Mais lidas

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ANCHORTEC

Produtos da ANCHORTEC em ordem alfabética

image

40W Fachada

Desmoltec FMD

Agregados AS500 / AS750 / AS1000

Desmoltec FMT

Anchorauto 50

Ferrotec

Anchorauto 60

Foscril Multiuso / Verniz

Anchorcrete SL

Fosfiber C

Anchorcrete TF

Fosgrout Plus

Anchorcure EP

Foshard

Anchorflex Branco

Fospox 425

Anchorflex Parede

Fospox 80

Anchorflex Preto

Fospox AD245

Anchorflow EP

Fospox SF P235

Anchorfoam

Fosthane P274

Anchormanta Alumínio Plus

Fostherm 2000

Anchormanta Confort

Gavashield  XP

Anchormanta Master

Graffitiguard

Anchormassa EC

Graffitiguard Fosco

Anchorpiso ES2000

Lokfix MP

Anchorpiso 5000HT

Lokfix One Eco

Anchorpiso Estucamento

Monotec

Anchorprimer RU Paint

Nitobond AR

Anchorsel IC

Nitobond EPD

Anchorsol

Nitobond EPMF

Anchortec Calhas e Rufos

Nitobond EPPL

Anchortec Massa de Calafetar

Nitobond Injeção WT

Anchortec PU SL

Nitocote EP262

Anchortec PVC

Nitocote EP405

Anchortec Selante Construção

Nitocote EP410

Anchortec Veda Tudo

Nitocote EP600

Anchortol

Nitocote PU274

Anchortol Acqua

Nitoflex PY/PY UV

Anchortrinca

Nitomortar AN

Argaplast

Nitomortar RG

Cebex 100

Nitomortar UW P505

Chapix AR

Nitopiso Acrílico

Chapix PVA

Nitopiso FC140

Chapix SBR

Nitopiso FC144

Colpor 200PF

Nitopiso Lithurin

Conbextra EPR

Nitopiso Metaltop

Conbextra EPR Plus

Nitopiso SF150

Conbextra MCAD

Nitopiso SF250

Conbextra SR

Nitopiso SL

Conbextra UW

Nitopiso TF5000

Concure Pavimento

Nitoprimer 30-31

Concure PVA

Nitoprimer 35

Concure PVA Plus

Nitoprimer 40

Conplast Block

Nitoprimer AW

Conplast Gunite Pó / Líquido / QS

Nitoprimer RU

Conplast Nol

Nitoprimer ZN

Conplast P510

Nitoproof 250

Conplast RX 104R

Nitoseal 280

Conplast RX 104SR

Nitoseal MS100

Conplast RX 123IC

Nitoseal MS300

Conplast RX 2000N

Nitoseal MS600

Conplast RX 2000R

Nitoseal PU30

Conplast RX 3000

Conplast RX 322N

Nitoseal PU60

Conplast RX 322RSP

Nocor E

Conplast RX 325N

Patchroc

Conplast RX 325R

Paveroc

Conplast RX 4000

Primer 4

Conplast RX 505MF

Reebol

Conplast RX 507MF

Renderoc FC2

Conplast RX 508MF

Renderoc LA

Conplast RX 509MF

Renderoc RG

Conplast RX 511MF

Renderoc S2

Conplast RX 722CB

Renderoc S30

Conplast RX 822N

Screap Coat

Conplast RX 888N

Shim Set

Conplast RX A22B

Sistema Multilayer

Conplast RX LA 200

Solvente 140 / 144 / 150

Conplast SP 430

Structuro 100

Conplast SP 450

Structuro 105

Dekguard AW

Supercast PVC

Dekguard BS / FS

Supercast SW

Dekguard Elastic

Veda Baldrame

Dekguard EP

Vedax 1

Dekguard PU

Vedax Plug

Dekguard S / Transparente

Vedax Plus

Desmoldante Pronto

Vedax Plus Branco

Desmoltec C

Vedax Ultra Flexível

Desmoltec CD

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

SIKA PARTICIPA DA FORMAÇÃO DE MAIS UMA TURMA DO PROJETO FAZ TUDO NA COMUNIDADE DA MANGUEIRA


A SIKA promoveu mais uma ação de formação básica de mão de obra para jovens da comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro. A Iniciativa faz parte do programa de capacitação profissional Faz Tudo dirigido à adolescentes com idade entre 15 e 20 anos.

