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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Rufo com vazamentos

Marcelo Foros

Bom dia, estou com serio problema no meu rufo e gostaria de saber como resolver qual material e procedimento e quanto custa sua consultoria?

Bom dia Marcelo existem várias soluções para problemas com rufos, para quem não sabe rufo e o encontro da telha com a parede, geralmente por serem corpos diferentes eles tendem a se separar com a dilatação

Existem no mercado produtos como

Manta auto adesiva;

Se o rufo tiver uma extensão pequena vale a pena, e uma manta que consiste em um lado com alumínio e o outro com asfalto que vai dar a aderência e impermeabilizar ao mesmo tempo,

Outra solução e a manta asfáltica com alumínio

Como aplicar

a) A superfície deve estar seca, firme, sem trincas ou saliências, retirando todos os elementos

estranhos presentes na superfície a ser impermeabilizada, tais como: madeira a, ferros, graxa,

óleos, resíduos de etc.

Aplicação da Manta Asfáltica::

A aplicação da manta é feita aquecendo-se a superfície da manta e do substrato. Logo que o

plástico de polietileno (filme antiaderente) encolher e o asfalto brilhar, deve-se colar a manta

asfáltica. É importante certificar-se de que não há bolhas de ar embaixo da manta.

A 2ª bobina da manta deve e sobrepor a 1ª (transpasse) em 10 cm, no mínimo.

A fim de evitar qualquer infiltração, é necessário que seja feito, após a colagem das mantas, o

reaquecimento das emendas dando o acabamento. Este serviço “biselamento o”, aquece a colher

de pedreiro e alisa as emenda as, exercendo leve pressão sobre a superfície da manta asfáltica.

A manta com alumínio já esta protegida contra ação do sol

Espero ter ajudado qualquer dúvida entre em contato, o serviço custa R$ 15,00 e pode ser depositado em conta

Abs.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Impermeabilizar no começo da obra

Caro Elciney,

Estou iniciando a construção de uma casa e vi dicas interessantes no seu blog que me serão úteis.
O lote fica em um vale e segundo os vizinhos, na época das chuvas a umidade costuma aumentar bastante, tanto que alguns até optaram por fazer piso elevado usando laje prémoldada para afastar o piso da terra.
Estou seriamente inclinado a fazer isso também.
Um dos vizinhos fez inclusive essa laje de piso com Isopor (EPS)

Além disso, após consultar alguns fabricantes (Sika, Vedacit, Viapol...), também pretendo impermeabilizar a fundação com concreto impermeável usando produtos desses fabricantes. Além do concreto impermeável pretendo também aplicar uma emulsão asfáltica no baldrame.

Minhas dúvidas são:
Estou no caminho certo ?
Sim com certeza, impermeabilizar no começo da obra protege sua residência por muito mais tempo e evita o retrabalho
Ou você teria alguma sugestão melhor ?
Você faz parte daqueles poucos clientes conscientes, se tivessem mais como você meu site não daria certo hehehehe!
Para o concreto estou entre o Vedasika e o Contra Umidade (Viapol).
São bons produtos ?
Sim são ótimos, pode confiar

Você tem preferência por algum ?

Na verdade conheço vários, mas são todos equivalentes, a diferença faz mesmo é no bolso!

E para a emulsão asfáltica ? Vi vários produtos: Igol 2, Viabit, Neutrol... Qual desses seria recomendado no meu caso ?
Igol 2 atende perfeitamente, Viabit é mais caro e também atende sendo que rende um pouco menos, e o neutrol aqui no Amazonas é lider de mercado, ou seja você está bem servido, quem manda realmente nesse caso é o seu bolso

Grato desde já pela atenção.
Disponha e se precisar de algo mais técnico como aplicação, consumo e outras duvidas, não esqueça de solicitar meu serviço

Abs.

Abraços,

Luis Bravo

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fundações rasas de alvenaria de pedra, corridas – baldrames e alvenarias de tijolos cerâmicos.

Caros
Esta é a parte final do que penso sobre a construção de fundações rasas, comuns, para edificações de pequeno porte, sejam elas populares, ou não.

Considerando que no trabalho original usei termos regionais, ora atualizei os desenhos elaborados em 2006 e complementei o texto.

Algumas fotos que constam do trabalho foram colhidas da Internet de forma aleatória.
O trabalho não se esgotou porque há outros tipos de fundações e sistemas construtivos que não foram abordados, e estou receptivo a receber críticas e contribuições.

Considero terminada a minha tarefa e espero que a ABECE, em sua busca de se fortalecer Brasil a fora, assuma a missão de regrar o assunto aqui abordado, trabalhar os SINDUSCONs, os agentes financiadores, especialmente a CEF, O Ministério das
Cidades, o Programa Minha Casa Minha Vida etc.

Casa popular não requer luxo, mas deve ter boa qualidade.
Abraços caetés
Eng.º Civil Marcos Carnaúba
CREA 3034 D -PE/FN

EXECUÇÃO CORRETA

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EXECUÇÃO INCORRETA

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O lastro de piso, de concreto simples tem funções sanitárias e de salubridade, isolante da umidade e protetora da ação de roedores, cupins e de outros insetos nocivos.

São de uso obrigatório as normas da ABNT: Lei N.º 8.078-11/09/1990 e Decreto Lei N.º 2.181 - 20/03/1997.
Maio de 2006.

 

