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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A morte do Tracajá

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Essa vai para o livro “ORELHAS SECAS” quantas desculpas esfarrapada você conhece de funcionários que faltam e no dia seguinte tem várias estórias pra contar?
Eu conheço diversas, principalmente agente que trabalha no ramo da construção civil, dia de segunda então nem se fala, sempre falta 30% da empresa no canteiro de obras
Existem aqueles que matam sempre alguém da família, nos temos um que logo, logo vai ficar só no mundo de tanto matar parente, também tem aquele que ao menor sinal de vermelhidão na pele, espirro, unha encravada, dor no buraco onde estava o dente (sim porque o dente já foi a muito tempo) nem se mexe da cama.
Tem também os solidários, aqueles que ficam em casa com os 5 filhos para mulher ir no posto de saúde, passam a noite no hospital com a tia mesmo sabendo que paciente feminino o acompanhante tem que ser mulher, ou aquele que dá o vale-transporte pra mãe pegar o ônibus por que precisa ir ao médico.
Bem tudo isso e muito comum, mas o que eu ainda não tinha visto foi o que aconteceu essa semana quando nosso funcionário faltou, ele podia ter inventado todas essas desculpas mas o motivo da sua falta foi bem diferente, vejam só;
- O patrão num vai dar pra ir hoje porque o tracajá do meu pai morreu
- Como é que João?, diz o patrão.
- Pois é chefe, o tracajá do meu pai amanheceu morto e como não tem ninguém que saiba tratar eu vou cuidar dele pro velho, mas amanhã cedinho eu tô aí!……
Então tá, fazer o  que? se você conhece uma desculpa nesse nível por favor não
deixe de comentar.                                                                                       vela

O QUE É IMPERMEABILIZAÇÃO?

O QUE É IMPERMEABILIZAÇÃO?

Sempre que estou em lugares diferentes ao meu ambiente de trabalho me deparo com esta pergunta; o que é impermeabilização? meus vizinho, amigos, colegas da faculdades, em fim muitos tem uma vaga ideia do que seja mas não sabem muito bem como definir ou pra que serve realmente.
neste blog vou tentar mostrar pra que serve, como utiliza-lo quais os produtos ideais, em fim to aqui pra ensinar e não enrolar

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Geomembranas

foto_geomembrana
De acordo com a ASTM D4833, citado por Koerner (1994), as geomembranas são definidas como sendo membranas sintéticas ou barreiras de baixíssima permeabilidade, usadas com qualquer material relacionado à Engenharia Geotécnica a fim de controlar a migração de fluidos em projetos, estruturas ou sistemas. As geomembranas são usualmente feitas a partir de lâminas poliméricas muito flexíveis, mas também podem ser feitas a partir da impregnação de geotêxteis com betume ou elastômero. No caso dos polímeros, os mais comumente usados na confecção de geomembranas são o polietileno de alta densidade (PEAD), o polivinil clorado (PVC) e o polietileno clorosulfonado  reforçado (CSPE). 
 

As geomembranas possuem espessura variando de 0,13 a 5,10 mm e são comercializadas em rolos cuja largura varia de 0,9 a 5,2m. Valores típicos para a permeabilidade de geomembranas poliméricas são medidos pelos ensaios de transmissão de vapor d’água e se encontram entre 0,5x10-10 cm/s a 0,5x10-13 cm/s (Koerner, 1994). Para efeito de comparação as argilas compactadas podem atingir valores entre 10-6 e 10-9 cm/s.
 
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As geomembranas são aplicadas nas mais diversas obras, como canais, túneis, barragens, ensecadeiras e células de resíduos, principalmente com a função de impermeabilização. Em obras de disposição de resíduos, a preferência geral é pela utilização das geomembranas de polietileno, que possuem alta resistência à maioria das substâncias químicas (Palmeira, 1993). No entanto, algumas desvantagens são apontadas: é um material de difícil trabalhabilidade, tem pouca aderência aos solos, tem elevado coeficiente de expansão térmica e é sensível a trincamentos por tensão.

Nos aterros sanitários, as geomembranas são tipicamente utilizadas na base ou na cobertura das células, ou juntamente com o solo para reduzir a permeabilidade do liner. Zornberg & Chri stopher (1999) apresentam critérios para a escolha do tipo de geomembrana para aplicação em aterros sanitários, como pode ser visto na Tabela 2.2.
posa_geomembrana_
A utilização de camadas de argila compactadas como liners em aterros foi muito utilizada até poucos anos atrás. O fato é que devido às limitações no uso da argila como material impermeabilizante, as geomembranas vêm ocupando um lugar cada vez maior no mercado de produtos geossintéticos. As camadas de argila ocupam considerável volume, que poderia ser aproveitado para o acondicionamento de maior volume de resíduos; a exposição solar ou os recalques diferenciais quase sempre provocam trincamentos na camada de argila, facilitando a passagem de poluentes e ainda existe a possibilidade de ocorrência de piping em camadas de argila submetidas a altas concentrações de chorumes. No caso das geomembranas, a maior desvantagem encontrada quanto a sua utilização é a possibilidade de ocorrência de rasgos ou furos durante sua instalação ou operação do aterro.

Critérios para seleção de Geomembranas PEAD, PVC ou CSPE (modificado- Zornberg & Christopher, 1999)
CritérioConsiderações para escolha
Barreira para líquidosTodos os três polímeros têm características aceitáveis como barreira para líquidos, embora a g eomembrana tipo PEAD seja a mais indicada. Os três tipos têm baixíssima condutividade hidráulica e são praticamente impermeáveis para esta aplicação.
Propriedades mecânicas
Embora as propriedades mecânicas variem com a espessura da geomembrana, o PEAD é relativamente rígido e possui pequena deformação. O PVC, ao contrário, é relativamente deformável. As propriedades do CSPE estão frequentemente entre àquelas do PEAD e PVC
Resistência à construção
Os três tipos de polímeros têm a capacidade de manter a integridade quando sujeitos a concentração de tensões. Porém, o melhor desempenho é obtido com geomembranas mais deformáveis. Neste caso, as de PVC são as mais recomendadas.
Instalação
As principais considerações são referentes à colocação e costuras na g eomembrana. O PVC e o CSPE são mais fáceis de instalar do que o PEAD por serem mais flexíveis, o que faz com que a geomembrana se molde à fundação, gerando menos dobras devido à dilatação térmica. Porém, bons resultados podem ser alcançados com os três tipos de polímeros, desde que procedimentos apropriados de instalação sejam utilizados. Os três tipos são facilmente costurados, sendo que o PEAD é o que apresenta maior resistência e qualidade na costura
Resistência química   
O PEAD tem grande compatibilidade com a enorme variedade de elementos químicos encontrados nos resíduos. O CSPE tem boa resistência para muitos elementos químicos, mas é atacado por alguns relativamente comuns, como os solventes clorados  e hidrocarbonetos. O PVC é o que possui menor resistência química dentre eles.
Durabilidade a longo prazo   
O PEAD oferece o melhor desempenho. É um material inerte, durável e não susceptível à degradação química e nem física (arrancamento). O PVC possui uma durabilidade significantemente menor que  o PEAD, pela sua composição. A durabilidade do CSPE fica entre a do PEAD e a do PVC.
Vazamentos através de defeitos em geomembranas foram estudados por Walton et al. (1997) por meio de experimentos laboratoriais e modelagem. Tais experimentos foram comparados aos modelos matemáticos, que utilizaram soluções analíticas e numéricas para o cálculo do vazamento através dos furos. A comparação dos resultados obtidos, teórica e experimentalmente, demonstrou que a vazão sob tensões efetivas é reduzida, devido à dimin uição ou eliminação das aberturas entre o solo e a geomembrana.

