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terça-feira, 29 de junho de 2010

CONFERÊNCIA GERAL SOBRE DESASTRES

Introdução
Desgaste econômico, físico e mental. No entanto, esta é a realidade da quase
totalidade dos nossos municípios.

Vale a pena chamar a atenção para o fato de que o Brasil não apresenta,
afortunadamente, grandes e graves desastres súbitos de evolução aguda, como
terremotos, furacões, erupções vulcânicas, tsunâmis etc. Mas nosso País sofre, de Norte a Sul e de Leste a Oeste, inúmeros outros tipos de desastres súbitos como os vendavais, chuvas de granizo, enxurradas e até tornados.

As enchentes e inundações acontecem em todo o País e têm quase sempre características e periodicidade diferentes em cada região.

Na região Norte, apenas para mencionar algumas importantes, temos as
enchentes das áreas ribeirinhas do rio Amazonas, que chegam a alcançar vários
quilômetros de distância desde a margem. Igualmente, as das bacias dos rios
Madeira, Tapajós, Xingu, Negro e Tocantins. As enormes enchentes da cidade de Rio Branco, no Estado do Acre, são, por exemplo, influenciadas pelo degelo na Cordilheira dos Andes.

Na região Nordeste, são inúmeros os rios que sofrem enchentes,destacando-se o rio São Francisco, o vale do rio Jaguaribe, no Ceará, o Parnaíba, no Piauí, e os rios de Contas e Paraguaçu, na Bahia. Todos os outros Estados da região sofrem também inundações cíclicas, muito freqüentes nos Estados de
Pernambuco e Alagoas. Uma das enchentes mais importantes na região ocorreu  em 1985, apresentando mais de um milhão de pessoas desabrigadas e danos incalculáveis à produção agrícola e à infra-estrutura de serviços essenciais.

Em 1992, o rio São Francisco apresentou, também, uma enchente de
vulto, afetando principalmente Minas Gerais, Bahia, Sergipe e Alagoas.
Na região Sul, o Estado mais afetado é o de Santa Catarina. Em 1983, o
rio Itajaiaçu sofreu uma enchente tão violenta, que chegou a subir 17 metros
acima do nível normal. Neste Estado, ocorrem também, freqüentemente,
enchentes nos rios Uruguai, do Peixe e Tubarão. Os Estados do Rio Grande do
Sul e do Paraná também sofrem com as enchentes dos rios Paraná, Uruguai,
Iguaçu, Jacuí, Taquari e Guaíba.

É interessante destacar que na região Centro-Oeste ocorrem os dois
fenômenos: enchentes em todos os Estados da região e inundações (no pantanal)  de evolução lenta e gradual, cobrindo uma imensa extensão territorial.

É um fenômeno cíclico anual, que comanda o equilíbrio biológico da fauna, flora, água e do solo. Um dos rios de importância, causador de grandes enchentes é o
Araguaia, afetando principalmente o Estado de Goiás.

Na região Sudeste, todos os Estados são afetados por enchentes nos
seguintes rios: Paraná, em Minas Gerais e São Paulo; o rio Tietê, em São Paulo; o Paraibuna, em Minas Gerais; o rio Doce, no Espírito Santo, e muitos outros,
causando danos à população Mas há que chamar a atenção para dois tipos de
problemas bem caracterizados nesta região: as enxurradas, que alagam em
minutos as cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro e outras, com mortos, pânico e tremendos danos econômicos e também os grandes e sérios alagamentos dos municípios da Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro.

Portanto, há que ressaltar que as enchentes, inundações, enxurradas e
alagamentos afetam todos os Estados, nas cinco regiões do País.
Praticamente, pouquíssimos municípios não são afetados. Não será
necessário afirmar que as perdas econômicas, os danos materiais e às
propriedades, bem como o sofrimento das populações atingidas, alcançam um
volume impossível de ser expresso em valores monetários.

Muito comuns também, no País, são os desastres de evolução súbita,
como os deslizamentos de terra, mais freqüentes nas cidades de Salvador, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, acontecendo também em muitas outras cidades.

Como se sabe, o Brasil apresentou, nas últimas décadas, um êxodo rural
acentuado, provocando, assim, um crescimento urbano desordenado,
impulsionado pelo processo de industrialização e de modernização. Essa
tendência de urbanização rápida não permitiu aos poderes públicos locais
estabelecerem o ordenamento da ocupação do solo urbano, gerando as enchentes, os deslizamentos de encostas, os desastres tecnológicos e as epidemias urbanas, que se traduzem em tragédias freqüentemente verificadas noPaís.

Entre os exemplos de desastres de evolução crônica e gradual que
afetam seriamente o Brasil, o mais importante é a seca no semi-árido da região
Nordeste e também em parte da região Sul. A seca, as inundações e os
deslizamentos constituem os desastres mais freqüentes e de maior importância no Brasil.

Considera-se importante concluir neste grupo, como desastres de
evolução lenta, os desmatamentos florestais e os garimpos, de tremenda
agressão e destruição ambiental.

Resumindo, embora não estejamos sujeitos à ocorrência de desastres de
grande repercussão, somos afetados cotidianamente por numerosos outros tipos de desastres, cujas conseqüências, danos e perdas econômicas causam muitas dificuldades e sofrimentos à nossa população.

Lelio Bringel Calheiros
Coordenador Geral de Cursos
ALGUNS CONCEITOS
Torna-se muito difícil falar em desastres, sem fazer, mesmo de forma
sumária, referência a dois ou três conceitos básicos.

Defesa Civil - conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e
recuperativas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social.

Diz-se das ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, para evitar ou minimizar os desastres - e completa-se o conceito com a finalidade
de “preservar o moral da população” e “estabelecer a normalidade social”.
Ao considerar o termo evitar ou minimizar os desastres, teremos que rever o que diz o Conceito de Desastre:

“Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre uma população vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais”.

É evidente que, se os desastres atuam e afetam a população, deduz-se que evitar e minimizar os mesmos é também uma obrigação da população. Daí
ampliar o conceito de Defesa Civil, completando com a seguinte frase: É um
dever de todo cidadão e um direito da sociedade.

Tudo parece mais claro, quando interpretamos três outros conceitos:

Risco - probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso,
relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos.

Vulnerabilidade - probabilidade de uma determinada comunidade ou
área geográfica ser afetada por uma ameaça ou risco potencial de desastre,
estabelecida a partir de estudos técnicos.

