAS

NR1 - Disposições Gerais: Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho do Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

NR2 - Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTb a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da CLT.

NR3 - Embargo ou Interdição: Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 161 da CLT.

NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em funcionamento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da CLT.

NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da apresentação de sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da CLT.

NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 166 e 167 da CLT.

NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A

fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 168 e 169 da CLT.

NR8 - Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da

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CLT.

NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A

fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 175 a 178 da CLT.

NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade: Estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo elaboração de projetos, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, assim como a segurança de usuários e de terceiros, em quaisquer das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, observando-se, para tanto, as normas técnicas oficiais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 179 a 181 da CLT.

NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais: Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e 183 da CLT.

NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 184 e 186 da CLT.

NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão: Estabelece todos os requisitos técnicos-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 187 e 188 da CLT.

NR14 - Fornos: Estabelece as recomendações técnicos-legais pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 187 da CLT.

NR15 - Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também

os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da CLT.

NR16 - Atividades e Operações Perigosas: Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações prevencionistas correspondentes. Especificamente no que diz respeito ao Anexo n° 01: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos, e ao anexo n° 02: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis, tem a sua existência

jurídica assegurada através dos artigos 193 a 197 da CLT.A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à caracterização da energia elétrica como sendo o 3° agente periculoso é a Lei n° 7.369 de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade. A portaria MTb n° 3.393 de 17 de dezembro de 1987, numa atitude casuística e decorrente do famoso acidente com o Césio 137 em Goiânia, veio a enquadrar as radiações ionozantes, que já eram insalubres de grau máximo, como o 4° agente periculoso, sendo

controvertido legalmente tal enquadramento, na medida em que não existe lei autorizadora para tal.

NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da CLT.

NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção: Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na industria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso I da CLT.

NR19 - Explosivos: Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.

NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores m seus ambientes de trabalho. A fundamentação

legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.

NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.

NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal,

ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da CLT.

NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, estabelece as medidas de proteção contra incêndio que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá

embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.

NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT.

NR25 - Resíduos Industriais: Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e

específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT.

NR26 - Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à

existência desta NR, é o artigo 200 inciso VIII da CLT.

NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho: Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem seu embasamento jurídico assegurado través do artigo 3° da lei n° 7.410 de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo artigo

7° do Decreto n° 92.530 de 9 de abril de 1986.

NR28 - Fiscalização e Penalidades: Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de Segurança e Medicina do Trabalho, tanto no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para a correção das

irregularidades técnicas, como também, no que concerne ao procedimento de autuação por infração às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem a sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação ordinária, através do artigo

201 da CLT, com as alterações que lhe foram dadas pelo artigo 2° da Lei n° 7.855 de 24 de outubro de 1989, que institui o Bônus do Tesouro Nacional - BTN, como valor monetário a ser utilizado na cobrança de multas, e posteriormente, pelo artigo 1° da Lei n° 8.383 de 30 de dezembro de 1991,

especificamente no tocante à instituição da Unidade Fiscal de Referência -UFIR, como valor monetário a ser utilizado na cobrança de multas em substituição ao BTN.

NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Tem por objetivo Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiro socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. A sua existência jurídica está assegurada em nível de legislação ordinária, através da Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97, do artigo 200 da CLT, o Decreto n° 99.534, de 19/09/90 que promulga a Convenção n° 152 da OIT.

NR30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário : Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho.

NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura: Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária,

silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.

NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

NORMAS REGULAMENTADORAS RURAIS

NRR1 - Disposições Gerais: Estabelece os deveres dos empregados e empregadores rurais no tocante à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.

NRR2 - Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - SEPATR: Estabelece a obrigatoriedade para que as empresas rurais, em função do número de empregados que possuam, organizem e mantenham em funcionamento serviços especializados em Segurança e Medicina do Trabalho, visando à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais no meio rural. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.

NRR3 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - CIPATR: Estabelece para o empregador rural, a obrigatoriedade de organizar e manter em funcionamento uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889,

de 8 de junho de 1973.

NRR4 - Equipamento de Proteção Individual - EPI: Estabelece a obrigatoriedade para que os empregadores rurais forneçam, gratuitamente, a seus empregados Equipamentos de Proteção Individual adequados ao risco e em perfeito estado de conservação, a fim de protege-los dos infortúnios

laborais. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.

NRR5 - Produtos Químicos: Estabelece os preceitos de Segurança e Medicina do Trabalho rural a serem observados no manuseio de produtos químicos, visando à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de

8 de junho de 1973.

PARTE II- RISCOS AMBIENTAIS E SEUS AGENTES

São capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.

Compreendem os seguintes riscos:

- Agentes químicos

- Agentes físicos

- Agentes biológicos

- Agentes ergonômicos

- Riscos de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho

1. Riscos Físicos

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São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador.

RISCOS FÍSICOS

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Ruídos

Serralharias (serras)

Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da

pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de

infarto.

Vibrações

Equipamentos industriais.

Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do

movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc.

Calor

Caldeiras, fornos.

Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos,

fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão.

Umidade

Bombeiros.

Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças

circulatórias.

Frio

Câmaras frigoríficas.

Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório,

queimaduras pelo frio.

Pressões Anormais

Mergulhadores

Hiperbarismos – Intoxicação por gases Hipobarismo – Mal das montanhas.

2. Riscos Biológicos

São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Vírus, bactérias e protozoários

Sucataria

Doenças infecto-contagiosas.

Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc.

Fungos e bacilos

Industrias de alimentação.

Infecções variadas externas (na pele, ex.:

dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares)

Parasitas

Hospitais.

Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio.

3. Riscos Ergonômicos

Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico.

Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Esforço físico

Carregadores

Cansaço, dores musculares, fraqueza.

Posturas incorretas

Recepcionistas

Problemas na coluna vertebral.

4. Riscos Mecânicos ou de Acidentes

Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Máquinas sem proteção.

Qualquer ambiente de trabalho, como industrias.

Acidentes graves.

Iluminação deficiente.

Qualquer ambiente de trabalho.

Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho.

Armazenamento inadequado.

Depósitos.

Acidentes por estocagem de materiais sem observação

das normas de segurança.

Possibilidade de incêndio ou explosão.

Fábricas de fogos de artifício.

Incêndios.

Ferramentas defeituosas.

Qualquer ambiente de trabalho, como industrias.

Acidentes, principalmente com repercussão nos

membros superiores.

5. Riscos Químicos

São aqueles representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde.

Vias de penetração no organismo:

- Via respiratória: inalação pelas vias aéreas

- Via cutânea: absorção pela pele

- Via digestiva: ingestão

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Poeiras

Fábricas de cerâmica, cimento.

Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos minerais do

Carvão, Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar.

Fumos metálicos

Soldagem.

Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e

intoxicação específica de acordo com o metal.

Névoas, gases e vapores

Laboratórios Químicos.

Irritação das vias aéreas superiores, dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte etc.

CATÁSTROFE

Acidente da TAM está entre os 30 piores da aviação

O acidente com o Airbus da TAM, que caiu na noite desta terça-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ocupa a 29ª posição no rankning dos piores acidentes aéreos da aviação mundial, organizado pela Aviation Safety Network. A lista considera apenas as vítimas a bordo das aeronaves, sem contar eventuais mortos no solo.

Inicialmente, a TAM havia anunciado que 176 pessoas estavam a bordo do avião, o que colocava a tragédia entre as 40 piores da história, mas posteriormente a companhia corrigiu o número para 186, elevando a posição do acidente no ranking dos piores da história.

O mais grave desastre aéreo da aviação registrado até hoje, ainda segundo a Aviation Security Network, aconteceu em 1977, quando duas aeronaves das companhias Pan Am e KLM chocaram-se na hora da decolagem no Aeroporto de Tenerife, na Espanha, matando 583 pessoas.

Com o novo número de mortos, a tragédia ocorrida em São Paulo torna-se o maior desastre aéreo já ocorrido na América Latina, ultrapassando o número de vítimas de um acidente ocorrido no Suriname, em 1989. Naquela ocasião, 176 pessoas morreram quando um avião da Surinam Airways, vindo da Holanda, teve problemas de visibilidade na hora da aterrissagem por causa do mau tempo e atingiu árvores próximas à pista, levando à queda e à explosão da aeronave.

Culpados

Para Chris Yates, especialista em segurança de aviação e tecnologia e editor da revista Jane´s Airpot Review, ainda é cedo para apontar culpados para o acidente com o Airbus da TAM.

Ele acredita, no entanto, que o mau tempo, combinado à velocidade do avião na hora do pouso, podem ter atrapalhado a tração da aeronave, que invadiu uma avenida movimentada ao lado da pista e chocou-se com um depósito da empresa, provocando uma explosão de grandes proporções.

"As causas normais para um desastre como este são normalmente problemas com o avião, falha humana ou erro do aeroporto ou de controladores aéreos. Neste caso, as investigações ainda terão de esclarecer a causa, mas me parece que o mau tempo, a velocidade do avião no pouso e o fato de a pista estar em obras podem ter contribuído para o acidente", disse Yates.

FONTE

http://www.saude.ba.gov.br/cesat/ColetaneaLegislacao/NormasRegulamentadoras_NRs/ResumodasNRs.pdf

http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf

http://noticias.terra.com.br/brasil/acidentecongonhas/interna/0,,OI1766858-EI10210,00.html

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um pedaço da Zona Leste de Manaus

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Pobreza é uma droga! Não eu não estou falando da pobreza de dinheiro, da falta de grana, estou falando da pobreza de espirito mesmo.

Moro aqui em Manaus na periferia, mais precisamente na zona leste e mais preciso ainda no bairro de Tancredo Neves, que por aqui além de chamarem de “tranquedo” se quer sabem quem foi nosso saudoso ex-presidente.

Aqui próximo a minha casa fica uma esquina muito movimentada, na verdade uma mistura de encruzilhada, esquina e sabe Deus mais o quê!

Esse pedaço do bairro chamam de entrada do Mutirão. Mutirão é um bairro construído na época do então prefeito Amazonino Mendes (ou governador, sei lá, ele vive mudando de cargo que nem lembro!)

Em fim, este e o pedaço do bairro mais movimentado da cidade, aqui temos feiras, lojas de eletrodomésticos ( do tipo vendo de 50 vezes!) lojas de importados, padarias, bancos, lojas de motos de carros, sapatarias etc..

Mas não acaba por aí, temos nosso querido camelô, vendedor de banana frita, churrasquinho miau! jornaleiro, DVD’s pirata, carne da boa, da ruim, frango vivo frango morto, no coloral para dar cor. Iogurte entregue ao tempo, poeira, chuva e fumaça de carro (coitadinha das crianças que saboreiam essa… delicia?) evangélicos que pensam que Deus é surdo (sim, porque com o som alto que eles insistem em por, Deus deve usar tapa ouvidos!), Mulheres da vida fácil (ou difícil, como queiram), fretistas e muitas, mas muitas motos taxi e microônibus lotação, um verdadeiro pandemônio, muvuca de vidas que se conectam em suas atividades formais e informais nesse pequeno pedaço do bairro.