Equações simplificadas para quantificação de vazamentos são propostas, podendo ser aplicáveis para a maior parte das situações de campo. A Figura 2.10 mostra o esquema do permeâmetro utilizado nos experimentos. O projeto foi idealizado de modo a facilitar a aplicação da tensão efetiva, simulando a sobrecarga em campo.O permeâmetro é constituído por dois cilindros de 19,05 cm de diâmetro por 15,24 de altura. A geomembrana perfurada foi colocadaentre os dois cilindros. Bolsas de ar foram dispostas nas extremidades do permeâmetro com a função de aplicar tensões no solo. O experimento foi executado em condições saturadas e fluxo estacionário e a tensão efetiva foi mantida aproximadamente constante.
geomembrana Autor: Engª JANAINA PROVÁSIO COLMANETTI

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Laje do vizinho causa infiltração


Boa tarde,
Onde moro tenho um quarto que faz divisão com a laje do vizinho, e sempre quando chove aparece no pé da minha parede manchas de agua (infiltrações ) de mais ou menos meio metro. O que poderia ser já que é somente em uma certa área e não na parede inteira??? E como resolver este problema???
Grata,
Silvana Guerreiro



Oi Silvana,
Com certeza a laje do seu vizinho não é impermeabilizada, o que ocasiona essa infiltração na sua parede, nesse caso existem duas soluções
a primeira é que a laje dele deve ser impermeabilizada, dependendo da laje pode ser com manta asfáltica, ou asfalto apropriado para impermeabilização
a segunda e você fazer a impermeabilização por dentro, pode ser feito com argamassa polimérica, um produto muito indicado para esses casos, se houver mais interesse em detalhes de como deve ser feito esse serviço minha consultoria custa R$ 15,00, você pode enviar quantos e-mails quiser eu só cobro uma vez.
Abs..

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Infiltração na monocapa - janela


agua passa por fresta na janela
Olá!
Gostaria de saber se vocês poderiam me dar uma luz... Recebi recentemente as chaves do meu apartamento, um condomínio novo, mas estranhei ao perceber que as janelas não tem aquela pedra de granito embaixo; o próprio alumínio da janela faz o acabamento entre a alvenaria e a janela. (ver Fig. 1 e 2)
Acontece que, agora, após chuvas, muitos moradores tem notado que um filete de água surgiu por baixo das janelas, e depois, tudo ficou amarelado (fig. 1 e 2).






A construtora disse que faria uma impermeabilização (raspando a monocapa e alisando; em seguida, aplicando algum tipo de impermeabilizante), e que isso não aconteceria mais; entretanto, alguns dos próprios pedreiros falaram que fatalmente o problema deve acontecer novamente, pela falta da pedra embaixo da janela.
Minha pergunta: A pedra é realmente essencial? Ou há algum processo de impermeabilização que evite que a água entre nesse contexto? (Se sim, quais?) Não consigo entender como uma construtora entregaria um imóvel novo com uma janela dessas, se fosse irremediavelmente causar transtornos.
P.S. O revestimento de fora da janela é a monocapa mostrada na Fig. 3.
Agradeço antecipadamente pela ajuda,
Thiago
vazamento na janela
Boa noite Thiago, o procedimento e mais simples do que você possa imaginar, nessa situação e recomendável impermeabilizar com selante de poliuretano ou espuma de poliuretano
No primeiro caso o selante e vendido em bisnagas de 300ml e a aplicacao e feita com pistola, por favor não confunda poliuretano com silicone, alguns vendedores inexperientes empurram silicone e esse não tem resistência a exposição externa, já o poliuretano e muito mais resistente e dura muito mais
No segundo caso a espuma de poliuretano e um produto bem pratico, são vendidos como latas de spray, e podem ser aplicados nas frestas, ele expande então depois de expandido e necessário a remoção do excesso com um simples estilete
Estou enviando um manual com dicas para o uso de selantes
as duas soluções são validas o que fara a diferença e o custo e a aplicacao que ficarão a critério do cliente, se tiver mais duvidas retorne e se puder contribuir com qualquer quantia segue minha conta
Abs..
















domingo, 23 de fevereiro de 2014

Trincas nas telhas

Muito bom tarde, prazer em conhecê-los desejo saber o que posso passar em minhas telhas, pois devido a estas fortes chuvas apareceram. 

Vário vazamento sabe que o certo sou EU trocar o telhado todo fazer um novo, mas minhas condições no momento não me permitem será que. 

Vocês poderiam me ajudar a eliminar tais trincas nas telhas, muito obrigado pela atenção e aguardo um retorno.


Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Como aplicar manta asfáltica?


 
Douglas Ferreira.
Estou com problema de vazamento na laje de minha residência e o que acontece eu não quero colocar um telhado porque quero fazer um segundo andar então vejo como um gasto desnecessário a a colocação de um telhado agora nessa primeira laje então gostaria de saber com o senhor o que você pode indicar para tentar sanar este problema.
qual e o valor a ser pago pela consultoria 
desde já agradeço       


Nesse caso o produto indicado e a manta asfaltica segue abaixo os procedimentos para aplicação, minha consultoria custa 15,00
que podem ser depositados em conta
Impermeabilização de laje com Manta Asfáltica
a) A superfície deve estar seca, firme, sem trincas ou saliências, retirando todos os elementos estranhos presentes na superfície a ser impermeabilizada, tais como: madeira, ferros, graxa, óleos, resíduos de desmoldante, etc.

b) Verificar todas as tubulações que ficarão entre a superfície e a impermeabilização. Manter um recobrimento mínimo de 2 cm para tubulações embutidas e 10 cm de afastamento mínimo entre tubulações.
c) Evitar emendas nas tubulações passantes;
d) Cuidados redobrados com conduites plásticos ou tubulações de PVC, pois são frágeis na presença do maçarico.
e) Nos rodapés, a manta ficará embutida na alvenaria ou concreto, para isso, o encaixe é de no mínimo 3 cm, com altura mediante projeto, sendo os cantos arredondados (meia-cana).
f) Caimento mínimo de 1% em direção aos coletores, os quais devem ser dimensionados mediante projeto de hidráulica e visando o perfeito arremate da manta

Imprimação:
Após os preparos, toda a superfície sobre a qual será aplicada a manta, inclusive os ralos e paredes laterais, tem de ser imprimada com uma a duas demãos de primer asfáltico. A manta pode ser colada após 6 horas, no mínimo, da aplicação, dependendo das condições de temperatura e ventilação do local. Manter o ambiente ventilado durante a aplicação e secagem
Aplicação da Manta Asfáltica:
a) Posicionar os rolos da manta de forma alinhada e obedecendo o requadramento da área.
b) A colagem da manta deve ser iniciada pelos ralos e coletores de água, vindo no sentido das extremidades, obedecendo o escoamento da água. (Verifique detalhe de ralos).
c) A aplicação da manta é feita aquecendo-se a superfície da manta e do substrato. Logo que o plástico de polietileno (filme antiaderente) encolher e o asfalto brilhar, deve-se colar a manta asfáltica. É importante certificar-se de que não há bolhas de ar embaixo da manta.
d) A 2ª bobina da manta deve sobrepor a 1ª (transpasse) em 10 cm, no mínimo.
e) A fim de evitar qualquer infiltração, é necessário que seja feito, após a colagem das mantas, o reaquecimento das emendas dando o acabamento. Este serviço “biselamento”, aquece a colher de pedreiro e alisa as emendas, exercendo leve pressão sobre a superfície da manta asfáltica.
f) Nas superfícies verticais, em 1º lugar, deve-se levar a manta do piso até cobrir parte da meia-cana. Depois, colar outra manta, fazendo a parte do rodapé e descendo no piso 10 cm (transpasse). O trecho do rodapé fica com manta dupla. Nas paredes, estruturar a argamassa com tela galvanizada ou plástica, malha 1/2 a 1”.


g) Fazer o teste com lâmina de água, no mínimo, 72 horas.
h) Colocar camada separadora: papel kraft.
i) Lançar a argamassa para proteção mecânica, com espessura de no mínimo 3 cm ou conforme especificação de projeto, visando intensidade de tráfego e demais solicitações impostas à estrutura/impermeabilização. Prever juntas de trabalho.
j) Observar, atentamente, as regras de segurança do uso do maçarico. Contratar mão de obra
especializada.

