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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Execução de impermeabilização – Procedimento



ABNT NBR 9574

Origem: ABNT NBR 9574:1986

CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica

CE-22:000.01 - Comissão de Estudos Gerais
ABNT NBR 9574 - Execution of waterproofing - Procedure
Descriptor: Waterproofing


Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

15-01-10
1 Objetivo
1.1 Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas à execução de impermeabilização para que sejam atendidas as condições mínimas de proteção da construção contra a passagem de fluidos, bem como a salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida a estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.
1.2 Esta Norma se aplica às edificações e construções em geral, em execução ou sujeitas a acréscimo ou reconstrução, ou ainda àquelas submetidas a reformas ou reparos.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ABNT NBR 9575 - Impermeabilização – Seleção e projeto
ABNT NBR – 12170 – Potabilidade de água aplicável em sistema de impermeabilização
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 9575:
4 Requisitos
4.1 Gerais
4.1.1 As áreas que requeiram estanqueidade devem ser totalmente impermeabilizadas.
4.1.2 Os tipos de impermeabilização que requeiram substrato seco, a argamassa de regularização deve ter idade mínima de 7 dias.
4.1.3 As superfícies sujeitas à água sob pressão positiva devem receber a impermeabilização na face de atuação da água.

4.2 Tipo de impermeabilização rígido
4.2.1. Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo
4.2.1.1 Preparação do substrato
O substrato deve se apresentar firme, coeso e homogêneo.
O substrato deve ser limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.
Elementos traspassantes ao substrato devem ser previamente fixados.
O substrato deve estar úmido, porém deve estar isento de filme ou jorro de água.
Na existência de jorro de água promover o tamponamento com cimento e aditivo de pega rápida.
4.2.1.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
O substrato deve ser umedecido e receber camada de chapisco de cimento e areia, traço 1:2, para servir de ponte de aderência entre o substrato e a argamassa impermeável com hidrófugo.
A argamassa deve ser preparada in loco, não deve ser industrializada, composta por areia, cimento portland, aditivo hidrófugo e água potável (ABNT NBR 12170).
A areia lavada deve ser de granulometria de 0,075 mm a 3 mm, classificada como média, isenta de substâncias ou materiais argilosos.
O traço, o tipo de cimento e da areia e tempo de manuseio devem ser conforme especificações do fabricante.
A argamassa impermeável deve ser aplicada de forma contínua, com espessura de 30 mm, sendo a aplicação em camadas sucessivas de 15 mm, evitando-se a superposição das juntas de execução. A primeira camada deve ter acabamento sarrafeado, afim de oferecer superfície de ancoragem para camada posterior, sendo a argamassa impermeável manualmente adensada contra a superfície para eliminar ao máximo o índice de vazios. As duas camadas devem ser executadas no mesmo dia, caso contrário, a última camada deve ser precedida de chapisco.
Quando houver descontinuidade devido a interrupção de execução, a junta deve ser previamente chanfrada e chapiscada.
A última camada deve ter acabamento com uso de desempenadeira.
A cura úmida da argamassa deve ser no mínimo 3 dias.
4.2.1.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Recomenda-se proteção mecânica em locais onde exista possibilidade de agressão mecânica.
4.2.2. Argamassa modificada com polímero
4.2.2.1 Preparação do substrato
A preparação do substrato deve ser conforme 4.2.1.1.
4.2.2.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
A argamassa a ser empregada deverá ser preparada in loco, pela mistura de aglomerante, agregado e polímero
O traço, o tipo de cimento e da areia, tempo de utilização da mistura e cura devem ser conforme especificações do fabricante.
O substrato de concreto quando na horizontal deve ser umedecido e receber camada de imprimação com uma composição de polímero e cimento Portland. O polímero deverá ser previamente diluído em água de acordo com a especificação do fabricante do polímero.
A necessidade da realização da imprimação e sua metodologia deve ser conforme o fabricante:
O substrato de concreto quando na vertical deve ser umedecido e receber camada de chapisco antes da aplicação da argamassa modificada com polímero.
O substrato de alvenaria, deve ser umedecido e receber camada de chapisco antes da aplicação da argamassa modificada com polímero
A espessura da argamassa modificada com polímero deve ser no mínimo de 1,0 cm.
Em áreas abertas ou sob incidência solar, promover a hidratação da argamassa modificada por no mínimo 72 horas.

4.2.2.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Não necessita de proteção em locais onde exista possibilidade de agressão mecânica.
4.2.3. Argamassa polimérica
4.2.3.1 Preparação do substrato
A preparação do substrato deve ser conforme 4.2.1.1.
4.2.3.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Adicionar aos poucos o componente pó ao componente resina e misturar homogeneamente, de forma manual ou mecânica, dissolvendo os possíveis grumos.
Uma vez misturados os componentes pó e resina, o tempo de utilização da mistura não deve ultrapassar o período recomendado pelo fabricante.

Aplicar sobre o substrato as demãos em sentido cruzado da argamassa polimérica, com intervalos de 2 a 6 horas entre demãos, dependendo da temperatura ambiente. Caso a demão anterior esteja seca, molhar o local antes da nova aplicação.
Quando da utilização de armadura tipo tela, esta deve ser posicionada após a primeira demão e ser totalmente recoberta pelas demãos subseqüentes.
Em áreas abertas ou sob incidência solar, promover a hidratação da argamassa polimérica por no mínimo 72 horas.
A dosagem, consumo, tempo de mistura e manuseio, ferramentas de aplicação, secagem entre demãos e cura devem seguir as recomendações do fabricante.
4.2.3.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Recomenda-se proteção mecânica em locais onde exista possibilidade de agressão mecânica.
4.2.4 Cimento cristalizante para pressão negativa
4.2.4.1 Preparação do substrato
O substrato deve ser de concreto e se encontrar firme, coeso e homogêneo.
O substrato deve estar limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.
O substrato deve estar saturado, porém deve estar isento de filme ou jorro de água.
Na existência de jorro de água promover o tamponamento com cimento e aditivo de pega rápida.
4.2.4.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Misturar em um recipiente o cimento com aditivo de pega-rápida com água, na proporção indicada pelo fabricante até formar uma pasta de consistência lisa e uniforme.
Aplicar uma demão com trincha, vassoura ou brocha.
Imediatamente sobre a camada de cimento com aditivo de pega rápida, ainda úmido, esfregar o cimento com aditivo ultra rápido à seco sobre a superfície tratada, forte e repetidas vezes até que se forme uma camada fina de cor escura e uniforme.
Caso a água continue penetrando por algum ponto, repetir o tamponamento com cimento com aditivo ultra rápido, até a obtenção da estanqueidade.
Aplicar de forma imediata uma demão de Líquido Selador, até que a superfície fique brilhante.
Imediatamente sobre o Líquido Selador, ainda brilhante, aplicar uma demão de pasta de cimento com aditivo de pega rápida preparada conforme procedimento anterior.
Aguardar 20 minutos e dar outra demão de cimento com aditivo de pega rápida no sentido cruzado em relação a demão anterior.
A dosagem, consumo, tempo de mistura e manuseio, ferramentas de aplicação, secagem entre demãos e cura devem seguir as recomendações do fabricante.
4.2.4.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Recomenda-se proteção mecânica em locais onde exista possibilidade de agressão mecânica.
4.2.5 Cimento modificado com polímero
Ver item 4.2.3
4.2.6 Membrana epoxídica
4.2.6.1 Preparação do substrato
a) para água sob pressão negativa:
O substrato deve ser de concreto e estar firme, coeso e homogêneo.
O substrato deve estar limpo, seco, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.
b) para água sob pressão positiva
O substrato deve estar firme, coeso e homogêneo.
O substrato deve estar limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.


4.2.6.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Adicionar aos poucos os componentes endurecedor e resina e misturar homogeneamente, de forma mecânica ou manual.
Uma vez misturados os componentes, o tempo de utilização da mistura não deve ultrapassar o tempo de manuseio.