Os alunos participam durante cinco meses e meio de um curso que oferece informações sobre construção civil e manutenção predial. Os especialistas da SIKA fornecem orientações sobre técnicas de impermeabilização, confecção de concretos e argamassas, emprego de aditivos e recuperação estrutural. O grupo é formado por duas turmas de trinta alunos.

Nas oficinas, além de aprender a identificar os problemas e a escolher a solução para a melhor impermeabilização, os formandos tornam-se capazes de realizar intervenções em todas as etapas de uma edificação, desde o alicerce até o telhado.

O projeto “ Faz Tudo”, é desenvolvido pela BMF/Bovespa, e desde o início das atividades a SIKA tem participado com as orientações sobre impermeabilização, fundamentais na formação destes futuros profissionais que poderão atuar em condomínios, prédios, residências ou ainda em setores do comercio e serviços.

4Press Comunicação

Sérgio Santos

Ana Moretto

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Topografia

 

image

Introdução
A Topografia, (do grego TOPOS (lugar) + GRAFIA (descrição)) ocupava-se
tradicionalmente da representação plana de regiões pouco extensas da superfície
terrestre. A representação de uma zona restrita simplifica os problemas decorrentes de
representação causadas pela curvatura da superfície terrestre. Contudo a representação
de zonas vizinhas e contínuas deve ser compatível, pelo menos no âmbito geográfico
dum país, o que tem como consequência a necessidade de utilizar uma representação
cartográfica que não pode ignorar o facto da superfície terrestre ser curva.
A representação da superfície terrestre pode ser planimétrica e altimétrica, sendo
a planimetria relativa à representação bidimensional da posição dos pontos no plano da
carta e a altimetria relativa à representação da distância vertical dos pontos a uma
superfície de referência, o que permite fazer a representação do relevo.
A operação de recolha de informação necessária para a elaboração de uma planta
ou carta topográfica de uma região é designada por levantamento topográfico. Os
levantamentos topográficos podem ser executados utilizando:
• os métodos clássicos da Topografia, que se baseiam fundamentalmente
na medição de ângulos e distâncias recorrendo a instrumentos tais como
teodolitos, níveis e distanciometros;
• métodos fotogramétricos, sendo a informação obtida a partir de
fotografias aéreas métricas, ou imagens numéricas multiespectrais recolhidas por
sensores instalados em satélites artificiais da Terra;
• o Sistema de Posicionamento Global, mais conhecido por GPS, que
utiliza receptores dos sinais emitidos pelos satélites da constelação GPS,
permitindo a determinação precisa das coordenadas dos locais onde as antenas
dos receptores são colocadas.
Quaisquer dos métodos expostos requer, para além do trabalho de recolha de
informação, denominado de trabalho de campo, a posterior execução de ajustamentos e
cálculos necessários à obtenção das quantidades pretendidas, a que se chama
usualmente trabalho de gabinete.
Outros trabalhos do domínio da Topografia incluem por exemplo a implantação
e apoio à construção de obras e a auscultação do comportamento de grandes obras de
Engenharia, tais como barragens e pontes.

 

A implantação de obras consiste na transferência para o terreno duma obra
projectada numa carta (planta). São utilizados métodos análogos aos dos
levantamentos topográficos directos.
• A construção de obras de grande dimensão tem de ser acompanhada com
operações topográficas – medição de distâncias e de ângulos.
• Em obras de grande responsabilidade e após a sua conclusão, torna-se
necessário, como medida de segurança, estudar periodicamente o seu
comportamento.

Leia na íntegra aqui

Cidália Costa Fonte
Textos de apoio
de
Topografia
ENGENHARIA CIVIL
Departamento de Matemática
FCTUC
Universidade de Coimbra

Geocompostos para drenagem

MacDrain 1L e 2L

image

image

 

image 

Tem elevada capacidade de vazão;

Leva . de fácil manuseio e simples instalação

Não-contaminante e resistente a ataques químicos e biologicos


Alivia pressões e empuxos hidrostáticos

Protege os sistemas de impermeabilização contra eventuais danos mecânicos

image

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Desmoronamento do Porto Chibatão

Video impressionante

Fonte: Blog do Holanda

**********************8

Enquanto isso no meu bairro….

email enviado ao Manus Hoje e ao Blog do Holanda

Bom dia,

Sou leitor assíduo do seu blog e venho por meio desta denunciar mais um descaso da prefeitura com relação a buracos que foram feitos para iniciar obra e nunca foram terminados, esse que eu mostro na foto foi feito em maio deste ano e nunca foi terminado, não sei porque fizeram isso, a rua estava perfeita e agora com o inicio das chuva a tendência e que vire mais uma cratera

A rua em questão e a rua do Areal no bairro Tancredo Neves, o buraco também pega a rua Bernardo Cabral, ah tem mais pelo detalhe dá pra ver que existe um bueiro sem tampa, e a sarjeta não foi completada porque acabou o cimento..e mole?