Detalhe de Ralos:1) Com o maçarico, aplicar a manta asfáltica descendo cerca de 10 cm na parte interna do ralo e deixando cerca de 10 cm para fora, o qual será cortado com um estilete. As tiras serão coladas sobre a imprimação.
2) Sobrepor um pedaço de manta em toda a extensão do ralo e cortar em forma de “pizza” a área
correspondente ao diâmetro do ralo, a qual será colada no interior do tubo.



3) A grelha deve obrigatoriamente ser fixada na proteção mecânica.


ManutençãoA manutenção está relacionada ao uso adequado das áreas impermeabilizadas com Manta Asfáltica. Nas mantas auto-protegidas, como as de cobertura de alumínio, o usuário não deve circular com freqüência sobre as mantas. Nas que requeiram proteção mecânica, os cuidados estão nos detalhes como rejuntes e ralos bem fi xados. Para qualquer tipo de impermeabilização, não perfurar o sistema com antenas parabólicas, pára-raios, paisagismo, “playground”, etc.
*Fonte;PICCHI, Flávio Augusto. Impermeabilização de coberturas. Editora Pini Ltda.2. Manual Técnico. Otto Baumgart Indústria e Comércio S. A.3. IBI - Instituto Brasileiro de Impermeabilização.4. Apostila Impermeabilização de estruturas. 17ª Edição, 2000.
Em anexo tambem segue um manual, se houver mais duvidas questione a vontade eu so cobro uma vez
Abs.

















segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Entra água pelas frestas das janelas

Boa tarde,

Na verdade não é somente uma informação é mais uma dúvida. Na minha casa tive a infelicidade de colocar janelas temperadas de vidro e porta de correr também de vidro. Porém, a pessoa que fez o serviço fez $#@I&*¨daquele jeito.
Ocorre que com essas chuvas horríveis em SP entra água pelas frestas das janelas e a porta logo apresentou problema de rolagem nos trilhos. Tem algo que possa ser feito à respeito de como preencher os vãos com espuma ou outra coisa? Chamamos um imbecil de uma vidraçaria que disse que teria que trocar as janelas. Achei a medida muito extremista. Qual profissional poderia ajudar de verdade?
Tem algo que pode ser feito? Se tiver o link dentro do site com algo parecido, gostaria de pedir que me envie, por favor.


Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

Problemas de infiltração, muros muito juntos


Tatiana Nobre
Construí um muro no fundo do meu terreno e esse muro quero utilizar como parede para uma edícula. No entanto, o pedreiro deixou um espaço vago entre esse meu muro e o muro do vizinho, em torno de 10 a 15 cm de distância de um para o outro. Ele não fez muro com muro (um colado no outro). Os terrenos dessa localidade geralmente são muito úmidos. Gostaria de saber se corro risco com infiltração uma vez que os muros não são colados um no outro? Me orientaram que encher de barro todo esse espaço, socando bem, e depois passando uma massa em cima do muro resolverá o meu problema. O que você acha disso? Resolveria mesmo ou você tem outra solução?



Boa noite Tatiana
A intenção pode ate ter sido boa, mas seu pedreiro criou uma bomba relógio , um verdadeiro absorvente de agua, imagine a agua acumulada nesse pequeno espaço? as duas paredes vão sofrer infiltração e o trabalho será dobrado para desfazer depois.
A massa sozinha não ira resolver pois como todo corpo tende a trabalhar, ou seja dilatar a presença de sol e chuva, dia e noite, com o tempo o cimento vai ceder e com certeza haverá nova infiltração, com o barro presente logo você terá um belo jardim suspenso
Solução; você pode por o barro e a massa, mas proteja essa massa com um acabamento final que pode ser uma pintura impermeabilizante, de preferencia de base acrílica, se você não achar em sua cidade pode ser pintura acrílica, pelo menos 4 demãos, para reforçar use uma tela de poliéster entre a 1 e a segunda demãos, esse reforço e fundamental para proteção do seu muro, qualquer duvida retorne
Abs..

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Tenho um problema sério no meu quarto

Olá,
Não Sabia por onde enviar uma pergunta p seu blog, só encontrei este email.
Tenho um problema sério no meu quarto. Uma das parede vive tendo infiltrações. A parede ficou toda cheia de bolhas e chegou a descascar. Tive que esperar o vizinho terminar de acertar os problemas p resolver o meu.

Já fiz duas obras na minha parede. Na segunda vez gastei quase um lata inteira de impermeabilizante  só em uma parede p acabar de vez com vazamentos que ocorriam constantemente por culpa do vizinho.
Quando achei q o pesadelo tinha acabado adivinhe só? Uma semana depois a parede estava toda embolotada novamente por conta de outro vazamento. Eu não aguaneto mais gastar tanto dinheiro com esta parede!
O que eu faço para nunca mais ter dor de cabeça com essa parede. Os vizinhos vivem com problemas. Queria que o vazamento passasse direto pela minha parede. O que devo usar?
O produto q usei antes foi um impermeabilizante da Coral que me indicaram na loja.
devo usar manta asfáltica? Existe algum outro produto que vc indique q acabe com esse problema p sempre?
Agradeço antecipadamente!!
Sonia

Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

dúvida LAJE COBERTURA


Boa tarde,
Estou com dúvidas quanto a um procedimento em uma construção.
Li quase todo material seus no site... porem são tantos itens que fiquei meio em dúvida.
Eu estou fazendo uma casa que não terá telhado. A LAJE será a cobertura final.
Essa LAJE tem uma inclinação boa. Porem eu queria saber qual produto devo usar.
Ainda não decide se uso platibanda na casa ou não.
Vai depender de qual produto eu use para a impermeabilização.
O que vocês recomendam ??????????
Se bem executado, impede mesmo a umidade ???? Devo dar manutenção com quanto tempo de uso ??????
Vocês recomenda esse tipo de cobertura ???
Muito obrigado
Atenciosamente


Adriano Pizatto
 
Oi Adriano,
eu recomento manta asfáltica poliéster 3mm, sendo executado por profissionais qualificados você terá uma garantia de pelo menos 5 anos, mas a vida útil do produto pode chegar ate 10 anos
Se precisar de mais detalhes da aplicação minha consultoria custa 15,00
Abs..

















quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

MURO ESFARELANDO

Encontrei no google algumas mensagens indicando que vocês podem auxiliar na resolução de problemas com impermeabilização de paredes. No entanto, eu não sei exatamente como denominar o problema que tenho em minha casa. Trata-se de um muro na lateral da casa, ele pertence ao vizinho mas moramos há 35 anos aqui e a coisa continua na mesma, ele não quer fazer nada. Como fica feio o meu quintal estou tentando resolver. A casa deles fica acima, portanto, está em um barranco, eu pintei mas agora está esfarelando, quando chove ou a gente joga água com a mangueira escorre areia pelo quintal. Queria saber se existe a possibilidade de vocês orientarem em alguma coisa. Moro em Campinas/SP.
Aguardo retorno e agradeço antecipadamente a atenção que me for dispensada.
Laureluci


Respondido via email: imperconsultoria@gmail.com

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

VEDAL - Sua obra em boas mãos

  VEDAL sua obra em boas mãos,
 Gerlandio Gomes. 
Contatos: 
(11)- 46441113
             9 50204853
            9 71683502
Visite nosso site:



  Atuamos na região do Alto Tietê e vale do paraíba, construindo e comercializando  casas residenciais em condomínio fechado,apresentando excelente gral em esperiênçia,nos mais variados aspectos construtivos,sendo assim capas de executar projetos diferenciados,mantendo sempre um bom relacionamento com profissionais e investidores nesta área.
Além de contar com profissionais habilitados e competentes,na acessória,na supervisão e execução das obras,transmitindo assim mais tranquilidade na hora de investir e construir,estamos sempre a disposição de nossos clientes.
A seguir obras em andamento no presente momento,aguardamos seu contato,agende uma visita para conhecer assim nossos serviços,será sempre um prazer atende-lo.