Portanto, a Vulnerabilidade, como bem diz o conceito, está relacionada
com o grau de defesa, resistência de edificações, sistemas, serviços, bem como
com as medidas de segurança, que são determinadas, executadas e realizadas
pela população para reduzir os riscos ao ambiente e à população e, desta forma,
evitar ou minimizar os desastres e as conseqüências ou danos dos mesmos.

Assim, fica bem evidente que as ações de prevenção, preparação,
resposta aos desastres e de recuperação, mais que um direito, são um dever da
população, do cidadão, da comunidade e, portanto, da sociedade (entendida esta como o conjunto dos diferentes estratos da população, incluindo o governamental).

A esse respeito, vale a pena comentar o conceito expresso pelo dicionário de Português, Aurélio Buarque de Holanda, sobre INÉRCIA - falta de ação, de atividade, letargia, torpor.

Portanto, um dos conceitos básicos mais importantes é o referente ao
“fenômeno de indiferença” - a inércia, seja da população ou das autoridades de
governo à gravidade dos desastres a que está exposta a própria sociedade.
Eis o “tendão de Aquiles” - o ponto de partida para qualquer atitude que se deseja tomar na luta contra os desastres.

SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL
O Sistema Nacional de Defesa Civil é composto por um conjunto de órgãos específicos, setoriais e de apoio, cujo objetivo é planejar e promover a
defesa permanente contra desastres, naturais ou provocados pelo homem, e atuar  em situações de emergência e em estado de calamidade pública. Integra, no território nacional, ações de órgãos e entidades públicas e privadas, em interação com a comunidade, visando prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir  populações atingidas e recuperar áreas deterioradas por eventos adversos.

A ação organizada de forma integrada e global do SINDEC proporciona
um resultado multiplicador e potencializador, muito mais eficiente e eficaz do que a simples soma das ações dos órgãos que o compõem. Por isso, o Sistema
Nacional de Defesa Civil – SINDEC agrega órgãos governamentais e a sociedade ce está assim organizado:

Órgão superior: CONDEC – Conselho Nacional de Defesa Civil
Órgão central: SEDEC – Secretaria Nacional de Defesa Civil
Órgãos regionais: CORDEC – Coordenadorias Regionais de Defesa Civil
Órgão estadual: CEDEC – Coordenadorias Estaduais de Defesa Civil
Órgão municipal: COMDEC – Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
Órgãos Setoriais – órgãos e entidades da Administração Pública Federal
Órgãos de Apoio – órgãos públicos e entidades públicas, estaduais e
municipais, privados, ONGs, que venham prestar ajuda aos órgãos integrantes do SINDEC.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil - SEDEC constitui, dentro do
Ministério da Integração Nacional, o órgão central ou Secretaria Executiva do
SINDEC.

As atribuições da SEDEC resumem-se a assistir o Ministro de Estado, no
planejamento e promoção da defesa permanente contra as calamidades públicas  e, na qualidade de órgão central do SINDEC, é responsável pela coordenação e articulação dos órgãos e entidades que o compõem, assegurando uma atuação eficiente do Sistema.

As características especiais inerentes às ações de Defesa Civil, principalmente a incerteza dos acontecimentos e o grau de complexidade e de urgência, impõem maior agilidade na tomada de decisões para o equacionamento
dos problemas suscitados, requerendo, desta forma, maior agilidade dos órgãos afins.

Por outro lado, são de fundamental importância o aprimoramento e a
manutenção do corpo técnico especializado e da memória institucional, para que
se alcancem, com grau de confiabilidade e eficiência, os objetivos da Defesa Civil.


PRINCIPAIS PROBLEMAS DO PAÍS NO ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS E DESASTRES

Há quem afirme que o principal problema é a falta de recursos, principalmente recursos financeiros. Considera-se que alguns dos problemas e dificuldades mais importantes que impedem ou dificultam o atendimento aos desastres no Brasil são:
• O “fenômeno da indiferença - a inércia” - da população e das
autoridades de governo para a gravidade e importância dos desastres. Portanto, é a falta de decisão política.

• A ausência de conscientização e participação da população, inclusive
nas decisões importantes, planejamento de estratégias, ações etc. Deve haver
participação plena, consciente e eficiente. Os países com uma Defesa Civil muito eficiente contam com ampla e plena participação da população.

• Outro problema que ainda persiste no Brasil, em todos os níveis da sociedade, é a idéia de que o controle de desastre deva ser apenas na iminência de o mesmo ocorrer ou depois que acontece. Como conseqüência, temos pouquíssima ou quase nenhuma atenção às atividades de prevenção e preparação.

• Pouca ou quase nenhuma coordenação dos órgãos setoriais e instituições, incluindo as universidades, que também constituem o Sistema Nacional de Defesa Civil.

A debilidade de integração se faz sentir em nível federal e também estadual e municipal.

• Ausência ou insuficiência de estudos ou revisão de riscos de desastres e
identificação de vulnerabilidade.

Nenhum município brasileiro possui estudos completos sobre riscos.
Apenas uns poucos, que não chegam a 300, apresentam alguns trabalhos. Mais
de 4 mil municípios têm estudos incompletos sobre os riscos a que estão sujeitos.
 
Pergunta-se, então, como é possível que no País, os municípios dediquem a mais alta prioridade às medidas de prevenção e preparação se não sabem a quais riscos de desastres estão expostos?

• Muito se fala na falta de recursos financeiros. Mas pergunta-se: quais os
municípios que fizeram e mantêm atualizadas as revisões de recursos em geral,
para atuação em prevenção, socorro, assistência, recuperação?
Estamos falando de recursos em geral, para atendimento aos desastres:
-Recursos Humanos
-Recursos Materiais
-Recursos para a Saúde
-Recursos para a Sobrevivência
-Recursos em Equipamentos
-Recursos em Maquinaria Pesada
-Recursos para Busca e Salvamento
-Recursos para Treinamento de Pessoal

• A ausência, nas instituições das áreas setoriais, de uma unidade
específica, responsável pela atuação dos órgãos nas diferentes etapas e no
processo de coordenação do Sistema Nacional de Defesa Civil, debilita muito e
contribui para a inoperância da maioria dos setores no processo (exemplo: setor
saúde, setor educação, setor comunicações, setor agropecuário etc.).

• Por fim, a pequena e quase inexpressiva atividade de treinamento de
pessoal em todos os níveis (desenvolvimento de recursos humanos) é um dos
maiores problemas que o Brasil enfrenta. A carência existe em todos os níveis,
nos Estados, nos Municípios, nas áreas setoriais, nas instituições. Nesse ponto,
dois aspectos são de alta relevância: a falta de oportunidade para treinamento de voluntários da população e a ausência marcada e acentuada do papel das
Universidades do País no processo do ensino e pesquisas sobre desastres.