Aplicar sobre o substrato as demãos, com intervalo máximo de 24 horas entre demãos, Caso ultrapasse o intervalo máximo, promover lixamento superficial.
Quando da utilização de armadura tipo tela, esta deve ser posicionada após a primeira demão e ser totalmente recoberta pelas demãos subseqüentes.
A dosagem, consumo, tempo de mistura e manuseio, ferramentas de aplicação, secagem entre demãos e cura devem seguir as recomendações do fabricante.
4.2.6.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Recomenda-se proteção mecânica em locais onde exista possibilidade de agressão mecânica
4.3 Tipo de impermeabilização flexível
4.3.1 Membrana de asfalto modificado sem adição de polímero
4.3.1.1 Preparação do substrato
O substrato deve se encontrar firme, coeso, seco, regular, com declividade nas áreas horizontais de no mínimo 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%. Cantos devem estar em meia cana e as arestas arredondadas.
O substrato deve estar limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.
4.3.1.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Aplicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha de forma homogênea aguardando sua total secagem.
Aquecer o asfalto de forma homogênea em equipamento adequado numa temperatura compreendida entre 190o a 220o C.
Aplicar uma demão do asfalto aquecido com o uso de meada de fios de juta. Estender o estruturante com sobreposição mínima de 10 cm aplicando sobre este as demãos necessárias de asfalto aquecido até a saturação do mesmo. Havendo mais de um estruturante repetir o procedimento.
O consumo, a secagem entre demãos, ferramentas e instruções de segurança, devem seguir as recomendações do fabricante.
4.3.1.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Deve haver proteção quando sujeita à incidência dos raios ultravioleta e proteção mecânica estruturada com tela de fios de arame galvanizado ou plásticos nas áreas verticais. Nas horizontais a proteção mecânica armada ou não, deve ser executada sobre camada separadora e ou drenante, nos locais onde exista possibilidade de agressão mecânica.
4.3.2 Membrana de asfalto modificado com adição de polímero
4.3.2.1 Preparação do substrato
Ver item 4.3.1.1
4.3.2.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Aplicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha de forma homogênea aguardando sua total secagem.
Aquecer o asfalto de forma homogênea e indireta em equipamento adequado numa temperatura compreendida entre 160o a 180o C
Aplicar uma demão do asfalto aquecido com o uso de meada de fios de juta. Estender o estruturante com sobreposição mínima de 10 cm aplicando sobre este as demãos necessárias de asfalto aquecido até a saturação do mesmo. Havendo mais de um estruturante repetir o procedimento.
O consumo, a secagem entre demãos, ferramentas e instruções de segurança, devem seguir as recomendações do fabricante.
4.3.2.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.1.3
4.3.3 Membrana de emulsão asfáltica
4.3.3.1 Preparação do substrato
O substrato deve se encontrar firme, coeso, seco, regular, limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos; com declividade nas áreas horizontais de no mínimo 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%. Cantos devem estar em meia cana e as arestas arredondadas.
4.3.3.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Aplicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha de forma homogênea aguardando sua total secagem.
Aplicar uma demão com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha, de forma homogênea e estender o estruturante com sobreposição mínima de 10 cm. Aguardar a secagem. Aplicar as demãos subseqüentes, respeitando o tempo de secagem, até atingir o consumo recomendado e garantindo o total recobrimento do estrututante. Havendo mais de um estruturante repetir o procedimento.
O consumo, a secagem entre demãos, ferramentas e instruções de segurança, devem seguir as recomendações do fabricante.
4.3.3.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.1.3
4.3.4 Membrana de asfalto elastomérico em solução
4.3.4.1 Preparação do substrato
Ver item 4.3.3.1
4.3.4.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.3.2
4.3.4.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.1.3
4.3.5 Membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado,
4.3.5.1 Preparação do substrato
Ver item 4.3.3.1
4.3.5.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.3.2
4.3.5.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Não se aplica, para aplicar proteção à incidência dos raios ultravioletas de uma demão de policloropreno e polietileno clorossulfonado.
4.3.6 Membrana elastomérica de polisobutileno isopreno (I.I.R), em solução
4.3.6.1 Preparação do substrato
Ver item 4.3.3.1
4.3.6.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.3.2
4.3.6.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.1.3
4.3.7 Membrana elastomérica de estireno – butadieno – estirereno (S.B.S)
4.3.7.1 Preparação do substrato
Ver item 4.3.3.1
4.3.7.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.3.2
4.3.7.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.1.3
4.3.8 Membrana elastomérica de estireno-butadieno-ruber (S.B.R.)
4.3.8.1 Preparação do substrato
O substrato deve se encontrar firme, coeso, regular, limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos; com declividade nas áreas horizontais de no mínimo 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%. Cantos devem estar em meia cana e as arestas arredondadas.
4.3.8.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Aplicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha de forma homogênea aguardando sua total secagem caso o substrato se encontre úmido.
Aplicar a demão com rolo de lã de carneiro, rodo ou com equipamento mecânico, de forma homogênea. Caso necessário, estender o estruturante com sobreposição mínima de 10 cm e aplicar a(s) demão(s) subseqüentes, até atingir o consumo recomendado e garantindo o total recobrimento do estrututante. Havendo mais de um estruturante repetir o procedimento.
O consumo, a secagem entre demãos, ferramentas e instruções de segurança, devem seguir as recomendações do fabricante.
4.3.8.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.1.3
4.3.9 Membrana de poliuretano
4.3.9.1 Preparação do substrato
Ver item 4.3.3.1
4.3.9.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Havendo mais de um componente, adicioná-los, misturando homogeneamente, de forma mecânica ou manual. Uma vez misturados os componentes, o tempo de utilização da mistura não deve ultrapassar o tempo de manuseio. Aplicar sobre o substrato, caso necessário, uma demão de imprimação, aguardar secagem. Da utilização de estruturante este deve ser posicionado após a 1ª demão do produto e ser totalmente recoberto pelas demãos subseqüentes.
A dosagem, consumo, tempo de mistura e manuseio, ferramentas de aplicação, secagem entre demãos e cura, devem seguir as recomendações do fabricante.
4.3.9.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Recomenda-se proteção mecânica em locais onde exista possibilidade de agressão mecânica.
4.3.10 Membrana de poliuretano modificado com asfalto
4.3.10.1 Preparação do substrato
Ver item 4.3.3.1
4.3.10.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.8.2
4.3.10.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.1.3, exceto para membranas com resistência contra raios ultravioleta.
4.3.11 Membrana de polímero com cimento
4.3.11.1 Preparação do substrato
O substrato deve se encontrar firme, coeso, regular, homogêneo, com declividade nas áreas horizontais de no mínimo 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%. Cantos devem estar em meia cana e as arestas devem ser arredondadas.
O substrato deve ser limpo, isento de corpos estranhos, resto de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.
Elementos transpassantes ao substrato devem ser previamente fixados.
O substrato deve estar úmido, porém deve estar isento de filme ou jorro de água.
4.3.11.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Adicionar aos poucos o componente pó ao componente resina e misturar homogeneamente, de forma manual ou mecânica, dissolvendo os possíveis grumos.
Uma vez misturados os componentes pó e resina, o tempo de utilização da mistura não deve ultrapassar o período recomendado pelo fabricante.