Por favor ajude a evitar mais este empecilho na vida do nosso bairro (são tantos que num só email não dá pra falar!)

Isso também lembra aquele refrão do começo da campanha do Amazonino "O que fizeram de ti Manaus?" , agora dá pra dizer "O que fizeram de ti rua do Areal?"

Rua Bernardo Cabral, Manaus-AM

 

Rua do Areal, Manaus-AM

DSC01668

 

 

 DSC01672

Por favor tomem providencias entes que vire uma cratera sem fim!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cliente precisa de produtos Basf, MC e Sika

Bom dia!

image

Gostaria de saber se vocês vendem os produtos

Abaixo mencionados,

se vendem,

gostaria de uma cotação

BASF

MEYCO MP 355 1K

MEYCO 1K DW

MEYCO PU CLEANER

INJECTORES

MC

MC INJEKT 2033

MC INJEKT 2300 NV

MC INJEKT 2300 PLUS

MC INJEKT 2700

MC IKJEKT 2300

MC KAT 23

MC KAT 27

MC KAT 20

MC THINNER PU

INJECTORES

SIKA

SIKA INJECTION 20

SIKA INJECTION 201

SOLUTO DE LIMPEZA COLMA

INJECTORES

NOTA:

Os nomes das resinas podem ser diferentes. O que pretendemos é:

1 resina de poliuretano bicomponente que forme uma espuma e expanda até 40 x

1 resina de poliuretano bicomponente elástica para juntas

1 resina de poliuretano bicomponente de baixa viscosidade com muito pouca expansão

Desde já agradeço e fico no aguardo de retorno.

Não vendo mas vou tentar achar um contato pra você
Abs.

 

Quem estiver interessado na venda desses produtos entrar em contato com imperconsultoria@gmail.com

Elciney Araújo
Consultor Técnico

Preciso de impermeabilizadores do Rio de Janeiro

cristo 

Flávio Vianna

Prezado Senhor,

Sou proprietário de uma cobertura no Rio de janeiro.

Preciso da indicação de um profissional no Rio de Janeiro para um diagnóstico de um problema de infiltração que eu tenho e que está refletindo no meu vizinho de baixo.

Você tem como indicar um profissional?

Obrigado.

Atenção profissionais de impermeabiliozação do  Rio de Janeiro, quem estiver interessado entre em contato pelo email: imperconsultoria@gmail.com

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e determinação do índice de consistência

Origem": Projeto NBR 13276:2002
ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:406.03 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaio para Argamassas
para Assentamento e Revestimento

 

1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método de determinação do índice de consistência da argamassa a ser utilizada na realização
de ensaios necessários à caracterização do material.
2 Referência normativa
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 7215:1996 - Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão

 

3 Condições ambientais do laboratório
O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
4 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:
a) balança com resolução de 0,1 g;
b) mesa para índice de consistência, conforme a NBR 7215;
c) molde tronco cônico, conforme a NBR 7215;
d) soquete metálico, conforme a NBR 7215;
e) misturador mecânico, conforme a NBR 7215;
f) paquímetro para medições até 300 mm, com resolução de pelo menos 1 mm.
5 Execução do ensaio
5.1 Princípio do ensaio
Para a preparação de argamassas frescas a serem utilizadas em ensaios de caracterização do material, recomenda-se
usar, para cada mistura com água, 2,5 kg com aproximação de 1,0 g mais próximo de material seco (massa de
argamassa industrializada ou soma das massas dos componentes anidros, no caso de argamassa do tipo dosado em
obra).
5.2 Mistura de argamassa fresca com água
A preparação da argamassa fresca deve ser realizada de acordo com os procedimentos descritos em 5.2.1, no caso de
argamassa industrializada, ou em 5.2.2, no caso de argamassa do tipo dosado em obra.
5.2.1 Argamassa industrializada
Proceder do seguinte modo:
a) pesar a massa de água de acordo com as indicações do fabricante, com aproximação de 1,0 g;
b) colocar a água no recipiente do misturador;
c) colocar o material seco de modo contínuo, dentro de um período de 30 s;
d) acionar o misturador na velocidade baixa;
e) misturar por 30 s e desligar o equipamento;
f) retirar a pá de mistura e raspar toda a superfície interna do recipiente e da pá; efetuar esta tarefa e recolocar a pá
em um intervalo de 60 s;
g) ligar o equipamento e misturar pelo tempo de mistura indicado pelo fabricante, na ausência desta informação,
misturar por mais 30 s.
Se indicado pelo fabricante, deixar em maturação pelo tempo assinalado, coberto por pano úmido; em seguida ligar o
equipamento e misturar por 15 s.
5.2.2 Argamassa dosada em obra
5.2.2.1 Argamassa à base de cimento (com adições ou aditivos)
Proceder do seguinte modo:
a) preparar a argamassa de acordo com o proporcionamento definido pelo usuário;
b) misturar em velocidade baixa por 90 s;
c) após a mistura deixar em repouso por 15 min. Em seguida homogeneizar a argamassa manualmente com
espátula por um período máximo de 30 s.

