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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

HITECH HITOUCH

Technorati Marcas: livros contabéis,erros de escrituração,classificação dos livros de escrituração,como impermeabilizar minha parede?,onde aplicar,qual o melhor produto para vazamentos? qual o melhor produto para infiltrações?


Agora que estou chegando ao fim da faculdade de Administração vou disponibilizar vários trabalhos feitos por mim no decorrer do curso, assim vou ajudar novos universitários que com certeza vão aproveitar e muito esse conteúdo, afinal foi graças a faculdade que tive essa visão geral de como resolver vários problemas no dia dia do meu trabalho tanto na parte de vendas, de compras e de
geranciamento de pessoal.
Como podem ver impermeabilização está muito além de ser apenas serviços e produtos, existe toda uma estrutura que faz isso funcionar até chegar ao consumidor final, para entender isso deve se ter uma visão ampla de tudo que esta a sua volta e da empresa também.

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ANIMAL, VEGETAL, MINERAL

O estudo da genética hoje esta evoluindo para resolver um dos grandes problemas da humanidade, o ser humano sempre procurou varias formas de manter o bem estar do seu corpo e mente, mas sua luta contra vários tipos de doenças e uma constante, agora depois da evolução da engenharia genética isso já esta acontecendo.

Nossa geração já presencia a transformação de diversos produtos criados para o bem estar do ser humano, o conhecimento do DNA, a criação de novas plantas transgênicas a opção de transplantes de órgãos tirados de animais modificados, realmente estamos evoluindo mais rápido do que o ritmo que a natureza permite, isto leva a humanidade a uma grande questão; até onde podemos chegar? Deus ainda tem controle sobre nos ou já estamos chegando ao ponto de querer controlar tudo como Deus?

Toda evolução tem seu preço, ativistas lutam para que acabem com experimentos com animais protegendo a natureza, mas como usar um remédio em uma criança enferma sem testá-lo, seria ético arriscar a vida de humanos? ou de cobaias criadas para esse fim?, a visão religiosa apesar de ser contra muitas pesquisas e pensamentos científicos ainda aceita esta situação pois é a ciência a favor da vida.

A engenharia genética veio para nos ajudar e devemos levar em consideração que toda vida nasce de uma fonte em comum e que deve ser preservada e usada de uma forma apropriada para que não seja extinta ou modificada totalmente em beneficio somente dos seres humanos.

O biólogo David Dilcher afirma “As plantas estão empenhadas controlar o comportamento animal, as plantas dado que elas não são entidades pensantes, desenvolveram uma estratégia para cooptar o comportamento dos animais” isso leva-nos a crer que as modificações criadas pela engenharia genética têm que ser feitas baseadas em vários critérios de como essas mudanças podem afetar um ecossistema na busca de aumentar nossa produção alimentar.

Grandes agricultores visam lucros extraordinários com essas mudanças o governo investe em alta tecnologia para aumento da produção, mas se a coerência não for usada essas mudanças poderão afetar o equilíbrio natural da terra, afetar nossa sobrevivência ate extinguir varias espécies de seres vivos.

A engenharia genética na agricultura tem sido usada em vários paises desenvolvidos, nos Estados Unidos chega a ser quase metade de sua produção, mas mesmo o auto nível de desenvolvimento tem seus bloqueios, na Europa existe muita desconfiança com relação a qualidade dos alimentos modificados geneticamente talvez lembrança de um passado que já presenciou o abuso maciço da genética doenças como a ‘vaca louca” para prevenção o governo o briga esses produtores a identificar seus produtos como sendo geneticamente modificados.

Enquanto isso a cada ano nos Estados Unidos a produção de sementes modificadas cresce aumentando sua receita em milhões, as leis americanas são mais brandas com relação a esse controle, e a população americana ao contrario da européia consome esse tipo de produto sem muito receio, aberta a maiores riscos pois existem industrias que praticamente associaram os herbicidas as plantas modificadas, criando uma divisão na agricultura entre plantas geneticamente alteradas e orgânicas

A evolução da genética e as novas descobertas das maravilhas do seu potencial podem ser comparadas à criação da bomba atômica, se não houver coerência na maneira de usar esse conhecimento suas conseqüências podem ser catastróficas.

Diretrizes e não proibições são necessárias. O conhecimento precisa ser ampliado” (pg. 198)

Esse conhecimento tem crescido numa velocidade espantosa, ainda há muito para se descobrir e suas diretrizes têm que partir da idéia que essa evolução ajudara a humanidade criando novas maneiras de darmos bem estar as pessoas, o conhecimento humano usado de uma forma indevida pode virar uma arma usada contra ele próprio se não for freada na hora certa.

O DOGMA DA CIÊNCIA E DA RELIGIÃO

Ciência e religião, como se entender? Uma mostra todas as verdades da vida de uma forma concreta baseada em estudos e observações de fenômenos naturais enquanto a outra usa o pensamento da fé humana para ir alem do inexplicável para suprir as necessidades do intimo humano, suas visões talvez nunca sejam alteradas resta a nos tentarmos concilia-las para podermos existir em harmonia.

A visão religiosa sobre a descoberta do DNA humano nos leva a ver como a perfeição de Deus não tem limites, algo de que cientistas como Dr. James Watson descarta totalmente, sua visão cientifica como a de muitos não associa a recuperação, transplantes e cura de doenças com fé religiosa, ao contrario ate condena pessoas ditas “defeituosamente genéticas” e sustenta isso, pois outros já curados ou que temem doenças genéticas são a favor desse pensamento

Por outro lado a religião como um todo procura não se manifestar a respeito da evolução genética, principalmente quando são explicados defeitos em fetos que outros usam como justificativa para o aborto

Os benefícios do conhecimento também tem seu preço, essa nova tecnologia dificilmente chegara as pessoas mais carentes, seus custos são altos e seus criadores visam lucro a qualquer custo

Muitos desses pensamentos religiosos conseguiram ser quebrados quando a igreja reconheceu que Galileu estava certo e o Papa aceitou a engenharia genética e a evolução essa flexibilização começa a quebrar os dogmas da igreja pouco a pouco, ela vem se adaptando aos novos tempos tentando criar laços que possam servir de apoio a ciência, mostrar para as pessoas que fé e ciência podem e devem caminhar juntas para que a humanidade possa evoluir em seus conhecimentos e atitudes.

Essa conciliação entre religiosos e cientistas há muito que vêm tentando ser concretizada, cientistas com sua fé, e religiosos adaptando a evolução aos dogmas da igreja fazendo a sociedade ser mais consciente e coerente com as novas tecnologias.

O SOFRIMENTO HUMANO

Como a ciência pode acabar com o sofrimento humano?

O ser humano de tempos em tempos se maravilha com novas descobertas e novas maneiras de prolongar sua vida, de diminuir a sua dor, mas por mais que se ache a cura de uma doença sempre outras aparecerão,por mais que se acabe com um tipo de dor outras tendem a aparecer, somos seres totalmente insatisfeitos, sempre procuramos viver o maior tempo possível da melhor maneira possível, mas essa utopia barra na maior verdade, a de que somos humanos.

Nascer e morrer faz parte da nossa natureza queremos ter controle sobre nossas células, evitar o envelhecimento delas e isso ainda esta aquém de nossas possibilidades.

Nosso mal e usar toda ciência e tecnologia para amenizar essas fraquezas. Criamos maquínas, UTI´S, remédios, terapias tudo para que nossa vida seja prolongada, mas o corpo humano não é imortal uma hora deparamos com a triste realidade de encarar o quanto somos frágeis o quanto somos humanos

Por mais que a ciência aumente seu potencial para a cura ela não nos ensina como ter paz com nos mesmos, essa e a hora que o ser humano busca sua fé e mostra seus maiores valores.

A ciência e usada para combater nossos maiores males do corpo e a religião os da alma, o equilíbrio entre as duas pode levar a consciência de que o ser humano por mais que evolua talvez nunca chegue a perfeição.

A religião nos proporciona a idéia de que somos parte de um todo, de que a vida de cada um de nós esta estabelecida dentro de um contexto de um universo eterno, de que o nascimento e a morte são pelo menos tão espirituais quanto clínicos, e de que cada vida individual e a única e valiosa, independente de quão imperfeita ela possa ser (pg. 208)”.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

PLANO DE CONTAS


Agora que estou chegando ao fim da faculdade de Administração vou disponibilizar vários trabalhos feitos por mim no decorrer do curso, assim vou ajudar novos universitários que com certeza vão aproveitar e muito esse conteúdo, afinal foi graças a faculdade que tive essa visão geral de como resolver vários problemas no dia dia do meu trabalho tanto na parte de vendas, de compras e de geranciamento de pessoal.