Recomenda-se aplicar sobre o substrato duas demãos em sentido cruzado de argamassa polimérica, com intervalos de 2 a 6 horas entre demãos, dependendo da temperatura ambiente. Caso a demão anterior esteja seca, molhar o local antes da nova aplicação.
Aplicar sobre o substrato uma demão de membrana de polímeros com cimento. Posicionar o estruturante após a primeira demão e ser totalmente recoberta pelas demãos subseqüentes.
A mistura, consumo, tempo de manuseio, ferramentas, secagem entre demãos, cura, e instruções de segurança, devem seguir as recomendações do fabricante.
4.3.11.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Ver item 4.2.1.3
4.3.12 Membrana acrílica
4.3.12.1 Preparação do substrato
O substrato deve se encontrar firme, coeso, seco, regular, com declividade nas áreas horizontais de no mínimo 2% em direção aos coletores de água. Cantos devem estar em meia cana e as arestas arredondadas.
O substrato deve estar limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.
4.3.12.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Aplicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha de forma homogênea aguardando sua total secagem, podendo ser um cimento modificado com polímero, uma argamassa polimérica ou o próprio produto diluído conforme as recomendações do fabricante.
Aplicar uma demão com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha, de forma homogênea e estender o estruturante com sobreposição mínima de 10 cm. Aguardar a secagem. Aplicar as demãos subseqüentes, respeitando o tempo de secagem, até atingir o consumo recomendado e garantindo o total recobrimento do estrututante. Havendo mais de um estruturante repetir o procedimento.
O consumo, a secagem entre demãos, ferramentas e instruções de segurança, devem seguir as recomendações do fabricante.
4.3.12.3 Proteção do tipo de impermeabilização
A membrana acrílica deve ficar exposta.

4.3.13 Mantas asfálticas
4.3.13.1 Preparação do substrato
Ver item 4.3.3.1
4.3.13.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Aplicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha de forma homogênea aguardando sua total secagem, exceto para os casos de mantas não aderidas ao substrato.
Recomenda-se que a aplicação das mantas asfálticas seja efetuada em temperaturas ambientes acima de 5ºC, salvo orientação específica do fabricante.
Desenrolar as bobinas alinhando-as e rebobinando-as novamente, sobre o substrato a ser impermeabilizado.
O consumo, manuseio, ferramentas e instruções de segurança devem seguir as recomendações do fabricante.
a) Aplicada com chama de maçarico à GLP.
O maçarico a ser utilizado na aplicação deverá ser com gatilho controlador de chama, haste de 50 cm, bocal de 2”.
Direcionar a chama do maçarico de forma a aquecer simultaneamente o substrato imprimado e a face de aderência da manta. Pressionar a manta do centro em direção às bordas de forma a expulsar eventuais bolhas de ar.
As sobreposições deverão ser de no mínimo 10 cm, executando o selamento das emendas com roletes, espátulas ou colher de pedreiro de pontas arredondadas.
Adotar os cuidados necessários para que a intensidade da chama não danifique a manta asfáltica e proporcione a adequada aderência da manta ao substrato.
b) Aplicada com asfalto a quente
Aquecer o asfalto de forma homogênea em equipamento adequado numa temperatura compreendida entre 180o a 220o C para o asfalto sem a adição de polímeros e 160ºC a 180ºC para o asfalto com a adição de polímeros.
Aplicar uma demão do asfalto aquecido na temperatura mínima de 160º, com o uso de meada de fios de juta, no substrato imprimado numa distância máxima de 1,00 m à frente da bobina. O asfalto deverá ser aplicado no substrato e face inferior da bobina. Pressionar a manta do centro em direção às bordas de forma a expulsar eventuais bolhas de ar.
As sobreposições deverão ser de no mínimo 10 cm, executando o selamento das emendas através da aplicação de banho de asfalto, com o uso de meada de fios de juta, pressionando as emendas com roletes, espátulas ou colher de pedreiro de pontas arredondadas.
c) Aplicada com adesivos
Aplicar uma camada homogênea de adesivo no substrato imprimado e na face da manta asfáltica a ser aderida ao substrato. Aguardar o tempo de pega do adesivo e pressionar a manta contra o substrato pressionando do centro em direção às bordas, para eliminação das eventuais bolhas de ar.
As sobreposições deverão ser de no mínimo 10 cm, executando o selamento das emendas com roletes, espátulas ou colher de pedreiro de pontas arredondadas.
d) Auto adesivas
Remover o elemento antiaderente promovendo a adesão inicial ao substrato e continuar o processo removendo o filme e aderindo a manta simultaneamente. Executar o processo lentamente e ir pressionando do centro em direção às bordas de forma a expulsar eventuais bolhas de ar.
As sobreposições devem ser de no mínimo 10 cm, pressionando as emendas fortemente com roletes metálicos.
4.3.13.3 Proteção do tipo de impermeabilização
a) Promover proteção mecânica estruturada com tela de fios de arame galvanizado ou plásticos nas áreas verticais. Nas horizontais a proteção mecânica armada ou não, deve ser executada sobre camada separadora e ou drenante, nos locais onde exista possibilidade de agressão mecânica.
b) Promover proteção contra raios ultravioleta, exceto para as mantas autoprotegidas.
4.3.14 Manta de policloreto de vinila (PVC)
4.3.14.1 Preparação do substrato
O substrato deve se encontrar firme, coeso, seco, regular, limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos; com declividade nas áreas horizontais de no mínimo 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%. Cantos devem estar em meia cana e as arestas arredondadas.
No caso de superfície irregular onde não seja possível a execução de uma camada de regularização, deve ser utilizado uma camada berço.
4.3.14.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Abrir os rolos ou painéis de mantas de policloreto de vinila (PVC).
As sobreposições deverão ser de no mínimo 10 cm, executando o selamento das emendas através de soldagem química ou termofusão com sobreposição de 5 cm (cordão simples ou duplo).
O consumo, manuseio, ferramentas, equipamentos, fixações mecânicas e instruções de segurança devem ser conforme recomendações do fabricante.
Executar as fixações mecânicas e compartimentações com os acessórios determinados pelo fabricante.

4.3.14.3 Proteção do tipo de impermeabilização
a) Promover proteção mecânica estruturada com tela de fios de arame galvanizado ou plástico nas áreas verticais. Nas horizontais a proteção mecânica armada ou não, deve ser executada sobre camada separadora e ou drenante, nos locais onde exista possibilidade de agressão mecânica.
b) Promover proteção contra raios ultravioleta, exceto para as mantas com resistência aos raios ultravioleta.
4.3.15 Manta de polietileno de alta densidade (PEAD)
4.3.15.1 Preparação do substrato
Ver item 4.3.14.1
4.3.15.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Desenrolar as bobinas, alinhando-as sobre o substrato a ser impermeabilizado. Executar as soldas, que podem ser dos tipos: soldagem química com sobreposição mínima de 7,5cm ou termofusão com sobreposição de 10 cm (cordão simples ou duplo).
O consumo, manuseio, ferramentas, equipamentos, fixações mecânicas e instruções de segurança conforme recomendações do fabricante.
4.3.15.3 Proteção do tipo de impermeabilização
Promover proteção mecânica estruturada com tela de fios de arame galvanizado ou plástico nas áreas verticais. Nas horizontais a proteção mecânica armada ou não, deve ser efetuada nos locais onde exista a possibilidade de agressão mecânica.
4.3.16 Manta Elastomérica de etileno-dieno-monômero – EPDM
4.3.16.1 Preparação do Substrato
Ver item 4.3.14.1
4.3.16.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Aplicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha de forma homogênea, aguardando sua total secagem, exceto para os casos de mantas não aderidas ao substrato.
Abrir os rolos de mantas de etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.), alinhando-as.
As sobreposições deverão ser de no mínimo 5 cm, executando as emendas através de aplicação de monoadesivo e fita de caldeação.
O consumo, manuseio, ferramentas, equipamentos, fixações mecânicas e instruções de segurança devem ser conforme recomendações do fabricante.
4.3.16.3 Proteção mecânica
Ver item 4.3.14.3
4.3.17 Manta Elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R.)
4.3.17.1 Preparação do Substrato
Ver item 4.3.14.1
4.3.17.2 Aplicação do tipo de impermeabilização
Ver item 4.3.15.2
4.3.18.3 Proteção mecânica
Ver item 4.3.15.3