5.2.2.2 Argamassa à base cimento e cal hidratada
Proceder do seguinte modo:
a) preparar, com antecedência de 16 h a 24 h da utilização, uma argamassa de cal hidratada. Durante 4 min,
misturar em velocidade baixa, no recipiente do misturador, areia, cal hidratada e água em quantidades definidas a
partir do proporcionamento utilizado. Pesar o material preparado;
b) após o intervalo de maturação, pesar novamente o material preparado e acrescentar água correspondente à
água eventualmente perdida por evaporação. Acrescentar o cimento em quantidades definidas a partir do traço
escolhido. Realizar nova homogeneização por 4 min, em velocidade baixa, no recipiente do misturador.
5.2.2.3 Argamassa à base de cimento e cal virgem
Proceder do seguinte modo:
a) preparar, com antecedência de 7 dias da utilização, uma argamassa de cal virgem. Durante 4 min, misturar em
velocidade baixa, no recipiente do misturador, areia, cal virgem e água em quantidades definidas a partir do
proporcionamento utilizado. Pesar o material preparado;
b) após o intervalo de maturação, pesar novamente o material preparado e acrescentar água correspondente à
água eventualmente perdida por evaporação. Acrescentar o cimento em quantidades definidas a partir do traço
escolhido. Realizar nova homogeneização por 4 min, em velocidade baixa, no recipiente do misturador.
5.3 Determinação do índice de consistência
5.3.1 Antes de iniciar a execução desta determinação, limpar o tampo da mesa para índice de consistência e a parede
do molde tronco-cônico com um pano ou esponja umedecidos, de modo que as superfícies fiquem ligeiramente úmidas.
5.3.2 Logo após a preparação da argamassa, de acordo com 5.2, utilizá-la para encher o molde tronco-cônico, colocado
de modo centralizado sobre a mesa para índice de consistência. Enquanto um operador segura o molde firmemente,
outro deve enchê-lo em três camadas sucessivas, com alturas aproximadamente iguais, e aplicar em cada uma delas,
respectivamente, 15, 10 e 5 golpes com o soquete, de maneira a distribuí-las uniformemente. Se houver necessidade,
completar o volume do molde com mais argamassa.
5.3.3 O rasamento da argamassa deve ser realizado passando a régua metálica rente à borda do molde tronco-cônico,
com movimentos curtos de vai-e-vem ao longo de toda a superfície. Eliminar qualquer partícula em volta do molde com
pano ou esponja úmidas.
5.3.4 Acionar a manivela da mesa para índice de consistência, de modo a que a mesa suba e caia 30 vezes em 30 s de
maneira uniforme. Caso seja utilizada mesa com acionamento elétrico, deverão ser efetuados 30 golpes.
5.3.5 Imediatamente após a última queda da mesa, medir com o paquímetro o espalhamento do molde tronco-cônico
original de argamassa. Estas medidas devem ser realizadas em três diâmetros tomados em pares de pontos
uniformemente distribuídos ao longo do perímetro. Registrar as três medidas.
5.3.6 O índice de consistência da argamassa corresponde à média das três medidas de diâmetro, expressa em
milímetros e arredondada ao número inteiro mais próximo.