Como podem ver impermeabilização está muito além de ser apenas serviços e produtos, existe toda uma estrutura que faz isso funcionar até chegar ao consumidor final, para entender isso deve se ter uma visão ampla de tudo que esta a sua volta e da empresa também.

O Plano de Contas é um conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplinam as tarefas do setor de contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis.

O Plano de Contas e um instrumento de grande importância no desenvolvimento do processo contábil da empresa.

Cada empresa devera elaborar seu plano de contas, tendo em vista suas particularidades e observando:

a) Os Princípios da Contabilidade Geralmente Aceitos

b) As normas legais estabelecidas pela Lei nº. 6,404/76

c) A legislação especifica do ramo de atividade exercido pela empresa.

Assim, tendo em vista o porte, o ramo de atividade da empresa e a quantidade de informações exigidas pelos usuários, o Plano de Contas poderá conter um numero maior ou menor de informações.

Composição do Plano de Contas

Um Plano de Contas ideal poderá compor-se de três partes:

  • Elenco de Contas;
  • Manual de contas;
  • Lançamentos explicativos para registro de operações especiais.

É oportuno ressaltar que, de acordo com os interesses da própria empresa ou ate mesmo com a criatividade do contabilista, o Plano de Contas poderá conter outras informações, como modelo padronizado de demonstrações financeiras a serem utilizados pela empresa.

Elenco de contas

O Elenco de contas consiste na relação das contas que serão utilizadas para o registro dos Fatos Administrativos decorrentes da gestão do patrimônio da empresa.

O Elenco de Contas envolve a intitulação (nome) e o código de cada conta.

Em qualquer Elenco de Contas, seja qual for o tipo de empresa, as contas devem ser agrupadas de acordo com a estrutura estabelecida pela Lei nº. 6.404/76. Dessa forma as contas que representam os bens e os direitos serão agrupadas no Ativo em três grupos principais: Ativo Circulante, Ativo Realizável a longo Prazo e Ativo Permanente, subdividido em investimentos, Ativo Imobilizado e Ativo Diferido. Da mesma forma, as contas que representam as Obrigações e o Patrimônio Liquido serão agrupadas no Passivo em quatro grupos principais: Passivo Circulante, Passivo Exigível a Longo Prazo, Resultado de Exercícios futuros e Patrimônio liquido, subdividido em Capital Social, Reservas e lucros ou Prejuízos Acumulados.

Veja a seguir, um exemplo de Elenco de Contas elaborado para atender ao estágio dos estudos em que você se encontra.

Elenco de Contas

Gráfico I

A – CONTAS PATRIMONIAIS

1 – ATIVO

2 – PASSIVO

10. ATIVO CIRCULANTE

10.1 Caixa

10.2 Bancos conta Movimento

10.3 Clientes

10.4 Duplicatas a Receber

10.5 Promissórias a Receber

10.6 Ações de Outras Empresas

10.7 Estoque de mercadorias

10.8 Estoque de material de Expediente

10.9 Estoque de material de Consumo

11. ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO

11.1 Duplicatas a Receber

11.2 Promissórias a Receber

12. ATIVO PERMANENTE

12.1 Participações em Outras Empresas

12.2 Imóveis de Renda

12.3 Computadores

12.4 Imóveis

12.5 Instalações

12.6 Moveis e utensílios

12.7 Veículos

12.8 Benfeitorias em Bens de Terceiros

12.9 Despesas de Organização

20. PASSIVO CIRCULANTE

20.1 Fornecedores

20.2 Duplicatas a Pagar

20.3 Promissórias a Pagar

20.4 Contribuição de Previdência a Recolher

20.5 FGTS a Recolher

20.6 Salários a Pagar

20.7 Impostos e Taxas a recolher

21. PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

21.1 Duplicatas a Pagar

21.2 Promissórias a pagar

22. RESULTADOS DE EXERCICIOS FUTUROS

23. PATRIMONIO LÍQUIDO

23.1 Capital

23.2 Reserva Legal

23.3 Lucros ou prejuízos Acumulados

Gráfico II

B – CONTAS DE RESULTADO

3 – DESPESAS

4 – RECEITAS

30. DESPESAS OPERACIONAIS

30.1 Água e Esgoto

30.2 Alugueis Passivos

30.3 Café e Lanches

30.4 Combustíveis

30.5 Contribuição de Previdência

30.6 Descontos Concedidos

30.7 Despesas Bancarias

30.8 Encargos Sociais

30.9 Fretes e Carretos

30.10 Impostos e Taxas

30.11 Juros Passivos

30.12 Luz e Telefone

30.13 Material de Expediente

30.14 Material de Consumo

30.15 Salários

30.16 Despesas Eventuais

40. RECEITAS OPERACIONAIS

40.1 Alugueis Ativos

40.2 Descontos Obtidos

40.3 Juros Ativos

40.4 Receitas de Serviços

40.5 Receitas Eventuais

5 – CONTAS DE APURAÇÃO DO RESULTADO

50.1 Resultado do Exercício

Observações:

  • No Ativo Circulante e no Passivo Circulante, classificam-se as contas que representam direitos e obrigações respectivamente, e cujos vencimentos ocorram durante o exercício social seguinte ao do Balanço que estiver sendo elaborado.
  • No Ativo Realizável a Longo Prazo e no passivo Exigível a Longo Prazo, classificam-se as contas que representam direitos e obrigações, respectivamente, cujos vencimentos ocorram após o termino do exercício social seguinte ao Balanço que estiver sendo elaborado.
  • Exercício social e um período de 12 meses, normalmente coincidente com o ano civil (de 1º de janeiro a 31 de dezembro).
  • O critério para ordenamento das Contas no Ativo é a ordem decrescente do grau de liquidez (possibilidade dos componentes de se transformarem ou realizarem-se em dinheiro. A conta Caixa é a que possui o maior grau de liquidez).
  • Observe que, para facilitar o uso das contas, apresentamos o Elenco de Contas em dois gráficos:

- Gráfico A – Contas patrimoniais: nesse gráfico você encontra as contas que representam os Bens, os Direitos, as Obrigações e o Patrimônio Liquido, devidamente classificadas no Ativo e no Passivo de conformidade com o que estabelece a Lei nº. 6.404/76. Essa classificação facilita a elaboração do Balanço Patrimonial.

-Gráfico – B – Contas de Resultado: nesse gráfico, você encontra as principais Contas de Resultado, devidamente classificadas em Despesas e Receitas, e as contas utilizadas na apuração do resultado do Exercício.

MANUAL DE CONTAS

O Manual de Contas e um quadro explicativo do uso adequado de cada uma das constantes do Elenco de Contas. Esse quadro representa:

a) Função de cada conta – a razão de sua existência, isto e, para que serve.

b) Funcionamento de cada conta – em que situação a conta será debitada ou creditada.

c) Natureza do saldo de cada conta – devedora ou credora.

Veja, agora, como estas explicações podem constar de um Manual de Contas:

1. ATIVO

Composto por contas utilizadas para o registro de bens e direitos de qualquer natureza.

1.1. ATIVO CIRCULANTE

Composto por contas utilizadas para o registro de bens e direitos de qualquer natureza, realizáveis ate o termino do exercício social seguinte.

1.1.1. DISPONIBILIDADES

Composto por contas utilizadas para o registro de bens numerários de livre e imediata movimentação.

1.1.1.1. Caixa

Função: representa o valor dos bens numerários em poder da empresa, normalmente compostos por dinheiro e cheques.

Funcionamento: debitada pelas entradas de dinheiro ou cheques e creditada pelas saídas de dinheiro ou cheques.

Natureza do saldo: devedora.

1.1.1.2. Bancos conta Movimento

Função: representa o valor dos bens numerários da empresa, depositado em conta corrente bancaria.

Funcionamento: debitada pelas entradas de dinheiro em contas correntes provenientes de depósitos efetuados em dinheiro ou em cheques ou aviso de créditos efetuados pelos bancos;creditadas pelas saídas de dinheiro da conta bancaria decorrente de saques decorrentes de emissão de cheques, ordens de pagamento ou aviso de débitos efetuados pelos bancos.

Natureza do saldo: devedora.

O Manual de Contas tem por função apresentar detalhes a respeito de cada conta, servindo de guia para o contabilista para o registro uniforme das operações.