Tudo seria bom, era para ser só mais pedaço de bairro comum, a não ser pelo que se vê todo dia, eu disse todo dia nessas ruas onde passam milhares dessas pessoas.

Bem vamos começar pela irresponsabilidade e imprudência dos moto taxistas, ah uma câmera em frente aquele sinal da entrada do mutirão rodopiando…seria mais ou menos assim;

Em frente a boate natureza existe um contorno que foi proibido de ser usado e a prefeitura colocou aqueles pedaços de concretos enormes chamado “dentes de dragão'” para obstruir a passagem de veículos. Bem os carros realmente não passam, já as motos…

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Se você passar 10 minutos olhando para aquele contorno 7:00 da manhã deverá contar no mínimo 10 infrações, porque as motos atravessam na cara dura mesmo, não querem fazer o retorno junto com os carros nem amarradas, os moto taxistas que querem reivindicar seus direitos são os primeiros a dar mau exemplo, respeito a sinalização e pura balela, na rua do fuxico próximo a rua do areal eles entram na contra-mão para não perder tempo com retornos, levam senhoras e crianças em suas garupas sem mínima segurança, já vi até quatro em uma moto só. Com o desespero de ganhar dinheiro a qualquer custo eles abordam as pessoas até mesmo com crianças e sem capacete para fazer suas corridas, e muitos desses pais infelizmente aceitam arriscar suas vidas com a de seus filhos, aquele sinal em frente a entrada do Mutirão é outro que eles não respeitam, passam no vermelho o tempo todo! Depois querem falar de direitos do moto taxistas, isso é brincadeira!

Também temos nossos microônibus, que são muito necessários para o dia dia do povo da zona leste, afinal os ônibus cacarecos que circulam pelo bairro são tão poucos e vivem dando tanto prego que só usando microônibus para chegar ao trabalho

Mas infelizmente e outro serviço que deixa muito a desejar, motoristas mau-educados cobradores que não respeitam os passageiros, eles entopem até onde der para fazer sua viagem, e se você reclamar ainda é escorraçado. O desespero para pegar passageiros é tanto que eles correm numa velocidade perigosa, indo de uma pista a outra sem respeitar os outros carros ou pedestres, muitos motoristas são garotos que mal fizeram 18 anos e na maioria das vezes não possuem habilitação, vai reclamar que a velocidade está muito alta que vem logo aquela resposta grossa “lotação é pra correr mermo” , e quando chegam no bendito sinal da entrada do Mutirão aí sim é um Deus nos acuda, eles param para esperar passageiro em cima da faixa de pedestre (faixa? que faixa?) quando o sinal está verde eles ficam enrolando até o bendito fechar para ver se pegam mais passageiros que atravessam a rua, enquanto isso tome congestionamento! que se dane quem estiver atrás! na rua! atravessando! até entrando para pegar o microônibus! para eles pessoas são como saco de batatas! entra! entra! fala o cobrador, depois que paga te vira, eu quero é que entre mais gente, se vão estar seguros ou confortáveis problema é deles! o transporte alternativo é necessário sim, mas é preciso haver fiscalização tanto dos moto taxistas como dos microônibus, é preciso ter regulamentação para que o serviço realmente funcione da maneira correta, auxiliando seus usuários e não deixando como uma solução de desespero como “já que não tem outro serve tu mesmo!”

Foram feitos vários buracos nas ruas do bairro desde maio do ano passado que nunca foram fechados e que com a chegada das chuvas só tendem a piorar, e a prefeitura???

Ora estamos no lugar onde seu prefeito mais ganhou votos, a zona leste de Manaus, ignorância? falta de informação? educação caótica? ou aquela certeza que muitos políticos tem que quanto mais ignorante o povo, mais fácil de usa-ló? A verdade é que essa pobreza de espirito que eu falei no começo do texto e o que reflete em todas essas ações descabidas das próprias pessoas que vivem no bairro, é preciso que se olhe urgentemente para esse pedaço de caos no meio da zona leste, isso desafogaria o congestionamento da feira do Mutirão, do sentido bairro-centro de quem vem da Bola do Produtor e do sentido centro-bairro, melhorando a qualidade de vida daquelas pessoas que assim como eu necessitam de um meio de vida decente, para que se amenize pelo menos um pouco da pobreza do bairro e que se perca a pobreza de espirito.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Engenharia de primeira – Ponte Rio Negro - Iranduba

 

Cruzada norte

Com 3,6 km de extensão, ponte terá dois trechos convencionais nas margens do rio e dois trechos estaiados no centro, além de estacas com até 100 m de comprimento

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

O Estado do Amazonas inaugura em dezembro uma das obras mais importantes da sua história: a Ponte Rio Negro-Iranduba, que interliga a região metropolitana de Manaus à cidade de Iranduba. Com 3,6 mil m de extensão, a estrutura permitirá o acesso rodoviário entre os dois municípios, facilitando o escoamento da produção agrícola, a integração regional, o incremento do turismo e o desenvolvimento urbano. Atualmente, esse trajeto é feito por meio de balsas, que levam cerca de 40 minutos para atravessar o rio. Com a ponte, o tempo de travessia cairá para cinco minutos. Construída pelo Consórcio Rio Negro, formado pelas empresas Camargo Corrêa e Construbase Engenharia, a ponte possui dois trechos convencionais com 74 apoios distantes entre si a cada 45 m e dois trechos estaiados de 200 m cada um, na parte central do Rio Negro.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Cada estaca precisou ser concretada em, no máximo, 24 horas