Fonte: Clube dos Engenheiros Civis

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Caracterização das construções mistas

O desenvolvimento dos diversos sistemas estruturais e construtivos fez
surgir, entre outros, os sistemas formados por elementos mistos aço-concreto,
cuja combinação de perfis de aço e concreto visa aproveitar as vantagens
de cada material, tanto em termos estruturais como construtivos.
Nas construções mistas, o concreto foi primeiramente usado, no início do
século, como material de revestimento, protegendo os perfis de aço contra
o fogo e a corrosão e embora o concreto pudesse ter alguma participação
em termos estruturais, sua contribuição na resistência era desprezada. Hoje,
vigas, colunas e lajes mistas são intensamente usadas em edifícios multiandares
no exterior e estão evoluindo no Brasil .
A construção em sistema misto é competitiva para estruturas de vãos médios
a elevados, caracterizando-se pela rapidez de execução e pela significativa
redução do peso total da estrutura.

 

Nos edifícios usuais, os elementos estruturais que compõem o sistema
estrutural global podem ser divididos didaticamente em lajes, vigas e
pilares ou a união destes elementos que devem ter resistência mecânica,
estabilidade, rigidez, resistência à fissuração e a deslocamentos excessivos
para poderem contribuir de modo efetivo na resistência global do edifício.
Se forem necessários, para melhorar a resistência às ações do vento,
podem ser dispostos painéis verticais constituídos por pilares paredes ou
elementos de contraventamento vertical como as diagonais.

LAJES MISTAS

 

O sistema de lajes mistas consiste na utilização de uma fôrma permanente
nervurada de aço, como suporte para o concreto antes da cura e da atuação
das cargas de utilização. Após a cura do concreto, os dois materiais, a fôrma
construção metálica  de aço e o concreto, solidarizam-se estruturalmente,
formando o sistema  misto. A fôrma de aço substitui então a
armadura positiva da laje (fig. 1).

FIGURA 1: Exemplo do sistema de lajes mistas.

image

São diversas as funções das fôrmas de aço empregadas nas lajes
mistas. Além de suportarem os carregamentos durante a construção e
funcionarem como plataforma de trabalho, contraventam a estrutura, desempenhando
o papel de diafragma horizontal, distribuem as deformações por retração, evitam a fissuração excessiva do concreto, apresentam vantagens como a possibilidade de
dispensa do escoramento da laje e a facilidade oferecida à passagem de
dutos e instalações.

O comportamento misto é alcançado após a cura do concreto da laje,
quando a fôrma de aço transmite as tensões cisalhantes horizontais na
interface com o concreto através de ligações mecânicas fornecidas por saliências
e reentrâncias (mossas) existentes na fôrma.

Dimensionamento

A altura total da laje mista (h) deve ser maior ou igual a 90mm e a espessura
de concreto sobre a fôrma (hc) deverá ser de no mínimo 50 mm (fig. 2);

• em função da escassez de fabricantes de fôrmas incorporadas ao
concreto, há pequena variedade de perfis, de tal forma que podemos estimar
para as lajes, alturas médias de 120mm a 150mm;
• armaduras de distribuição e de combate à retração devem ser colocadas
a uma distância mínima de 20mm do topo da laje, com área mínima
equivalente a 0,1% da área de concreto acima da fôrma.
Devem ser considerados os se-Devem ser considerados os se-Devem ser considerados os se-Devem ser considerados os se-Devem ser considerados os se-Devem ser considerados os seguintes  estados limites: \

 

-Antes da cura do concreto submetida ao peso próprio da fôrma, do
concreto fresco e sobrecarga mínimade 1,00kN/m2 ou 2,2 kN/m2 perpendicular
às nervuras:
• flexão e cisalhamento vertical da fôrma de aço segundo as recomendações
de resistência da NBR 14762;
• flecha da fôrma limitada a 20mm ou vão/180.
-Após a cura do concreto submetida às ações de cálculo atuantes no
pavimento:
• área da fôrma de aço como armadura positiva resistente ao momento
fletor. Se necessário, aplicar armadura adicional;
• cisalhamento longitudinal na interface dos materiais, dependente da
aderência entre eles;
• cisalhamento vertical e punção para cargas concentradas;
• flecha da fôrma limitada ao vão/350;
• deslizamento relativo de extremidade e fissuração excessiva no concreto
segundo as recomendações da NBR 6118.
FIGURA 2: Dimensões da laje mista.

image

Montagem e Fixação

Após a conclusão da montagem das vigas de aço da estrutura, pode-
se prosseguir com a instalação dos painéis das fôrmas de aço e de seus
acessórios atendendo as seguintes recomendações:

• nivelamento correto da mesa superior da viga de aço, de modo a obter um
perfeito contato entre a fôrma e a viga;
• remoção de ferrugem, rebarbas, respingos de solda e de oleosidades
em geral;
• remoção da pintura e umidade nas proximidades da região de soldagem.
Após as conferências necessárias, os painéis são posicionados sobre o
vigamento. É usual a necessidade de recortes e ajustes nos cantos e no contorno
de pilares, a fim de adaptar a laje à geometria da edificação.