SISTEMA CONSTRUTIVO COERENTE
1-Sondagem do terreno, análises do ambiente – solo e água – dimensionamento e detalhamento da fundação.
2-Abertura das cavas b ≥ 40 cm, apiloamento e nivelamento do fundo das cavas.
3-Lastro inicial de argamassa ≥ 10 cm no fundo da cava. Traço da argamassa 1:5 – cimento e areia.
4-Lançamento de pedras maiores sobre o lastro inicial, usando marreta para assentá-las; em seguida pedras menores (de mão), arrumadas, marretadas preenchendo os vazios com argamassa e fragmentos de pedras.
5-Execução da alvenaria de pedra - (ou de concreto ciclópico) – com argamassa de cimento e areia no traço 1:5 – não adicionar água durante o assentamento das pedras, vício comum de pedreiros.
6-Execução do baldrame em tijolos maciços bem queimados - absorção de água ≤ 20% do peso - argamassa 1:6 (cimento e areia); impermeabilizar as faces superior e laterais com argamassa de cimento e areia, traço 1:4 acrescentando aditivo específico; compactar e nivelar o aterro interno; implantar tubulações hidrosanitárias e outras. O baldrame pode ser executado de concreto simples, ou blocos.
7-Executar a camada impermeabilizadora – lastro de piso - de concreto simples (≥ 250 kg de cimento/m3), sem juntas, com espessura h ≥ 10 cm sobre toda a superfície da edificação faceando com as prumadas das paredes externas, impedindo a umidade por capilaridade. Rebaixar de 3 cm as áreas internas de WC, cozinhas, áreas de serviço e outras.
8-Executar as alvenarias de tijolos cerâmicos bem cozidos, leves, sonoros – absorção de água ≤ 20% do peso - ou blocos, com argamassa de cimento e areia no traço 1:8, ou em cimento, cal em pasta e areia no traço 1:2:9; as juntas horizontais e verticais – estas alternadas de metade do tijolo - devem ser reentrantes escavadas com a ponta da colher de pedreiro.
9-Executar o chapisco em cimento e areia no traço 1:3 sobre todas as superfícies das alvenarias.
10-O emboço não será aqui abordado – observar o que consta da NBR 7200 – uso de cimento ou cal.
OBSERVAÇÕES.
1-O saibro – também conhecido como traço – não tem respaldo normativo para os serviços abordados.
2-As fundações aqui abordadas, se bem projetadas, dispensam cintamentos de concreto armado.
3-As juntas reentrantes das alvenarias economizam argamassa e permitem formar uma malha de aderência do futuro revestimento. As saliências da argamassa de assentamento – comuns em nossas obras – não condizem com a boa técnica.
4-É importante molhar os tijolos antes de assentá-los.

 

FOTO 1- EXECUÇÃO CORRETA

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LASTRO FACEANDO COM PRUMADAS DE PAREDES EXTERNAS

FOTO 2 - EXECUÇÃO CORRETA

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ELEVADA DO TERRENO NATURAL – BALDRAME IMPERMEÁVEL

FOTO 3 - EXECUÇÃO INCORRETA

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SEM ELEVAÇÃO DO TERRENO NATURAL

FOTO 4 - EXECUÇÃO INCORRETA

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SEM ELEVAÇÃO DO TERRENO NATURAL

FOTO 5 - EXECUÇÃO INCORRETA

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SEM ELEVAÇÃO DO TERRENO NATURAL-UMIDADE ASCENDENTE

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CONJUNTO APARENTEMENTE CONCLUÍDO

NOTE: Este trabalho é fruto de experiência vivida durante a supervisão de análise de projetos, elaboração de especificações técnicas construtivas, e fiscalização da construção de centenas de casas populares e apartamentos.
Vasta bibliografia foi consultada para aprimorar e atualizar as recomendações aqui contidas, visando, apenas, ressaltar o dever do engenheiro, e do arquiteto, de usar boa técnica construtiva para todo e qualquer tipo de edificação.
Atualizado em julho de 2010.

 

R. Desp. Humberto Guimarães, 587 – Ed. Solar de Greenwich – ap.601.Ponta-Verde, CEP. 57035-030
Tel. (082) 3231.3232 -Cel. 9981.6748 - e-mail: marcarnauba@gmail.com – Maceió – AL- Brasil

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pintura asfáltica inflamável

Adeflex

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O que é?
Pintura asfáltica composta de asfaltos modificados, plastificantes e solventes orgânicos.
Aplicada a frio sobre superfícies de concreto, argamassa, alvenaria, metal, PVC, fibra de
vidro, etc.

Como usar?

Technorati Marcas: ,


Adeflex é uma solução asfáltica que forma um filme de excelente aderência, ideal para ser
utilizada como:
Primer para colagem de mantas asfálticas;
Primer para impermeabilizações com soluções asfálticas moldadas no local;
Primer para selantes asfálticos;
Proteção anticorrosiva em metais;
Pintura impermeável em baldrames, alicerces e muros de arrimo;
Pintura impermeável para fachadas, quando for aplicada sob película de vidro. Forma
eficiente barreira contra a umidade, permitindo perfeito acabamento, enaltecendo a película.
Aplicada na pintura de madeiras utilizadas para confecção de mourões.
Forma um filme flexível;
Proteção da estrutura contra agentes agressivos, como ambiente marítimo e chuvas ácidas;

Quais as vantagens?


Ótimo poder de adesividade sobre diversos materiais;
Excelente agente antioxidante e anticorrosivo para superfícies metálicas;
Excelente desempenho quando utilizado como pintura de fachada, antes da colocação de
revestimentos como: granitos, pele de vidro, etc.

O local a receber o primer Adeflex deve estar limpo, seco e regularizado com caimento mínimo de 1% em direção aos pontos de escoamento de água, preparada com argamassa de cimento e areia média, traço 1:3, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão adesiva Viafix e 2 volumes de água para maior aderência ao substrato.

Essa argamassa deverá ter acabamento desempenado, com espessura mínima de 2cm.
Adeflex é aplicado a frio com pincel, rolo de pintura (lã de carneiro) ou broxa em uma
demão, logo após a limpeza da superfície.


O tempo de secagem é de aproximadamente 6 horas com temperatura média de 25° C e
umidade relativa do ar de 70% Concreto e Alvenaria: de 0,3 a 0,4 litros/m2 por demão.
Estruturas Metálicas e Tanques: de 0,2 a 0,3 litros/m2 por demão.

Se precisar  usar este produto entre em contato com nossa consultoria

imperconsultoria@gmail.com

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Estádios construidos com legos

E na cidade da copa.

Escrito por Rudo Mungoshi

Leicester Road Primary School with their winning piece

escolares Joburg fez a cidade orgulhosa de uma competição provincial para construir estádios de futebol usando Lego e suas imaginações.

APÓS lutando por várias semanas para construir um estádio de futebol usando tijolos de plástico, vencedor do concurso de construção Lego Stadium foi uma maneira de boas-vindas para começar as férias escolares longo para as crianças de 15 escolas de toda a Gauteng.

 

construção de Lego é uma boa maneira de reforçar a imaginação das crianças, diz MEC para a educação, Barbara Creecy

Os prêmios foram entregues às escolas na segunda-feira, 14 junho, no Sci-Bono Discovery Centre em Newtown para a construção de estádios de futebol criativo e inovador de blocos Lego. Eles foram escolhidos dentre 43 escolas que participaram.

Os modelos foram construídos apenas com a imaginação, as crianças não tem instruções com seus kits de Lego.