Leitora com problema de impermeabilização de laje


Sonia
Sr. Elciney, Boa tarde!!!
após muita procura achei site li sobre empresa Fibersals achei meu problema seria resolvido, mas eles não possuem filial em S.Paulo e ficará muito caro.
Estou necessitando muito sua orientação:

Em minha residência temos uma laje que sempre nos deu problemas de infiltração, já tentamos de tudo: piche; manta asfáltica (que após alguns anos encolheu e ficou toda fofa), telhado.

Por último resolvemos tirar o telhado e deixar a área aberta (muramos e colocamos piso) mas agora não sei se devido a exposição direta a sol/chuva ou se foi escolha errada do piso (antiderrapante poroso) os rejuntes estão rachando e percebi que depois  que chove e vem sol muito forte água fica escorrendo pelo beiral; conclui toda laje esta com infiltração, gostaria de impermeabilizar área sem quebra-quebra ou danificação nos pisos e/ou; por favor me oriente pois não sei mais o que fazer,
Agradeço antecipadamente, abraços



Oi Sonia,
vamos por partes, tanto o piche e a manta podem resolver seu problema SE aplicados de forma correta, o piche e apropriado para pequenas áreas, menos de 50m2 e com pelo menos 3 a 4 demãos, se a sua laje tem mais de 50m2 também e necessário escolher a manta correta, pela descrição a manta pode ter sido uma inferior apropriada para sua área, para isso você tem opções como a manta poliéster que é muito mais resistente, detalhe nenhuma pode ficar exposta ao sol, não sei se foi esse o caso, a única manta que pode ficar exposta ao sol e a manta aluminizada, ela serve para lajes onde acontecem pouca circulação de pessoas, no caso da manta poliéster eu indico a marca Viapol ou Denver são mantas asfálticas de excelente qualidade.

Outro detalhe e a aplicação, escolha profissionais qualificados para fazer o seu serviço, evite curiosos, estou cansado de ouvir casos em que tem sempre alguém que pode resolver tudo, mas no caso da impermeabilização isso não funciona, a pessoa tem que ser profissional mesmo.

Pisos cerâmicos são impermeáveis, mas não são impermeabilizantes ou seja ele não ira resolver seu problema além disso a exposição sol e chuva causa o fenômeno natural da dilatação, e seu rejunte não aguenta isso, e como enxugar gelo, você coloca e depois ela abre.

Infelizmente se a Fibersals não pode te atender o melhor e aplicar manta asfáltica nas condições citadas anteriormente, e não tem jeito você vai precisar tirar a cerâmica e fazer um piso novo, mas pelo menos agora você já tem noção do que deve ser feito.

Qualquer duvida entre em contato, minha consultoria custa R$ 15,00 e eu só cobro uma vez
Abs.

      

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Casa cheia de fissuras e rachaduras (continuação)



Construí uma casa que ficou pronta em julho de 2009, desde então tenho tido diversos problemas com fissuras e umidades.

Resido em Araraquara e há um período do ano em que as chuvas são abundantes, iniciado tal período pós minha mudança (fev 2010) notei que parte de duas paredes da sala(interior da casa) estavam com umidade bem como parte do teto, notei então uma pequena rachadura contínua por todo cômodo. Posteriormente a umidade surgiu na minha suíte, bem como um lado do closet (neste momento com o fundo tapado de madeira) estava com suas roupas no interior tomadas por bolor e ainda parte do teto do banheiro da mesma suíte estava ficando preto. Só então notei uma fissura que acompanhava toda laje da casa.


Além do exposto não só na casa mas como seu muro surgiram diversas fissuras.
Em contato com o construtor que realizou a construção do imóvel, em fev/2011 foram feitos alguns reparos, aplicando na fissura da laje uma tela e salvo engano via Plus 1000 (não sei ao certo) e com exceção do muro seladas as fissuras da casa.

Passado quase um parte da umidade da casa retornou. No interior da sala voltou parte da umidade em ponto idêntico ao anterior e surgiu uma nova já estufando a parede. Parte das fissuras externas também reapareceram. O teto de um dos quartos está com água vazando por um furo (fiz um furo na laje para passar um fio para um painel de gesso no quarto) e ainda o teto do banheiro da suíte está com diversos pontos pretos.

Por favor gostaria de uma orientação sobre o que fazer, bem como indicação dos produtos a aplicar e onde encontra-lós na minha cidade.

Envie também a conta e valor para depósito e ainda um endereço para que possa enviar as fotos que ilustrarão meu comentário.
Desde já grato pela atenção
Boa Noite Antônio,
Seu problema parece ser bastante grave, realmente ficaria melhor para mim se você pudesse enviar algumas fotos para analise, pois pode ser muito mais que um simples problema de impermeabilização e pode ser um problema estrutural, ou seja talvez a fundação esteja comprometida entre outras coisas, mas se não for isso eu posso lhe dar dicas de como impermeabilizar tanto a sua laje como também as paredes incluindo as fissuras
minha consultoria custa 15,00 você pode tirar quantas duvidas quiser eu só cobro uma vez
Abs..

Muito obrigado pela atenção.
Segue em anexo arquivo com as fotos.
Ressalto que nas fissuras de laje por vezes aparece somente sombra da umidade pois como citado anteriormente foi passada rede e produto impermeabilizante.
A fissura muro externo é a parte da casa que faceia externamente a umidade que está bem aparente no interior (parede estufada).
Fico no aguardo dos dados bancários para depósito.
Mais uma vez grato.
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Boa noite Antônio,
A situação pela aparência das fotos não parece nada boa, vou dizer meu parecer e depois o que deve ser feito
Com relação a laje você disse que haviam aplicado uma tela nas fissuras com viaplus 1000, o viaplus é um ótimo produto desde que aplicado de forma correta, e sinceramente eu acho que deve ter acontecido algum equivoco na execução, (de acordo com o que você citou) se a sua laje tem mais de 100m2 o ideal e usar mesmo a manta asfáltica, e um produto um pouco mais caro mas tem uma garantia de mais de 10 anos, se ela tem menos de 100m2, você pode usar um sistema com asfalto e tela de poliéster, também muito eficiente para pequenas áreas
O problema desse primeiro serviço me pareceu um típico caso de dilatação da fissura, o viaplus serve para trincas e pequenas áreas, mas se aplicado fora da norma tende a romper , o que deve ter sido o seu caso, dai o retorno do vazamento.
Agora vamos as paredes
Se o problema que não da para identificar pela foto for só uma retração da argamassa ou seja o reboco, e sinal que foi excesso de areia na massa e com o tempos isso causa muitas fissuras levando junto a massa corrida, coisa de pedreiro preguiçoso e inexperiente ou empreiteiro irresponsável mesmo, muita pressa e pouca qualidade no acabamento com o tempo as fissuras aparecem mesmo, aí meu amigo infelizmente só um reboco novo e dessa vez fique de olho!
Se o problema for estrutural aí a coisa fica mais grave, e como se você tivesse construído os alicerces em um lugar instável que com o tempo o peso faz a casa se  “acomodar” causando varias fissuras, trincas e rachaduras.
Para esse segundo problema as trincas e fissuras podem ser seladas com selante de poliuretano, e um produto vendido em bisnagas de 300ml e aplicado com pistola (parece silicone, mas não é) este selante e altamente resistente e veda todas as fissuras
Quanto as rachaduras por serem bem maiores acima de 0,05mm o ideal e usar ADESIVO EPOXI, e uma cola própria para concreto, e vendida em latas de 1 kg dividida em 2 componentes quando misturados reagem e se transformam em uma poderosa cola.
Depois de feitos os devidos reparos você pode fazer aplicacao do produto que vai impermeabilizar suas paredes


