Maçarico & Rolete / Elciney Araujo
♣♣♣♣♣CONSULTORIA VIA EMAIL
Boa tarde! Sou Laildo Alves, professor da rede estadual de ensino. Estava pesquisando sobre a manta asfáltica à quente ser realmente a melhor opção p/ impermeabilização de minha laje e achei seu blog. Gostaria de sua orientação.
Tenho uma pátio de 60 m2, exposto (3º e último piso), que já tem um contra-piso que pretendo retirar,com trânsito restrito a amíliares/convidados, e, apareceu umidade na casa de baixo. Tenho de
impermeabilizar. A melhor opção é a manta asfáltica? Quais marcas? expessura 4mm? Contra-piso de qual expessura? É bom agregar à massa do contra-piso, sobre a manta produtos como cica, cal, etc?
Precisa usar neste contra-piso juntas de dilatação? Se sim, como fazer estas juntas? ..., Sds, Laildo
Para: Laildo <laildo@gmail.com>
Bom dia sr. Laido desculpe a demora, mas estou com a demanda muito grande de clientes(graças a Deus!) sua situação e simples de resolver e com certeza a manta asfáltica e a melhor opção de
impermeabilização que sr. tem, a consultoria para este serviço custa r$ 15,00 se estiver interessado por favor retorne contato
Ok! Obrigado! Estou interessado sim. Sds, Laildo
Bom dia Sr. Laido e obrigado por sua confiança
Vamos lá, o sr. tem uma laje de 60 m2, o ideal e que o sr. retire o
contra-piso, como o sr. mesmo havia citado, e faça uma regularização
para receber a manta asfáltica, como funciona;
1 - A regularização e uma camada de massa que o sr. fará para tirar as
falhas do piso
2- Somente depois de seco o sr. vai começar a impermeabilização
3- A manta asfáltica é um dos melhores produtos para proteção e
impermeabilização de lajes e outras estruturas, para ser aplicada é
preciso primeiro a aplicação de uma base chamada PRIMER.
4- Esse PRIMER nada mais é do que uma pintura a base asfalto que é
aplicada com rolo de lã em toda superficie a ser impermeabilizada
5- No seu caso basta 1 balde de 18 litros, no mercado o senhor vai
encontrar os seguintes produtos; ECOPRIMER, DENVER PRIMER, VEDAPREN, IGOL 2, entre outros.
6- Depois de aplicado o PRIMER o sr. vai aplicar a MANTA ASFÁLTICA 3
mm POLIÉSTER, aplicada a fogo com maçarico, NÃO EXISTE MANTA ASFÁLTICA APLICADA SEM PRIMER! como ela possui perda de 15% sua área vai para 70m2, aqui em Manaus ela custa R$16,00 o m2, talvez na sua cidade seja mais barata, se houver rodapés ela devera subir 20 cm por dentro da parede
OBS; a perda se dá devido ao sobre passe de 10 cm de uma manta sobre a outra para fazer as emendas, e aos cortes para poder acomodar a manta dependendo do caso
7- Contrate um profissional qualificado.
8- Depois da aplicar a manta faça um teste de estanqueidade de 72
horas, ou seja encha com uma lamina dgua de pelo menos 10 cm e deixe inerte, verifique se não houve vazamentos para futuras correções.
9- Aplique a proteção mecanica, ou seja o contra piso de 3 cm com
massa 3:1 e caimento de 1cm para os ralos, nessa massa o sr. pode
adicionar adesivo para argamassa, assim haverá melhor aderencia, no
mercado existem DENVERFIX, SIKAFIX, BIANCO entre outros
10- As mantas asfálticas terão de ter 3mm de espessura e estruturante
de poliéster, no mercado existem das marcas; VIAPOL, DENVER, SIKA,
VEDACIT, LWART entre outras. Espero ter ajudado sr. Laido, e se houver qualquer dúvida a mais fique a vontade para entrar em contato, só para adicionar ao meu cadastro gostaria de saber em qual cidade o sr esta e situado e se puder pode enviar fotos da sua obra também para eu postar em meu blog.
Ok Euciney, obrigado! Suas informações serão de grande valia. Começarei, depois do feriado, a averiguar preço de material p/ compra enquanto verifico um profissional confiável p/ aplicar manta +
contra-piso.
Perguntas:
1- A expessura da manta (3mm) é em função de quê? Alguem (não lembro se um colega que usou a
manta) parece ter-me dito p/ usar a de 4 mm.
2- Precisarei usar junta (s) de dilatação?
Sds, Laildo.
Para: Laildo
3mm e a manta padrão para o tamanho da sua laje, a de 4mm é mais usada em lugares onde a pressão da agua e constante , como piscinas e caixas dguas e ainda tem as de 5mm para estacionamentos elevados onde há trafego de veiculos pesados, e não é necessários usar junta, a manta é elastica e estica até 10% a mais do seu comprimento, ou seja se houver dilatação ela acompanha, pra rasgar só mesmo terremoto, qualquer dúvida a mais estou a disposição.
abs.