Uma vez realizados todos os ajustes e o alinhamento, os painéis devem ser
fixados à estrutura por meio de pontos de solda bujão ou solda tampão.

Após o término da montagem da fôrma de aço, devem ser fixados os
conectores de cisalhamento. Estes conectores deverão ser soldados à viga,

através da fôrma de aço, mediante um equipamento de solda por eletrofusão
(fig. 3). O conector mais utilizado no sistema de lajes e vigas mistas é o tipo
pino com cabeça (stud bolt).

image

FIGURA 3: Instalação de stud bolts.

Concluídas a montagem, fixação da fôrma e instalação dos conectores de
cisalhamento, pode-se dar início à instalação das armaduras adicionais
das lajes e ao lançamento do concreto

image
(fig. 4).

CONECTORES DE
CISALHAMENTO

Realizam a ligação entre o elemento de aço e a laje de concreto. Cumprem
a função de absorver os esforços de cisalhamento nas duas direções
e de impedir o afastamento vertical entre a laje e a viga de aço 

image (fig. 5).

Cuidados na Fixação dos Conectores

• Evitar a presença de umidade na soldagem do conector, sendo conveniente
que a aplicação dos conectores seja feita logo após a montagem da fôrma
de aço, evitando a possibilidade de acúmulo de água entre os painéis e a
face superior das vigas de aço;
• Os conectores não devem ser soldados através de mais de um painel
de fôrma.
• A espessura total da fôrma de aço não deve exceder 1,25 mm para fôrmas
galvanizadas e 1,50 mm no caso de fôrmas não galvanizadas.

Dimensionamento

Devem ser considerados os seguintes estados limites:

• esmagamento do concreto em contato com o conector;
• ruptura do conector submetido ao cisalhamento longitudinal.

VIGAS MISTAS

As vigas mistas resultam da associação de uma viga de aço com uma
laje de concreto ou mista, cuja ligação feita por meio dos conectores
de cisalhamento, geralmente soldados à mesa superior do perfil. Em edifícios,
o perfil mais utilizado como viga de aço é do tipo "I". As lajes de
concreto podem ser moldadas in loco, om face inferior plana ou com fôrma
de aço incorporada (fig. 6), ou ainda, podem ser formadas de elementos
pré-fabricados.

Uma das vantagens da utilização de vigas mistas em sistemas de pisos é o acréscimo
de resistência e de rigidez propiciados pela associação dos elementos de aço
e de concreto, o que possibilita a redução da altura dos elementos estruturais, resultando
em economia de material.

FIGURA 6: Tipos usuais de vigas mistas.

image

As vigas mistas podem ser simplesmente apoiadas ou contínuas. As
simplesmente apoiadas contribuem para a maior eficiência do sistema misto,
pois a viga de aço trabalha predominantemente à tração e a laje de concreto
à compressão.

Com relação ao método construtivo, pode-se optar pelo não escoramento
da laje devido à necessidade de velocidade e construção. Por outro lado,

o escoramento da laje pode ser apropriado caso seja necessário limitar os
deslocamentos verticais da viga de aço na fase construtiva.
Dimensionamento

Devem ser considerados os seguintes estados limites:

-construções não escoradas, antes da cura do concreto submetida ao
peso próprio dos materiais, concreto fresco, sobrecarga construtiva, operários
e equipamentos:
• a viga de aço isolada deve ser verificada à flexão e cisalhamento vertical
segundo as recomendações de REsistência da NBR 8800;
• flecha da viga de aço, que será uma parcela da deformação total da
viga mista.
-após o concreto atingir 0,75fck, submetida às ações de cálculo atuantes
no pavimento:
• flexão da viga mista e cisalhamento da viga de aço. O procedimento de
construção metálica verificação depende da posição da linha
neutra na seção transversal da viga mista - passando pela alma, pela mesa
do perfil de aço ou pelo concreto; • tensão na mesa inferior da viga de aço;
• flecha, utilizando a inércia da seção transformada, somada à flecha residual
da viga de aço.


Para construções escoradas, apenas as verificações após a cura do concreto
serão necessárias.