Leicester Road Primary School, em Kensington, Joburg Leste, foi um dos vencedores. Professor Noel Lucas disse que a competição ajudou os alunos a explorar suas mais além e pensar fora da caixa. Durante a construção do seu modelo, eles lutaram para chegar à altura certa e campo de futebol do estádio.

"Cada criança trouxe em suas próprias idéias e habilidades. Apesar de não concordar com o outro nos primeiros dias, fomos obrigados, numa fase posterior para se sentar e chegar a um outro," disse.

Tamlyn Harker, um de seus alunos, disse que aprendeu a importância de trabalhar com os outros alunos como uma equipe. "Foi muito divertido eo projeto me ajudou a tirar minha mente do stress que passou por exames de escrita."

As escolas vencedoras foram: Laerskool Rynfield, em primeiro lugar; Glenanda Primário, em Joanesburgo; Pinedene primária; Frances Vorwerg em Joanesburgo; Lenasia escola muçulmana em Joanesburgo; Leicester Road Primary, em Joanesburgo, Primary Highveld, Primary Tshirela; Madibatlou primária; Walter Sisulu Primária Delville; Nkosi James primário, primário Thulani; Raa Michel primário, primário Mphe-Thuto e Laerskool.

Concorrência
A competição foi realizada em colaboração com a LEGO Education eo departamento de Gauteng da educação.

Winners walked away with footballs and football jerseys

Vencedores saí com bolas e camisetas de futebol

Mais de 2,36 milhões de peças de Lego e placas de tamanho padrão para construir os estádios em que foram distribuídos nas escolas. Cada escola participante - que veio de tão longe como Orange Farm e Vanderbijl Park - recebeu uma doação de 000 R50 valor de Lego.

Situado perto da Estação de fora Olifantsfontein Pretoria, Madibatlou Primary enfrentou muitos desafios em terminar o projeto a tempo. "O nosso tempo era limitado e coincidiu com as avaliações prazo. Tivemos que dividir o estádio várias vezes antes de vir acima com um projeto adequado", disse Dikeledi Matshitela, um professor na escola.

Aprendizes escolhidos para tomar parte teve de trabalhar durante o horário escolar, especialmente no início da manhã antes de iniciar as aulas e durante as férias. Matshitela, que ensina classes 4-9, lutaram para espremer em um momento de supervisionar as crianças a construção do estádio.

"Nós não poderíamos fazer esse projeto depois do horário escolar ou aos sábados, porque a nossa escola está localizada em uma área perigosa e transporte é um problema enorme", disse Matshitela. "Mas nós conseguimos sobreviver e torná-lo".

Certa vez, Matshitela chegou no início da manhã e percebeu que ladrões haviam arrombado a staffroom durante a noite, onde manteve seu estádio. "A primeira coisa que entrou na minha mente foi que os ladrões haviam levado o nosso estádio!" disse ela. "Eu corri para dentro ... só para descobrir que eles tinham apenas roubado comida da geladeira e não tinha tocado no estádio."

Mudiwa Allen, um dos alunos em Madibatlou, descreveu a diversão que tinha a construir o estádio. "O projeto foi o nosso próprio, e eu aprendi que a tecnologia desempenha um papel importante na proteção de nossas vidas."

Ele abriga uma profunda paixão pela construção e agora acredita que brincar com blocos de Lego pode ser ótima maneira de lançar sua carreira planejada.

Brinquedo
Falando na cerimónia, a ministra dinamarquesa da Cultura e Esportes, Per Stig Møller, elogiou a LEGO Education para dar a alunos com idade entre três e 11 anos, a vantagem de adquirir competências criativas de jogar e trabalhar com Lego.

A football stadium built by children from James Nkosi Primary School

Um estádio de futebol construído por crianças a partir de James Nkosi Escola Primária

"Espero que as crianças do Sul Africano terá a oportunidade de jogar bem e por isso tem um futuro onde a criatividade será parte da plataforma de ensino", disse Møller.

Lego é formado de duas palavras dinamarquesas "leg godt"que significa" brincar bem ". O brinquedo é um ícone dinamarquês. O simples studded, plástico tijolos entrelaçados tornaram-se um dos mais conhecidos e populares brinquedos do mundo.

Eles permitem que as crianças e outros para desenvolver a sua criatividade, imaginação e curiosidade e deixá-lo vaguear livre.

O MEC Gauteng para a educação, Barbara Creecy, disse que a construção Lego foi uma ferramenta importante para as escolas que sofrem muitos desafios na gestão do seu currículo. "Introducing construção Lego nas escolas irá percorrer um longo caminho para disparar a imaginação dos jovens."

A premiação incluiu o pontapé de saída de Robocop Soccer. Robocop Futebol é uma competição internacional de robótica projetado para inspirar a pesquisa em inteligência artificial. O final Robocup 2010 terá lugar em Singapura.

A Lego Estádio concorrência Building acrescenta a Ciência Sci-Bono de exposição de Futebol, a realizar em toda a Copa do Mundo. As entradas da escola também vai estar em exibição durante as férias de junho / julho.

Para obter mais informações, contacte o Sci-Bono centro Discovery em 011 639 8491. O centro está aberto sete dias por semana 09:00-07:00 e fica na esquina das ruas Presidente e Miriam Makeba, em Newtown.

Fonte: SITE OFICIAL DA CIDADE DE JOANESBURGO

Concurso de casas sustentaveis

1º lugar

Divulgação: Equipe de Virgínia

Casa à noite

Projeto: Lumenhaus
Equipe: Virginia Polytechnic Institute & State University
País: Estados Unidos
Pontos: 811,83

2º lugar

Divulgação

Projeto: Ikaros Bavária
Equipe: University of Applied Sciences Rosenheim
País: Alemanha
Pontos: 810,96

3º lugar

Divulgação

Projeto: Stuttgart Team
Equipe: Stuttgart University of Applied Sciences
País: Alemanha
Pontos: 807,49

4º lugar

Divulgação

Projeto: Armadillo Box
Equipe: Ecole Nationale Supérieure d'architecture de Grenoble
País: França
Pontos: 793,84

5º lugar

Divulgação

Projeto: LUUKKU
Equipe: Helsinki University of Technology
País: Finlândia
Pontos: 777,01

6º lugar

Divulgação

Projeto: Team Wuppertal
Equipe: Bergische Universität Wuppertal
País: Alemanha
Pontos: 772,72

7º lugar

Divulgação

Projeto: Napevomo House
Equipe: Arts et Métiers Paris Tech
País: França
Pontos: 762,67