LANCAMENTOS EXPLICATIVOS PARA O REGISTRO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

Esta parte do Plano de Contas compõe-se de modelos de partidas de Diário, próprio para registro de fatos que geralmente ocorrem na empresa. Estes modelos de lançamentos podem ser através de fluxograma.

CÓDIGO E GRAU DA CONTA

O Código de uma conta e composto por um ou mais algarismos utilizados para identificar cada uma das contas que compõe o Plano de Contas de uma entidade.

A adoção de códigos agiliza os registros contábeis, principalmente quando efetuados por meio de computador; assim débitos e créditos são feitos através dos códigos das contas e não pela intitulação.

Os critérios para se definir as codificações a ser adotada fica a cargo de cada contabilista, dependendo do porte da empresa e do grau de detalhamento das informações que se pretende obter.

A identificação que sugerimos identifica as Contas do Ativo pelo algarismo 1; as Contas do Passivo pelo algarismo 2; as Contas de Despesa, pelo algarismo 3; as Contas de Receita pelo algarismo 4; e as contas utilizadas para apuração do Resultado do Exercício, pelo algarismo 5.

CODIGOS

TÍTULOS

1.

ATIVO

1.1.

ATIVO CIRCULANTE

1.1.1.

Disponibilidade

1.1.1.1.

Caixa Geral

1.1.1.1.1.

Caixa Fábrica

1.1.1.1.2.

Caixa Filial X

1.1.1.2.

Bancos conta Movimento

1.1.1.2.1.

Banco Urupês S/A

1.1.1.2.2.

Banco Paineiras S/A

Cada contabilista podera adotar critérios próprios para codificar as contas.

É importante saber que, no exemplo apresentado, os títulos 1. ATIVO, 1.1. ATIVO CIRCULANTE E 1.1.1. DISPONIBILIDADES, embora estejam codificados, não são contas. Veja:

1. ATIVO = subdivisão do balanço patrimonial (Ativo e passivo)

1.1. ATIVO CIRCULANTE = e um dos grupos de contas em que se divide o Ativo ( Ativo Circulante, Ativo realizável a longo Prazo e Ativo Permanente)

1.1.1. DISPONIBILIDADES = subgrupo de contas em que subdivide o Ativo Circulante (Disponibilidades, Direitos Realizáveis a Curto Prazo e Despesas do exercício Seguinte)

1.1.1.1. Caixa Geral = conta de primeiro grau

1.1.1.1.1. Caixa Fábrica = conta de segundo grau

1.1.1.1.2. Caixa Filial X = conta de segundo grau

1.1.1.2 Bancos Conta Movimento = conta de primeiro grau

1.1.1.2.1. Banco Urupês S/A = conta de segundo grau

1.1.1.2.2. Banco Paineiras S/A = conta de segundo grau

Observe, finalmente, que a conta de primeiro grau é a conta principal (Caixa, bancos conta Movimento etc.) e que as contas de segundo grau são as subcontas (Caixa Fábrica, Caixa Filial X, Banco Urupês S/A, Banco Paineiras S/A etc.).

 

BIBLIOGRAFIA

Ribeiro, Osni Moura

Contabilidade Geral fácil / Osni Moura Ribeiro. – 3. ed. – São Paulo : Saraiva, 2002.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

TRAVAMENTO INTERBLOCOS

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Sem cintas de travamento – cortina com estacas desaprumadas

Colegas.
Eu não aceitaria!
Consultou-me hoje um amigo sobre o que considero perigoso modismo: a eliminação de cintas
de travamento entre as fundações de edifícios com mais de 15/20 pavimentos.
Sejam as fundações rasas, sejam profundas introduzo, sempre, um cintamento robusto interblocos
e sapatas, no caso ora abordado com espaçamento de pilares da ordem de 5,00m.
Aprendi, li, estudei, assim. As cintas não são peças figurativas e devem ser dimensionadas
para resistirem a esforços de flexão, e de tração decorrentes de excentricidades e de
recalques, por isso são armadas nas faces inferior e superior além de convenientemente
estribadas. Criou-se uma falsa idéia que estacas não recalcam!
Excentricidades de cargas não são raras Brasil a fora.
Nem estou pensando em eventuais sismos - fala Stolovas!
Como o cliente do amigo quer que as elimine resolvi consultar o grupo para obter mais
opiniões, convergentes, ou divergentes.
Abraços caetés
Eng.º Civil Marcos Carnaúba

 

Caro Carnaúba,
Minha modesta opinião: Sempre cinto todos os pilares em duas direções ortogonais.
Muitas vezes sou combatido por isso mas nunca ninguém conseguiu me convencer do
contrário.
Abraço
Palmeira
São Luís - MA
Feliz por ser chamado de professor, (sem o ser), pelo respeitado mestre Marcello da Cunha
Moraes.

 

Prezado Carnaúba,
Embora não discorde do uso de cintas de travamento entre blocos de estacas ou
entre pilares com fundação em sapata,
não acho que as mesmas sejam imprecindíveis para o bom funcionamento da
estrutura.
No caso de fundações em estacas, os blocos podem ser
considerados suficientemente rígidos para equalizar as deformações
nas estacas devido ao carregamento vertical, e o recalque diferencial entre blocos é
pequeno, sendo absorvido pela superestrutura.
A deformação lenta tende a diminuir a influência desses esforços.
Nos blocos sobre 3 ou mais estacas, os momentos oriundos das excentricidades
que surgem devido a cravação das mesmas
provocam uma redistribuição das cargas nas estacas e, também, alteram os
esforços no bloco de coroamento. Por isso é importante
que o engenheiro da obra informe ao calculista esses eventuais erros de cravação,
para que seja feita uma nova verificação do bloco.
Somente no caso de blocos com 2 estacas é que se faz necessário o travamento na
direção perpendicular à reta que une o eixo das
estacas. As vezes não existe outro bloco na direção em que se necessita do
travamento, e tem-se que usar 3 estacas.
No caso de blocos com 1 estaca, pouco utilizados, realmente é necessário o
travamento nas duas direções ortogonais.

 

Para as funda ções em sapatas, onde o problema, também, seria o recalque
diferencial, vale o mesmo já dito para os blocos.
Neste caso, a utilização de cintas, um pouco abaixo do nível do subsolo ou do
térreo, seria benéfica no sentido de diminuir o
comprimento de flambagem dos pilares, o que pode permitir redução nas
dimensões ou armaduras dos mesmos.
Abraços,
Giordano Loureiro
Fortaleza - CE.

 

Caro Giordano.
Botando pimenta na peixada cearense, você garante que os engenheiros de fundações, e os
de obras, informarão ao calculista que alguma estaca não foi cravada no local previsto?
Não me atrevo a transferir para terceiros ( no Brasil de terceiro mundo) a solução - sempre
improvisada - de problemas que devem ser previstos nos escritórios de projetos.
Continuo defendendo o meu ponto de vista, respaldado por alguns outros colegas, que essa
pseudo economia poderá gerar sérios problemas que afetam, geralmente - em decorrência de
desaprumos, deformações das estacas, e erros de locação - os 3 a 4 primeiros pavimentos de
edifícios convencionais.
Estou preparando um pequeno trabalho sobre isso e já consultei alguns especialistas em
fundações que recomendam o travamento, sem exceções. Concordo que em blocos sobre
várias estacas - mais de quatro - as imperfeições podem ser absorvidas pelo bloco sem
travamento, mas cada caso é único. Ademais, transferir para o pilar ações parasitas que não
forma previstas, não me apetece.
Abraços caetés
Eng.º Civil Marcos Carnaúba

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Sem cintas de travamento – cortina com estacas desaprumadas

 