O produto que indico e argamassa polimérica


ele possui 2 componentes pó+liquido, quando misturados transformam-se em uma pasta consistente e impermeabilizante


ele deve ser aplicado em pelo menos 3 demãos cruzadas, como?


aplique a 1 demão na horizontal e a 2 na vertical sucessivamente


o produto vai reagir cristalizando a parede transformando-se em uma poderosa barreira contra umidade


depois de aplicado você pode rebocar e pintar a seu gosto


Os produtos são, Viaplus 1000, Sikatop 107, Denverte 100, Masterseal 515 top entre outros, escolha apenas o que estiver mais viável em sua cidade, pois todos são similares e fazem a mesma função


Segue um manual para você entender melhor o produto ele esta no formato PDF
Qualquer duvida retorne, eu só cobro uma vez






















segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Por favor ajudem!! Reservatório com problemas


Marco Antônio
Fiz uma caixa d'água na fazenda de concreto e bloco... e também um reservatório paro o gado beber ...
apareceram rachaduras na base da caixa e do reservatório...
já tentei tampar com argamassa, concreto... nada resolve... sempre infiltra e vaza toda agua..
Algum produto é indicado para esse caso ?
abrigado!
aguardo ansiosamente!!

Rachadura na laje


Adriano dos Santos
Boa tarde,

Sou de SP, achei o site de vocês através do MUNDO DA IMPERMEABIALIZAÇÃO -
POR FAVOR PRECISO DE UMA AJUDA ,

Tenho em minha residência, uma rachadura na minha laje, onde a mesma tem um conta-piso e um piso de cerâmica,( QDO COMPREI ESSA CASA NAO SABIA DESSA RACHADURA),  antes era a laje era coberta por telhas e depois de alguma reforma eu tirei essa telha e fiz um contra piso e aonde aprecei as trincas na lajes eu coloquei manta asfáltica, pois é uma área de lazer exposta ao sol e chuva,  essa rachadora já foi tampada com vários produtos mas sempre voltou o vazamento, qual o melhor produto para eliminar essa rachadura e a melhor técnica que vocês me recomendam.

Agradeço a ajuda !

Atenciosamente,



Boa noite Adriano,
A manta asfáltica quando aplicada de forma correta forma uma camada poderosa contra a impermeabilização
Você cita que ela ficou exposta a sol e chuva, mas protegida com o contra-piso ou não? a manta não pode ficar exposta ao tempo se esse foi o caso
Se ela estava protegida com certeza foi uma falha bem grave de aplicação, pois não tem como uma MANTA bem aplicada rachar junto com o piso já que sua resistência a tração chega a 10% do seu tamanho, só terremoto mesmo
Mas para resolver seu problema de uma vez por todas aplique na rachadura selante de poliuretano, POLIURETANO NÃO É SILICONE, é um produto um pouco mais caro mas muito mais resistente, ele e flexível vai penetrar na rachadura formando uma espécie de borracha que ira vedar as rachaduras da sua laje, eu recomendo, SIKAFLEX, MONOPOL, DENVERFLEX entre outros, o produto e de fácil aplicação com uma pistola a mesma usada para aplicar silicone, qualquer duvida estou a disposição minha consultoria custa 15,00 e você pode tirar quantas duvidas quiser. eu só cobro uma vez.
Abs..










domingo, 9 de fevereiro de 2014

Telhado com caixa d´água


fita multiuso
Olá me chamo Felipe.
Coloquei um telhado em minha casa recentemente e acabei tendo que fazer um recorte em volta da caixa d'água.
Ou seja, o telhado está passando em volta da caixa, sobrando uma pequena fissura ao redor da mesma.
Eu preenchi este espaço com cimento, mas mesmo assim ficaram umas pequenas fissuras, principalmente na parte que tem contato com a caixa d'água.
O material do telhado são telhas térmite brancas.
Eu desejo um produto para sanar estas fissuras e reforçar a vedação em volta da caixa d'água.




Oi Felipe a Viapol tem um produto bem pratico para isso, chame-se VAFLEX, FITAFLEX, mas também e conhecido como FITA MULTIUSO, e existem outros fabricantes que também;em tem, o cimento não funciona nesses casos pois e muito rígido
Um grande Abs..



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

MANTA ASFALTICA



Ivani

SR. ELCINEY, BOA NOITE
vi este site, e gostaria de tirar uma duvida.
Minha mãe tem muito problema de laje.
depois de varias tentativas de recapeamento(cimento,areia), indicaram que usasse manta asfáltica
Foi comprado, colocaram como o indicado , com maçarico, ´por um representante da marca usada.
Passaram alguns dias , inclusive com chuva , e não teve nada de vazamento.
Uns 15 dias depois foi contratado um outro profissional , para fazer o recapeamento, como foi recomendado, para não ficar exposto ao sol.
Apos este recapeamento(cimento,areia) , a laje começou a vazar novamente, onde já vazava e apareceram outros lugares também.



Minha mãe comprou madeirite para fazerem a massa em cima e não estragar a manta, usou só um cantinho da laje pra isto.
O Sr. imagina o porque de ter acontecido? faltou algum produto? quem colocou a manta  passou na laje um produto liquido , q não saberei dizer o nome ao Sr. 
Assim que o Sr. receber meu e-mail , me informe para que eu possa fazer o deposito de R$ 15,00, conforme informado no site.
Fico no aguardo
e obrigada por enquanto
Ivani
Boa noite Ivani,
me parece que o erro foi descuido mesmo, ou pelo pedreiro, ou excesso de areia (pode furar a manta) ou displicência em usar o madeirite, esse material pode furar a manta com um simples manuseio em cima dela
recomenda-se fazer a massa em outro local próximo a manta pois muito são os erros dos operários e descuidos, eles as vezes não tem ideia de como e frágil a estrutura da manta com relação a outros materiais mais “duros” um simples erro e você pode furar a manta sem querer, e ai para descobrir onde furou da um trabalhão, se você descobrir onde esta o furo deve se fazer o reparo retirando pelo menos 1 metro quadrado do piso e refazendo o lugar rasgado com uma camada nova de manta asfáltica, e deve se ter cuidado principalmente com as emendas e com os ralos, se forem feitos de forma inapropriada também podem contribuir para novos vazamentos














quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

FISSURAS POR TODA CASA E MURO


Antonio

Construí uma casa que ficou pronta em julho de 2009, desde então tenho tido diversos problemas com fissuras e umidades.

Resido em Araraquara e há um período do ano em que as chuvas são abundantes, iniciado tal período pós minha mudança (fev 2010) notei que parte de duas paredes da sala(interior da casa) estavam com umidade bem como parte do teto, notei então uma pequena rachadura contínua por todo cômodo. Posteriormente a umidade surgiu na minha suíte, bem como um lado do closet (neste momento com o fundo tapado de madeira) estava com suas roupas no interior tomadas por bolor e ainda parte do teto do banheiro da mesma suíte estava ficando preto. Só então notei uma fissura que acompanhava toda laje da casa.
Além do exposto não só na casa mas como seu muro surgiram diversas fissuras.
Em contato com o construtor que realizou a construção do imóvel, em fev/2011 foram feitos alguns reparos, aplicando na fissura da laje uma tela e salvo engano via Plus 1000 (não sei ao certo) e com exceção do muro seladas as fissuras da casa.