5 Condições específicas
5.1 As trincas e fissuras devem ser tratadas de forma compatível com o sistema de impermeabilização a ser empregado.
5.2 Devem ser cuidadosamente executados os detalhes como, juntas, ralos, rodapés, passagem de tubulações, emendas, ancoragem, etc.
5.3 Deve ser vedado o trânsito de pessoal, material e equipamento, estranhos ao processo de impermeabilização, durante a sua execução.
5.4 Devem ser observadas as normas de segurança quanto ao fogo no caso das impermeabilizações que utilizam materiais asfálticos a quente da mesma forma quando utilizados processos moldados no local, com solventes, cuidados especiais deverão ser tomados em ambientes fechados, no tocante ao fogo, explosão e intoxicação, a que o pessoal estiver sujeito, devendo ser prevista uma ventilação forçada.
5.5 Antes da execução da impermeabilização de estruturas de concreto ou alvenaria destinadas à contenção e ou armazenamento de água ou efluentes, deve ser efetuado teste de carga com água limpa para verificação da estabilidade estrutural.
5.6 Após a execução da impermeabilização, recomenda-se ser efetuado teste de estanqueidade com água limpa, com duração mínima de 72 h para verificação de falhas na execução do tipo de impermeabilização utilizado.
5.7 A inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%;
5.8 Os coletores devem ter diâmetro que garanta a manutenção da seção nominal dos tubos prevista no projeto hidráulico após a execução da impermeabilização, sendo o diâmetro nominal mínimo 75 mm. Os coletores devem ser rigidamente fixados à estrutura. Este procedimento também deve ser aplicado para coletores que atravessam vigas invertidas;
5.9 Deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir;
5.10 Nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas, deve haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contra-marcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa. Deve-se observar a execução de arremates adequados com o tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contra-marcos, batentes e outros elementos de interferência;
5.11 Toda instalação que necessite ser fixada na estrutura, no nível da impermeabilização, deve possuir arremate específico.
5.12 Toda a tubulação que atravesse a impermeabilização deve ser fixada na estrutura e possuir arremate específico.
5.13 As tubulações de hidráulica, elétrica e gás e outras que passam paralelamente sobre a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. As tubulações aparentes devem ser executadas, no mínimo, 10 cm acima do nível do piso acabado, depois de terminada a impermeabilização e seus complementos;
5.14 Quando houver tubulações embutidas na alvenaria, deve ser prevista proteção adequada para a fixação da impermeabilização;
5.15 As tubulações externas às paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos verticais no mínimo 10 cm;
5.16 As tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas devem ser rigidamente fixadas à estrutura;
5.17 Quando houver tubulações de água quente embutidas, deve ser prevista proteção adequada destas, para execução da impermeabilização;
5.18 Todo encontro entre planos verticais e horizontais deve possuir arremate específico da impermeabilização;
5.19 Os planos verticais a serem impermeabilizados devem ser executados com elementos rigidamente solidarizados à estrutura, até a cota final de arremate da impermeabilização, prevendo-se os reforços necessários;
5.20 A impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob enchimento. Recomenda-se executá-la sobre o mesmo. Devem ser previstos, em ambos os níveis, pontos de escoamento de fluidos;
5.21 As arestas e os cantos vivos das áreas a serem impermeabilizadas devem ser arredondados, sempre que a impermeabilização a requerer;
5.22 As proteções mecânicas como piso acabado, bem como os pisos posteriores, devem possuir juntas de retração e trabalho térmico preenchidas com materiais deformáveis, incluindo o encontro de diferentes planos;
5.23 As juntas de dilatação devem ser divisores de água, com cotas mais elevadas no nivelamento do caimento, bem como deve-se prever arremate específico, incluindo rebatimento de sua abertura na proteção mecânica e pisos posteriores;
5.24 Todas as áreas onde houver desvão devem receber impermeabilização na laje superior e recomenda-se na laje inferior.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

MÁGMA, VULCANISMO, PLUTONISMO E TERREMOTOS

MAGMA
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CONSTITUIÇÃO DO MAGMA

O Magma do grego Magma, tipo de massa de pão é constituído de soluções complexas que ocorrem no interior da crosta terrestre, podendo ocupar espaços definidos e individualizados, que se denominam de câmara magmática. Ele contem diversas substâncias geralmente pouco voláteis e com elevados pontos de fusão na maioria das vezes. Predominam os silicatos, seguido dos óxidos, mais os compostos voláteis, sendo a água o mais importante. Estas substâncias consolidam-se pelo resfriamento, dando origem as rochas magmáticas. O magma contem ainda gases de diversas naturezas e substâncias voláteis que escapam sob a forma de vapores, não sendo por isso incorporados as rochas.
As percentagens dos compostos pouco voláteis variam dentro dos limites bastante estreitos e não ilimitadamente como muitas vezes se supõe.
ÓXIDOS 60% DAS ROCHAS ÍGNEAS 99% DAS ROCHAS IGNEAS
SiOclip_image003 Entre 45-70% Entre 30-80%
Alclip_image003[1]Oclip_image006 Entre 13-19% Entre 3-25%
FeO-Feclip_image003[2]Oclip_image006[1] Entre 0-4% Entre 0-13%
MgO Entre 0-4% Entre 0-25%
CaO Entre 0-7% Entre 0-16%
Naclip_image003[3]O Entre 2-5% Entre 0-11%
Kclip_image009O Entre 0-4% Entre 0-10%

Os elementos voláteis do magma são constituídos predominantemente de água no seu estado dissociado e de quantidades menores de COclip_image009[1], CO, Hclip_image009[2], Nclip_image009[3], SOclip_image009[4], Sclip_image009[5], SOclip_image006[2], HCl, Hclip_image009[6]S e outros mais. Devemos, portanto imaginar que o magma é constituído de uma mistura de silicatos no qual ocorrem os gases dissolvidos. Quanto maior for o teor de silicatos, maior é a quantidade de tetraedros isolados, o que dá o magma o caráter de alta fluidez (ou pequena viscosidade). Estes são os chamados magmas básicos, que são bem fluidos. Ao contrário, aumentando o teor de sílica, aumenta também a polimerização dos tetraedros de (SiOclip_image011)clip_image013, fato que determina o aumento da viscosidade, são os chamados magma ácidos.
O ponto de fusão do sistema em conjunto é sempre muito inferior ao dos componentes não voláteis isolados. Assim, o Quartzo funde-se ao redor de 1700ºC e a maioria dos silicatos constituintes das rochas, entre 1.100ºC e 1.600ºC. suas misturas, contudo, fundem-se ao redor de 1.000ºC, e na presença da água a temperaturas ainda mais baixas. Por este motivo a temperatura de solidificação dos magmas, de um modo geral, é muito inferior á temperatura de solidificação dos respectivos minerais que entram na sua composição. Assim sendo, não podemos utilizar como termômetros geológicos do magma os pontos de fusão dos minerais.
Ao iniciar o processo de solidificação do magma, os elementos voláteis não interferem, estejam eles presentes ou não. Contudo, nos estágios superiores, sobretudo nos finais, ocasião em que se dá a concentração dos voláteis, verifica-se a acentuação da interferência destes, não só nas propriedades gerais do sistema como na associação mineralógica resultante, cujos exemplos serão citados adiante.
TEMPERATURA DO MAGMA
As vezes é possível determinar-se diretamente a temperatura do magma, facilmente acessível aos vulcões ativos. Admiti-se que a temperatura do magma nas grandes profundidades da crosta é mais baixa, oscilando ente 800 a 900ºC. Esta admissão se baseia na ocorrência de diversos minerais que se formam a temperaturas conhecidas, segundo dados experimentais de laboratório.
VISCOSIDADE DO MAGMA