Prezado Carnaúba:
Embora esteja longe de ser ou me sentir Mestre, ainda mais neste assunto, como já estou por
aqui às 6 da manhã espantando o sono a 4°C da manhã gaúcha, vou arriscar meu palpite pois
esta situação é preocupante e me parece mais uma "economia porca",como diziam nossos
avós.
O que eu aprendi e sei sobre estaqueamentos é que cada estaca trabalha sozinha, sempre
com seu atrito e seguidamente com sua ponta apoiados em terrenos de diferentes
características, estaca a estaca. Todos sabemos o quão pobre e rara é para nós a informação
sobre o terreno, seguidamente com um "furo" muito distante do outro (vide METRÔ que,
considerado estudadíssimo, deixaria passar tranqüilamente aquele "pedrão" entre duas
sondagens...) e a natureza mudando aleatoriamente. Desta forma, cada estaca terá suas
próprias condições de deformação,acomodação, etc. e cada fenômeno em tempo diferente
após a ação das cargas, que vêm gradualmente se "instalando". Para prever os recalques e a
situação somente com modelos semi-probabilísticos e elementos finitos,simulando as
diferentes situações e "armando" as vigas para a situação mais desfavorável. O resto é loteria.
Como conseqüência, haverão recalques diferenciais de pequena ou grande monta entre as
estacas, repito, cada uma de forma diferente. Quem absorve e equaliza estas deformações,
que iriam potencializadas à estrutura,são as "cintas de travamento" ou "vigas de equilíbrio" que
unem os blocos (e as estacas respectivas) entre si, e assim transmitem, minimizando as
deformações, os recalques e as tensões entre os "pontos de apoio" da estrutura, representado
pelos blocos.
De fato caro amigo, a Engenharia ainda não foi revogada, nem o "marketing" (que a incorpora)
se faz contrariando-a.
Prevejo para esta situação a perda da unidade estrutural na base da obra, com geração de
intensa fissuração e risco de quebra de estacas (invisíveis e inacessíveis) em breve tempo,com
redistribuição aleatória de tensões, o que chamaríamos de "situação caótica" onde valeria
simplesmente, para explicá-las, a Teoria do Caos.
Atenciosamente,

 

Prezado Marcos
Concordo com tudo que você e o Egydio disseram. Não projetaria nem nunca vi projeto de
estaqueamento sem vigas de travamento e/ou de equilíbrio.
É mais do que loteria querer que o solo seja perfeitamente homogêneo e isotrópico.
Abraços
DAVID AMERICO F.


 

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Cortina com estacas desaprumadas e curvatura visível

às vezes, por existência de taludes ou passagens de galerias não é possível travar um pilar
nas duas direções. Nestes casos, é prudente verificar com o calculista de fundações (se
houver) a folga para a fundação absorver os momentos de "engastamento" e de eventuais
excentricidades construtivas.
mas um ponto mais delicado que esse é o travamento de pilares nos pavimentos de um
edifício, já que existem casos em que não existem vigas passando pelo pilar nas duas direções
e programas tipo TQS consideram um pilar automaticamente travado se existir qualquer
elemento estrutural num determinado nível.
p.exemplo, numa obra de um teatro, existem pilares na fachada de 30m de altura (total) que
são "travados" na direção da fachada por vigas (formando um pórtico) e na direção ortogonal à
fachada, a cada 6m aprox., por uma passarela técnica (em laje em balanço), de uns 10m de
extensão, que funciona como uma "viga horizontal" para travá-lo...
Jairo Fustenberg.

image Cortina com estacas desaprumadas e armadura aparente

Prezado colega,
Não sou mestre, mas vou opinar assim mesmo.
Este é um procedimento desejável. Contudo, não o vejo como obrigatório. Basta, apenas,
calcular a estrutura em conjunto sem levar em conta a influência das vigas de equilíbrio.
Concordo que em estruturas prediais este procedimento parece pouco convencional. Contudo,
em algumas situações específicas, aqui na indústria, precisamos abrir mão destas vigas. O que
fazemos é analisar toda a estrutura em conjunto incluindo a interação solo-fundação
simulando, desta forma, os possíveis efeitos dos recalques diferenciais na estrutura.
cordialmente,
Rodolfo Mastrazzi
8-Palmeira,
Inclusive em tubulões?
Marcelo Rios
9-Caro Marcelo,
Um tubulão é um pilar que tomou bastante "bomba", cresceu e está confinado no solo. Esse
solo terá que ter empuxo passivo (horizontal) para resistir aos efeitos dos momentos e cargas
horizontais vindas da estrutura.
Assim teremos que modelar os pilares e os tubulões juntos, considerar o efeito do
confinamento no solo e uma altura igual ao comprimento do pilar mais o do tubulão. Não
acredito que possamos fazer esse cálculo com a segurança desejada, os modelos que
podemos usar não me convencem.
Prefiro assim cintar os pés dos pilares qualquer que seja a fundação.
Abraço
Palmeira
São Luís – MA

 

Bom dia Ma rcos,
O problema da excentricidade você pode resolver adotando blocos de pelo menos
3 estacas não alinhadas. Assim, se uma delas ficar excêntrica, o bloco tem
condições de absorver, ao invés do baldrame. Nem sempre isso é barato, mas é
um jeito.
Quanto aos recalques, dá pra jogar num aoki-Lopes e considerar seu efeito no
cálculo da estrutura. O método de Aoki-Lopes é de 1974, e é um método
computacional viável de ser usado. O mais importante para a previsão de
recalques é considerar todos os elementos de fundação do prédio. a influência
de um bloco no outro é significativa, mesmo a 5 metros de distância.
A propósito, é comum calcular recalque de um prédio e chegar a valores da
ordem de 2cm de recalque médio, mesmo com fundações profundas.
Armar estaca para resistir à flexão é uma opção também. Porém, existe um
problema. Em muitos casos a estaca até aguenta, mas precisa deformar
consideravelmente para absorver o esforço. E, de qualquer jeito, quem vai
acabar pagando o pato é a estrutura mesmo.
Obviamente é bem diferente uma fundação com estaca broca manual de 25cm e
outra com estacão com lama de um metro e meio. Principalmente no que diz
respeito à rigidez transversal da estaca e aos esforços horizontais e de
flexão que elas podem absorver.
Abraços,
Luiz Henrique Felipe Olavo
Curitiba-PR
11-Caro Luiz
O que você escreve só reforça as vantagens de um travamento nas fundações. A não ser que
sejam estacas só de ponta, estas precisam se deformar, ou seja, recalcar para que tenha sua
resistência lateral mobilizada. Se as estacas vão recalcar, o que é muito provável para não
dizer certo, e possivelmente serão recalques diferenciais devido a diferentes níveis de
solicitações nos diversos blocos e heterogeneidade do solo, o travamento tem como função
tentar equalizar tais recalques, ou pelo menos minimizar suas diferenças antes de transmiti-los
para a estrutura.
Abraços
DAVID AMERICO F.

 

Caro Carnaúba,
Aqui no Rio e em BH onde trabalhei por uns tempos aprendi a dizer NÂO,
aqui tem um cara famoso "projetando casas para RICAÇOS", não é arquiteto
e nem bom senso tem,a casa de máquinas do elevador de uma destas casas que ajudei a
calcular tinha furado o telhado em cêrca de três metros, a rampa da garagem tinha uma
inclinação de 20%, e o rodador, daqueles do tipo de edifício garagem estava sôbre a adega do
projeto dele, para entrar na mesma só agachado.
então meu amigo fundação sem cintamento, só existe nas cabeças de caras como este teu
cliente e de falsos arquitetos, diga NÂO e pronto
Nem adianta falar em recalque diferencial, porque estes caras querem um diferencial para
menos no custo da obra.
Abraços,
Abelardo Júnior-RJ
13-Prezados Carnaúba e Giordano:
Pois é, o Carnaúba tocou num ponto que considero básico e que me dá oportunidade de
abordar uma questão que volta e meia permeia nas mensagens entre Projetistas: a questão do
que é do Projeto e do que é da obra. Ele diz:
"Não me atrevo a transferir para terceiros (no Brasil de terceiro mundo) a solução - sempre
improvisada - de problemas que devem ser previstos nos escritórios de projetos."
Eu trabalho com algumas situações que envolvem Patologia e Terapia de Estruturas e
apresento Cursos nesta área, de modo que tenho sempre atualizadas as informações de