Passado quase um parte da umidade da casa retornou. No interior da sala voltou parte da umidade em ponto idêntico ao anterior e surgiu uma nova já estufando a parede. Parte das fissuras externas também reapareceram. O teto de um dos quartos está com água vazando por um furo (fiz um furo na laje para passar um fio para um painel de gesso no quarto) e ainda o teto do banheiro da suíte está com diversos pontos pretos.
Por favor gostaria de uma orientação sobre o que fazer, bem como indicação dos produtos a aplicar e onde encontra-lós na minha cidade.
Envie também a conta e valor para depósito e ainda um endereço para que possa enviar as fotos que ilustrarão meu comentário.
Desde já grato pela atenção
Boa Noite Antônio,
Seu problema parece ser bastante grave, realmente ficaria melhor para mim se você pudesse enviar algumas fotos para analise, pois pode ser muito mais que um simples problema de impermeabilização e pode ser um problema estrutural, ou seja talvez a fundação esteja comprometida entre outras coisas, mas se não for isso eu posso lhe dar dicas de como impermeabilizar tanto a sua laje como também as paredes incluindo as fissuras
minha consultoria custa 15,00 você pode tirar quantas duvidas quiser eu só cobro uma vez
Abs..

Manual de Execução de Sondagens


image

1. Introdução
O Manual de Execução de Sondagens foi baseado nas “Normas para Execução
de Sondagens em Obras da SABESP “, e nas normas NBR 6484 - Execução
de Sondagens de Simples Reconhecimento do Solo, NBR 7250 - Identificação e
Descrição de Amostras de Solos Obtidas em Sondagens de Simples Reconhecimento
dos Solos, NBR 9603 - Sondagens a Trado, da ABNT.
A constante necessidade de prover a CASAN de instrumentos orientativos e
normativos para a definição da melhor solução para as fundações de suas obras, do
solo mais adequado para substituição em escavações ou material para aterro em
obras de terra, ensejou a elaboração deste documento.
O presente manual objetiva ainda oferecer ao meio técnico da CASAN, Empresas
Consultoras e Empreiteiras de Obra os procedimentos mínimos exigidos para
o conhecimento e parecer conclusivo sobre geologia regional e a caracterização
geotécnica do subsolo com vistas à Execução de Relatório Técnico Preliminar, Projetos
Básicos, Projetos Executivos e Obras de Sistemas de Abastecimento de Água
e Sistemas de Esgotos Sanitários.




2. Programa de Trabalho
O reconhecimento do subsolo para efeito de implantação de uma estrutura,
preliminarmente, é feito através de sondagens. O tipo e a quantidade será definido
em função da estrutura a ser implantada. Os valores definidos abaixo deverão ser
adotados como quantidade mínima a ser executada, podendo a critério da Fiscalização,
ser ampliadas em face do terreno sondado.
2.1 - Obras Estruturais Localizadas
Para o caso de fundações para residências e edifícios o número de sondagens
depende da área ocupada da construção, isto é, sua projeção. Nestes casos
deve ser previsto no mínimo:
Área de Projeção Quantidade de Furos
Até 1.200 m² 1 para cada 200 m² *
De 1.200 a 2.400 m² 1 para cada 250 m²
Acima de 2.400 m² 1 para cada 300 m²
* mínimo de 3 (três) furos.
Os furos de sondagem deverão ser distribuídos, em planta, cobrindo toda a
área de estudo, não devendo a distancia entre furos ultrapassar 25 m, salvo com a
anuência da Fiscalização.
2.2 - Obras de Terraplanagem e Jazidas de Empréstimo de Solos
Para estes casos mais especificamente para projetos e implantação de lagoas
de estabilização, valos de oxidação com diques em terra e obras similares, deverá
ser previsto uma malha de furos de 30 X 30 m, cobrindo toda a área de projeto.
Nos casos de obras em terra, quando do lançamento das linhas dos diques
for constatada uma cobertura insuficiente de furos, deverão ser efetuadas sondagens
complementares para a perfeita definição dos projetos.
Para jazidas de empréstimo, a malha a ser implantada deverá aprovitar ao
máximo os furos elaborados no estudo preliminar da jazida, se existirem.

2.3 - Interceptores, Coletores Tronco, Emissários, Adutoras e Linhas Tronco
Para sistemas de esgoto sanitário, após definidos os traçados dos interceptores,
coletores troncos e emissários, deverão ser executadas sondagens a percussão
e/ ou rotativas nos trechos de diâmetro igual ou superior a 400 mm e/ou profundidade
igual ou superior a 3 metros. Sondagens a trado e/ou poços de inspeção nos trechos
de menor diâmetro e profundidade, devendo o plano de sondagem ser baseado
nas quantidades mínimas abaixo e aprovado previamente pela Fiscalização.
• Um furo de sondagem para cada 300 m de interceptor, coletor tronco ou
emissário, com um mínimo de 2 (dois) furos.
Para sistemas de abastecimento de água, após definidos os traçados da
adutoras e linhas tronco, deverão ser executadas sondagens a percussão e/ ou rotativas
nos trechos de diâmetros igual ou superior a 300 mm e/ou profundidade igual
ou superior a 2 metros. Sondagens a trado e/ou poços de inspeção nos trechos de
menor diâmetro e profundidade, devendo o plano de sondagem ser baseado nas
quantidades mínimas abaixo e aprovado previamente pela Fiscalização.
• Um furo de sondagem para cada 400 m de adutora ou linha tronco, com um
mínimo de 2 (dois) furos.
2.4 - Redes Coletoras e Redes de Distribuição
Para eistemas de esgoto sanitário, deverá ser elaborado um plano de sondagem,
baseado nas quantidades mínimas abaixo e aprovado previamente pela Fiscalização.
• Quatro furos a trado e/ou poços de inspeção e um furo a percussão e/ou
rotativa para cada hectare de projeto.
Os furos realizados para definição dos Interceptores e coletores troncos, poderão
ser usados na definição da rede coletora, a critério da Fiscalização.
Para sistemas de abastecimento de água, deverá ser elaborado um plano de
sondagem, baseado nas quantidades mínimas abaixo e aprovado previamente pela
Fiscalização.
• Quatro furos a trado e/ou poços de inspeção e um furo a percussão e/ou
rotativa para cada hectare de projeto.
Os furos realizados para definição das adutoras e linhas tronco, poderão ser
usados na definição da rede de distribuição, a critério da Fiscalização.

2.5 - Formas de execução e apresentação
A seguir são descritos os procedimentos de execução e apresentação dos
resultados das sondagens a trado, por poço de inspeção, a percussão e rotativas.
Em caso de dúvidas e/ou omissões existentes no texto abaixo, prevalecerão
em primeiro lugar as definições das normas da ABNT especificas a cada serviço e,
ainda restando duvidas, a decisão será dada pela Fiscalização da CASAN.