8º lugar

Divulgação

Projeto: RE:Focus
Equipe: University of Florida
País: Estados Unidos
Pontos: 743,22

9º lugar

Divulgação

Projeto: SML House
Equipe: Universidad CEU Cardenal Herrera
País: Espanha
Pontos: 736,55

10º lugar

Divulgação

Projeto: Living Equia
Equipe: Fachhochschule fur Technik und Wirtschaft Berlin
País: Alemanha
Pontos: 728,85

11º lugar

Divulgação

Projeto: Bamboo House
Equipe: Tongji
País: China
Pontos: 682,84

12º lugar

Divulgação

Projeto: Solarkit
Equipe: Universidad de Sevilla
País: Espanha
Pontos: 677,82

13º lugar

Divulgação

Projeto: Low³
Equipe: Universidad Politécnica de Cataluña
País: Espanha
Pontos: 667,58

14º lugar

Divulgação

Projeto: La Envolvente Del Urcomante
Equipe: Universidad de Valladolid
País: Espanha
Pontos: 650,98

15º lugar

Divulgação

Projeto: Nottingham House
Equipe: University of Nottingham
País: Inglaterra
Pontos: 643,18

16º lugar

Divulgação

Projeto: Sunflower
Equipe: Tianjin University
País: China
Pontos: 584,79

17º lugar

Divulgação

Projeto: Fablabhouse
Equipe: Instituto de Arquitectura Avanzada de Cataluña
País: Espanha
Pontos: 582,81

Fonte: Piniweb

terça-feira, 29 de junho de 2010

CONFERÊNCIA GERAL SOBRE DESASTRES

Introdução
Desgaste econômico, físico e mental. No entanto, esta é a realidade da quase
totalidade dos nossos municípios.

Vale a pena chamar a atenção para o fato de que o Brasil não apresenta,
afortunadamente, grandes e graves desastres súbitos de evolução aguda, como
terremotos, furacões, erupções vulcânicas, tsunâmis etc. Mas nosso País sofre, de Norte a Sul e de Leste a Oeste, inúmeros outros tipos de desastres súbitos como os vendavais, chuvas de granizo, enxurradas e até tornados.

As enchentes e inundações acontecem em todo o País e têm quase sempre características e periodicidade diferentes em cada região.

Na região Norte, apenas para mencionar algumas importantes, temos as
enchentes das áreas ribeirinhas do rio Amazonas, que chegam a alcançar vários
quilômetros de distância desde a margem. Igualmente, as das bacias dos rios
Madeira, Tapajós, Xingu, Negro e Tocantins. As enormes enchentes da cidade de Rio Branco, no Estado do Acre, são, por exemplo, influenciadas pelo degelo na Cordilheira dos Andes.

Na região Nordeste, são inúmeros os rios que sofrem enchentes,destacando-se o rio São Francisco, o vale do rio Jaguaribe, no Ceará, o Parnaíba, no Piauí, e os rios de Contas e Paraguaçu, na Bahia. Todos os outros Estados da região sofrem também inundações cíclicas, muito freqüentes nos Estados de
Pernambuco e Alagoas. Uma das enchentes mais importantes na região ocorreu  em 1985, apresentando mais de um milhão de pessoas desabrigadas e danos incalculáveis à produção agrícola e à infra-estrutura de serviços essenciais.

Em 1992, o rio São Francisco apresentou, também, uma enchente de
vulto, afetando principalmente Minas Gerais, Bahia, Sergipe e Alagoas.
Na região Sul, o Estado mais afetado é o de Santa Catarina. Em 1983, o
rio Itajaiaçu sofreu uma enchente tão violenta, que chegou a subir 17 metros
acima do nível normal. Neste Estado, ocorrem também, freqüentemente,
enchentes nos rios Uruguai, do Peixe e Tubarão. Os Estados do Rio Grande do
Sul e do Paraná também sofrem com as enchentes dos rios Paraná, Uruguai,
Iguaçu, Jacuí, Taquari e Guaíba.

É interessante destacar que na região Centro-Oeste ocorrem os dois
fenômenos: enchentes em todos os Estados da região e inundações (no pantanal)  de evolução lenta e gradual, cobrindo uma imensa extensão territorial.

É um fenômeno cíclico anual, que comanda o equilíbrio biológico da fauna, flora, água e do solo. Um dos rios de importância, causador de grandes enchentes é o
Araguaia, afetando principalmente o Estado de Goiás.

Na região Sudeste, todos os Estados são afetados por enchentes nos
seguintes rios: Paraná, em Minas Gerais e São Paulo; o rio Tietê, em São Paulo; o Paraibuna, em Minas Gerais; o rio Doce, no Espírito Santo, e muitos outros,
causando danos à população Mas há que chamar a atenção para dois tipos de
problemas bem caracterizados nesta região: as enxurradas, que alagam em
minutos as cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro e outras, com mortos, pânico e tremendos danos econômicos e também os grandes e sérios alagamentos dos municípios da Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro.

Portanto, há que ressaltar que as enchentes, inundações, enxurradas e
alagamentos afetam todos os Estados, nas cinco regiões do País.
Praticamente, pouquíssimos municípios não são afetados. Não será
necessário afirmar que as perdas econômicas, os danos materiais e às
propriedades, bem como o sofrimento das populações atingidas, alcançam um
volume impossível de ser expresso em valores monetários.

Muito comuns também, no País, são os desastres de evolução súbita,
como os deslizamentos de terra, mais freqüentes nas cidades de Salvador, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, acontecendo também em muitas outras cidades.

Como se sabe, o Brasil apresentou, nas últimas décadas, um êxodo rural
acentuado, provocando, assim, um crescimento urbano desordenado,
impulsionado pelo processo de industrialização e de modernização. Essa
tendência de urbanização rápida não permitiu aos poderes públicos locais
estabelecerem o ordenamento da ocupação do solo urbano, gerando as enchentes, os deslizamentos de encostas, os desastres tecnológicos e as epidemias urbanas, que se traduzem em tragédias freqüentemente verificadas noPaís.

Entre os exemplos de desastres de evolução crônica e gradual que
afetam seriamente o Brasil, o mais importante é a seca no semi-árido da região
Nordeste e também em parte da região Sul. A seca, as inundações e os
deslizamentos constituem os desastres mais freqüentes e de maior importância no Brasil.

Considera-se importante concluir neste grupo, como desastres de
evolução lenta, os desmatamentos florestais e os garimpos, de tremenda
agressão e destruição ambiental.