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Impermeabilização do solo e ocupações irregulares são agravantes.
É possível reverter as intervenções que favorecem as enchentes em SP?
Para especialistas, solução não é tentar desfazer distorções do passado.
Mariana Oliveira Do G1, em São Paulo
Foto: Danilo Verpa / Folha Imagem
Enchente na Zona Leste em janeiro (Foto: Danilo Verpa / Folha Imagem)
Embora diversas intervenções urbanas, como impermeabilização do solo e ocupações irregulares, sejam responsáveis por agravar as enchentes em São Paulo, arquitetos e engenheiros consultados pelo G1 afirmam que tentar desfazer as distorções do passado não é a solução para o problema.
O caminho, segundo dizem os especialistas, é traçar estratégias com base na situação atual e criar alternativas para o escoamento da água.
A discussão sobre reversão das intervenções urbanas faz parte de uma série de reportagens do G1 sobre um dos principais problemas dos paulistanos atualmente: as causas e consequências dos temporais.
Na segunda (8), especialistas analisaram se a frequência e a quantidade de chuvas estão fora do comum. Na terça (9), foi a vez de discutir as possíveis influências do aquecimento global. Confira ao lado o cronograma das reportagens.
Na avaliação de Mônica Amaral Ferreira Porto, professora de Engenharia Hidráulica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), algumas intervenções são "irreversíveis".
"O principal problema é que ocupamos, na maior parte de forma desordenada, as várzeas dos rios. Ou seja, as cidades invadem o espaço do rio, que, cedo ou tarde, toma de volta e ainda com maior freqüência e intensidade, porque agora as quantidades de água afluentes são maiores. Se as várzeas não fossem ocupadas haveria dano? Ou problemas de interrupção de tráfego? A dimensão do dano certamente seria muito menor. O fato é que a ocupação já se deu de forma tão importante - vide por exemplo as marginais do Tietê e Pinheiros e as inúmeras avenidas de fundo de vale - que hoje se tornou irreversível. Portanto, não resta outra alternativa a não ser agir sobre as causas e retardar a chegada das águas aos canais", diz a engenheira.
Para Mônica Porto, reverter a impermeabilização também não é o caminho. "É impossível eliminar a impermeabilização nas cidades, mas podemos reduzir as áreas impermeáveis criando áreas de infiltração, usando pavimentos permeáveis, ou mesmo criando volumes de retenção, que têm a função de atrasar a chegada da água aos canais. (...) A impermeabilização, numa cidade como São Paulo, é tão grande que jamais estas medidas compensatórias chegarão a compensar totalmente o efeito negativo da impermeabilização. Jamais retornaremos ao comportamento igual ao de uma bacia rural, isto é um fato inexorável."
"É muito difícil mexer em áreas intensamente urbanizadas com atitudes extremas como a desocupação. O que pode e deve ser feito é a ampliação das áreas de retenção", avalia a engenheira.
O arquiteto e urbanista Jorge Wilheim, um dos fundadores do Movimento Nossa São Paulo e ex-secretário municipal de Planejamento, também afirma que a reversão das intervenções não deve ser foco na discussão do problema.
"Algumas intervenções são históricas e não dá para voltar atrás. Os fundos de vale foram pavimentados, o esquema de avenidas desde a década de 30. Com avenidas tendo como fundo o vale, com córrego canalizado e coberto por pista asfaltada."
Wilhem disse não saber se a reversão teria um resultado relevante. "Não saberia dizer que cidades reverteram [as intervenções]. Nem sei se isso seria importante, significativo. Mas acho que a discussão não é essa. Há uma série de coisas que podem ser feitas com base na situação atual".
Para o urbanista, é preciso ainda medidas para preservar as áreas em que o solo está permeável.
A Prefeitura de São Paulo publicou, no fim de 2009, uma portaria que tem a intenção de preservar a permeabilidade do solo em novas edificações. Para obter o licenciamento para a obra, o construtor precisa manter as características de permeabilidade em 20% da área do terreno. Antes, o percentual era de 15%.
Condição natural
Nos Estados Unidos, um projeto tenta reverter os rios do país ao estado original, em uma tentativa de preservar a natureza e causar menos enchente.
No entanto, a reversão é realizada em áreas muito menos urbanizadas do que São Paulo. Segundo a coordenação do projeto, o objetivo é chegar também, futuramente, aos grandes centros.
Para o engenheiro ambiental Antônio Carlos de Oliveira, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o projeto americano é “uma alternativa saudável", mas impossível para São Paulo. "Não creio nessa possibilidade por várias razões, mas a principal é a crônica falta de planejamento urbano e as suas distorções."
Segundo Oliveira, a ocupação das áreas de risco é um dos principais problemas. "Ao longo dos anos, o poder público fez vista grossa a essa situação, de tal forma que o crescimento desordenado dessa ocupação em muito contribui para o aumento dos problemas atuais. (...) Uma ação de retomada dessas áreas pode significar um elevado custo social que poucos administradores poderão ou ousarão pagar", avalia.