O mastro central tem 185 m de altura a partir do nível de água, permitindo um gabarito de navegação de 55 m durante a época de cheias e de até 70 m na seca. Já a largura total da ponte é de 20,70 m no trecho convencional e de 22,60 m na parte estaiada, onde serão dispostas quatro faixas de tráfego (duas em cada sentido), além de faixa de passeio para pedestres em ambos os lados. Os locais de acesso à ponte, tanto do lado de Manaus quanto em Iranduba, possuem uma inclinação da rampa de 3,01%, o que possibilita o tráfego de carros e cargas de qualquer porte, sem os problemas verificados atualmente no local, porque a inclinação do desembarque das balsas não é a ideal para vários tipos de carga. A construção da ponte sobre o Rio Negro possui números impressionantes. Ao todo, foram consumidas aproximadamente 15 mil t de aço, 138 mil m³ de concreto estrutural e um milhão de sacas de cimento, além de 47 mil m³ de base de solo-areia-seixo e 72 mil t de revestimento betuminoso.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Fabricada em balsas, a peça do bloco-casca pesa cerca de 60 t e foi posicionada em cima das estacas com o uso de guindastes

Fundação: processo crítico


A grandiosidade da ponte sobre o Rio Negro foi um dos desafios da obra, mas não o principal. Durante a execução das sondagens do solo, os engenheiros já tiveram a dimensão dos problemas que teriam pela frente. "Ninguém no Brasil tinha experiência em fazer sondagens com lâminas tão grandes de água, e demoramos quase seis meses para conseguir fazer o primeiro furo, porque as equipes perdiam o equipamento no rio", conta Catão Ribeiro, diretor da Enescil Engenharia e Projetos, responsável pelos projetos executivo, arquitetônico e de fundações da obra. "A grande lâmina d'água somada ao efeito de correnteza que, apesar de não ser representativa, acaba impactando nessa profundidade, foi o primeiro grande desafio, e a gente já começou a entender o que era essa interação com o Rio Negro", acrescenta Henrique Domingues, diretor de obras do Consórcio Rio Negro. Com as sondagens, descobriu-se que o solo era formado por camadas de areia, rocha e até argila orgânica, o que não permitia a penetração de estacas inclinadas de 80 cm de diâmetro, fundação prevista no projeto básico da obra. O sistema foi descartado e todo o projeto e logística da obra tiveram que ser reformulados.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Para ganhar tempo, guindastes içaram a armação das vigas transversinas

Os engenheiros resolveram adotar então estacas escavadas com lama bentonítica, revestidas por uma camisa metálica. Nos trechos de maior profundidade, as estacas foram projetadas com 2,50 m de diâmetro e nos trechos de menor profundidade e do mastro central, com 2,20 m de diâmetro. Segundo Domingues, os apoios possuem de 80 m a 100 m de comprimento, somando o trecho do pino da camisa metálica, a parte da estaca enterrada no solo, o trecho da lâmina d'água e a ponta que ficou fora do rio. Como os 74 apoios possuem no mínimo três e no máximo 36 estacas, como no caso dos apoios do trecho estaiado, em toda a extensão da ponte foram escavadas mais de 250 estacas, e cada uma consumiu, em média, de 400 m³ a 450 m³ de concreto. Cinco equipes de operários trabalharam simultaneamente para atender a esse volume de trabalho. "Nossa previsão inicial era trabalhar com três equipes, mas, devido às dificuldades, tivemos que mobilizar cinco para atender ao cronograma", lembra Domingues.
Apesar da grande dimensão, as estacas foram executadas da forma convencional: primeiro faz-se a escavação do solo; colocação das camisas metálicas; depois o lançamento da lama bentonítica para ocupar o espaço antes preenchido pela água; então foi feita a colocação da armadura da estaca e, por fim, o preenchimento com o concreto, que passou a expulsar a lama presente nos espaços. As estacas foram concretadas até a cota 30, de onde partiram os blocos das fundações. Nessa etapa, no entanto, os engenheiros enfrentaram o segundo maior desafio da obra: aconteceu a maior cheia do Rio Amazonas desde 1957 e a lâmina d'água chegou à cota 29.5. "Isso atrasou demais a obra porque tínhamos previsto que na cota 28, mesmo na época de cheia, teríamos condições de fazer os blocos para prosseguir a obra. Entretanto, o rio chegou à cota 29.5 e tudo ficou coberto com água", conta Catão Ribeiro. Para driblar esse problema, os blocos de fundação foram executados dentro de um "bloco-casca", peça pré-fabricada que foi fixada sobre as estacas e permitiu a concretagem mesmo com a cheia do rio. "O bloco-casca é uma espécie de piscina vazia, que não estava submersa e sim abaixo do nível da água, permitindo a concretagem do bloco", detalha Ribeiro.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

No tabuleiro, a viga pré-moldada é protendida e a laje é armada

Tabuleiro


Com a execução dos blocos da fundação concluída, partiu-se para a construção dos pilares, que têm até 50 m de altura. A concretagem utilizou fôrmas deslizantes, para possibilitar uma velocidade média de 25 cm por hora, chegando a 7 m deslizados em um período de 24 horas. As fôrmas metálicas tinham dimensões retangulares de 7,50 por 3,50 m, e altura de 1 m, para os pilares do trecho corrente (vãos de 45 m entre eles) e de 5 m de diâmetro e mesma altura para os quatro pilares do trecho estaiado (vãos de 200 m). Sobre os pilares foram executadas as vigas transversinas, moldadas in loco. Segundo Henrique Domingues, o procedimento de construção das vigas teve que ser revisto para se ganhar tempo. Inicialmente, as equipes demoravam entre 40 e 45 dias para terminar uma única peça, porque o acesso no pilar era limitado e a armação muito pesada devido à solicitação estrutural da ponte.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Aduelas foram fabricadas em balsas e transportadas até o local de instalação