O problema mais importante é a falta de recursos humanos bem preparados, bem treinados para administrar e aplicar bem os recursos existentes. Em nada adiantará destinar abundantes recursos financeiros, quando as pessoas não sabem tecnicamente o que fazer com os mesmos. Temos, a seguir, o que deve ser adotado, o que pode ser feito para vencer esses problemas e limitações, com alternativas de soluções simples,práticas e ao alcance de qualquer administração local.

• Organização e operacionalização da Defesa Civil em nível local (município).
Observa-se que, em muitas situações, algumas administrações, com a
melhor das intenções, criam suas Comissões Municipais de Defesa Civil. No
entanto, essas Comissões, na maioria dos casos, não passam de um órgão
fantasma, burocrático, criado apenas no papel - por decreto.

Por que isso acontece?
Por várias razões. Dentre estas, cabe distinguir algumas:
1) Falta de apoio, orientação e assessoria técnica do órgão estadual de
Defesa Civil (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) e de outras instituições do
Sistema Nacional de Defesa Civil do Estado. Para organizar bem uma Comissão Municipal de Defesa Civil é imprescindível contar com o total e amplo apoio da CEDEC e do SINDEC do Estado.

Eficientes mecanismos de coordenação com a CEDEC e o SINDEC
constituem fatores positivos para assegurar o bom funcionamento de qualquer
órgão local de Defesa Civil.

2) Falta de firme propósito e decisão política em considerar o problema dos desastres como de alta prioridade.

O fenômeno da indiferença - a inércia, conduz as mais altas autoridades
do governo local a esconder da população a realidade dos fatos.

Os danos e as perdas econômicas, causadas pelos desastres, não são
apenas aqueles que acontecem diretamente sobre a população, bens e serviços. Quantidade de recursos que têm que ser gastos pela administração local em ações de socorro, assistência, reabilitação e recuperação são quase sempre de outros programas importantes para assegurar o bem-estar e o desenvolvimento da comunidade. Mas, dessa forma, serão desativados, paralisados, atrasados e o prejuízo e as conseqüências serão sempre da população e da comunidade. Isso acarreta graves resultados. É fundamental pensar e analisar muito bem esses aspectos.

3) Não se conhece, no mundo, País algum onde a Defesa Civil tenha
atuação eficiente e que seja apenas operada por órgãos da administração pública.  Ao contrário, quando as ações de atenção aos desastres são de
competência exclusiva dos órgãos de governo e a população (a comunidade) não participa, é sempre um fracasso.

Países como o Japão, Estados Unidos, Canadá, Suécia etc., têm maciça,
bem organizada e eficiente participação da população em todas as atividades de
Defesa Civil. Os cidadãos, nesses países, aprenderam que além de um dever de todo cidadão, é, também, uma honra e um direito de cada comunidade.

Em muitas situações, nas organizações de Defesa Civil, dirigidas pela
população, os bombeiros voluntários estão mais bem equipados e tecnicamente
melhor preparados que outros similares de administrações governamentais.
Mas, sobre a participação da comunidade, é muito importante lembrar que os membros da população devem participar, ter atuação viva, voz e voto, em
todas as partes do processo. Devem participar como membros titulares nas
decisões importantes sobre estratégias, planejamento, organização, direção,
administração e avaliação dos trabalhos. A população não deve participar apenas  como “peões” para carregar pedras, quando acontecem desastres.

4) A falta de um plano de trabalho É criada a Comissão Municipal de Defesa Civil, mas não se define um plano de trabalho, com prioridades, calendário de atividades, etapas a desenvolver e metas a alcançar. Portanto, considera-se básico, ao ser criada uma Comissão Municipal de Defesa Civil em nível local, que seja discutido e elaborado um plano de atividades, simples, claro, objetivo e prático.

Esse plano é fundamental e deve contemplar, sem dúvida:

a) O que vai ser feito em qual período: Quais são os aspectos, os problemas prioritários?
b) Quando deve ser realizada cada atividade, ou seja, o tempo que deve ser utilizado para cada atividade;
c) Como vai ser feito, ou seja, metodologia e tecnologia adequadas a serem aplicadas, com factibilidade de execução;
d) Quem são os executores: Quais os recursos a serem utilizados e mobilizados - capacitação, treinamento e apoio previstos;
e) Como vai ser avaliado o andamento e a qualidade de cada tipo de atividade;
f) Qual a freqüência de avaliação e revisão desse plano de trabalho.
Sem a existência de um plano de trabalho bem definido, considerado de
fundamental importância, a Comissão não funcionará bem. Um plano de trabalho de uma Comissão Municipal pode muito bem  começar de forma modesta, com a organização dos seguintes Grupos de Trabalho por Área de Atuação:

1) Treinamento e capacitação de pessoal, incluindo os voluntários da população.
2) Revisão e estudos de riscos (técnica da revisão-macro de riscos). Duração completa: 4 (quatro) meses.
3) Revisão de recursos em geral: humanos, materiais, equipamentos,
maquinaria pesada, suprimentos médicos para sobrevivência, financeiros etc.
4) Meteorologia, hidrologia, comunicação, alerta e alarme.
5) Sistema de informações.
6) Busca, salvamento e primeiros socorros.
7) Assistência médica e hospitalar.
8) Abrigos provisórios e acampamentos temporários.
Deve ser observado que cada Grupo de Trabalho por Área de Atuação deve estar constituído por pessoal de instituições governamentais, empresas, associações, entidades filantrópicas e população em geral. Todos devidamente
informados, conscientizados, motivados, treinados, capacitados e orientados.
Para terminar esse exemplo, deve-se chamar a atenção para dois pontos que, se forem omitidos ou descuidados, as atividades de Defesa Civil em nível
local fracassarão:
- Não esquecer que a mais alta prioridade para os trabalhos deve concentrar-se nos aspectos de prevenção e preparação.
- Não esquecer que a Comissão deve manter, de forma permanente,
eficientes mecanismos de coordenação com a Coordenadoria Estadual de Defesa  Civil e através desta, com as Instituições do Sistema Nacional de Defesa Civil do  Estado, incluindo as universidades e outras instituições de ensino e pesquisa.

O APOIO DIRETO DO SINDEC DO ESTADO TRAZ BENEFÍCIOS COLATERAIS PARA O MUNICÍPIO
Observações realizadas pela SEDEC, no Brasil, em alguns municípios, têm demonstrado que a existência de mecanismos eficientes de apoio da coordenadoria Estadual de Defesa Civil e das Instituições do Sistema Nacional de Defesa Civil do Estado, traz resultados e efeitos muito positivos para melhorar a  atuação da Comissão Municipal de Defesa Civil. Convém, no entanto, observar
que esses resultados não se limitam apenas ao campo do atendimento aos
desastres.