pesquisas sobr e as possíveis causas dessas patologias. Invariávelmente, as pesquisas
apontam para 40% de responsabilidade em Projetos e 25% em Execução. É mundial! No
Brasil, por força da menor capacitação da mão de obra, este porcental parece contrariar uma
realidade mas não é, é real! Tem mais. Aqui a necessidade do Projetista "conduzir pela mão" a
obra é muito maior, e prevista nas Normas, feitas por quem sabe o que diz (mesmo que alguns
não concordem). Vejam esta estatística que envio anexo, de uma apresentação.
A NBR 6118 tem, no item 5.2.3.3 o seguinte texto: "O projeto estrutural deve proporcionar
as informações necessárias para a execução da estrutura."
Para mim significa que, desde 2003, o Projeto Estrutural deve ser um Projeto Executivo. Isto
significa não apenas o comando do Projeto mas a responsabilidade sobre a Execução, o que
exige fiscalizar se está sendo executado como projetado, além de suprir informações para que
a Execução cumpra o prescrito e supere as necessidades adicionais que sempre surjem,
implicando em adaptações que fazem necessária a disponibilidade de um maior contato entre
obra e Projetista.
Tenho agido desta forma nas obras de que participo. Geralmente a minha atividade começava
mais ligada à Execução e sentindo a dificuldade de ter que definir várias questões que
demandariam um contato com o Projetista. Hoje isto começa mais cedo, na fase de
Planejamento da Execução mas estamos cada vez mais envolvidos com mudanças que
implicam em ajustes no Projeto pois ainda não existe informação de Projeto para fc e Eci para
as movimentações de formas e escoramentos, conforme exige a Norma. Definido que isto é
responsabilidade de Projeto, temos que envolver o Calculista e temos que ser co-participantes
do Projeto, suprindo o escopo da Tecnologia do Concreto, que ainda não está vindo nos
Projetos atuais.
Mas aí vem um outro aspecto: desgaste devido às solicitações, pois o Calculista não está
habituado a este nível de solicitação. E se diz "não remunerado" para isto, o que às vezes é
evidente, sem contar que "no geral", pouquíssimos profissionais conseguem "se sentir
remunerados" à altura de suas atividades.
O fato é que, nobremente, temos que reconhecer que a "inteligência" da obra está no Projeto e
que a Execução, por mais inteligente que seja, não pode contrariar nem interpretar
equivocadamente o Projeto, o que dá no mesmo: depende e se sujeita ao Projeto.
Para finalizar lembro uma mensagem das Comunidades há uns 3 anos atrás. Um colega
Calculista pediu ajuda aqui pois ele havia projetado um reservatório e o Contratante teria
informado a ele que o construtor decidira "concretá-lo todo em um dia e retirar todas as formas
7 dias depois"... Pelo tom de súplica deduzi que o Projeto não previa esta condição, óbvio!
Aconselhei-o a sugerir refazer o Projeto para esta condição nova, evidentemente com nova
remuneração. O preocupante é que, na primeira versão do Projeto dele,certamente não estava
o "como fazer" e aí,dizer depois "como não fazer" também não está escrito e daí,como cobrar
por uma "mudança" que não existe?
Para mim esta situação mostrou o acerto da linha de pensamento das Normas: quem define, o
modo e inclusive o ritmo da Execução, é o Projeto. Fazer diferente é traduz uma "liberdade"
incompatível com as responsabilidades envolvidas..
Desculpem a extensão da mensagem.
Egydio Hervé Neto
D.T. Ventuscore


Sobre o problema de cintas de blocos de estacas em edifícios gostaria de comentar o
seguinte, especificamente para o caso de:
- não precisar de cintas para apoio de alvenarias
- não precisar de lajes de piso em solos recalcáveis

 

- não precisar d e lajes com subpressão.
Vários problemas devem ser levados em conta no projeto de cintas:
a- As estacas quase nunca estão no lugar projetado
b- As estacas verticais podem apresentar desvios de verticalidade
c- Os "comprimentos de flambagem" dependem da rigidez das fundações
d- No caso de estacas isoladas é impossível garantir a continuidade geométrica da estaca para
o pilar, o mesmo ocorrendo com fundações de duas estacas.
e- As análises de segunda ordem devem levar em conta a flexibilidade das fundações a
rotações
f- No cálculo modernos, a determinação dos efeitos de segunda ordem é feita por meio de
análise não linear geométrica aproximada (sem os efeitos "corretos" de não linearidade
física) com rigidezes minoradas aproximadas de acordo com a NBR6118. Os momentos
obtidos precisam ser introduzidos no projeto de fundações. Por exemplo, usando o processo
dito P-delta do SAP que na realidade é uma análise não linear geométrica elástica.
h- Para os pilares periféricos vigas de equilíbrio quase sempre são necessárias.
Em cálculos rápidos e feitos sem muita sofisticação, portanto, sem a consideração destes
efeitos todos, as cintas podem resolver e eliminar vários destes efeitos indesejáveis.
No caso de pilares muito afastados entre si e com fundações com mais de 2 estacas e desde
que o dimensionamento leve em conta a flexibilidade das fundações, não vemos porque usar
cintas.
Assim vale a regra: cada caso é um caso. Não se pode criar regras gerais para todos os
casos.
Ernani Diaz-RJ
21-Cintas em Edifícios:
Carnaúba:
Após a nossa conversa telefônica, como costumo trabalhar com este problema de cintas em
edifícios, vou dar a minha opinião.
Costumo fazer fundações com 3 ou mais estacas, e quando uso 2 estacas coloco cinta
transversal nas mesmas. Não há firma no mundo que garanta a execução de todas as estacas
sem erros (pequenos ou grandes) de locação. Dependendo do terreno uso cinta em qualquer
caso: em terreno bom, estaca isolada com cintas em 2 direções e estaca dupla, cinta no
sentido transversal.
Infelizmente muitos calculistas de fundação acham que podem fazer fundações com uma
estaca por economia, e que o problema de excentricidade é do executor ou do calculista.
Quando isto acontece comigo, eu devolvo a responsabilidade para ele informando o que está
acontecendo, e que ele (especialista de fundação), deve dar uma solução. Quando sou
obrigado a engolir um caso deste, aviso que vou fazer viga de equilíbrio e que vai ficar mais
caro.
Não entendi a dúvida do pessoal de fundação que não vai dar as informações corretas dos
deslocamentos (locação correta). Eu peço ao dono da obra esta informação, com uma carta
informando que a responsabilidade é do construtor e do projetista de fundação. Eu
normalmente recebo as excentricidades das fundações, calculo as reações de cada estaca
com as excentricidades reais e o especialista de fundação aprova. Isto tudo por escrito.
O Ernani, mais uma vez, demonstra que conhece isto que a gente chama de engenharia.
Cintas em paredes, em lajes em terreno recalcável e laje de subpressão. Toda esta verificação,
eu faço dentro do meu preço, pois quero ter tranqüilidade nas obras que calculo.
Carnaúba, se eu esqueci algo falado no telefonema, favor completar.
Abraços,
Bruno Contarini-RJ
22-Caro Carnaúba,
Desculpe a demora. Vou comentar sobre “Consulta aos Mestres – blocos de estacas”
Vejo que o assunto focaliza principalmente questões de travação de blocos sobre grupos de
estacas em fundações de edifícios comuns, de altura media.
Aqui nos E.U.A. não colocamos vigas ou elementos horizontais de amarração (cintas) para
travar possíveis movimentos laterais de blocos de estacas a não ser que o calculo peça isso.
Certamente só colocaria tais elementos se houver força horizontal proveniente da ação do
vento (ou sísmica) ou pela pura necessidade de travar a estrutura devido a excentricidades
acidentais das forças verticais. Usamos paredes (shear walls, concreto ou alvenaria), pórticos

 

-Prezado Carnaúba.
Li (HOJE) todas as mensagens e comentarios que voce recebeu sobre este seu trabalho.
Estavam lá o Ernani, o Bruno, o Egydio, o Giordano o Palmeirão e tantos outros belos
engenheiros de estrutura com muita experiência no assunto.
Em vista disto faço, os meus comentários da forma que segue:
Em 1967, O Dirceu Velloso (que já não esta mais conosco mas vive a ter espasmos no Céu) e
o Nelson Aoki que anda lá pela Universidade de São Carlos diziam : Cinta TUDO nos dois
sentidos do pilar.
Amarra tudo nos dois sentidos do pilar. NÃO IMPORTA QUANTAS ESTACAS TENHAM O
BLOCO.
NUNCA TIVE PROBLEMA DE ORDEM ALGUMA COM FUNDACÃO EM TODA A MINHA
VIDA. PORTANTO MINHA RESPOSTA AO
SEU TRABALHO É CONCORDO em amarrar a estrutura toda no nivel do topo dos blocos.
SEM MAIS
GODART SILVEIRA

 