3. Sondagens a Trado
3.1 - Definição
Sondagem a trado é um método de investigação geológico-geotécnica que
utiliza como instrumento o trado; um tipo de amostrador de solo constituído por lâminas
cortantes, que podem ser espiraladas (trado helicoidal ou espiralado) ou
convexas (trado concha). Tem por finalidade a coleta de amostra deformadas, determinação
do nível d’água e identificação dos horizontes do terreno.
3.2 - Identificação
As sondagens a trado deverão ser identificadas pela sigla ST seguida de
número indicativo. Em cada obra este número deverá ser sempre crescente, independentemente
do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessária a
execução de mais de um furo em um mesmo ponto de investigação (item 3.1.4.l) os
furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro furo acrescida das letras
A, B, C, etc.
3.3 - Equipamentos e ferramentas
3.3.1 - A contratada deverá possuir equipamentos e ferramentas para execução
de sondagem até 15 m de profundidade, ou que atendam a programção e
especificação estabelecida no contrato de serviço.
3.3.2 - Os equipamentos e ferramentas constarão, no mínimo, dos seguintes
elementos:
• trado concha, com diâmetro mínimo de 63 mm (2 1/2”);
• trado helicoidal, com diâmetro mínimo de 63 mm (2 1/2');
• cruzetas, hastes e luvas de ferro galvanizado (diâmetro mínimo de 25 mm)
ou aço sem costura (diâmetro mínimo de 19 mm);
• ponteira constituída por peça de aço terminada em bisel;
• chaves de grifo;
• metro ou trena;
• recipientes herméticos para amostras tipo copo;
• parafina;
• sacos plásticos ou de lona;
• etiquetas para identificação;
• medidor de nível d'água.

3.3.3 - As hastes deverão ser retilíneas e dotadas de roscas em bom estado
que permitam firme conexão com as luvas. Quando acopladas, as hastes deverão
formar um conjunto retilíneo.
3.3.4 - A contratada deverá dispor de hastes com comprimentos métricos
exatos (p. ex. 1, 2, 3 m etc.), a fim de facilitar as operações de início do furo e
evitar emendas sucessivas (inconvenientes) a maiores profundidades.
3.3.5 - A Fiscalização poderá solicitar a substituição de qualquer material que
julgar inadequado.
3.4 - Execução da sondagem
3.4.1 - A sondagem deverá ser iniciada após a limpeza de uma área que permita
o desenvolvimento de todas as operações sem obstáculos e abertura de
um sulco ao seu redor para desviar as águas de enxurradas, no caso de chuva.
Este procedimento não será necessário quando da realização de sondagens
para determinação da espessura de material em jazidas.
3.4.2 - Junto ao local onde será executada a sondagem deverá ser cravado
um piquete, com a identificação da sondagem, que servirá de ponto de referência
para medidas de profundidade e para fins de amarração topográfica.
3.4.3 - A sondagem deverá ser iniciada com o trado concha e seu avanço deverá
ser feito até os limites especificados no item 3..4.11, observando-se antes
as condições discriminadas no item 3.4.4.
3.4.4 - Quando o avanço do trado concha se tornar difícil deverá ser utilizado o
trado helicoidal, em se tratando de solos argilosos. No caso de camadas de
cascalho, deverá ser feita uma tentativa de avanço empregando-se uma ponteira.
3.4.5 - A critério da Fiscalização, poderão ser empregados pequenas quantidades
de água a fim de ajudar a perfuração e coleta de amostras, principalmente
em se tratando de materiais duros e areias sem coesão.
3.4.6 - O material retirado do furo deverá ser depositado à sombra, em local
ventilado, sobre uma lona ou tábua, de modo a evitar sua contaminação com
solo superficial do terreno e a diminuição excessiva de umidade.
3.4.7 - Os materiais obtidos deverão ser agrupados em montes dispostos segundo
as profundidades de coleta.
3.4.8 - O controle da profundidade do furo deverá ser com precisão de 5 (cinco)
centímetros, pela diferença entre o comprimento total das hastes com o
trado e a sobra das hastes em relação ao piquete de referência fixado junto à
boca do furo.

3.4.9 - No caso da sondagem atingir o nível freático, a sua profundidade deverá
ser anotada. Ocorrendo artesianismo não surgente deverá ser registrado o
nível estático e, no caso de artesianismos surgentes, deverá ser feita uma
avaliação da vazão de escoamento d'água ao nível do solo.
3.4.10 - O nível d'água deverá ser medido todos os dias, antes do início dos
trabalhos e na manhã seguinte após concluído o furo (leitura final 24,0 horas
após término do furo).
3.4.11 - A sondagem a trado será dada por terminada nos seguintes casos:
• quando atingir a profundidade especificada na programação dos serviços;
• quando ocorrerem desmoronamentos sucessivos da parede do furo;
• quando o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 minutos de operação
contínua de perfuração.
3.4.12 - Em terrenos que forem impenetráveis ao trado (ocorrência de cascalho,
matacões ou rocha), havendo interesse de se investigar melhor o local, a
critério da Fiscalização, o furo deverá ser dado como terminado, sendo iniciado
um novo furo deslocado de cerca de 3,0 m, para qualquer direção. Todas
as tentativas deverão constar da apresentação final dos resultados.
3.4.13 - Nos intervalos dos turnos de furação e nos períodos de espera para a
medida final do nível d'água, o furo deverá permanecer tamponado e protegido
da entrada de água de chuva.
3.4.14 - Após aprovação/liberação da Fiscalização, os furos serão totalmente
preenchidos com solo, deixando-se cravado no local uma estaca com sua
identificação. Nos furos que alcançarem o nível d'água, essa operação somente
será feita após a última leitura do N.A. (item j). Em qualquer hipótese a
boca do furo deverá ser protegida de modo a não permitir eventuais acidentes.
3.5 - Amostragem
3.5.1 - Coleta das Amostras
Quando o material perfurado for homogêneo, as amostras deverão ser coletadas
a cada metro, salvo orientação em contrário da Fiscalização. Se houver mudança
no transcorrer do metro perfurado deverão ser coletadas tantas amostras
quantos forem os diferentes tipos de materiais.
3.5.2 - Identificação das amostras
As amostras serão identificadas por duas etiquetas, uma externa e outra interna
ao recipiente de amostragem, onde constem:

• nome da obra;
• nome do local;
• número do furo;
• Intervalo de profundidade da amostra;
• data da coleta.
As anotações deverão ser feitas com caneta esferográfica ou tinta indelével,
em papel cartão, devendo as etiquetas serem protegidas de avarias no manuseio
das amostras.
3.5.3 - Amostras para ensaios geotécnicos
a) As amostras para ensaios geotécnicos deverão ser acondicionadas imediatamente
após a sua retirada do furo.
b) Inicialmente coleta-se 100 g em recipiente de tampa hermética, parafinada
ou selada com fita colante, para determinação da umidade natural.
c) A seguir coleta-se cerca de 15 kg em sacos de lona ou plástico com amarrilho,
para os demais ensaios geotécnios.
3.5.4 - Amostras para estudos geológicos
a) Para estudos geológicos as amostras poderão ser coletadas após a conclusão
do furo.
b) Coleta-se uma ou mais amostras por metro de furo, dependendo da homogeneidade
do material atravessado. As amostras com cerca de 0,5 kg
serão acondicionadas em recipiente rígido ou saco plástico transparente.
O material retirado dos últimos centímetros do furo deverá constituir-se em
uma amostra.
c) Todo material coletado deverá permanecer guardado à sombra, em local
ventilado, até o final da jornada diária, quando será transportado para o
local indicado pela Fiscalização na obra.
3.6 - Apresentação dos resultados
3.6.1 - Informações diárias
Informações sobre o andamento da sondagem deverão ser fornecidas diariamente,
quando solicitadas pela Fiscalização da CASAN.