A viscosidade do magma depende essencialmente de sua temperatura e de sua composição química. Já dissemos que o Magma ácido, isto é, mais rico de sílica, é mais viscoso que o magma básico, com pouca sílica e conseqüentemente de menor grau de polimerização dos tetraedros de (SiOclip_image011[1]). Os termos ácidos e básicos se relacionam com o teor de sílica, nada tendo a ver com a concentração hidrogeniônica. O grau de viscosidade é de alta importância para o mecanismo de intrusão e extrusão, como também para a diferenciação magmática. Os cristais formados durante a fusão freqüentemente possuem densidade diferente da do magma, procurando subir ou descer, podendo dar-se, em certos caos, a concentração de um determinado mineral, caso a viscosidade permita a movimentação dos cristais, seja para cima, seja para baixo. Este fenômeno denomina-se diferenciação magmática pela gravidade.
ELEMENTOS VOLÁTEIS NO MAGMA
As principais causas do escape dos elementos voláteis do magma residem no diâmetro atômico geralmente muito pequeno e na valência não compatível com a composição dos silicatos mais comuns formados das rochas ígneas. Admite-se como razoável que o magma ácido possa possuir até 8% de voláteis, representados essencialmente pela água. Há outros elementos incorporados aos voláteis do magma com grande importância econômica como o Enxofre, o ferro sob a forma de hematita que pode depositar-se a partir de emanações vulcânicas. Nos magmas mais profundos podemos citar como mais importantes o Flúor (responsável pela formação dos topázios e da fluorita), o Borro (turmalinas) o Berílio (berilos) ale de mais alguns elementos metálicos.
RESFRIAMENTO DO MAGMA

Uma massa magmática situada a vários quilômetros de profundidade vai emitindo seu calor e vai lentamente se resfriando. Com milhões de anos, dependendo das condições de resfriamento, a massa estará solidificada por completo. Resultando uma rocha magmática de profundidade, denominada Plutônica. Neste processo de consolidação vão se formando minerais de uma ordem que obedece aos princípios da solubilidade do mineral em relação ao magma, no que diz respeito a sua composição química, pressão e temperatura. Desta forma, nos estádios iniciais da consolidação magmática, cristaliza-se a maior parte dos silicatos. A seguir cristaliza-se o restante dos silicatos de forma amais ou menos definida. Segue-se esta seqüência: olivinas, piroxênios, anfibólios, plagioclásios cálcicos, plagioclásios sódicos e ortoclassios. Como a maior parte dos voláteis se acumula na fusão residual, sobe com isso a tensão interna, atingindo seu clímax ao redor de 700ºC. O magma torna-se então ativo, isto é, passa a ter vida própria, graças ao aumento de pressão.
O magma sobe e derrama, acompanhado muitas vezes de explosões violentas. Sua energia diminui lentamente pela perda dos gases e pelo seu resfriamento, terminando lentamente sua atividade explosiva, finalizando com a consolidação.
DIFERENCIAÇÃO MAGMÁTICA

Existem diversos tipos diferentes de rochas magmáticas completamente diferentes entre si. Por este motivo têm sido conjeturadas muitas teorias contraditórias, ora baseada na observação de campo, que muitas vezes se prestam a mais de uma interpretação, ora baseadas em dados experimentais de laboratório. Outra observação muito importante é sobre a natureza das rochas de profundidades e das superficiais, vulcânicas. A este fato dá-se o nome de diferenciação magmática. Admite-se que os processos de diferenciação possam ser realizados durante a fase exclusivamente líquida ou durante a fase mista, de líquido com minerais já cristalizados. Durante a fase líquida podemos citar:
IMISCIBILIDADE DE LÍQUIDOS – Muitos líquidos são miscíveis em todas as proporções somente acima de uma determinada temperatura. À medida que a temperatura vai decrescendo, dois líquidos que se misturaram, tendem a se separar pouco a pouco até uma determinada temperatura na qual a imiscibilidade se torna completa.
MIGRAÇÃO DE FASE FLUÍDA – É verificado num estágio misto do magma, no qual ocorrem minerais já consolidados, que se acha em equilíbrio com a fase líquida, magmática.
Durante a fase mista podemos citar:
DIFERENCIAÇÃO GRAVITATIVA – Logo que o magma começa a cristalizar-se, os primeiros cristais formados podem ser concentrados numa zona inferior se a densidade for superior a do líquido e se não houver movimento de convecção. Pode também dar-se o caso do mineral pré-formado ser mais leve e concentrar se numa zona superior da câmara magmática. Este tipo de diferenciação pode determinar a formação de jazidas de importância econômica, como se dá com as concentrações de cromita, mineral formado em magmas básicos.
DIFERENCIAÇÃO POR CONVECÇÃO – Conhecem-se casos em que os cristais, pré-formados durante a consolidação do magma, se dispõe de maneira tal, indicando ter ocorrido uma concentração motivada por movimentos de convecção. Como resultado deste processo pode-se formar bandas concêntricas, dispostas no campo magmático.
DIFERENCIAÇÃO POR FILTRAÇÃO E PRENSAGEM – À medida que se aumenta a quantidade de minerais do magma, estes vão se concentrando, tornando agrupados num verdadeiro amaranhado de cristais, ocupando o líquido residual magmático os interstícios dos cristais. A expulsão do líquido intersticial faz com que se dê a formação de dois tipos de rochas, sendo, pois, outro caso possível de diferenciação magmática.
ASSIMILAÇÃO
Pode ainda acontecer que o magma provoque a fusão das rochas encaixantes, com uma conseqüente alteração da sua composição. Esta contaminação pode produzir-se nos dois sentidos, uma vez que alguns elementos do magma, nomeadamente os voláteis, podem reagir com as paredes da câmara, produzindo nelas metassomatismo.




MISTURA DE MAGMAS
Embora teoricamente magmas sem nenhuma relação genética se possam misturar a situação mais real acontece quando a uma câmara, ocupada por um magma já diferenciado, chega com origem na mesma fonte um novo magma primário.
VULCANISMO
OS VULCÕES
O material rochoso em profundidade está submetido a pressões e temperaturas altíssimas (astenosfera) e, quando a placa litosférica rígida sofre uma ruptura, aquele material tende a escapar por ela, extravasando na superfície (vulcanismo) ou ficando retido em câmaras magmáticas dentro da crosta, quando não consegue chegar à superfície (plutonismo). O material que extravasa é constituído por gases, lavas e cinzas. A atividade vulcânica pode formar ilhas em meio aos oceanos (Havaí, Açores e etc.) que podem ser destruídas em instantes.
Pode ocorrer nos continentes, formando montanhas (Estromboli e Vesúvio na Itália, Osorno e Vila Rica no Chile, Santa Helena nos EUA). O mais espetacular aspecto construtivo do vulcanismo é o que corre nas cadeias meso-oceânicas, que representam limites divergentes de placas, gerando verdadeiras cordilheiras submarinas, formando assoalho oceânico novo a cada extravasamento e causando, assim, a expansão oceânica. A lslândia representa parte da cadeia meso-oceânica emersa acima do nível das águas, permitindo a observação direta deste tipo de vulcanismo fissural.
ESTRUTURA OU APARELHO VULCÂNICO

Câmara magmática: local onde se encontra acumulado o magma, normalmente situada em regiões profundas das crostas continentais ou oceânicas.
Chaminé vulcânica: canal ou abertura que liga a câmara magmática ao exterior da crosta.
Cratera: abertura ou depressão mais ou menos circular, em forma de funil localizado no topo da chaminé.
Cone vulcânico: elevação cônica que se forma a partir da acumulação de materiais expelidos.
TIPOS DE VULCÕES

Estromboliano  ou Vulcânico: Formação mais importante de vulcões apresenta cone de grande altura e um canal principal por onde flui  a  lava.
Peleano: Também apresenta um cone alto, no entanto, a chaminé possui ramificações, por onde sai gases e lava.
Havaiano: A lava é muito fluida e escorre rapidamente de grandes bolsões ou projeções vulcânicas.
Vulcões submarinos: São aqueles que estão abaixo da água, muitas vezes são bastante comuns em certos fundos oceânicos, principalmente na dorsal meso-Atlântica.
FASES DE ATIVIDADES VULCÂNICAS