"Com o tempo, desenvolvemos uma metodologia de içar essa armação com um guindaste de grande porte e levá-la ao local de instalação praticamente pronta. Com isso, reduzimos o tempo de execução de 45 dias para um pouco mais de 20 dias. Foi um ganho operacional importante", analisa. Após as vigas transversinas, veio a execução do tabuleiro em si, com o lançamento das vigas longarinas, que são peças de grandes dimensões, pré-moldadas e protendidas. Essas peças têm 45 m de comprimento por 2,85 m de altura e pesam em torno de 136 t. "Após o lançamento de três longarinas por vão, foram instaladas as pré-lajes, peças de concreto armado pré-moldadas que serviram de fôrma e permitiram o acesso dos profissionais para executar a armação e depois a concretagem do tabuleiro", conta o engenheiro. De acordo com Catão Ribeiro, responsável pelo projeto executivo da obra, o concreto adotado no tabuleiro tem uma resistência à compressão que varia de 30 a 40 MPa, dependendo do trecho. Por conta da água ácida do Rio Negro, foi adicionada pozolana ao concreto, para preservar as estacas e o tabuleiro de uma possível corrosão.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Externamente, tubo de polietileno protege estais contra raios ultravioleta e, internamente, serpentina diminui o atrito com o cabo pela ação do vento

Aduelas pré-moldadas


O mastro da ponte sobre o Rio Negro apoia dois vãos de 200 m para cada lado. A estrutura central, em forma de diamante, é dividida em três partes: um cone de ponta-cabeça abaixo do tabuleiro, um cone acima do tabuleiro e o topo do mastro. De acordo com a Enescil, esse formato foi adotado para diminuir o atrito com o vento. "O meio do mastro é cônico e o topo formado por quatro colunas inclinadas em forma de um hexágono. Tanto a seção do hexágono, como a seção do cone de onde saem os estais são aerodinâmicas, especiais para minimizar o efeito de arrasto causado pelo vento", explica Catão Ribeiro. O cone superior é formado por quatro pilares de 55 m de altura, 5 m de largura e paredes de concreto de 50 cm. Dessa estrutura saem 26 pares de estais de cada lado da ponte, totalizando 104 cabos e 208 ancoragens. Já o cone abaixo do tabuleiro tem 60 m de altura e é apoiado em dois blocos da fundação, compostos, cada um, por 18 estacas de 2,20 m de diâmetro.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Cais de carga e descarga e maior canteiro de obras foram abrigados na margem do lado de Manaus

Para a execução do tabuleiro estaiado foi escolhida a tecnologia de aduelas pré-fabricadas. "No projeto básico, o tabuleiro era em concreto moldado in loco. Porém, para executá-lo, era necessário levar o concreto bombeável até o mastro, o que se tornou inviável. Então decidimos utilizar a tecnologia de aduelas pré-fabricadas, que já foi aplicada na ponte Rio-Niterói, na década de 70, e na Linha Amarela, na década de 90, no Rio de Janeiro", explica Catão Ribeiro. O vão central consumiu, no total, 52 aduelas pré-fabricadas, com 22 m de largura e 7 m de comprimento. "Essas peças de concreto protendido pesavam em torno de 260 t e eram fabricadas em balsas nas margens do Rio Negro.
Quando prontas, as aduelas eram levadas para o vão central, de onde eram içadas até o nível do tabuleiro estaiado", conta Henrique Domingues. Após o içamento, as peças foram coladas com resina epóxica, cuja secagem levava cerca de seis horas para ser concluída. Além das aduelas pré-fabricadas, na junção do tabuleiro entre a parte estaiada e o trecho convencional, foram executadas duas aduelas moldadas in loco. "As aduelas de fechamento são um sistema de concreto moldado in loco, no qual se faz o cimbramento metálico e se executa o concreto com fôrma", detalha o engenheiro. Com a conclusão do tabuleiro, a obra entrou na etapa de acabamento final.

Logística da obra
A construção da ponte sobre o Rio Negro demandou a instalação de dois canteiros de obras, posicionados um de cada lado da margem. Na parte esquerda, lado de Manaus, foram implantados os principais espaços: escritório administrativo, alojamentos, duas centrais de concreto, central de armação e carpintaria, além de uma fábrica de pré-moldados, cuja capacidade de produção era de aproximadamente 12 vigas longarinas/mês e 380 pré-lajes/mês. Na margem de Iranduba, por sua vez, também estavam espaços de estocagem e de fabricação de vigas longarinas e de camisas metálicas para as estacas. "Por ter somente uma treliça lançadeira disponível, iniciamos a obra pela margem esquerda e, assim que a terminamos, instalamos outro canteiro na margem direita. No final da obra, passamos a utilizar os dois canteiros", explica o diretor de obras do Consórcio Rio Negro. Para o transporte de materiais da margem ao local em que seriam utilizados, foi necessário o uso de 54 balsas e a construção de um pequeno porto para carga e descarga.
Não só a logística interna da obra como também a chegada de materiais necessitou de um planejamento rigoroso dos engenheiros. De acordo com Henrique Domingues, todos os equipamentos e produtos tiveram que ser transportados por meio de balsas ou avião. "Manaus, apesar de ser uma capital, é uma cidade em que os materiais só chegam por meio de avião ou de barcos, o que acarretou um planejamento mais detalhado e uma visão de longo prazo", afirma o engenheiro. "Agora, colocar o equipamento ou o recurso não significava o fim do problema porque se começava então a logística dentro da obra. Um guindaste que chegasse de São Paulo, por exemplo, tinha que ser embarcado numa balsa, que tinha que ser toda adaptada para isso", completa. As equipes trabalharam em regime de 24 horas, em dois turnos. No pico da obra, havia cerca de três mil operários contratados pelo consórcio. Apesar disso, a circulação de navios e embarcações no Rio Negro não foi interrompida em nenhum momento, mesmo porque o trânsito nesse trecho não é tão significativo pois toda a área industrial e portuária de Manaus fica longe da ponte. A ponte sobre o Rio Negro é uma obra do Governo do Amazonas, com investimentos de R$ 811 milhões provenientes de recursos do Governo Federal e financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Resumo