Resumindo, embora não estejamos sujeitos à ocorrência de desastres de
grande repercussão, somos afetados cotidianamente por numerosos outros tipos de desastres, cujas conseqüências, danos e perdas econômicas causam muitas dificuldades e sofrimentos à nossa população.

Lelio Bringel Calheiros
Coordenador Geral de Cursos
ALGUNS CONCEITOS
Torna-se muito difícil falar em desastres, sem fazer, mesmo de forma
sumária, referência a dois ou três conceitos básicos.

Defesa Civil - conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e
recuperativas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social.

Diz-se das ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, para evitar ou minimizar os desastres - e completa-se o conceito com a finalidade
de “preservar o moral da população” e “estabelecer a normalidade social”.
Ao considerar o termo evitar ou minimizar os desastres, teremos que rever o que diz o Conceito de Desastre:

“Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre uma população vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais”.

É evidente que, se os desastres atuam e afetam a população, deduz-se que evitar e minimizar os mesmos é também uma obrigação da população. Daí
ampliar o conceito de Defesa Civil, completando com a seguinte frase: É um
dever de todo cidadão e um direito da sociedade.

Tudo parece mais claro, quando interpretamos três outros conceitos:

Risco - probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso,
relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos.

Vulnerabilidade - probabilidade de uma determinada comunidade ou
área geográfica ser afetada por uma ameaça ou risco potencial de desastre,
estabelecida a partir de estudos técnicos.

Portanto, a Vulnerabilidade, como bem diz o conceito, está relacionada
com o grau de defesa, resistência de edificações, sistemas, serviços, bem como
com as medidas de segurança, que são determinadas, executadas e realizadas
pela população para reduzir os riscos ao ambiente e à população e, desta forma,
evitar ou minimizar os desastres e as conseqüências ou danos dos mesmos.

Assim, fica bem evidente que as ações de prevenção, preparação,
resposta aos desastres e de recuperação, mais que um direito, são um dever da
população, do cidadão, da comunidade e, portanto, da sociedade (entendida esta como o conjunto dos diferentes estratos da população, incluindo o governamental).

A esse respeito, vale a pena comentar o conceito expresso pelo dicionário de Português, Aurélio Buarque de Holanda, sobre INÉRCIA - falta de ação, de atividade, letargia, torpor.

Portanto, um dos conceitos básicos mais importantes é o referente ao
“fenômeno de indiferença” - a inércia, seja da população ou das autoridades de
governo à gravidade dos desastres a que está exposta a própria sociedade.
Eis o “tendão de Aquiles” - o ponto de partida para qualquer atitude que se deseja tomar na luta contra os desastres.

SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL
O Sistema Nacional de Defesa Civil é composto por um conjunto de órgãos específicos, setoriais e de apoio, cujo objetivo é planejar e promover a
defesa permanente contra desastres, naturais ou provocados pelo homem, e atuar  em situações de emergência e em estado de calamidade pública. Integra, no território nacional, ações de órgãos e entidades públicas e privadas, em interação com a comunidade, visando prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir  populações atingidas e recuperar áreas deterioradas por eventos adversos.

A ação organizada de forma integrada e global do SINDEC proporciona
um resultado multiplicador e potencializador, muito mais eficiente e eficaz do que a simples soma das ações dos órgãos que o compõem. Por isso, o Sistema
Nacional de Defesa Civil – SINDEC agrega órgãos governamentais e a sociedade ce está assim organizado:

Órgão superior: CONDEC – Conselho Nacional de Defesa Civil
Órgão central: SEDEC – Secretaria Nacional de Defesa Civil
Órgãos regionais: CORDEC – Coordenadorias Regionais de Defesa Civil
Órgão estadual: CEDEC – Coordenadorias Estaduais de Defesa Civil
Órgão municipal: COMDEC – Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
Órgãos Setoriais – órgãos e entidades da Administração Pública Federal
Órgãos de Apoio – órgãos públicos e entidades públicas, estaduais e
municipais, privados, ONGs, que venham prestar ajuda aos órgãos integrantes do SINDEC.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil - SEDEC constitui, dentro do
Ministério da Integração Nacional, o órgão central ou Secretaria Executiva do
SINDEC.

As atribuições da SEDEC resumem-se a assistir o Ministro de Estado, no
planejamento e promoção da defesa permanente contra as calamidades públicas  e, na qualidade de órgão central do SINDEC, é responsável pela coordenação e articulação dos órgãos e entidades que o compõem, assegurando uma atuação eficiente do Sistema.

As características especiais inerentes às ações de Defesa Civil, principalmente a incerteza dos acontecimentos e o grau de complexidade e de urgência, impõem maior agilidade na tomada de decisões para o equacionamento
dos problemas suscitados, requerendo, desta forma, maior agilidade dos órgãos afins.

Por outro lado, são de fundamental importância o aprimoramento e a
manutenção do corpo técnico especializado e da memória institucional, para que
se alcancem, com grau de confiabilidade e eficiência, os objetivos da Defesa Civil.


PRINCIPAIS PROBLEMAS DO PAÍS NO ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS E DESASTRES

Há quem afirme que o principal problema é a falta de recursos, principalmente recursos financeiros. Considera-se que alguns dos problemas e dificuldades mais importantes que impedem ou dificultam o atendimento aos desastres no Brasil são:
• O “fenômeno da indiferença - a inércia” - da população e das
autoridades de governo para a gravidade e importância dos desastres. Portanto, é a falta de decisão política.

• A ausência de conscientização e participação da população, inclusive
nas decisões importantes, planejamento de estratégias, ações etc. Deve haver
participação plena, consciente e eficiente. Os países com uma Defesa Civil muito eficiente contam com ampla e plena participação da população.

• Outro problema que ainda persiste no Brasil, em todos os níveis da sociedade, é a idéia de que o controle de desastre deva ser apenas na iminência de o mesmo ocorrer ou depois que acontece. Como conseqüência, temos pouquíssima ou quase nenhuma atenção às atividades de prevenção e preparação.

• Pouca ou quase nenhuma coordenação dos órgãos setoriais e instituições, incluindo as universidades, que também constituem o Sistema Nacional de Defesa Civil.

A debilidade de integração se faz sentir em nível federal e também estadual e municipal.

• Ausência ou insuficiência de estudos ou revisão de riscos de desastres e
identificação de vulnerabilidade.