3.6.2 - Resultados preliminares
Os resultados preliminares de cada sondagem a trado deverão ser apresentados
num prazo máximo de 10 dias após seu término, em boletins com duas vias
onde conste, no mínimo:
• nome da obra;
• identificação e localização do furo;
• diâmetro da sondagem;
• cota, quando fornecida;
• data da execução;
• tipo e profundidade das amostras coletadas;
• motivo da paralisação;
• medidas de nível d'água com data, hora e profundidade do furo por ocasião
da medida. No caso de não ser atingido o nível d'água deve-se anotar as
palavras “furo seco”. Observar que necessariamente terá uma leitura 24,00
horas após o término do furo, e quando se tratar de solos argilosos, deverá
haver mais uma leitura 48,00 horas após o término do furo.
3.6.3 - Resultados finais
Os resultados finais de cada sondagem a trado deverão ser apresentados
num prazo máximo de 30 (trinta) dias após seu término, na forma de perfis individuais
na escala 1:100 (modelo em anexo) onde conste, além dos dados do item
3.1.6.2, a classificação geotécnica visual dos materiais atravessados, feita por geólogo
cujo nome e assinatura deverão constar no perfil.
3.6.4 - Relatório final
Até 30 dias após o término do último furo da campanha programada, a firma
empreiteira deverá entregar o relatório final contendo:
• Texto explicativo com localização, totais de furos executados e de metros
perfurados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da
empreiteira;
• Planta de localização das sondagens;
• Deverá ser apresentada também, quando possível, as seções geotecnológicas
de interesse à obra.

4 - Poços de Inspeção
4.1 - Definição
Poço de inspeção em solo é uma escavação vertical de seção circular ou
quadrada, com dimensões mínimas suficientes para permitirem o acesso de um
observador, visando a inspeção das paredes e fundo, bem como a retirada de
amostras representativas, deformadas e indeformadas.
Amostra deformada: extraída pela raspagem ou escavação, implicando na destruição
da estrutura e na alteração as condições de compacidade
ou consistência naturais.
Amostra indeformada: extraída com o mínimo de perturbação, procurando manter
sua estrutura e condições de umidade e compacidade ou
consistência naturais.
4.2 - Identificação
Os poços de inspeção deverão ser identificados pela sigla “PI” seguida de
número indicativo. Em cada obra o número indicativo deverá ser sempre crescente,
independentemente do local, fase ou objetivo da sondagem.
4.3 - Equipamentos e ferramentas
a) A firma Empreiteira deverá fornecer equipamentos e ferramentas para
execução de poços de inspeção de até 20 m de profundidade ou que
atendam as especificações de serviço, em solos com coesão acima do nível
freático.
b) Os equipamentos e ferramentas constarão, no mínimo, dos seguintes
elementos:
• sarilho;
• corda;
• enxadão;
• picareta;
• pá;
• balde;
• escada;
• colher de pedreiro;
• espátula de aço;

• faca de cortar frios;
• serrote sem costa;
• fio de arame de aço;
• caixa cúbica de madeira;
• talagarça;
• parafina;
• aquecedor;
• pincel;
• serragem;
• guarda-sol;
• carrinho de mão;
• sacos plásticos e de lona;
• etiquetas para identificação;
• trena.
c) A corda e o sarilho deverão ser suficientemente resistentes para suportarem,
com segurança, carga de no mínimo 150 kg.
d) A caixa cúbica de madeira deverá ter suas partes componentes aparafusadas.
4.4 - Execução da sondagem
4.4.1 - A escavação do poço deverá ser iniciada após a limpeza superficial de
uma área de 4,00 x 4,00 m e a construção de uma cerca, no desta, constituída
de madeira ou com quatro fios de arame farpado fixados em mourões.
4.4.2 - No caso de escavação de poço próximo a edificações ou em áreas urbanas,
deverá ser mantido ao redor do poço um isolamento resistente e seguro
contra o acesso de pessoas e animais, com dimensões de acordo com a
área disponível, e sinalização de advertência.
4.4.3 - Para evitar a entrada de água da chuva no poço deverá ser providenciado
a abertura de um sulco para drenagem no perímetro da área cercada.
4.4.4 - A dimensão mínima do poço a ser aberto será 1,10 m. A sua forma deverá
ser de preferência circular, para maior segurança e rendimento.
4.4.5 - A escavação deverá ser executada com picareta, enxadão e pá e prosseguirá
normalmente até uma profundidade que possibilite lançar para fora o
material escavado. Para o prosseguimento da escavação, deverá ser instalado
um sarilho munido de corda, para a entrada e saída dos trabalhadores e retirada
do material escavado.
4.4.6 - Durante a fase de execução, por razõe de segurança, a Empreiteira
deverá manter uma corda de reserva estendida junto à parede do poço e firmemente
fixada na superfície do terreno. Nas paredes do poço deverão ser

escavados os degraus, dispostos segundo duas fileiras diametralmente opostas
que facilitem escalar o poço com o auxílio da corda de reserva.
4.4.7 - No caso de serem detectados quaisquer indícios de instabilidade, por
menores que sejam, deverá ser imediatamente providenciado o escoramento
das paredes do poço.
4.4.8 - O escoramento a ser adotado deverá garantir a estabilidade nos pontos
considerados instáveis, sem prejudicar a inspeção visual das paredes. Para
tanto, o escoramento deverá ter aberturas retangulares, verticais, com largura
suficiente para permitir o exame de toda a seqüência vertical do terreno.
4.4.9 - Caberá única e exclusivamente ao Empreiteiro a responsabilidade de
verificar a estabilidade das paredes dos poços em execução, interrompendo
os trabalhos de escavações tão logo seja verificado indício de desmoronamento,
que possa colocar em risco a integridade dos trabalhadores.
4.4.10 - A Fiscalização opinará sobre a necessidade de dar continuidade ao
poço, no caso de insegurança para o trabalho. Se seu aprofundamento for necessário,
o escoramento será feito pela própria Empreiteira, com base em sua
experiência neste tipo de serviço.
4.4.11 - Em poço escavado em terrenos ricos em matéria orgânica, deverá ser
providenciada ventilação forçada, de modo a expulsar eventuais emanações
de gases tóxicos.
4.4.12 - Todo solo retirado do poço deverá ser depositado ao seu redor, em
ordem seqüencial, de maneira a formar um anel, fora da área cercada, onde a
distribuição vertical dos materiais atravessados fique reproduzida sem escala.
4.4.13 - O controle da profundidade do poço será feito através de medida direta
entre o fundo do poço e um ponto de referência na superfície natural do
terreno.
4.4.14 - Quando a escavação estiver a uma profundidade de 0,10 m acima da
cota prevista para a retirada da amostra indeformada, deve-se evitar o písoteamento
do terreno sobrejacente à superfície do topo da amostra. Deverão ser
observados os procedimentos do item 4.5.2.d.
4.4.15 - No caso de se atingir o nível freático a operação de escavação deverá
ser interrompida, anotando-se sua profundidade. No caso de artesianismo,
deverá ser registrado o nível estático.
4.4.16 - O nível d'água deverá ser medido todos os dias antes do inicio dos
trabalhos e na manhã seguinte após a conclusão do poço.
4.4.17 - O poço será considerado concluído nos seguintes casos:
• quando atingir a profundidade prevista pela programação dos trabalhos;
• quando houver insegurança para a continuidade dos trabalhos;

• quando ocorrer infiltração acentuada de água que tome pouco produtiva a
escavação;
• quando ocorrer, no fundo do poço, material não escavável por processos
naturais.
4.4.18 - No final de cada jornada de trabalho a boca do poço deverá ser coberta
por uma tampa, apoiada sobre um cordão de solo, que impeça a entrada
de águas pluviais e animais. Tal procedimento deverá também ser aplicado na
conclusão do poço, caso haja interesse em mantê-lo aberto.
4.4.19 - Não havendo interesse na manutenção do poço aberto, após a conclusão
dos serviços, este deverá ser totalmente preenchido com solo.
4.4.20 - Para efeito de identificação, no local do poço deverá ser cravada uma
tabuleta contendo no mínimo os seguintes dados:
• número do poço;
• profundidade;
• cotada boca, quando fornecida.

Veja na íntegra aqui

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