Sempre que representantes de algumas áreas setoriais do SINDEC se
dirigem ao município e trabalham integrados com os membros dos Grupos de
Trabalho por Áreas de Atuação, é evidente que identificam e conhecem problemas locais dos órgãos das próprias áreas setoriais e logicamente tratam de resolver em nível de Secretaria ou órgão do Estado. Isso é muito comum acontecer na área de insumos, materiais, equipamentos e pessoal técnico especializado. Por outro lado, quando as universidades estão exercendo seriamente o seu papel dentro do SINDEC do Estado, as Comissões Municipais de Defesa Civil se beneficiam amplamente, na área de capacitação de recursos humanos e na utilização de profissionais altamente especializados das universidades para dar  assessoria e conduzir estudos ou elaboração de projetos especiais.

LINHAS GERAIS SOBRE A POLÍTICA DE DEFESA CIVIL
Como o documento sobre a Política Nacional de Defesa Civil é amplo e
complexo, apresenta-se, a seguir, apenas o resumo de duas partes: os objetivos e os principais programas de Defesa Civil no Brasil.
I - Objetivos:
a) Objetivo Geral
O objetivo permanente e finalístico da Defesa Civil é:
-Reduzir desastres.
A finalidade é reduzir a intensidade e a freqüência dos desastres, as quais
são quantificadas em função dos danos e prejuízos provocados.
Elegeu-se, internacionalmente, a ação “reduzir”, porque a ação “eliminar”
definiria um objetivo inatingível.
As ações de redução de desastres abrangem os seguintes aspectos
globais:
1) Minimização de Desastres, compreendendo:
- Prevenção de Desastres;
- Programas de Preparação para Emergências e Desastres.
2) Resposta aos Desastres, compreendendo ações de:
- Socorro;
- Assistência às Populações;
- Reabilitação do Cenário dos Desastres.
3) Reconstrução, que tem por finalidade restabelecer, em sua plenitude:
- Os Serviços Públicos;
- A Economia da Área;
- O Bem-estar da População e o Moral Social.
b) Objetivos Específicos
1) Promover a defesa permanente contra desastres naturais ou provocados pelo homem.
2) Prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir populações atingidas,
reabilitar e recuperar áreas deterioradas por desastres
3) Atuar na iminência ou em situações de desastres.
4) Promover a articulação e a coordenação do Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, em todo o território nacional.
II - Programas
Em coerência com a Doutrina de Defesa Civil, são estabelecidos os seguintes programas gerais:
·  Programa de Prevenção de Desastres – PRVD
·  Programa de Preparação para Emergências e Desastres - PPED
·  Programa de Resposta aos Desastres - PRED
·  Programa de Reconstrução - PRRC
1. Programa de Prevenção de Desastres - PRVD
O Programa de Prevenção de Desastres é constituído pelos seguintes
subprogramas e projetos:
1.1. Subprograma de Estudos de Riscos
1.1.1. Projetos de Avaliação de Riscos de Desastres
1.1.2. Projetos de Mapeamento de Áreas de Riscos
1.2. Subprograma de Redução de Riscos
1.2.1. Projetos de Redução das Vulnerabilidades às Secas e às Estiagens
1.2.2. Projetos de Redução das Vulnerabilidades às Inundações e aos
Escorregamentos em Áreas Urbanas
1.2.3. Projetos de Redução das Vulnerabilidades aos demais Desastres
Naturais
1.2.4. Projetos de Redução das Vulnerabilidades aos Desastres Humanos
e Mistos
2. Programa de Preparação para Emergências e Desastres -
PPED
O Programa de Preparação para Emergências e Desastres é constituído
pelos seguintes subprogramas e projetos:
2.1. Subprograma de Preparação Técnica e Institucional
2.1.1. Projetos de Desenvolvimento Institucional
2.1.2. Projetos de Desenvolvimento de Recursos Humanos
2.1.3. Projetos de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
2.1.4. Projetos de Mudança Cultural
2.1.5. Projetos de Motivação e Articulação Empresarial
2.1.6. Projetos de Informações e Estudos Epidemiológicos sobre Desastres
2.1.7. Projetos de Monitorização, Alerta e Alarme
2.2. Subprograma de Preparação Operacional e de Modernização do
Sistema
2.2.1. Projetos de Planejamento Operacional e de Contingência
2.2.2. Projetos de Proteção de Populações contra Riscos de Desastres
Focais
2.2.3. Projetos de Mobilização
2.2.4. Projetos de Aparelhamento e Apoio Logístico.
3. Programa de Resposta aos Desastres - PRED
O Programa de Resposta aos Desastres é constituído pelos seguintes
subprogramas e projetos:
3.1. Subprograma de Socorro e Assistência às Populações
Vitimadas por Desastres
3.1.1. Projetos de Socorro às Populações
3.1.2. Projetos de Assistência às Populações
3.2. Subprograma de Reabilitação dos Cenários dos Desastres
3.2.1. Projetos de Reabilitação dos Cenários dos Desastre
4. Programa de Reconstrução - PRRC
O Programa de Reconstrução é constituído pelos seguintes subprogramas e
projetos:
4.1. Subprograma de Recuperação Socioeconômica de Áreas Afetadas
por Desastres
4.1.1. Projetos de Relocação Populacional e de Construção de Moradias
para Populações de Baixa Renda
4.1.2. Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas
4.2. Subprograma de Reconstrução da Infra-estrutura de Serviços
Públicos Afetada por Desastres
4.2.1. Projetos de Recuperação da Infra-estrutura de Serviços Públicos
O QUE SE ESPERA DOS MUNICÍPIOS E DA POPULAÇÃO
As evidências têm demonstrado, em diferentes partes do mundo, e para
isto serve muito o exemplo do Japão, que somente através de um inteligente e
bem estruturado esforço de ampla informação e motivação da população, pode
ser alcançada uma real mudança cultural.
A mudança cultural somente poderá ser alcançada através de programas
orientados tecnicamente para alcançar o processo de entendimento dos
problemas dos desastres e dos danos e conseqüências adversas que os mesmos determinam, sendo, dessa forma, atingido um grau de conscientização no qual a sociedade (estratos da população, inclusive governamental) decide pela importância e prioridade real das medidas e ações preventivas.
Continuar atuando, de forma improvisada, depois que os desastres
acontecem significa aumentar o sofrimento, as perdas econômicas, paralisar o
desenvolvimento e regredir no tempo. O convencimento de que um bem estruturado programa de preparação permitirá avançar com passos concretos na prevenção de muitas situações difíceis e de ameaça imediata deve ser o anseio e a meta dos municípios e da população.