Nenhum município brasileiro possui estudos completos sobre riscos.
Apenas uns poucos, que não chegam a 300, apresentam alguns trabalhos. Mais
de 4 mil municípios têm estudos incompletos sobre os riscos a que estão sujeitos.
 
Pergunta-se, então, como é possível que no País, os municípios dediquem a mais alta prioridade às medidas de prevenção e preparação se não sabem a quais riscos de desastres estão expostos?

• Muito se fala na falta de recursos financeiros. Mas pergunta-se: quais os
municípios que fizeram e mantêm atualizadas as revisões de recursos em geral,
para atuação em prevenção, socorro, assistência, recuperação?
Estamos falando de recursos em geral, para atendimento aos desastres:
-Recursos Humanos
-Recursos Materiais
-Recursos para a Saúde
-Recursos para a Sobrevivência
-Recursos em Equipamentos
-Recursos em Maquinaria Pesada
-Recursos para Busca e Salvamento
-Recursos para Treinamento de Pessoal

• A ausência, nas instituições das áreas setoriais, de uma unidade
específica, responsável pela atuação dos órgãos nas diferentes etapas e no
processo de coordenação do Sistema Nacional de Defesa Civil, debilita muito e
contribui para a inoperância da maioria dos setores no processo (exemplo: setor
saúde, setor educação, setor comunicações, setor agropecuário etc.).

• Por fim, a pequena e quase inexpressiva atividade de treinamento de
pessoal em todos os níveis (desenvolvimento de recursos humanos) é um dos
maiores problemas que o Brasil enfrenta. A carência existe em todos os níveis,
nos Estados, nos Municípios, nas áreas setoriais, nas instituições. Nesse ponto,
dois aspectos são de alta relevância: a falta de oportunidade para treinamento de voluntários da população e a ausência marcada e acentuada do papel das
Universidades do País no processo do ensino e pesquisas sobre desastres.

O problema mais importante é a falta de recursos humanos bem preparados, bem treinados para administrar e aplicar bem os recursos existentes. Em nada adiantará destinar abundantes recursos financeiros, quando as pessoas não sabem tecnicamente o que fazer com os mesmos. Temos, a seguir, o que deve ser adotado, o que pode ser feito para vencer esses problemas e limitações, com alternativas de soluções simples,práticas e ao alcance de qualquer administração local.

• Organização e operacionalização da Defesa Civil em nível local (município).
Observa-se que, em muitas situações, algumas administrações, com a
melhor das intenções, criam suas Comissões Municipais de Defesa Civil. No
entanto, essas Comissões, na maioria dos casos, não passam de um órgão
fantasma, burocrático, criado apenas no papel - por decreto.

Por que isso acontece?
Por várias razões. Dentre estas, cabe distinguir algumas:
1) Falta de apoio, orientação e assessoria técnica do órgão estadual de
Defesa Civil (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) e de outras instituições do
Sistema Nacional de Defesa Civil do Estado. Para organizar bem uma Comissão Municipal de Defesa Civil é imprescindível contar com o total e amplo apoio da CEDEC e do SINDEC do Estado.

Eficientes mecanismos de coordenação com a CEDEC e o SINDEC
constituem fatores positivos para assegurar o bom funcionamento de qualquer
órgão local de Defesa Civil.

2) Falta de firme propósito e decisão política em considerar o problema dos desastres como de alta prioridade.

O fenômeno da indiferença - a inércia, conduz as mais altas autoridades
do governo local a esconder da população a realidade dos fatos.

Os danos e as perdas econômicas, causadas pelos desastres, não são
apenas aqueles que acontecem diretamente sobre a população, bens e serviços. Quantidade de recursos que têm que ser gastos pela administração local em ações de socorro, assistência, reabilitação e recuperação são quase sempre de outros programas importantes para assegurar o bem-estar e o desenvolvimento da comunidade. Mas, dessa forma, serão desativados, paralisados, atrasados e o prejuízo e as conseqüências serão sempre da população e da comunidade. Isso acarreta graves resultados. É fundamental pensar e analisar muito bem esses aspectos.

3) Não se conhece, no mundo, País algum onde a Defesa Civil tenha
atuação eficiente e que seja apenas operada por órgãos da administração pública.  Ao contrário, quando as ações de atenção aos desastres são de
competência exclusiva dos órgãos de governo e a população (a comunidade) não participa, é sempre um fracasso.

Países como o Japão, Estados Unidos, Canadá, Suécia etc., têm maciça,
bem organizada e eficiente participação da população em todas as atividades de
Defesa Civil. Os cidadãos, nesses países, aprenderam que além de um dever de todo cidadão, é, também, uma honra e um direito de cada comunidade.

Em muitas situações, nas organizações de Defesa Civil, dirigidas pela
população, os bombeiros voluntários estão mais bem equipados e tecnicamente
melhor preparados que outros similares de administrações governamentais.
Mas, sobre a participação da comunidade, é muito importante lembrar que os membros da população devem participar, ter atuação viva, voz e voto, em
todas as partes do processo. Devem participar como membros titulares nas
decisões importantes sobre estratégias, planejamento, organização, direção,
administração e avaliação dos trabalhos. A população não deve participar apenas  como “peões” para carregar pedras, quando acontecem desastres.

4) A falta de um plano de trabalho É criada a Comissão Municipal de Defesa Civil, mas não se define um plano de trabalho, com prioridades, calendário de atividades, etapas a desenvolver e metas a alcançar. Portanto, considera-se básico, ao ser criada uma Comissão Municipal de Defesa Civil em nível local, que seja discutido e elaborado um plano de atividades, simples, claro, objetivo e prático.