A atividade de um vulcão pode, em termos genéricos, dividir-se em três fases principais: premonitória, paroxismal e pós-vulcânica.
FASE PREMONITÓRIA - Esta fase caracteriza-se por manifestações que indiciam a ocorrência próxima de uma erupção vulcânica, as quais são devidas essencialmente à chegada de magma à crosta terrestre. Pode manifestar-se por anomalias magnéticas, mas o principal indício é normalmente a existência de crises sísmicas, com tremores de terra muito numerosos mas de fraca intensidade. A injecção de magma em zonas superficiais da crosta também pode provocar uma deformação do cone vulcânico a qual pode ser medida por aparelhagem laser e com a ajuda de satélites. Outro tipo de sinais precursores é: aumento da temperatura medida no solo e modificação da composição e do comportamento das fumarolas.
FASE ERUPTIVA - As erupções podem estar localizadas em pequenas áreas ou em grandes superfícies. Nesta última situação, a lava sai em múltiplos locais, originando vastos campos de lava. Os trapps do Decão ilustram este tipo de erupções. Outra modalidade corresponde às erupções fissurais que se localizam sobre uma fractura que por vezes pode atingir vários kilómetros. O exemplo da erupção do Laki na Islândia (1783), já referido em IC, corresponde a este tipo de situações. Mas as mais frequentes são as erupções centrais, em que a lava ascende através de uma conduta única a qual termina numa cratera, podendo também nestes casos formar-se cones adventícios.
FASE PÓS-ERUPTIVA - Nesta fase ocorre o arrefecimento do magma subjacente. É essencialmente marcada por vulcanismo hidrotermal.


MATERIAIS VULCÂNICOS

Lavas: são porções líquidas de magma, em estado total ou parcial de fusão, que atingem a superfície terrestre e se derramam. Quanto mais básicas, mais fluidas serão estas lavas. Podem ser classificadas em: Lava Fluída ou Básica, Lava Intermédia e Lava Viscosa ou Ácida.
Materiais piroclásticos: são porções de materiais sólidos que são classificados de acordo com o tamanho. podem ser como do tipo: Cinza, Lapilli, Bomba vulcânica, Clasto ou bloco e Tufo vulcânico.
Gases vulcânicos: podem ocorrer antes, durante e após os períodos de erupção. Estes gases são formados a base de hidrogénio, cloro, enxofre, azoto, carbono e oxigénio. O magma contém dissolvida grande quantidade de gases, que se libertam durante uma erupção.
FENÔMENOS SECUNDÁRIOS DE ATIVIDADES VULCÂNICAS
Como atividade residual do vulcanismo destaca-se as fumarolas, sulfataras mofetas e de um modo genérico as restantes manifestações de termalismo.
FUMAROLAS – emanações de vapor de água, muitas vezes acompanhadas de outros gases ou de substâncias volatilizadas. Como exemplo refira-se as Furnas, em São Miguel.
SULFATARAS – quando nas emanações predominam as substâncias sulfuradas (enxofre, dióxido de enxofre, ácido sulfídrico).
MOFETAS – emanações que consistem essencialmente na libertação de dióxido de carbono.
GEISERS – caracterizados por repuxos intermitentes de água fervente.
As nascentes termais são também uma manifestação de atividade vulcânica remanescente.
MORFOLOGIA VULCÂNICA
As paisagens vulcânicas apresentam características particulares, as quais estão relacionadas com o tipo de atividade vulcânica e com a atuação dos agentes externos. Assim, podemos considerar do ponto de vista geomorfológico dois tipos de processos:
Construção de novas formas, como resultado de atividade vulcânica. Este processo é habitualmente rápido se considerarmos a escala de tempo geológica. Por exemplo, a formação de cones de escórias em resultado da acumulação de produtos vulcânicos, assim como a formação de crateras tanto por processos explosivos como por colapso da parte superior de uma aparelho vulcânico.
De uma forma indireta, as litologias que resultam da actividade vulcânica também vão condicionar as paisagens que se formam. Algumas rochas vulcânicas não são facilmente erodidas, podendo permanecer inalteráveis durante longos períodos de tempo.
O contraste de durezas entre as rochas vulcânicas e as rochas encaixantes pode favorecer o desenvolvimento de uma erosão diferencial activa. Tente encontrar exemplos deste tipo de situações.
Depois de terminada a atividade vulcânica os produtos emitidos ficam sujeitos aos processos de meteorização e erosão, cuja ação vai depender da natureza das litologias, do clima, da topografia, da drenagem da região e do tempo de atuação destes processos.
As argilas constituem o principal produto final da alteração das rochas vulcânicas. Em escoadas lávicas em que existe uma disjunção prismática surgem, numa fase avançada de alteração, uma disjunção esferoidal, ou em bolas.
PLUTONISMO
Plutonismo, ou teoria plutónica, foi uma teoria proposta nos princípios do século XIX pelo geólogo escocês James Hutton para explicar a formação das rochas da superfície terrestre. De acordo com a aquele teoria, hoje obsoleta, todas as rochas teriam sido criadas pela atividade vulcânica, daí o nome de plutonismo, uma referência a Plutão, o deus romano das profundezas. É um fenômeno magmático que se processa nas regiões profundas da crosta terrestre.
O plutonismo nasceu como reacção a teoria do neptunismo, postulada por Abraham Gottlob Werner e seus condiscípulos, que defendia que todas as rochas teriam origem na deposição de materiais ocorrida num oceano primitivo. Tanto o plutonismo como o neptunismo eram posições extremas, acabando ambas as teorias por ser desmentidas pelo progresso do conhecimento geológico, já que nenhuma delas consegue explicar a variedade de rochas existente na Terra.
MANEIRA COMO OCORRE
O magma ao penetrar na crosta terrestre, não consegue rompê-la, ficando preso, retido em suas profundezas, onde se dá a sua consolidação.
As intrusões magmáticas podem ter formas, dimensões e composição litológica variadas, assim como assumirem diferentes tipos de relações geométricas com as rochas encaixantes.
FORMAS CONCORDANTES – corpos que obedecem à estrutura geológica das rochas pré-existentes, que determinam a configuração morfológica dos plutônicos.