Somente aqueles que teimarem em continuar na inércia - no fenômeno da
indiferença - não serão merecedores do respeito e do reconhecimento dos seus
cidadãos.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Show de imagens em aquários pelo mundo

 

De Berlim para Atlanta, aquários mais incríveis do mundo

Cilíndrico, submarinos, ou simplesmente ... entre dois oceanos. Aquários são os mais improvável do planeta. Uma das atrações da cidade em que nenhum turista parece fazer sem que, dada a evidente capacidade de fazer cheio de visitantes. Aqui está um resumo do Havaí para San Francisco, a partir de Valência para Génova. Leia a Gusatto Lara

Okinawa - Japão



Dubai



Cape Town



Tubarão Martelo em Dubai


Okinawa - Japão


Captow – Africa do Sul

Fonte La Republica

terça-feira, 22 de junho de 2010

Vedacit o mais pedido

vedacit mais pedido

- Moço o senhor tem Vedacit?

- Amigo eu preciso impermeabilizar minha laje você tem Vedacit?

-Isso daí funciona igual Vedacit?

Não tem como correr o impermeabilizante mais pedido e o Vedacit da Otto Baumgart, por mais que eu explique a diferença da função de um impermeabilizante para outro não adianta tem gente que só sai da loja se for com Vedacit. O investimento em marketing da Vedacit (note que o nome do produto já incorporou a marca) e tão grande e bem feito que em qualquer lugar pelo menos aqui do norte e nordeste que você vá o Top of Mind da impermeabilização e o Vedacit, então vamos conhecer melhor este produto tão falado.

O que é?

É um aditivo que impermeabiliza concretos e argamassas pela redução do ângulo de molhagem dos poros dos substratos. Pode ser adicionado ao concreto ou utilizado para preparar argamassa impermeável de revestimento diretamente. Evita eflorescências. Como é adicionado à argamassa, seu efeito é permanente, pois possibilita uma espessura de camada impermeável maior. A argamassa impermeável não promove maior resistência à estrutura. Se a estrutura não foi corretamente dimensionada e por exemplo, trincar, consequentemente, a argamassa impermeável também o fará. O projeto estrutural deve considerar as seguintes ações: carga permanente, carga acidental, ação do vento, variação de temperatura, retração, choques, vibrações e esforços repetidos. O projeto de impermeabilização deve ser bem elaborado, impedindo que falhas e deficiências estruturais acarretam solicitações, não previstas ao sistema de impermeabilização. Entende-se por argamassa impermeável, a mistura de cimento, areia, aditivo impermeabilizante e água, em volumes adequados. No cálculo estrutural deve-se levar em conta o tipo de pressão de água ao qual a estrutura estará sujeita. Visto que as estrutura podem estar sujeitas não apenas à água, mas também ao vapor e outros líquidos. Existem quatro tipos de pressões de fluídos a que uma estrutura pode estar submetida. São elas :

a) Água de percolação,a qual que não exerce pressão hidrostática.

b) Água de condensação que é o vapor encontrado nos casos de box de banheiros, tampas de caixas de água, saunas, etc. Nestes casos a argamassa impermeável possui o aditivo que repele água, mas, deixa o vapor passar. Assim a estrutura "respira" e deixa o ambiente salubre. O aditivo tem um efeito higroscópico. Nos casos de box, recomenda-se que o acabamento, seja feito com uma pintura a base de cal. Outro tipo de pintura pode acarretar na condensação do vapor e consequentemente, escurecimento e descascamento do revestimento, bem como, a pintura pode descascar.

c) Umidade do solo: a água proveniente do lençol freático é absorvida pelos materiais empregados na fundação. Esta água sobe através dos poros e provoca o surgimento de bolhas, manchas e escurecimento das pinturas, na altura dos rodapés. Nas fundações rasas ou diretas, faz-se o capeamento com argamassa impermeável (VEDACIT) e o recapeamento com tinta asfáltica (NEUTROL).

d) Pressão unilateral ou bilateral: são exemplos as piscinas enterradas e paredes de encosta. A argamassa impermeável, deve estar submetida à pressão positiva. Nos casos de piscinas enterradas, a argamassa deve ser de 3 cm de espessura. Nos casos de paredes de encosta, dependendo da pressão de água, prever drenos.

image foto Hidrorepell

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aproveitamento Das Águas Pluviais


A captação da água da chuva é uma prática muito difundida em países como a Austrália e a Alemanha, onde novos sistemas vêm sendo desenvolvidos, permitindo a captação de água de boa qualidade de maneira simples e bastante eficiente em termos de custo-benefício. A utilização de água de chuva traz várias vantagens (Aquastock, 2005):

• Redução do consumo de água da rede pública e do custo de fornecimento da mesma;

• Evita a utilização de água potável onde esta não é necessária, como por exemplo, na descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins, lavagem de pisos, etc;

• Os investimentos de tempo, atenção e dinheiro são mínimos para adotar a captação de água pluvial na grande maioria dos telhados, e o retorno do investimento ocorre a partir de dois anos e meio;

• Faz sentido ecológica e financeiramente não desperdiçar um recurso natural escasso em toda a cidade, e disponível em abundância todos os telhados;

• Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para galerias e rios;

• Encoraja a conservação de água, a auto-suficiência e uma postura ativa perante os problemas ambientais da cidade.

Algumas cidades brasileiras já transformaram em lei a captação da água pluvial.
A lei municipal de Curitiba-Paraná nº. 10785 de 18 de setembro de 2003 diz que1:
"Cria no Município de Curitiba, o Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas Edificações - PURAE."

Art. 1º. O Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas Edificações – PURAE tem como objetivo instituir medidas que induzam à conservação, uso racional e utilização de fontes, usuários sobre a importância da conservação da água.

Art. 7º. A água das chuvas será captada na cobertura das edificações e encaminhada a uma cisterna ou tanque, para ser utilizada em atividades que não requeiram o uso de água tratada, proveniente da Rede Pública de Abastecimento, tais
como:
• Rega de jardins e hortas,
• Lavagem de roupa;
• Lavagem de veículos;
• Lavagem de vidros, calçadas e pisos.

Art. 8º. As Águas Servidas serão direcionadas, através de encanamento próprio, a reservatório destinado a abastecer as descargas dos vasos sanitários e, apenas após tal utilização, será descarregada na rede pública de esgotos.