Prezados C olegas
Vou tomar a liberdade e, com muito atraso, colocar minha vivencia com o assunto VIGAS DE
TRAVAMENTO.
O bloco de concreto simples, a sapata isolada e o bloco sobre uma estaca ou sobre estacas
alinhadas atendendo a NBR 6122/96 precisam de travamento ortogonal.
O travamento ortogonal pode formar um reticulado capaz de melhorar a distribuição de forças
horizontais e até de absorver, de distribuir, os recalques diferenciais que não afetam as
estruturas.
As estacas isoladas deveriam ser evitadas principalmente as que suportam pilares de canto.
Os pilares que se apóiam sobre um bloco de concreto simples, sobre uma sapata isolada, em
um bloco sobre uma estaca ou sobre estacas em linha podem, quando de sua relocação dar
origem a excentricidades que produzem momentos que poderão não ser suportados pelas
referidas peças estruturais projetadas para cargas verticais centradas.
As estacas isoladas, os fustes de tubulões que são projetados para suportar esforços
horizontais, fletores e cargas verticais, oriundas do projeto estrutural, que não são travadas
ortogonalmente por vigas apropriadas, desenvolverão fletores que podem ser maiores que os
indicados no projeto estrutural, são calculados em função dos coeficientes de reação horizontal
e vertical ( CRV e CRH ) é a interação estrutura/fundação.
Os valores de CRV e CRH normalmente deveriam ser obtidos com pesquisas especializadas e,
sendo objetivo, sabemos que de um modo geral são obtidos por correlação através de
sondagens SPT, determinando os prováveis recalques das fundações, o que representa um
trabalho de característica muito pessoal. As vigas de travamento têm um papel muito
importante na segurança das estruturas.
Os blocos que estão sobre 4 estacas ou 4 fustes ou mais, entendemos que são capazes de
fazer as vezes das vigas de travamento, entretanto os blocos sobre 3 estacas ( em triangulo )
entendo que não substitui a viga de travamento. Por outro lado, os blocos sobre estacas raiz,
micro estacas, estacas de trilho ( 3T e 4T ) entendo que também não substituem as vigas de
travamento. Mesmo que no projeto estrutural as cargas indicadas para execução das
fundações sejam somente verticais, as vigas de travamento devem ser projetadas.
Abraços
Marcello da Cunha Moraes Brasília DF
26-Caros colegas,
Fiquei feliz com essa mensagem. Fui o primeiro dos que defenderam as vigas de travamento,
sempre as defendo, e parece que pessoa de meu maior respeito também usa esses elementos
em senão todos, quase todos os casos.
Abraços
Palmeira
São Luís – MA
27-Prezados Colegas
Estamos voltando sobre o assunto vigas de travamento, agora com certa preocupação
referindo-se ao concreto usado nas estacas: straus, escavada, escavada hélice contínua e
tubulões considerando as limitações prescritas, obrigatórias, constantes da NBR 6122/96. As
vigas de travamento são de real importância quando se usa fck menor ou igual a 15MPa, uma
vez que podem reduzir os valores dos momentos atuantes nas peças de fundação. A NBR
6122/96 estabelece o fck máximo do concreto para efeito da determinação da carga admissível
das peças estruturais das fundações. Estabelece também os coeficientes de minoração da
resistência mecânica e física do concreto ( gama c )ou seja, p.e.:
Estaca broca ( trado ) muito usada em estrutura de residências
· consumo de cimento maior ou igual a 300kg/m³;
· fck menor ou igual a 15MPa e o mesmo valor para determinar a carga admissível;
· Gama c= 1,8
Estaca Straus
- - consumo de cimento maior ou igual a 300kg/m³
- - fck maior ou igual a 15Mpa e para carga admissível menor ou igual a 15MPa;
- - gama c =1,8

 

Tubulão a céu aberto não revestido
- - sem restrições. Tem sido usado de 15MPa a 20MPa, gama c=1,6
Estaca hélice contínua
- - consumo de cimento maior ou igual a 350kg/m³
- - fck menor ou igual a 20Mpa e o mesmo valor para carga admissível
- - gama c=1,8.
A preocupação se prende ao fato do concreto armado com fck = 15MPa pode ser muito poroso
e as peças estruturais sujeitas a esforços horizontais, fletores e cargas verticais, podem
apresentar corrosão e, na maioria das vezes, nunca são visitadas. É preciso lembrar que
quando a NBR 6122/96 especifica 6Mpa refere-se tão somente a carregamento vertical. Não
precisamos correr riscos e como parece que está difícil a ABNT apresentar a nova NBR 6122,
poderia apresentar um adendo de norma melhorando as características físicas e mecânicas do
concreto. As vigas de travamento, com certeza, ajudam em muito o comportamento dos
elementos estruturais das fundações.
Abraços
Marcello da Cunha Moraes-Brasília DF
28-Este problema levantado pelo Marcos Carnaúba tornou-se interessante pela diversidade de
opiniões apresentadas.
A coletânea de opiniões feita pelo Marcos Carnaúba acabou se tornando um resumo de uma
mesa redonda onde todos puderam opinar.
Ao final das discussões o conjunto das opiniões acabou se tornando um documento
interessante.
Cientificamente é difícil avaliar o resultado das diferentes estruturas adotadas, sob o ponto de
vista de segurança, ou seja, a probabilidade de ruína.
Na verdade, uma análise de risco pode ser feita mas com custos elevados de análise e de
avaliação da probabilidade de ruína.
Cada engenheiro de estruturas ao tratar o assunto num seu projeto deveria ler as diversas
opiniões e decidir o que fazer, pois a responsabilidade ao final é do projetista.
Ernani Diaz
29-Prezado Marcos,
Quando vc divulgou o seu belo e custoso trabalho, tive interesse em participar, mas o tempo
não me permitiu ler todoo trabalho e, confesso, ainda não o fiz por completo, mas dei uma
"olhada" geral e ficou muito bom.
Não enviei-lhe ainda o meu "concordo", pois fiquei com uma pequena dúvida e gostaria de
apontá-la agora.
Em anexo, coloco uma imagem da página 3/5. No bloco sobre duas estacas, vc coloca vigas
impositivas nas duas direções. Eu, pessoalmente, só coloco de forma impositiva a viga
transversal ao sentido maior onde há duas estacas alinhadas. Não vejo a outra (no sentido X)
como obrigatória. Entendo que se o pilar ficar desalinhado, os momentos gerados poderão ser
absorvidos pela outra cinta (sentido Y) e pelo binário gerado pelas duas estacas no sentido X.
Gostaria de seus comentários e dos demais colegas que desejarem.
Obrigado,
Robson R. Campos
Rio de Janeiro
30-Caro Carnaúba,
Você é um profissional que admiro pela garra e incansável vontade em ir avante e
não deixar nada sem uma boa resposta!
Por este motivo, me sinto impelido em comentar um pouco o que você abordou e , se possível,
acrescentar algo.
No meu ponto de vista o travamento para fundações de pilares sobre elementos de fundação
profunda unitários deve ser travado sempre que o diâmetro da estaca é pequeno (menor do
que hpil/3, com hpil a maior dimensão do pilar) ou quando houver momento fletor de equilíbrio
aplicado à esta fundação. Evidentemente, nos casos de excentricidade executiva deve-se
também “travar”a fundação na direção do deslocamento de forma a absorver o esforço de
flexão correspondente.

 