Ponte Rio Negro-Iranduba
Cliente: Governo do Estado do Amazonas
Construção: Consórcio Rio Negro, formado pelas empresas Camargo Corrêa e Construbase Engenharia
Comprimento total da ponte: 3.600 m
Número de vãos: 73
Altura do mastro central: 103 m acima do tabuleiro
Extensão do trecho estaiado: 400 m
Largura da seção estaiada: 22,60 m
Largura do trecho corrente: 20,70 m
Pistas: duas pistas duplas
Faixas por pista: duas faixas sentido Manaus e duas sentido Iranduba
Passeio de pedestres: 1,5 m de cada lado
Concreto estrutural: 138.000 m³
Aço CA-50: 12.300 t
Aço CP-190 RB: 1.630 t
Aço CP-172 RB: 570 t
Cimento: um milhão de sacas
Vigas pré-moldadas: 213 peças
Pilares/apoios: 74 unidades
Base de solo, areia, seixo: 47.000 m³
Revestimento betuminoso: 72.000 t

Equipamentos especiais

Devido às cargas e tipo de peças que seriam transportadas, o Consórcio Rio Negro precisou desenvolver e adquirir equipamentos especiais para a obra, como guinchos hidráulicos importados da China e da Inglaterra. "No Brasil havia tecnologia semelhante, porém não com a velocidade e a precisão de posicionamento que precisávamos", explica Henrique Domingues, diretor  de obras do projeto. Conheça alguns desses equipamentos:

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Guindaste com capacidade para movimentar até 300 t, foi utilizado para posicionar as camisas metálicas no leito do rio

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Sistema pneumático de guinchos hidráulicos fez o içamento das aduelas até o nível do tabuleiro

Ficha técnica

projetos de arquitetura, fundações e estrutura de concreto: Enescil; sondagem: Geopress, Geofort e Tecnosonda; fundações: Fundesp e Costa Fortuna; estrutura metálica: Memps-Montagem Eletromecânica, Carboquímica, Rally, Fermazon e Metalúrgica Magalhães; segurança patrimonial: Legítima Serviços de Proteção; pintura de guarda-corpo: Carboquímica; concreto: Labormix; aço: Hyssa Abrahim; cimento: Itautinga (Nassau); fios e cabos: B.A. Comércio,  Nunes&Nunes (Casa da Elétrica); fôrma deslizante: Fordenge; fôrmas das aduelas: Brasform; estrutura metálica: Amazon Aço, Fermazon, Carboquímica; equipamentos: Dorman, Long, Ekron, Tomiasi, Locar, Galo da Serra,  J. Marques Oliveira, Entec.

Fonte: Revista Téchne

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Construção cívil – falta mão de obra qualificada

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A falta de trabalhador qualificado continua sendo o principal problema da construção civil. No quarto trimestre de 2010, o percentual de respostas para essa alternativa aumentou pela segunda vez consecutiva, alcançando 68,4%, contra 64% e 62% nos dois trimestres
anteriores. Essa situação é comum a todos os portes, mas particularmente pior entre as grandes empresas, em que 85,4% das empresas assinalaram a alternativa.


A elevada carga tributária manteve-se como a segunda alternativa mais assinalada, mas caminhando em direção contrária à falta de trabalhador qualificado: 55,3% de assinalações no quarto trimestre, contra 58% e 60,9% nos dois trimestres anteriores. Os terceiro e quarto itens mais assinalados são o alto custo da mão-de-obra e a competição acirrada do mercado, com 27,4% e 24% de assinalações, respectivamente.


O destaque no trimestre foi o forte crescimento das assinalações do item condições climáticas. O item foi assinalado por 22,6% dos empresários. O aumento de 10,6 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre o colocou como quinto problema mais assinalado.


Esse crescimento pode ser explicado por fatores sazonais. O licenciamento ambiental apresentou aumento de assinalações pelo segundo trimestre consecutivo, alcançando 13,7%. Nos segundo e terceiro trimestre, respectivamente, o item foi assinalado por 9,8% e 10,4% dos empresários.

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Fonte: CNI - CBIC

Outros posts:

CONTENÇÃO DE MARGEM - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE

SANTA LUZIA - MG – BRASIL

Produtos: Gabião caixa, Gabião saco e Geotêxtil Mactex® 200

Problema
Um acelerado processo de erosão provocado pelo rio das Velhas, estava comprometendo o funcionamento e até a existência de um trecho de uma importante via de suprimentos para uma das minas da Companhia Vale do Rio Doce, maior produtora de minério de ferro do mundo.