Em São Paulo, a lei estadual N.º 12526 de 2 de janeiro de 2007 pronuncia2:
“Estabelece normas para a contenção de enchentes e destinação de águas pluviais”.

Artigo 1º- É obrigatório a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviais,coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a 500m2 (quinhentos metros quadrados).


Existe ainda a norma NBR-15527, Água de chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos, instituída em setembro de 2007 pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que prevê, entre outras coisas, os requisitos para o aproveitamento da água pluvial coletada em coberturas de áreas urbanas e aplica-se a usos não potáveis em que as águas podem ser utilizadas após o tratamento adequado.

O uso da água de maneira mais eficiente protege o meio ambiente, economiza energia, reduz os investimentos em infraestrutura, ocasionando melhoria dos processos industriais. O uso eficiente da água representa uma efetiva economia para consumidores, empresas e a sociedade de um modo geral.

Critérios de Qualidade da Água para Reuso Quando se deseja reaproveitar a água da chuva, para qualquer fim específico, é importante saber que sua aceitabilidade depende diretamente de suas qualidades físicas, químicas e micro bióticas, podendo estas serem afetadas pela qualidade da fonte geradora, da forma de tratamento adotada, da confiabilidade no processo de tratamento e da operação dos sistemas de distribuição (Crook, 1993).

Os critérios de qualidade para o reuso da água são baseados em requisitos de usos específicos, em considerações estéticas e ambientais e na proteção dasaúde pública (Ramos, 2005) Dependendo da utilização, os critérios para a qualidade da água incluem os seguintes aspectos:

• Proteção à saúde da população: A água para reuso deve ser segura para o fim pretendido.

• Percepção da população e/ou do usuário: A água deve ser percebida como segura e aceitável para o uso pretendido e os órgãos de controle devem divulgar tal garantia. Esta diretriz pode ocasionar a imposição de limites conservadores para a qualidade da água por parte dos órgãos de controle.

Segundo Organização Mundial da Saúde (OMS, 1973) os critérios de saúde para o reuso potável definem que não deverá existir nenhum coliforme fecal em 100ml.

Sistemas de Reaproveitamento da Água da Chuva O reaproveitamento eficiente da água da chuva é muito simples, só são necessários alguns pequenos cuidados que tornam os sistemas mais seguros e de fácil manutenção. Abaixo se encontram os passos a serem seguidos na montagem do sistema de reaproveitamento da água

1. Dimensionamento do Sistema
O primeiro passo para o reaproveitamento eficiente da água da chuva é o dimensionamento do sistema ideal para cada caso, a partir das necessidades e objetivos do usuário, da área de captação e das características da construção.
É necessária a coleta de informações e levantamentos no local.


2. Modelo do Sistema
O segundo passo é definir o modelo do sistema de reciclagem, que pode ser feito de várias formas diferentes. Eles podem variar desde linhas que utilizam cisternas e filtros subterrâneos e apresentam soluções mais completas de reciclagem de água de chuva, às linhas mais simples, que utilizam filtros de descida e caixas d'água acima do nível do solo.


3. Fornecimento de Componentes
Com base no dimensionamento e na definição dos objetivos e características do sistema a ser implantado, o fornecedor especifica, integra e fornece os diversos componentes necessários. O principal componente a ser especificado nesta etapa será o filtro por onde a água passará antes de ir para o reservatório.


4. Instalação do Sistema
A instalação fica por conta do fornecedor, que deve dispor de pessoal especializado para realizar a instalação de todos os componentes hidráulicos e também elétricos (no caso de utilização de bombas) dos sistemas
Demostração dos aparelhos do sistema de captação da água:

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A água captada pela calha segue para um filtro, eliminando folhas e detritos.
Armazenada numa cisterna, é protegida da luz e do calor para evitar a proliferação de fungos e bactérias. Uma bomba direciona a água limpa até a caixa. O sistema, paralelo ao da rede pública, se destina a descarga de banheiros, lavagem de roupas e torneiras externas.

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De acordo com o ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o modelo de cisterna que está sendo utilizado foi inventado na década de 1960 por um pedreiro da cidade de Simão Dias, em Sergipe, chamado Manoel Apolônio de Carvalho.

Ele substituiu os tijolos por placas de cimento pré-moldadas e concebeu uma cisterna redonda, na qual a pressão da água diminui e evita rachaduras. Uma calha instalada ao redor de todo o telhado conduz a água a um só canto, de onde um cano a conduz até a cisterna. Antes de ser armazenada, ela passa por peneiras para retenção de folhas e outras sujeiras.

A cisterna é construída com cimento seco em moldes de madeira. Depois de montada, ela é amarrada com arame galvanizado e recebe acabamentos interno e externo. Uma parte fica enterrada no solo, para manter a água fresca, e a outra fica acima do chão, tampada.
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Sequência de execução de uma cisterna. Fonte: http://www.o2engenharia.com.br
Esta cisterna apresenta as seguintes características:
• Material: placas de concreto;
• Volume: 15 m³
• Diâmetro: 3,50m;
• Altura: 1,50m;
Captação de águas da chuva através de cisterna no nordeste. Fonte: Iconografia Moderna A importância da construção de cisternas na Região Nordeste
A construção de caixas de água semi-enterradas no solo (como as cisternas), para armazenar água no período de chuvas e utilizar na seca, é uma das melhores formas de atender às famílias que vivem em regiões secas.

O Semi-Árido brasileiro abrange uma área de 868 mil km², que vai do norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo até o sertão nordestino (Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí) e sudeste do Maranhão.

Segundo a Febraban, estima-se que vivam aproximadamente 8 milhões de pessoas na área rural dessa região, o que a torna o semi-árido mais populoso do mundo.

Nessa região chove em média 700 a 750 milímetros por ano e a maior parte dessa água se perde por evaporação. A solução mais antiga utilizada — a construção de açudes — ajuda, mas não é a ideal: dispersas em casas na imensidão do agreste, as pessoas perdem horas caminhando para
conseguir chegar até a água.

Como a maior parte da água do açude se evapora, no final do estio o que sobra é uma água lamacenta, que é disputada por pessoas e animais, e que, por isso, transmite inúmeras doenças.

Armazenada numa caixa fechada no quintal da família, a água quase não evapora. Os próprios chuva por ano é possível garantir água suficiente, para beber e cozinhar, a uma família de cinco pessoas.
image Fonte:
Portal de Extensão - UFAL: Aproveitamento Das Águas Pluviais

sábado, 19 de junho de 2010

100.000 visitas e breve um novo site!