Sills ou filões camada – corpo magmático intrusivo, tabular, paralelo à estratificação ou xistosidade da rocha.
Lacólito – massas intrusivas lenticulares, plano-convexas, normalmente associadas a magmas viscosos.
FORMAS DISCORDANTES – corpos magmáticos que cortam discordantemente as estruturas pré-existentes.
Diques – trata-se de uma massa magmática de forma tabular, discordante, que preenche uma fenda aberta em outra rocha pré-existente. Podem variar desde centímetros até algumas dezenas de metros de largura, podendo ter um comprimento de quilómetros.
Batólitos – grandes massas de rocha magmática, de forma irregular, cortando discordantemente as rochas mais antigas. Podem ultrapassar os 1000 km de extensão e os 250 km de espessura.
Stocks – semelhantes aos batólitos, mas com dimensões inferiores.
Diapiros – semelhante na forma aos diapiros sedimentares.
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Observação de diversas estruturas em corte.
TERREMOTOS
Os terremotos são tremores ou abalos causados pela liberação repentina da energia acumulada durante longos intervalos de tempo em que as placas tectônicas sofreram esforços para se movimentar. Essa liberação de energia, também chamada de ondas sísmicas, é ocasionada pela ruptura de blocos no interior da crosta, sendo transmitida a partir do foco, através de movimento de ondas por todas as rochas. Quando o atrito entre placas tectônicas é vencido (subducção ou falha transformante) ou quando partes se rompem (separação de placas), ocorrem os abalos. Estes abalos têm intensidade, duração e freqüência variáveis, podendo resultar em grandes modificações na superfície, não só pela destruição que causam, mas por estarem associados aos movimentos das placas tectônicas.
As ondas são recebidas e registradas nos sismógrafos que se encontram em contato com outras estações, possibilitando a determinação da intensidade, foco e etc. A intensidade dos terremotos é medida na escala Richter, a qual distribui as magnitudes em logaritmos de 1 a 10 e está relacionada com a quantidade de energia liberada. A escala de Mercalli é usada em situações onde a insuficiência de sismógrafos não permite um estudo mais analítico das determinações.
Os hipocentros (pontos de origem dos terremotos) e epicentros (projeções verticais dos hipocentros na superfície) estão localizados preferencialmente em zonas limitrofes de placas tectônicas, onde elas se chocam e sofrem subducção e enrugamento, formando, respectivamente, fossas oceânicas e cordilheiras continentais, ou onde elas se separam, nas cadeias dorsais meso-oceânicas.
Ocorrem terremotos também no limites neutros, onde as placas se movem lateralmente em sentidos opostos (falhas transformantes). No mapa mundi, pode-se observar que a distribuição dos terremotos forma faixas contínuas ao longo das fossas oceânicas e cadeias continentais e meso-oceânicas. É famoso o "cinturão de fogo circumpacífico", sujeito a freqüentes e intensos terremotos (exemplo da Falha de San Andreas, EUA), formando uma faixa muito ativa em volta do Oceano Pacífico. Também existem terremotos que não são devidos aos movimentos das placas, mas a esforços chamados intra-placas. São menos freqüentes, menos intensos, e relacionados à reativação de falhas (rupturas) muito antigas na crosta.
No Brasil, vibrações tem sido produzidas principalmente por acomodações superficiais; entretanto, terremotos de grande intensidade, com o epicentro nas regiões andinas são sentidos na região sul do Brasil sob a forma de vibrações pequenas, particularmente por pessoas que encontram-se e prédios altos.

















Imagens do terremoto da Australia – Jornais Australianos
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Impermeabilização

jardim (1) - Cópia



Impermeabilização; manta asfáltica aplicada



 


Posso utilizar o produto viaplus  Top para impermeabilizar os baldrames e as primeiras fiadas da alvenaria ?

Precisa ser o Sika 107 ou o Sika 100 resolve ?

Obrigado,

Juliano




Sim com certeza também é um ótimo produto segue o link da descrição técnica dele Neutrol


Como a área do seu muro é de 80m2 o ideal e você passar 2 demãos, o consumo é de 500ml por m2 o que dá 3 baldes com sobras


Olá


Estou iniciando a construção da minha casa agora, e estou percebendo que é melhor pensar já na


impermeabilização correta do que me incomodar depois. São tantos produtos que é fácil se perder.


Então, preciso de uma boa orientação, pois tenho 4 locais principais onde tenho dúvida:


1. Muro de arrimo


O terreno é em declive, com 2,5 m de diferença de nível entre a entrada e o fundo do aterro. Ele será


aterrado para nivelar com a rua, e o muro de arrimo já foi construído. Tem cerca de 80 m de


comprimento por 2,5 m de altura (na parte mais funda), em formato de U invertido. Este muro divide o


terreno em 2 partes. A superior, nivelada com a rua e aonde estará a casa, e inferior, nos fundos e 2,5


m abaixo, onde será apenas um quintal. Antes que eu aterre, preciso saber qual é a impermeabilização


correta.


1º - O produto no mercado existe de várias marcas, dentre elas eu te


> > indico ; DENVERTEC 100, VIAPLUS 1000 OU SIKATOP 107


2º - A caixa de 18 kg consome em media 6 m2, o que dá +- 3 ou 4 demãos


> > para chegar ao consumo de 3kg por m2


3º - sua área da em torno de 80 m2 o que da 13 cx dos produto


4º - O produto é bi-componente, ou seja pó e líquido, ele vai ser


misturado até chegar a uma consistência pastosa


5º - sua aplicação é feita com uma broxa simples de pintura


6º-você terá que raspar tirando todo o excesso de sujeira. pelo lado externo raspe toda parede tire todo excesso de particulas soltas, pode ser com


escova de aço ou jato dágua, faça uma camada reguladora para a parede receber o produto, ele pode ser


aplicado com o substrato ainda umido


7º-A argamassa polimérica quando estiver pronta para aplicação deverá


> > ser aplicada com broxa, se o cimento ainda estiver úmido não tem problema, você deve molhar a


superfície da parede com água para o produto absorver melhor, MOLHAR NÃO ENCHARCAR!


8º- aplique cada demão em sentidos cruzados, ou seja se na primeira demão você pintou no sentido vertical,


na segunda você aplicará na horizontal e assim sucessivamente


9º - o intervalo para cada demão e de rigorosamente 6 horas


10º - Depois da ultima demão você pode fazer seu acabamento final que a sua parede vai estar protegida,


os polímeros irão penetrar nos poros da sua parede cristalizando-a e criando uma poderosa barreira contar a


umidade, faça também o mesmo procedimento no piso antes de aplicar o acabamento, talvez o solo seja muito


umido e isso também deve ser evitado.


11º - Depois de aplicado o produto recebe qualquer tipo de acabamento tanto no piso como na parede.


12º -o seu reboco e piso ainda podem ser reforçados com impermeabilizante para argamassa, no caso


DENVERIMPER1 OU SIKA 1


14º -O consumo é de 2 litros para um traço de massa, qualquer BOM pedreiro sabe disso.


Abs.



******************************************


jardim (2) - Cópia





Jardineira com manta asfáltica aplicada



WILLIANS AURELIANO DE OLIVEIRA




 escreveu:




> Srs,bom dia!
> Tenho uma varanda descoberta com dimensões de 3m por 5m,toda revestida com
> piso.Quando chove,ocorre vazamentos no meio da laje, e nas paredes da minha
> sala.Não quero cobrir com telhado,e por tanto busco uma solução para este
> problema,pode me ajudar?




Sim, você pode aplicar manta asfáltica poliéster 3 mm, se estiver
interessado nos procedimentos de execução minha consultoria custa R$
15,00

Aguardo retorno
Abs.




>   Obrigado!
>



***************






jardim (5)



Maçarico na manta



Clarinha Monteiro


escreveu:



>
> Oi...Boa tarde!
> Meu nome é Clarissa
>
> Estou com um vazamento na cisterna que fica dentro de minha casa, a cisterna
> tem + ou - 15 anos, ela já está vazando a 2 anos e não sabíamos que o
> vazamento vinha dela, a água está enfiltrando na parede e pelo chão, se eu
> usar a sika 1 misturada ao cimento resolve meu prolblema?
> Agradeço desde já!
>
> Fica com Deus!
> Felicidades!


Não querida, sika 1 não foi feito para aguentar altas pressões, o ideal
e usar argamassa polimérica, se você quiser minha consultoria passe-me
as medidas da cisterna que eu digo como fazer, o investimento e de
R$15,00 e você só paga no final da consultoria, se estiver de acordo
retorne contato.

Abs.



*******************


jardim (7)




Manta asfáltica preparada para aplicação


 


Caro, na minha casa apareceram algumas trincas e gostaria de obter maiores informações para resolvê-las, estou diposto a pagar a taxa estipulada no blog, mas como seria essa consultoria uma vez que vc reside em Manaus e eu em Campos-RJ?

Atenciosamente,




Bom dia,

Primeiro você me diz quais os problemas que essas fissuras estão causando, envia fotos se for possivel, baseado nisso eu lhe indico o produto ideal para usar, como usar e consumo, indico se precisar a onde você deve compra em sua cidade, tem funcionado com muitos clientes, é uma forma diferenciada de atendimento, trabalho ha 10 anos com isso e senti a nescessidade do cliente que chega em lojas que não são especializadas e perdem tempo e dinheiro comprando produtos inadequados, desta forma pelo menos você vai chegar na loja sabendo o que tem que comprar sem perder tempo e dinheiro.