PILARES MISTOS

Os pilares mistos, de maneira geral, são constituídos por um ou mais
perfis de aço, preenchidos ou revestidos de concreto.

A combinação dos dois materiais em pilares mistos propicia além da proteção
ao fogo e à corrosão, o aumento da resistência o pilar. Essa combinação contribui
para o aumento na rigidez da estrutura aos carregamentos horizontais. A
ductilidade é outro ponto que diferencia os pilares mistos, os quais apresentam um
comportamento mais "dúctil" quando comparados aos pilares de concreto armado.

Existem também outras vantagens, tal como a ausência de fôrmas, no caso de
pilares mistos preenchidos, possibilitando a redução de custos com materiais, mãode-
obra e agilidade na execução.

Os pilares mistos são classificados em função da posição em que o concreto
ocupa na seção mista.

A figura 7 ilustra algumas seções típicas de pilares.

 

Os pilares mistos revestidos caracterizam e pelo envolvimento, por completo,
do elemento estrutural em aço, conforme ilustra a figura 7(a). A presença
do concreto como revestimento, além de propiciar maior resistência, impede
a flambagem local dos elementos da seção de aço, fornece maior proteção ao
fogo e à corrosão do pilar de aço. A principal desvantagem desse tipo de pilar é
a necessidade de utilização de fôrmas para a concretagem, tornando sua execução
mais trabalhosa, quando comparada
ao pilar misto preenchido.

FIGURA 7: Exemplos de seções típicas de pilares mistos.

image

Os pilares mistos, parcialmente revestidos, caracerizam-se pelo não envolvimento
completo da seção de aço pelo concreto, conforme ilustra a figura 7(b). Os pilares
mistos preenchidos são elementos estruturais formados por perfis tubulares,
preenchidos com concreto de qualidade estrutural,conforme a figura 7(c) e (d). A principal
vantagem é que este dispensa fôrmas e armadura e é possível ainda a consideração
do efeito de confinamento do concreto na resistência do pilar misto.

Dimensionamento segundo a NBR 14323:

• Os pilares mistos devem ter dupla simetria e  seção transversal constante.
• A contribuição do perfil de aço em relação à resistência total do pilar misto
deve estar entre 20% e 90%;
• Seções transversais preenchidas com concreto podem ser fabricadas
sem qualquer armadura, exceto em situação de incêndio. Para os demais casos,
a área da seção transversal da armadura longitudinal não deve ser inferior
a 0,3% da área do concreto.
• Para as seções totalmente revestidas, os cobrimentos deverão estar
dentro dos seguintes limites: • 40 mm < cy < 0,3d e cy > bf/6
• 40 mm < cx < 0,4bf e cx > bf/6 • onde c e c são os recobrimentos
yx nas direções x e y respectivamente

• Quando a concretagem for feita 2006

com o pilar montado, deve-se comprovar que o pilar puramente metálico resiste
às cargas aplicadas antes da cura. • Para as seções total ou parcialmente
revestidas, devem existir armaduras longitudinais e transversais para
garantir a integridade do concreto. As armaduras longitudinais podem ser
consideradas ou não na resistência e na rigidez do pilar misto. O projeto das
armaduras deve atender aos requisitos da NBR 6118.
• Os estados limites de flexo-compressão,considerando a rigidez efetiva do pilar
misto, deve ser verificada, utilizando as curvas a, b e c de flambagem. A esbeltez
reduzida deve ser < 2. A verificação é baseada na curva de interação entre N x M.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A seqüência construtiva de um edifício em estrutura mista aço-concreto,
deve ser cuidadosamente considerada pelo engenheiro calculista e pelo engenheiro
de obra. Vale ressaltar que a estabilidade e a resistência finais frente
às ações horizontais do vento não são imediatamente atingidas até o endurecimento
do concreto. Podem ocorrer problemas de estabilidade do edifício se um número elevado de pavimentos for montado sem a correspondente concretagem, além de sobrecarregar
os pilares de aço dos primeiros pavimentos. É por esta razão que se deve
limitar o número de pavimentos por etapa de concretagem, durante a fase construtiva.
Por outro lado, se as atividades relacionadas com a montagem da estrutura
metálica e a concretagem estiverem muito próximas no tempo, poderá ocorrer perda
da eficiência na construção.

É preciso salientar que reduzir ao máximo possível o número de concretagem,
respeitando-se os limites de resistência do pilar de aço isolado na fase
de execução, é um procedimento vantajoso nesses tipos de edifícios.