Esse plano é fundamental e deve contemplar, sem dúvida:

a) O que vai ser feito em qual período: Quais são os aspectos, os problemas prioritários?
b) Quando deve ser realizada cada atividade, ou seja, o tempo que deve ser utilizado para cada atividade;
c) Como vai ser feito, ou seja, metodologia e tecnologia adequadas a serem aplicadas, com factibilidade de execução;
d) Quem são os executores: Quais os recursos a serem utilizados e mobilizados - capacitação, treinamento e apoio previstos;
e) Como vai ser avaliado o andamento e a qualidade de cada tipo de atividade;
f) Qual a freqüência de avaliação e revisão desse plano de trabalho.
Sem a existência de um plano de trabalho bem definido, considerado de
fundamental importância, a Comissão não funcionará bem. Um plano de trabalho de uma Comissão Municipal pode muito bem  começar de forma modesta, com a organização dos seguintes Grupos de Trabalho por Área de Atuação:

1) Treinamento e capacitação de pessoal, incluindo os voluntários da população.
2) Revisão e estudos de riscos (técnica da revisão-macro de riscos). Duração completa: 4 (quatro) meses.
3) Revisão de recursos em geral: humanos, materiais, equipamentos,
maquinaria pesada, suprimentos médicos para sobrevivência, financeiros etc.
4) Meteorologia, hidrologia, comunicação, alerta e alarme.
5) Sistema de informações.
6) Busca, salvamento e primeiros socorros.
7) Assistência médica e hospitalar.
8) Abrigos provisórios e acampamentos temporários.
Deve ser observado que cada Grupo de Trabalho por Área de Atuação deve estar constituído por pessoal de instituições governamentais, empresas, associações, entidades filantrópicas e população em geral. Todos devidamente
informados, conscientizados, motivados, treinados, capacitados e orientados.
Para terminar esse exemplo, deve-se chamar a atenção para dois pontos que, se forem omitidos ou descuidados, as atividades de Defesa Civil em nível
local fracassarão:
- Não esquecer que a mais alta prioridade para os trabalhos deve concentrar-se nos aspectos de prevenção e preparação.
- Não esquecer que a Comissão deve manter, de forma permanente,
eficientes mecanismos de coordenação com a Coordenadoria Estadual de Defesa  Civil e através desta, com as Instituições do Sistema Nacional de Defesa Civil do  Estado, incluindo as universidades e outras instituições de ensino e pesquisa.

O APOIO DIRETO DO SINDEC DO ESTADO TRAZ BENEFÍCIOS COLATERAIS PARA O MUNICÍPIO
Observações realizadas pela SEDEC, no Brasil, em alguns municípios, têm demonstrado que a existência de mecanismos eficientes de apoio da coordenadoria Estadual de Defesa Civil e das Instituições do Sistema Nacional de Defesa Civil do Estado, traz resultados e efeitos muito positivos para melhorar a  atuação da Comissão Municipal de Defesa Civil. Convém, no entanto, observar
que esses resultados não se limitam apenas ao campo do atendimento aos
desastres.

Sempre que representantes de algumas áreas setoriais do SINDEC se
dirigem ao município e trabalham integrados com os membros dos Grupos de
Trabalho por Áreas de Atuação, é evidente que identificam e conhecem problemas locais dos órgãos das próprias áreas setoriais e logicamente tratam de resolver em nível de Secretaria ou órgão do Estado. Isso é muito comum acontecer na área de insumos, materiais, equipamentos e pessoal técnico especializado. Por outro lado, quando as universidades estão exercendo seriamente o seu papel dentro do SINDEC do Estado, as Comissões Municipais de Defesa Civil se beneficiam amplamente, na área de capacitação de recursos humanos e na utilização de profissionais altamente especializados das universidades para dar  assessoria e conduzir estudos ou elaboração de projetos especiais.

LINHAS GERAIS SOBRE A POLÍTICA DE DEFESA CIVIL
Como o documento sobre a Política Nacional de Defesa Civil é amplo e
complexo, apresenta-se, a seguir, apenas o resumo de duas partes: os objetivos e os principais programas de Defesa Civil no Brasil.
I - Objetivos:
a) Objetivo Geral
O objetivo permanente e finalístico da Defesa Civil é:
-Reduzir desastres.
A finalidade é reduzir a intensidade e a freqüência dos desastres, as quais
são quantificadas em função dos danos e prejuízos provocados.
Elegeu-se, internacionalmente, a ação “reduzir”, porque a ação “eliminar”
definiria um objetivo inatingível.
As ações de redução de desastres abrangem os seguintes aspectos
globais:
1) Minimização de Desastres, compreendendo:
- Prevenção de Desastres;
- Programas de Preparação para Emergências e Desastres.
2) Resposta aos Desastres, compreendendo ações de:
- Socorro;
- Assistência às Populações;
- Reabilitação do Cenário dos Desastres.
3) Reconstrução, que tem por finalidade restabelecer, em sua plenitude:
- Os Serviços Públicos;
- A Economia da Área;
- O Bem-estar da População e o Moral Social.
b) Objetivos Específicos
1) Promover a defesa permanente contra desastres naturais ou provocados pelo homem.
2) Prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir populações atingidas,
reabilitar e recuperar áreas deterioradas por desastres
3) Atuar na iminência ou em situações de desastres.
4) Promover a articulação e a coordenação do Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, em todo o território nacional.
II - Programas
Em coerência com a Doutrina de Defesa Civil, são estabelecidos os seguintes programas gerais:
·  Programa de Prevenção de Desastres – PRVD
·  Programa de Preparação para Emergências e Desastres - PPED
·  Programa de Resposta aos Desastres - PRED
·  Programa de Reconstrução - PRRC
1. Programa de Prevenção de Desastres - PRVD
O Programa de Prevenção de Desastres é constituído pelos seguintes
subprogramas e projetos:
1.1. Subprograma de Estudos de Riscos
1.1.1. Projetos de Avaliação de Riscos de Desastres
1.1.2. Projetos de Mapeamento de Áreas de Riscos
1.2. Subprograma de Redução de Riscos
1.2.1. Projetos de Redução das Vulnerabilidades às Secas e às Estiagens
1.2.2. Projetos de Redução das Vulnerabilidades às Inundações e aos
Escorregamentos em Áreas Urbanas
1.2.3. Projetos de Redução das Vulnerabilidades aos demais Desastres
Naturais
1.2.4. Projetos de Redução das Vulnerabilidades aos Desastres Humanos
e Mistos
2. Programa de Preparação para Emergências e Desastres -
PPED
O Programa de Preparação para Emergências e Desastres é constituído
pelos seguintes subprogramas e projetos:
2.1. Subprograma de Preparação Técnica e Institucional
2.1.1. Projetos de Desenvolvimento Institucional
2.1.2. Projetos de Desenvolvimento de Recursos Humanos
2.1.3. Projetos de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
2.1.4. Projetos de Mudança Cultural
2.1.5. Projetos de Motivação e Articulação Empresarial
2.1.6. Projetos de Informações e Estudos Epidemiológicos sobre Desastres
2.1.7. Projetos de Monitorização, Alerta e Alarme
2.2. Subprograma de Preparação Operacional e de Modernização do
Sistema
2.2.1. Projetos de Planejamento Operacional e de Contingência
2.2.2. Projetos de Proteção de Populações contra Riscos de Desastres
Focais
2.2.3. Projetos de Mobilização
2.2.4. Projetos de Aparelhamento e Apoio Logístico.
3. Programa de Resposta aos Desastres - PRED
O Programa de Resposta aos Desastres é constituído pelos seguintes
subprogramas e projetos:
3.1. Subprograma de Socorro e Assistência às Populações
Vitimadas por Desastres
3.1.1. Projetos de Socorro às Populações
3.1.2. Projetos de Assistência às Populações
3.2. Subprograma de Reabilitação dos Cenários dos Desastres
3.2.1. Projetos de Reabilitação dos Cenários dos Desastre
4. Programa de Reconstrução - PRRC
O Programa de Reconstrução é constituído pelos seguintes subprogramas e
projetos:
4.1. Subprograma de Recuperação Socioeconômica de Áreas Afetadas
por Desastres
4.1.1. Projetos de Relocação Populacional e de Construção de Moradias
para Populações de Baixa Renda
4.1.2. Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas
4.2. Subprograma de Reconstrução da Infra-estrutura de Serviços
Públicos Afetada por Desastres
4.2.1. Projetos de Recuperação da Infra-estrutura de Serviços Públicos
O QUE SE ESPERA DOS MUNICÍPIOS E DA POPULAÇÃO
As evidências têm demonstrado, em diferentes partes do mundo, e para
isto serve muito o exemplo do Japão, que somente através de um inteligente e
bem estruturado esforço de ampla informação e motivação da população, pode
ser alcançada uma real mudança cultural.
A mudança cultural somente poderá ser alcançada através de programas
orientados tecnicamente para alcançar o processo de entendimento dos
problemas dos desastres e dos danos e conseqüências adversas que os mesmos determinam, sendo, dessa forma, atingido um grau de conscientização no qual a sociedade (estratos da população, inclusive governamental) decide pela importância e prioridade real das medidas e ações preventivas.
Continuar atuando, de forma improvisada, depois que os desastres
acontecem significa aumentar o sofrimento, as perdas econômicas, paralisar o
desenvolvimento e regredir no tempo. O convencimento de que um bem estruturado programa de preparação permitirá avançar com passos concretos na prevenção de muitas situações difíceis e de ameaça imediata deve ser o anseio e a meta dos municípios e da população.