Porém, deve-s e tomar cuidado com este procedimento, uma vez que a rigidez da viga deve ser
de tal ordem a que possa concorrer com a rigidez da estaca e do pilar à flexão e mesmo assim
resultar algum momento fletor considerável para seu dimensionamento. Portanto, o problema é
a rigidez do conjunto ‘q que manda e não a capacidade ao ELU da viga dimensionada para o
momento de desequilíbrio.
Espero ter colaborado!
Um abraço paulistano,
Francisco Paulo Graziano-SP
31-Prezados Colegas
Atendendo solicitação do Engº Jorge Cavalcanti Carvalho vamos apresentar os critérios
práticos que usamos normalmente no que se refere ao dimensionamento de vigas de
travamento.
1 -Viga de travamento
bw ³ l/25 ³20cm e h ³ l/12³35cm sendo l vão da viga
Armadura longitudinal
Será obtida dimensionando a viga como se fosse um pilar bi-rotulado, compressão centrada,
recebendo um carregamento igual 10% do carregamento do pilar que está sendo travado. As
armaduras longitudinais serão posicionadas nas faces superior e inferior da seção. Devem ser
usados estribos mínimos e ferragem mínima de pilar.
2 -Vigas centradoras como dizem os espanhóis
Ocorrendo excentricidade entre o centro da peça de fundação e o centro do pilar a ferragem
longitudinal, no caso, deverá ser obtida através do fletor dado pela expressão:
Md=[K1/(K1+K2)](M+Ne)f onde
K1, K2 :são as rigidezes das vigas que chegam no bloco ou sapata
M : momento na direção da viga
N : carga de serviço trazida pelo pilar
e : excentricidade do carregamento em relação ao eixo da peça de fundação
Gama f : coeficiente de majoração
l : vão da viga.
Os estribos serão calculados através da expressão Vd = Md/l atendendo o mínimo indicado
pela NBR 6118/03.
Perguntas e resposta ao Colega Jorge Cavalcanti Carvalho
1 – admitindo que o bloco tenha altura infinita i. é quando as cargas nas estacas alinhadas são
praticamente iguais a excentricidade será a que ocorrer entre o bloco e o pilar
2 – F. ver o item 2 desta msg
2.1 – Considerar a viga como contínua desconsiderando o solo
Obs.: Não usamos estacas alinhadas p. e. 3 estacas a não ser para pilares de divisa , no caso,
de viga alavanca, viga de equilíbrio
S/n em que nível.... procuro posicionar a viga, sua face superior, coincidindo com a face
superior do bloco sobre estaca. No caso de sapatas levar a viga de travamento no pilar e ai o
toco de coluna será calculado para essa situação.
As expressões que aparecem no item 2 desta msg são do livro Hormigon Armado do
Professor Álvaro García Meseguer.
Abraços
Marcello da Cunha Moraes-Brasília DF
32-Caro Carnaúba
O trabalho por você apresentado é bastante didático, abordando de forma objetiva as questões
de excentricidades nos planos de conjuntos de estacas e tubulões, oriundas de "erros" ou
dificuldades executivas.
Ainda no âmbito das questões executivas, pode-se acrescentar diferenças no alinhamento
vertical das estacas (ver figura 1 anexa), também resultando em solicitações diferenciadas.
Pode-se também acrescentar dificuldades inerentes as investigações de projeto, que na prática
são pontuais, existindo sempre a possibilidade das fundações serem assentes em solos de
diferentes comportamentos (ver figura 2 anexa) sem ser detectada.
Assim comungo da mesma conclusão sua. Nas edificações comuns, particularmente para
casos de até 3 estacas e fundações superficiais, é recomendável que tais situações sejam
"equilibradas" ainda no nível das fundações através de vigas de travamento e equilíbrio antes
de transmiti-las para as demais estruturas. David Américo F. Oliveira – Austrália

Fórum Clube dos Engenheiros Civis

Elementos de contabilidade

 

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO

Aplicações de recursos

PASSIVO

Origem de recursos

Bens

Direitos

Passivo a descoberto

Ativo Circulante

F Créditos a receber

F Disponibilidades

F Caixa

F Aplicações

F Bancos

F Movimentos

Ativo permanente

F Imobilizado

F Contas de investimento

F Diferido

Ativo real a longo prazo

Obrigações

Capitais de terceiros

Passivo Circulante

Duplicatas a pagar

Promissórias a pagar

Fornecedores

Resultados de exercícios futuros

Patrimônio liquido

F Capital próprio

F Capital social

F Reservas

F Lucros/prejuízos acumulados

Situação liquida

Exigível a longo prazo

Capital total

ELEMENTOS DE CONTABILIDADE

F Contabilidade e a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registros dos atos e fatos da administração econômica.

F A finalidade da contabilidade tem por fim registrar os fatos e produzir informações que possibilitem ao titular do patrimônio o planejamento e o controle de sua ação.

F Planejar – significa decidir entre diversas alternativas que se apresentam, qual curso tomar para atingir com mais eficiência e eficácia o objetivo almejado.

F Controle – do ponto de vista das ciências administrativas significa certificar-se que a organização esta atuando de acordo com os planos e políticas traçados pela administração.

Objetivo da contabilidade – e o registro estudo e controle do patrimônio, com a finalidade de fornecer dados, a administração da entidade ou a terceiros sobre a situação econômica financeira dessa entidade seja ele com ou sem fins lucrativos.

.

Campo de atuação ou aplicação da contabilidade – a contabilidade e concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente, seja ele pessoa física entidade de finalidades não lucrativas, empresas, seja mesmo pessoa de direito publico, tais como estado, município, união, autarquia etc.

Atua em todas as entidades econômicas administrativas tais como:

F Contabilidade social, contabilidade publica, contabilidade industrial, contabilidade bancaria, contabilidade de custos e contabilidade financeira.

F Administração econômica – e o conjunto de funções exercidas por uma ou mais pessoas com a finalidade de conservar e tornar produtivo o patrimônio

F Entidades econômicos- administrativas – são organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado.

Quanto ao fim que se destinam as entidades economicos-administrativas podem ser classificadas assim: entidades com fins econômicos chamadas de empresas comerciais e industriais

F Entidades com fins socioeconômicos - intituladas instituições visam superávit que reverterá em beneficio de seus integrantes ex: associações de casses, clubes sociais.

F Entidades com fins sociais - chamadas instituições que tem por obrigação atender as necessidades da coletividade a que pertencem ex: a união aos estados e os municípios.

F São usuários da contabilidade - as pessoas que utilizam à contabilidade que se interessam pela situação da empresa e buscam na contabilidade as suas respostas e informações, são elas os administradores os fornecedores os bancos o governo e os consumidores etc.

A contabilidade e feita para pessoa física ou jurídica.

Pessoa – juridicamente falando e todo ser capaz de contrair direitos e obrigações.

Pessoa Física – e a pessoa natural, e todo ser humano, e todo individuo considerado como tal a partir do seu nascimento e sua existência, terminando com a morte.

Pessoa Jurídica – e a união de indivíduos que através de um contrato reconhecido por lei formam uma nova pessoa com personalidade distinta de seus membros, ser abstrato, constituído legalmente através de um contrato formado por duas ou mais pessoas e que normalmente se denominam empresas.

Patrimônio – e um conjunto formado por bens direitos e obrigações pode pertencer a uma pessoa física ou jurídica avaliados em moeda corrente.

Bem e qualquer coisa que possa satisfazer a uma necessidade humana e que seja suscetível de avaliação econômica, os bens classificam-se em:

 clip_image002
Bens moveis – são aqueles suscetíveis de remoção sem dano seja por força própria seja por força alheia ex: veículos, moveis, utensílios, animais, armários, mesas etc.

clip_image004

Bens imóveis
– são aqueles que não podem ser deslocados do seu lugar natural (solo e subsolo), bem como aqueles que para serem deslocados terão que ser total ou parcialmente destruídos (árvores, edifícios).

clip_image006

Ben s numerários – são bens que estão disponíveis na empresa, caixas bancos, contas movimentos, aplicações de liquides imediata.

clip_image008

Bens de venda – são estoques existentes ex: mercadorias, matérias-primas, produtos em fabricação ou prontos.

clip_image010

Bens de uso - localizam-se no artigo imobilizado ex: imóveis, terrenos, moveis e utensílios, marcas e patentes.

clip_image012

Bens de renda – são bens não destinados aos objetivos da empresa ex: imóveis destinados à renda ou aluguel.

clip_image014

Bens de consumo - (não duráveis), ou seja, são gastos ou consumidos no processo produtivo, depois de consumidos representam despesas ex: combustíveis e lubrificantes material de escritório, material de limpeza.

clip_image016

Direitos – são valores a serem recebidos de terceiros ou de propriedade empresa ex: duplicatas a receber, promissória a receber, alugueis a receber.

clip_image018

Obrigações
– são dividas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros ou bens de terceiros que se encontre em posse de uso da entidade ex: duplicatas a pagar, empréstimos bancários, impostos a recolher, títulos a pagar etc.

 clip_image019

Patrimônio liquido -
e a soma dos bens e direitos menos as obrigações ele e formado pelo capital social que são os valores que os proprietários investiram na empresa, as reservas partes retiradas do lucro para finalidades legais e societárias.

clip_image020

Lucros ou prejuízos
– são os resultados obtidos sobre a aplicação do capital total da empresa no mercado.

Composição patrimonial

O patrimônio e composto de três partes, a saber,

a) Ativo – e a parte positiva composta de bens e direitos e também denominada de patrimônio bruto

b) O Passivo – e a parte negativa composta das obrigações com terceiros

c) Patrimônio Liquido – ou situação liquida e a diferença entre o ativo e o passivo exigível, o patrimônio liquido representa as obrigações da entidade com os sócios acionistas (proprietários) e indica a diferença entre o valor dos bens e direitos (ativo) e o valor das obrigações para com os terceiros (passivo exigível).