 

Fonte”ALEXANDRE L. VASCONCELLOS

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Argamassa de alta resistência mecânica para pisos

1 Objetivo
Esta Norma fixa as Condições exigíveis para a argamassa
de alta resistência mecânica.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 12041 - Argamassa de alta resistência mecânica
para pisos - Determinação da resistência à compressão
simples e tração por compressão diametral -
Método de ensaio
NBR 12042 - Materiais inorgânicos - Determinação do
desgaste por abrasão - Método de ensaio
3 Definições
Para efeito desta Norma são adotadas as Definições de 3.1
e 3.2.
3.1 Agregados de alta resistência mecânica
Materiais naturais, artificiais ou sintéticos, estáveis e qui

micamente inertes com o cimento e a água, capazes de
conferir ao piso a necessária resistência ao desgaste e demais
solicitações mecânicas.
3.2 Argamassa de alta resistência mecânica
Mistura homogênea de cimento, água, agregados de alta
resistência mecânica e eventualmente aditivos, que tenha
resistência compatível com as solicitações impostas,
conforme 5.1.
4 Condições gerais
4.1 O cimento utilizado deve atender às especificações
brasileiras, podendo ser de qualquer tipo e classe.
4.2 Os agregados de alta resistência mecânica devem ser
fornecidos em embalagens lacradas e invioláveis, que garantam
sua integridade. O nome do produto, a categoria
e a massa líquida devem ser impressos na embalagem, de
forma bem visível.
4.3 Os agregados de alta resistência mecânica devem ser
misturados ao cimento minutos antes do lançamento.
Nota: Caso os agregados de alta resistência mecânica sejam
fornecidos já misturados com o cimento, deve constar na
embalagem a data de validade do produto.
5 Condições específicas
5.1 Classificação
As argamassas de alta resistência mecânica são classi

ficadas em três grupos, conforme a solicitação a que devem
ser submetidas.
5.1.1 Grupo A
Solicitação predominante por abrasão, causada pelo arraste
e rolar de cargas pesadas, tráfego de veículos de rodas
rígidas e impacto de grande intensidade.
5.1.2 Grupo B
Solicitação predominante por abrasão, causada pelo arraste
e rolar de cargas médias, tráfego de veículos de rodas
rígidas, tráfego intenso de pedestre e impacto de pequena
intensidade.
5.1.3 Grupo C
Solicitação predominante por abrasão, causada pelo arraste
e rolar de pequenas cargas leves, tráfegos de veículos
de rodas macias e pequeno trânsito de pedestres.
5.2 Resistência mecânica
A resistência mecânica da argamassa deve obedecer
aos valores da Tabela.
6 Inspeção
6.1 Devem ser dadas ao comprador todas as facilidades
para cuidadosa Inspeção e amostragem do agregado.
6.2 A Inspeção da argamassa de alta resistência mecânica
é feita pela verificação de sua resistência, em corpos-deprova
confeccionados e ensaiados conforme NBR 12041
e NBR 12042.
6.3 É considerada como um lote a massa de, no máximo,
15t, referente ao agregado oriundo de um mesmo produtor,
entregue na mesma data e mantido nas mesmas Condições
de armazenamento.
6.4 Cada lote deve ser representado por uma amostra
composta de dois exemplares, mantidos na embalagem
original.
6.5 Cada um dos exemplares deve ser devidamente identificado,
sendo um enviado ao laboratório para ensaios e
o outro mantido em local seco e protegido, como testemunha
para eventual comprovação de resultados.
7 Aceitação e rejeição
7.1 O lote é automaticamente aceito, sempre que os resultados
dos ensaios atenderem às exigências desta Norma.
7.2 Quando os resultados não atenderem às Condições
específicas desta Norma, o impasse deve ser resolvido
através da utilização do exemplar reservado para a repetição
dos ensaios, que devem ser efetuados em laboratório
escolhido por consenso entre as partes.
7.3 Independentemente das exigências anteriores, não
devem ser aceitos os agregados entregues em sacos rasgados
ou avariados durante o transporte.
7.4 Sacos que apresentem variação maior do que 2%, para
mais ou para menos, da massa líquida impressa na embalagem,
devem ser rejeitados. Se a massa média dos sacos,
em qualquer lote obtido pela pesagem de 30 unidades
tomadas ao acaso, for menor do que a massa líquida
impressa no saco, todo o lote deve ser rejeitado.

 
Tabela - Resistência mecânica

image

Pesquisar este blog