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Solução
A sugestão apresentada pela Maccaferri foi uma estrutura de
gravidade em gabiões, que tem as funções de contenção da via
e de defesa da margem contra a erosão.
A estrutura de gabiões caixa foi dimensionada com a altura de
6m e comprimento de 140m. Sua base é formada por gabiões sacos com uma longitude total de 6m e funciona como plataforma de deformação, para evitar o solapamento e conseqüente instabilidade da obra.
Por estar em constante contato com a água, todos os gabiões utilizados são revestidos com PVC. Na interface gabiões / aterro foi utilizado um geotêxtil para evitar a fuga de partículas de solo

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Emprea: MACAFERRI

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image CASE HISTORY
Rev: 00, Issue Data 05/07/2005
RIO ARICANDUVA
BRASIL, SÃO PAULO
HIDRÁULICA / CANALIZAÇÃO
Produtos: Gabiões caixa, Colchões Reno® e Geotextil Mactex®
Problema
Durante as épocas de chuvas o Rio Aricanduva, que atravessa umas das áreas mais densamente povoadas da cidade de São Paulo, extravazava seu leito e trazia grandes transtornos sócioeconômicos para a região.
Era portanto necessário canalizar o rio com uma obra que tivesse as características de baixo custo e rapidez de execução, para não causar ainda mais problemas à população adjacente.
Solução
A EMURB (Empresa Municipal de Urbanização), após estudar várias alternativas, entre elas concreto, optou pela solução em gabiões caixa e colchões Reno® pelas seguintes razões:
- Única alternativa que atendia ao cronograma (obra pronta antes da próxima época de chuvas)
- Solução mais econômica;
- Facilidade executiva - não era necessária a execução de
fundações profundas;

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- O revestimento com gabiões atendia com segurança às demandas de vazão máxima - 160m3/s.
Durante a construção Data: 2002
aprox. 11.000 m3 de Gabiões Caixa
aprox. 8.000 m2 de Colchões Reno®
aprox. 12.000m2 de Geotêxtil Mactex® MT300
Nome do cliente:
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Construtor:
CARIOCA CRISTIANI-NIELSEN ENGENHARIA S/A
Projeto e Consultoria:
HIDROSTUDIO ENGENHARIA LTDA

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A lâmpada como forma de arte

New York Times

Por McKeough TIM

Em suas pinturas e brinquedos de edição limitada, Brian Donnelly, um artista Brooklyn-baseado que atende pelo nome de KAWS, freqüentemente riffs de personagens de desenho animado, como Mickey Mouse, Bob Esponja e os Simpsons, riscando seus olhos com os X's. Para o seu mais recente projeto, o Sr. Donnelly ajustou suas vistas em um alvo mais utilitarista: a lâmpada incandescente.

 

Brad Bridgers

"Só mudando uma coisa pequena, como um filamento, pode virar um bulbo de luz de uma coisa normal todos os dias para algo que você quer olhar", disse Donnelly. "Você está levantada não olhar para lâmpadas, mas este é o oposto disso."

Donnelly disse que considerou muitas formas diferentes para o filamento ao projetar as lâmpadas para a cadeia Standard Hotel, mas acabou por decidir sobre um par de sua imagem de marca X, porque "é uma assinatura, mas trabalha também com a forma redonda" do vidro . As lâmpadas de incandescência de três watts vagamente estão disponíveis em uma edição limitada de três (vermelho, roxo e verde) para 65 dólares em lojas de varejo Hotel Standard e online. Informações: (212) 784-5520, shopthestandard.com .

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Outros Posts:

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Hospital João Lúcio - Manaus

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Esse meus amigos eo famoso “Gigante da Zona Leste” de Manaus, um hospital aparentemente moderno, limpinho e bem pintado e com certeza reformado, quanto a isso não há dúvida, a manutenção parece impecável mesmo, mas e o atendimento?

Vamos lá, pra começar este blogueiro que vós escreve teve uma febre tremanda ontem (20/01) dor de cabeça e uma terrível dor no corpo, parecia que eu ia dar um nó em mim mesmo com tanta dor, larguei o trabalho e resolvi ser atendido nele, afinal é bem perto da minha casa, minha saga começou quando peguei o ônibus 600 que circula pela zona leste, resolvi pegar indo para o centro assim poderia ir sentado e talvez a dor nào me incomodasse tanto, ledo engano.

Demorei uma hora, eu disse uma hora para poder dar a volta ao centro e continuar indo pro bairro, o ônibus que todos na cidade ja conhecem, e um verdadeiro cacareco mesmo, fazia tempo que eu não andava nele( procurava evitar usando outros alternativos do bairro), além de esperar 30 minutos(achei até que estava com sorte) descobri para minha infelicidade que outros passageiros já estavam esperando a mais de 50 minutos, resultado; ônibus lotado para variar, gente pendurada um por cima do outro e a maior dificuldade para sair.

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O engraçado é que o ônibus tem 2 portas, uma na frente e outra no meio, mas mesmo com ônibus lotado como uma sardinha você tem que implorar para o motorista abrir a porta do meio, gritar! bater no ônibus! se não eles não tem a mínima sensibilidade de abrir a porta, ora meu amigo se um ônibus daquele tamanho ta lotado e obvio que se deve abrir a porta lateral.