Se estiver interessado estou a disposição


Abs.



Amanhã enviarei as fotos e combinamos o restante, estou interessado sim.

Abs.





ok, aguardo


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jardim (13)



Manta asfáltica anti-raiz 





Tenho uma peça construída no andar de cobertura do meu apartamento.  Seu teto foi feito com painéis wall recobertos com poliéster alumínio e vedados com betume.   Depois de quatro anos, a impermeabilização ainda funciona, pois não noto sinal de umidade no teto.

     Gostaria de saber quanto tempo dura essa vedação contra água,  em média.



O fabricante dá garantia de 5 anos, mas sempre dura um pouco mais







      Há um problema, porém.  O vão livre tem cerca de dois metros,  o que ocasionou uma concavidade antes do bocal de escoamento, a qual acumula água.  Na maior profundidade, são uns cinco centímetros.   Acredito haver dez ou quinze litros de água no local.


       Gostaria de preencher essa concavidade com argamassa polimérica aplicada diretamente sobre o poliéster alumínio.  Pergunto se isto é viável.  Vai haver boa aderência se a superfície estiver limpa ?  Caso afirmativo, quanto tempo demora a cura/secagem da argamassa ?  Pode ser aplicada com tempo úmido ?  O alumínio é atacado pela argamassa ?



Nesse caso faça uma ponte de aderencia com o próprio cimento e adesivo para chapisco, assim a argamassa polimérica vai aderir melhor a superficie, e o tempo de secagem e de 6 horas para cada demão, no minimo 3, pode ser umido, não molhado






       Como chove quase todos os dias em Brasília de novembro a março, creio não ser viável, por enquanto, remover o teto e tentar outra solução.


       Agradeço desde já a atenção.


            Brasília, 2 de novembro de 2010


            Paulo Renato Cardona





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 jardim (15)


Fazendo biselamento na manta asfáltica


 


Yukatan


Para: imperconsultoria@gmail.com


 


Tenho um problema de mofo e um pouco de umidade em meu quarto a situação é a seguinte:

O meu quarto fica em desnível com a casa dos meus pais, portanto é uma espécie de porão, a diferença é que tem uma parede apenas que é barranco pois a parede que fica oposta a essa, fica de fundo ao terreno do vizinho e além de não encostar nela é mais alta do que a dele. Bom, o que acontece é isso, essa parede que é barranco quando foi feita meu pai teve alguns cuidados que existiam na época, como por exemplo, ele usou um produto chamado Bianco que foi usado na massa do reboco, e do outro lado dessa parede meu pai usou um plástico preto de espessura 0,3 décimos entre a parede e o barranco.


Gostaria de enviar uma foto para que vocês analisassem melhor, alguns pedreiros que olham dizem que é melhor arrancar o reboco, outros dizem que é mais s imples do que eu imagino, pois a parede tem apenas alguns problemas normais. Gostaria de saber o que devo fazer? Repito posso mandar uma foto do problema para saber quais produtos de vocês melhor se adéquam a situação?


Obrigado desde já pela atenção.


Bom dia, bom vamos começar pela má noticia, o Bianco não tem função de impermeabilizar, ele é apenas um adesivo para melhorar a aderência do cimento, quanto ao plastico, ele tem a vida util muito curta e logo apodrece, e de fato e melhor por um reboco novo com uma impermeabilização na base, ou seja antes do reboco. assim você cria uma barreira contra umidade protegendo seu reboco de futuros ataques da agua.

Mais a boa noticia e que existem otimos produtos para sua situação, se estiver interessada minha consultoria custa R$15,00, nela vou lhe indicar os produtos, aplicação, consumo e o que mais aparecer de dúvidas, só cobro uma vez e só termino quando seu problema estiver resolvido.


Se estiver interessada retorne este email, e envie as fotos se puder


Abs.



Sou homem, e não mulher, yukatan é um nome indígena, embora o nome correto escreva assim Iucatã. O nome vem da Península do golfo do México, que se chama Península de yucatán( em espanhol).


Pretendo sim mexer aqui em casa, só que tenho que me programar, pois como disse é um porão que eu fiz de quarto, e assim que eu fizer entrarei em contato com você.


OBS: Embora não tenha ficado com raiva por ter confundido o meu sexo, eu escrevi aquilo lá em cima apenas para que soubesse as informações corretas.





Caraca amigo! desculpe a ignorancia, foi mal mesmo, pensei até que fosse nome japonês, me desculpe mesmo, aguardo retorno de contato para resolver seu problema.


Elciney

Não precisa se desculpar, você não foi o primeiro e nem será o último a se enganar e assim que eu puder entrarei em contato novamente.


até mais.


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jardim (16)Olá, inicialmente gostaria de parabenizá-los pela criação deste portal. É de grande utilidade para nós, simples moradores com problemas de infiltração que muitas vezes não sabemos a quem recorrer.

Atualmente estou com um problema numa parede da minha casa. Tenho pesquisado bastante na internet, mas acredito que a generalização de vários problemas à palavra "infiltração" representa um grande obstáculo na minha busca por solução.

A minha casa é colada à uma outra e o telhado de ambas é no formato de V invertido. Na convergência do telhado das duas casas, encontra-se a minha parede infiltrada. A parede da minha vizinha não apresenta problemas, até porque a casa dela foi construída antes da minha. Essa infiltração só se intensifica na ocorrência de chuvas fortes. E a cada chuva, a mancha se alastra mais, mas não forma nenhuma bolha. Não há nenhum telhado quebrado ou faltando, pois já verifiquei.

No momento preciso urgentemente de uma solução barata e imediata, porque a parede esta ficando cada vez mais manchada. Tenho um orçamento apertadíssimo para solucionar esse caso, mas penso que se eu não interrompê-lo o meu gasto lá na frente será muito maior, além do trabalho dobrado.

Peço por gentileza que analisem o meu caso e me indiquem uma solução. Posso enviar fotos também, caso necessitem.

Caso seja necessário alguma remuneração pela consultoria, estou disposta a analisá-la.

Desde já agradeço, Vanessa


Bom dia Vanessa,

Seu caso tem solução sim, por favor envie fotos se puder, e o tamanho da área a ser impermeabilizada para eu rapassar todos os dados da minha consultoria


nela vou citar produtos, forma de aplicar, consumo e o que mais surgir de dúvidas, cobro R$15,00, somente uma vez, depositado em conta corrente, aguardo retorno


Abs.




Abs.


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Moro em Sulacap, bairro do Rio de Janeiro que já foi pantanosa e é aterrada. Por conta disso existe uma forte umidade que vem do chão e causa mofo nas paredes. Procuro profissional especializado para orçamento e solução do problema.

Mário Arruda.



jardim (19)


Impermeabilização de tubo


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bom dia gostaria de saber quanto fica seu produto pois minha laje so vaza no meu quarto pre moldada ...o que faço... aguardo noticias...


Se voce for de Manaus ligue 3633-6388

Se não, diga qual sua cidade que verei o que posso fazer.





sou de vitoria es.aguardo noticias obrigada...


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Olá, me chamo Douglas L. Peres e sou estudante do último ano de engenharia civil. Estou fazendo um estudo comparativo entre dois sistemas de impermeabilização em baldrames,  feltrao asfaltico X emulsão asfaltico, porém tenho pouquissímas bibliografias sobre o feltro asfáltico utilizado como impermeabilizante de baldrames. Gostaria, se não for encomodo, de receber alguns materiais sobre o seguinte sistema em baldrames. Se tiver sobre emulsão também seria muito bom, mas meu maior problema mesmo é o feltro asfáltico.  Muito obrigado pela atenção.




ESTAGIÁRIO ENG. CIVIL


DOUGLAS LAUTENSCHLAGER PERES


Fone:xxxxxxxxxxxxxxx






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jardim (28)











Manta asfáltica sendo desenrolada para aplicação em substrato com primer.

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