Somente aqueles que teimarem em continuar na inércia - no fenômeno da
indiferença - não serão merecedores do respeito e do reconhecimento dos seus
cidadãos.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Show de imagens em aquários pelo mundo

 

De Berlim para Atlanta, aquários mais incríveis do mundo

Cilíndrico, submarinos, ou simplesmente ... entre dois oceanos. Aquários são os mais improvável do planeta. Uma das atrações da cidade em que nenhum turista parece fazer sem que, dada a evidente capacidade de fazer cheio de visitantes. Aqui está um resumo do Havaí para San Francisco, a partir de Valência para Génova. Leia a Gusatto Lara

Okinawa - Japão



Dubai



Cape Town



Tubarão Martelo em Dubai


Okinawa - Japão


Captow – Africa do Sul

Fonte La Republica

terça-feira, 22 de junho de 2010

Vedacit o mais pedido

vedacit mais pedido

- Moço o senhor tem Vedacit?

- Amigo eu preciso impermeabilizar minha laje você tem Vedacit?

-Isso daí funciona igual Vedacit?

Não tem como correr o impermeabilizante mais pedido e o Vedacit da Otto Baumgart, por mais que eu explique a diferença da função de um impermeabilizante para outro não adianta tem gente que só sai da loja se for com Vedacit. O investimento em marketing da Vedacit (note que o nome do produto já incorporou a marca) e tão grande e bem feito que em qualquer lugar pelo menos aqui do norte e nordeste que você vá o Top of Mind da impermeabilização e o Vedacit, então vamos conhecer melhor este produto tão falado.

O que é?

É um aditivo que impermeabiliza concretos e argamassas pela redução do ângulo de molhagem dos poros dos substratos. Pode ser adicionado ao concreto ou utilizado para preparar argamassa impermeável de revestimento diretamente. Evita eflorescências. Como é adicionado à argamassa, seu efeito é permanente, pois possibilita uma espessura de camada impermeável maior. A argamassa impermeável não promove maior resistência à estrutura. Se a estrutura não foi corretamente dimensionada e por exemplo, trincar, consequentemente, a argamassa impermeável também o fará. O projeto estrutural deve considerar as seguintes ações: carga permanente, carga acidental, ação do vento, variação de temperatura, retração, choques, vibrações e esforços repetidos. O projeto de impermeabilização deve ser bem elaborado, impedindo que falhas e deficiências estruturais acarretam solicitações, não previstas ao sistema de impermeabilização. Entende-se por argamassa impermeável, a mistura de cimento, areia, aditivo impermeabilizante e água, em volumes adequados. No cálculo estrutural deve-se levar em conta o tipo de pressão de água ao qual a estrutura estará sujeita. Visto que as estrutura podem estar sujeitas não apenas à água, mas também ao vapor e outros líquidos. Existem quatro tipos de pressões de fluídos a que uma estrutura pode estar submetida. São elas :

a) Água de percolação,a qual que não exerce pressão hidrostática.

b) Água de condensação que é o vapor encontrado nos casos de box de banheiros, tampas de caixas de água, saunas, etc. Nestes casos a argamassa impermeável possui o aditivo que repele água, mas, deixa o vapor passar. Assim a estrutura "respira" e deixa o ambiente salubre. O aditivo tem um efeito higroscópico. Nos casos de box, recomenda-se que o acabamento, seja feito com uma pintura a base de cal. Outro tipo de pintura pode acarretar na condensação do vapor e consequentemente, escurecimento e descascamento do revestimento, bem como, a pintura pode descascar.

c) Umidade do solo: a água proveniente do lençol freático é absorvida pelos materiais empregados na fundação. Esta água sobe através dos poros e provoca o surgimento de bolhas, manchas e escurecimento das pinturas, na altura dos rodapés. Nas fundações rasas ou diretas, faz-se o capeamento com argamassa impermeável (VEDACIT) e o recapeamento com tinta asfáltica (NEUTROL).

d) Pressão unilateral ou bilateral: são exemplos as piscinas enterradas e paredes de encosta. A argamassa impermeável, deve estar submetida à pressão positiva. Nos casos de piscinas enterradas, a argamassa deve ser de 3 cm de espessura. Nos casos de paredes de encosta, dependendo da pressão de água, prever drenos.

image foto Hidrorepell

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