A semana

Figura1  
Chegamos a 100.000 visitas! e mais de 200 consultorias,e a criação de um novo site. Pra quem começou de brincadeira tá bom demais! breve o site Imperconsultor o maior portal de impermeabilização do Brasil aguardem!

 

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Fingers belonging to Italian scientist Galileo are displayed in a reliquary at the Galileo Museum in Florence June 7, 2010. A tooth, thumb and finger cut off from the body of renowned Italian scientist Galileo, who died in 1642, go on display this week in Florence after an art collector found them by chance last year. The body parts, along with another finger and a vertebrae, were cut from Galileo's corpse by scientists and historians during a burial ceremony 95 years after his death. Picture taken June 7, 2010. To match Reuters Life! ITALY-GALILEO/ REUTERS/Alessia Pierdomenico (ITALY - Tags: SOCIETY)

Alessia Pierdomenico/Reuters

Dedos que pertenceram ao cientista italiano Galileu estão à mostra em museu de Florença

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Construção civil em alta

News

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do portal G1

construção civil segue contratando este ano. Em abril, foram contratados 45.869 trabalhadores, elevando o nível de emprego em 1,76% em relação a março. Nos quatro primeiros meses do ano, foram abertas 193,3 mil vagas, uma alta de 7,87% no nível de emprego.

De acordo com o levantamento feito pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), esses resultados elevam o total de trabalhadores da construção civil com carteira assinada a 2,650 milhões – o nível mais alto da série histórica. Em 12 meses, o nível de emprego no setor aumentou 15,29%, o que corresponde a mais 351.480 trabalhadores empregados.

“Os números estão confirmando a expectativa do SindusCon-SP, de um crescimento recorde, de 9%, do produto da construção brasileira em 2010”, afirmou, em nota, o presidente da entidade, Sergio Watanabe.

No estado de São Paulo, o nível de emprego na construção em abril aumentou 1,32%, com acréscimo de 9.494 vagas. Com isso, o número de trabalhadores passou a 730.664. Em 12 meses, a elevação chegou a 12,74% (+82.582 postos de trabalho formais).

Diário do Nordeste

Há 35 mil postos formais de trabalho na construção civil do CE, a perspectiva é superar 37 mil vagas até fim do ano

O setor da construção civil do Estado está indo muito bem, obrigado! Segundo o Sindicato da Construção Civil do Ceará (Sinduscon/ CE), atualmente, o segmento emprega 35 mil pessoas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), e as projeções, até o fim do ano, é de aumentar ainda mais a quantidade de vagas. Todavia, esse crescimento poderia ser bem maior, se não fosse o péssimo desempenho do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Estado, especialmente, na faixa das famílias com rendimentos até três salários mínimos.

Para o presidente da entidade, Roberto Sérgio, o problema continua atrelado aos valores dos terrenos nas áreas com saneamento básico, que tem empacado o desenrolar do MCMV no Ceará. Mesmo assim, apesar desse empecilho, a construção civil local tem retomado o rumo do crescimento.

A comprovação disso é a quantidade de empregos formais gerados neste ano, bem próximo do recorde de 1998, quando foram disponibilizados 37 mil postos de trabalho na RMF, conforme Sinduscon/CE.

"Acredito que até o fim do ano, possamos ultrapassar essa marca. É possível, sim. Há muitos licenciamentos ambientais de obras que ainda não saíram, e que devem estar próximos de serem liberados", revelou Roberto, exemplificando que investimentos no Porto das Dunas, previstos para o segundo semestre estão entre as obras que irão colaborar com incremento no número de vagas. "Só nesses apartamentos, próximos ao Beach Park, serão adicionados cerca de 5 mil empregos", disse.

De acordo com o presidente do Sinduscon/CE, os empreendimentos do Governo do Estado também tem colaborado para o desenvolvimento do setor.

Nordeste em alta

Na região nordestina, a taxa de crescimento dos novos empregos do País evoluiu de 15% para 30%, entre 2006 e 2009, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em igual período, no Sudeste, houve retração de caiu de 69% para 44%.

Em contrapartida, a região continua carente de mão-de-obra qualificada, que não tem acompanhado o boom do setor proporcionado pelo tripé: investimentos em infraestrutura, maior facilidade de crédito e déficit habitacional elevado.

No Brasil, de janeiro a abril deste ano, foram contratadas 193,3 mil pessoas para trabalhar no setor em todo território nacional. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Sinduscon/SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo o estudo, o setor registra alta de 15,29% nos últimos 12 meses, o mesmo que 351.480 trabalhadores.

Além disso, a indústria nacional de construção civil atingiu, conforme o levantamento, um novo recorde na série histórica de 2,650 milhões de pessoas com carteira assinada. "Os números estão confirmando a expectativa do SindusCon-SP, de um crescimento recorde, de 9% do produto da construção brasileira em 2010", complementou o presidente da entidade, Sergio Watanabe.
ILO SANTIAGO JR.
ESPECIAL PARA ECONOMIA

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Elastômero SBS

DENVERPREN SBS

denverprenSBS

O que é?

DENVERPREN SBS é um impermeabilizante flexível para moldagem no local, monocomponente, formulado a partir de asfalto modificado com elastômeros de SBS dispersos em meio solvente, com excelente estabilidade físico-química, elasticidade permanente e grande durabilidade.

Onde usar?
Impermeabilização de lajes, jardineiras, marquises, terraços, pisos frios, calhas, baldrames, piscinas,tanques, paredes em gesso acartonado, arremates de
rodapés, ralos, tubos emergentes, etc.

VANTAGENS
 Fácil aplicação com: rolo de lã-de-carneiro,trincha, rodo, vassoura de pêlos macios ou pelométodo AIRLESS SPRAY1.

 Aplicado a frio, forma uma membrana monolítica de excepcional impermeabilidade, elasticidade, aderência e durabilidade.

 Aceita a colocação de revestimentos diretamente sobre sua superfície.

Como aplicar?

 elastomero

A superfície a ser impermeabilizada deverá estar limpa, seca, isenta de óleos, graxas e partículas soltas de qualquer natureza.

Executar a regularização com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume, com acabamento desempenado e caimento mínimo de 1% em direção aos ralos.

Arredondar os cantos vivos e as arestas. As tubulações emergentes e ralos deverão estar rigidamente fixados, garantindo assim a perfeita execução dos arremates. A impermeabilização deverá ser executada nos rodapés, a uma altura mínima de 30 cm do piso acabado.

Calafetar ralos, juntas e trincas com selante adequado, Denverjunta Poliuretano TX.