Bom, mesmo passando mal, consegui sair e continuei a minha saga

Entro no João Lúcio que tem 2 atendentes um atendendo paciente e outra conversando ao celular, isso mesmo eu tive que esperar a gordinha (sem preconceito) terminar a ligação dela, que por sinal devia estar muito divertida por que ela não parava de rir, e como eu estava muito mal não queria cofusão com nínguem aceitei calado aquela cena de desleixo com o atendimento público.

Peguei a minha senha que era a numero 519, olhei para o visor e estava na 489, só trita pessoas na minha frente? legal tô com sorte! (só 30) eram meus amigos então 17:45, bem sem ter muito o que fazer nem para quem reclamar fiquei sentado curtindo minha dor solitário, junto com muitos outros que com certeza também tinham suas dores e seus problemas.

Isso parece absurdo, pelo menos eu achei, um funcionário muito do seu sem-noção chegou com seu celular tocando uma música meio breguinha, até então tudo bem, gosto não se discute cada um ouve o que quer, mas o cara resolveu escutar sua musiquinha no volume mais alto que tinha no celular, e o pior que por dentro dos corredores do hospital e pior ainda sem ninguém para incomodar! incomodar a ele diga-se de passagerm pois eu e outros pacientes estamos achando aquilo um absurdo (mais um!) caraca! o cara não se toca que está dentro de um hospital e o guarda se quer chamou-lhe a atenção, em fim como eu tava pior a cada minuto e as dores aumentando, deixa pra lá não vou arrumar confusão com ninguém.

18:45 uma hora depois de eu ter chegado ao hospital faltavam apenas 9 pessoas na minha frente (ufa! o pior ja passou! será?) o médico sai da sala e diz;

- Boa noite pessoal, só quero avisar a vocês que meu turno acabou e que daqui a 20 MINUTINHOS chegará outro médico.

Bem faz parte da vida, mas não dava para ter outro médico chegando uma horinha mais cedo só para evitar este buraco no atendimento? vá lá, 20 minutinhos para quem já esperou 1 hora não é nada vou tomar uma água, hä não vai não!, não tem copo! putz sério, mas tem aqueles de cafezinho, tem que tomar umas 20 vezes para chegar a um copo mais não tem problema, afinal são 20 minutos de espera, sem pressa, mas me explica uma coisa não era melhor um bebedor do tipo aqueles que não precisam de copo? afinal é muito gasto para o governo comprar copos descartéveis, mas se o governo terceiriza esse serviço? cadê os copos? ah zé povinho te vira, beba do jeito que der, não tem ninguém para fiscalizar mesmo!

Poisé, lembram dos 20 minutinhos, não é que renderam e viraram 50 minutos, façam as contas começaram a atender 19:35, um alívio, gente chorando de alegria, outros vibravam parecia até gol do Brasil na copa, sim porque ainda havia o perigo dos médicos não aparecerem (Deus que me livre).

Finalmente chegou a minha vez, horas? 20:30, bem eu cheguei 17:45 até 20:30 ou seja 02:45 para ser atendido, talvez seja um recorde, só não sei se para atendimento mais demorado ou mais rápido!

Bom, li num cartaz logo na entrada sobre os sintomas da dengue, pensei, pode ser que sim, pode ser que não, o médico vai saber.

A médica ( não citarei o nome, talvez seja procediemento de todos) olhou para mim, perguntou os sintomas, e em seguida passou; Voltarem e Dipirona, duas injeções e depois eu tava liberado para ir pra casa, com o diagnostico VIROSE

O mais engraçado e absurdo (outro!) é que não fiz nem um exame, bem eu não sou médico e aquelas auturas eu só queria livrar-me da dor.

Acho que agora vem a pior parte da história tive que tomar dus injeções, uma no braço e outra na bunda, não eu não tenho medo de injeção não, o problema e que na hora de lavar a injeção na bunda eu tinha que baixar minha calça no meio de vários outros doentes numa salinha de 3x2,( agora eo absurdo maxímo)  isso incluía até senhoras que estavam lá tomando soro! sério baixar as calças no meio tanto de homens como de mulheres, ja pensou o tamanho do meu constrangimento? eu disse a enfermeira que ela tava de brincadeira

- Aqui? você quer que eu baixe minhas calças aqui? sério?

- Sim aqui mesmo! ou é isso ou não toma injeção!

Fazer o que? tava morrendo de dor, minhas senhoras dá licença que eu vou mostrar meu traseiro, e tomei! tomei a injeção em público! nunca havia passado por um constrangimento tão grande na minmha vida, e olha que eu tenho 39 anos, um hospital daquela magnitude não tinha uma salinha para que as pessoas pudessem ser atendidas de uma maneira mais intima

Terminei minha via-crucis torcendo para que não tivesse algo realmente grave, pois saí sem um exame se quer, é por isso que muitas pessoas em Manaus preferem se medicar (inclusive eu) pois quando é febre, taca Dipirona, quando e vômito, taca plasil e assim vai… e como se fosse um padrão, não existe um exame mais preciso, cada um é cada um, talvez o que serviu para um paciente não sirva para outro.

Em fim, amanheci hoje bem (graça a Deus) não sei se era dengue (nunca vou saber) afinal tudo hoje é virose, essa é mais uma estória de alguém que procurou um serviço hospitalar público e passou por essas situações absurdas(novamente) desde a chegada no hospital passando por várias situações até chegar ao ponto de ter que tomar uma injeção na bunda em público.

Se alguém que tem voz e conhecimento de como resolver esses problemas de ordem pública e estiver lendo isso, não faça dessa situação mais uma leitura sem futuro, denuncie faça valer a sua voz, pois a minha se resume ao meu voto, e infelizmente eu não voto sozinho.

Elciney Araújo

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