Aplicar a primeira demão de Denverpren SBS diluído com Denversolvente 300, na seguinte proporção: para cada lata de Denverpren SBS adicionar 1/3 do volume de Denversolvente 300, aguardando a secagem por aproximadamente 6 horas.

Aplicar 4 ou mais demãos de Denverpren SBS até atingir o consumo recomendado, em função do tipo de aplicação. Cumprir o tempo de secagem entre demãos. Incorporar uma tela industrial de poliester (malha 1 x 1mm) após a 1ª demão, sobrepondo 5 cm nas emendas.

Em áreas onde se prevê grande movimentação estrutural, poderá ser eventualmente necessária a utilização de uma segunda tela de poliéster.

Recomenda-se a colocação de uma camada separadora com filme de polietileno ou papel Kraft betumado, sobre a impermeabilização seca, antes da
proteção mecânica.

Executar a proteção mecânica primária com argamassa de cimento e areia, traço 1:4 a 1:5, em volume, com espessura mínima de 2 cm sobre a camada separadora. Dimensionar a proteção mecânica final de acordo com as solicitações que lhe serão impostas.

No caso de coberturas expostas, não havendo a necessidade de proteção mecânica, pode-se aplicar de 2 a 3 demãos de tinta refletiva flexível, Denversol TOP, produto com excelentes características de proteção e reflexão solar. Para esta solução a área deverá apresentar caimentos mínimos de 2% em direção aos condutores de água.

Após a execução da impermeabilização, efetuar o teste de estanqueidade, mantendo a área com uma lâmina de água durante 72 horas, para a detecção
de eventuais falhas de aplicação.

Em dias muito quentes ou secos, o Denverpren SBS pode ser diluído até 20% com Denversolvente 300.

Segundo a Wikipédia a definição de elastômero é…

Elastômeros são polímeros, que na temperatura ambiente podem ser alongados até duas ou mais vezes seu comprimento e retornam rapidamente ao seu comprimento original ao se retirar a pressão. Possuem, portanto, a propriedade da elasticidade. Comumente são conhecidos como borrachas.

sábado, 12 de junho de 2010

Ponte sobre o Rio Negro em Manaus

 

Video mostra como vai ficar a ponte sobre o Rio Negro que vai ligar Manaus
ao Cacau-Pirêra

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Por que engenheiro ganha tão mal

Fikkkkkkkknalmente está demonstrado porque ganhamos tão mal e porque, quanto mais se estuda, menos se ganha.

Engenheiros, Cientistas, Contadores, Estatísticos, Físicos, Professores, Analistas, Médicos, etc nunca vão conseguir ganhar tanto dinheiro quanto os executivos de negócios.

Agora, um rigoroso estudo matemático prova que isso é verdade.

Vamos partir dos seguintes postulados:

Postulado 1:

Conhecimento é poder (power)

Postulado 2:

Tempo é dinheiro.

Como qualquer engenheiro sabe (ao menos isso os engenheiros sabem):

(1)Potência = Trabalho / Tempo

Potência é "power" em inglês e "power" também significa poder. Logo, substituindo em (1) temos:

(2)Poder = Trabalho / Tempo

Como conhecimento é poder e tempo é dinheiro, de acordo com os postulados, substituindo-os em (2) temos:

(3)Conhecimento = Trabalho / Dinheiro

Isolando o Dinheiro na equação...

(4)Dinheiro = Trabalho / Conhecimento

Assim, com o Conhecimento tendendo a zero, Dinheiro se aproxima do infinito, sob um mesmo Trabalho feito.

Conclusão:

Quanto MENOS você sabe, MAIS você ganha !!!

Agora você entende porque o seu chefe ganha mais do que você ;-)))

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Cemitério de gladiador achado na Inglaterra

LONDRES - Dúzias de esqueletos sem cabeça encontrados em um terreno no norte da Inglaterra parecem ser os restos de gladiadores romanos, e um deles tinha mordidas de leão, tigre, urso ou outro animal grande, afirmaram arqueólogos. Leia mais em Info Online

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Documentário exibe desastre no Golfo

Documentário acompanha primeiras 36 horas da tragédia na NAT GEO

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Blog pirata

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Tudo bem que idéias boas são feitas para ser copiadas e se puder até mesmo melhoradas, eu mesmo copio varios artigos de outros sites com o interesse de trazer a informação para um só lugar, mas com a devida fonte citada, afinal vamos dar créditos a quem merece.

É lá estava eu em minhas peregrinações virtuais, procurando saber como se faz a impermeabilização em outros países quando pasmem! dou de cara com um site angolano com um post igual ao meu, até aí tudo bem, alguem gostou da minha idéia e resolveu aproveitar, só que no final do post não tinha créditos nem origem da fonte e pra piorar a apresentação de um dos posts do cara era a minha apresentação pessoal trocando só o meu nome pro dele, sem falar que o cara teve até oferta de emprego devido a criação do blog. fala serio! deixei um comentário tentando manter contato e até trocar umas idéias se fosse possível mas foi em vão, o jeito e mostrar.

 

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E isso aí, só os bons são copiados,
mas não precisava exagerar né Eder Dias!

 

 

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Construnorte 2010

Na semana passada aconteceu no Studio 5 a 13º Construnorte 2010 com o tema “Reciclando, descarbonizando e construindo o futuro da Amazônia” 'e claro não podíamos faltar a este evento, em Manaus somos revendedores da  DENVER IMPERMEABILIZANTES uma empresa com fábrica em Suzano, São Paulo. Com a presença e o apoio do gerente de negócios o engenheiro José Miguel nossa participação fez muito sucesso, uma equipe técnica e bem preparada atendeu e tirou todas as dúvidas dos visitantes.


Construnorte 2010 (4)Nosso Stand com os mais variados produtos DENVER

Construnorte 2010 (5)

Eu e José Miguel gerente da Denver

Construnorte 2010 (6) Construnorte 2010 (11)Muitos visitantes, saí rouco mais valeu a pena!

Construnorte 2010 (18) 

Eu e as estrelas do stand

Construnorte 2010 (20) 

Esse e o Menezes da Casa da Manta parceiro da nossa empresa,gosta de um cafezinho…

 Construnorte 2010 (35)

Eu, Marcela, Rafael, Ênio (representante Denver), Kassem (EMPEK), José Miguel (Denver), Menezes (Casa da Manta) e sua esposa.

Construnorte 2010 (37) As meninas super-poderosas Marcela, Elaine e Dayane, sucesso no stand além dos produtos claro!

Construnorte 2010 (25)

E exa graxinha se divertiu e comeu muito chocolate da caixinha do Denvertec 100 miniatura.

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