Conta – e a representação gráfica dos direitos e dos créditos que qualifica os componentes patrimoniais

Elementos de uma conta:

a) Titulo - e o nome da conta onde identifica-se o que ela representa

b) Debito – e a situação de divida

c) Credito – e a situação de direito

d) Saldo – e a diferença existente entre o debito e o credito de uma conta

e) Saldo devedor - e quando o debito e maior que o credito

f) Saldo credor – e quando o credito e maior que o debito

g) Saldo nulo – e quando o debito for igual ao credito

NOME DA CONTA

VALORES ESCRITURADOS A DÉBITO

VALORES ESCRITURADOS A CRÉDITO

SALDO DEVEDOR

SALDO CREDOR

CAIXA

R$ 1.800,00

R$ 800,00

R$ 1.000,00

SALDO DEVEDOR

SALDO CREDOR

CAIXA

R$ 2.300,00

R$ 2.800,00

SALDO DEVEDOR

R$ 500,00

SALDO CREDOR

Função e funcionamento de contas

F Função – registrar as operações que ocorrem com o patrimônio

Ex: a conta caixa tem função de registrar as operações de recebimentos e pagamentos em dinheiro

F Funcionamento – e a forma pela qual a conta e movimentada relaciona-se com os registros de débito e crédito das contas.

Classificação das contas

Contas Patrimoniais ou Integrais

F Ativo

F Passivo

F Patrimônio liquido

Contas de resultado

ou

Diferenciais

Ø Receitas

Ø Despesas

Aplicações de recursos

Origens de recursos

Ativo

Passivo

Bens

Direitos

Obrigações -1*

Patrimônio liquido-2*

Despesas

Receitas

*Saldos devedor

*Saldos credor

Total do ativoØØ ×× Total passivo

1*- Capital de Terceiros

2*- Capital Próprio

3*- Capital Total = Capital de terceiros + Capital total

Contas de Resultado

F Receitas – ingresso de valores no patrimônio através do ativo a receita e uma origem de recursos ela e creditada e aumenta o Ativo

(receita a vista aumenta o caixa)

(receita a prazo duplicatas a receber)

F Despesa- saída de valores do patrimônio e uma aplicação de recursos diminui o ativo (quando consumida e paga) aumenta o passivo (quando consumida e não paga) diminui o patrimônio liquido.

Conta Bilateral – e aquela que recebe registros tanto a debito como a credito

Ex: caixa, bancos conta movimento, mercadorias, duplicatas a receber duplicatas a pagar etc.

Conta Unilateral – e aquela que só recebe registros a débito e a crédito

Ex: compra de um veiculo a vista (debita veiculo e credita caixa)

Capital Próprio – corresponde a recursos financeiros ou materiais aplicados na entidade por parte dos proprietários (sócios) enquanto que o capital de terceiros (capital alheio) corresponde a recursos financeiros ou materiais aplicados por parte de pessoas físicas ou jurídicas.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA FLORES LTDA 31/07/X2

ATIVO

PASSIVO

Ativo Circulante

F Realizável a Longo Prazo

F Disponibilidades

F Caixa

F Aplicações

F Bancos

F clip_image021Movimentos

Ativo permanente

F Imobilizado

F Contas de investimento

F Diferido

CAPITAIS DE TERCEIROS

clip_image022Passivo Circulanteclip_image023

F Duplicatas a pagar

F Promissórias a pagar

F Fornecedores

Resultados de exercícios futuros

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Patrimônio Liquido

F Capital social

F Reservas

F Lucros/prejuízos acumulados

F (-) Capital a Realizar

CAPITAIS PRÓPRIOS

Regime de Caixa – quando na apuração dos resultados do exercício são considerados apenas os pagamentos e recebimentos efetuados no período.

Regime de Competência – quando na apuração do resultado do exercício são consideradas as receitas e as despesas nas datas a que se referirem independentemente de seus recebimentos ou pagamentos.

Exercício Social – e o espaço do tempo (12 meses) findo o qual as pessoas jurídicas apuram os seus resultados, ele pode coincidir, ou não, com o ano calendário de acordo com o que dispuser o estatuto ou contrato social.

Capital Social- Capital Nominal, Capital Registrado ou Capital; E o investimento inicial feito pelos sócios na sociedade acrescido dos aumentos de Capital feitos através das reservas de lucros da sociedade e de novos acordos de Capital pelos sócios e diminuindo dos acréscimos de capital decorrente de eventuais saídas de sócios da empresa ou da absorção de prejuízos sofridos pela sociedade.

Capital de Terceiros – corresponde ao conceito de passivo exigível e total das obrigações da sociedade para com os terceiros

Capital Subscrito – e o montante que os sócios prometeram entregar a sociedade em troca das propriedades das ações ou cotas da mesma.

Capital integralizado ou realizado – e o valor que os sócios efetivamente entregaram a sociedade.

Situação ou Estados Patrimoniais

1º) Situação favorável - ocorre quando os bens e direitos (Ativo) excedem o valor das obrigações para com terceiros.

ATIVO

PASSIVO

Bens R$ 5.000,00

Direitos R$ 3.000,00

Obrigações R$ 3.000,00

Patrimônio liquido R$ 5.000,00

TOTAL R$ 8.000,00

TOTAL R$ 8.000,00

2º) Situação desfavorável ou deficitária ou Passivo a Descoberto - e quando ocorre em que os Bens e Direitos forem menores que as obrigações com terceiros (Passivo Exigível)

ATIVO

PASSIVO

Bens R$ 2.000,00

Direitos R$ 3.000,00

Passivo a Descoberto R$ 4.000,00

Obrigações R$ 9.000,00

TOTAL R$ 9.000,00

TOTAL R$ 9.000,00

3º) Situação Nula ou de Equilíbrio Aparente ou Compensada - ocorre quando os Bens e Direitos (Ativo) forem iguais as obrigações com terceiros(Passivo Exigível).

ATIVO

PASSIVO

Bens R$ 2.000,00

Direitos R$ 3.000,00

Obrigações R$ 5.000,00

Patrimônio Líquido

TOTAL R$ 5.000,00

TOTAL R$ 5.000,00

QUESTIONÁRIO PARA PROVA

1- O que é contabilidade?

E a ciência que estuda e pratica as funções de orientações e controle e registros dos atos e fatos da administração econômica.

2- Onde se aplica a contabilidade?

A aplicação de a contabilidade abrange todas as entidades econômico-administrativas pessoa física entidade de finalidades não lucrativas, empresas, seja mesmo pessoa de direito publico, tais como estado, município, união, autarquia etc.

3- Para quem servem as informações da contabilidade?

Pessoas físicas, jurídicas, entidades de finalidades não lucrativas, empresas pessoa de direito publico, estado, município, união, autarquia etc.

4- Qual e a conta que e representada pela Aplicação de Recursos e Quais as representadas pelas Origens de Recursos?

Aplicação de recursos são as contas do Ativo e Origens dos Recursos são as contas do Passivo

5- Onde se situam os Capitais de Terceiros e os Capitais Próprios?

Nas Contas do Passivo

6- O que é Capital Próprio?

Corresponde a recursos financeiros ou materiais aplicados na entidade por parte dos proprietários (sócios).

7- O que e Capital de Terceiros?

Corresponde ao conceito de passivo exigível e o total das obrigações da sociedade para com os terceiros.

8- Diferencie Debito de Credito?

Debito e a situação de divida e Credito e a situação de direito

9- O que e Patrimônio?

E um conjunto formado de bens direitos e obrigações, pode pertencer a uma pessoa física ou jurídica avaliados em moeda corrente.

10- Diferencie Capital Integralizado de Capital a Integralizar?

Capital Integralizado e o valor que os sócios efetivamente entregaram a sociedade e o Capital a Integralizar corresponde a diferença entre o Capital Subscrito e o Integralizado.

11- Qual o objeto da contabilidade?

E o patrimônio das entidades econômico-administrativas.

12- O que você entende por planejar e controlar a contabilidade?

E a finalidade da contabilidade que registra os fatos e produz informação

.

13- O que são entidades econômico-administrativas?

São organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado.

14- Diferencie Entidades com Fim Socioeconômico de Entidade com fins Econômicos?

Entidades com fins socioeconômicos - intituladas instituições visam superávit que reverterá em beneficio de seus integrantes ex: associações de casses, clubes sociais.

Fins econômicos – chamadas empresas visam lucro para preservar e/ou aumentar o patrimônio liquido ex: indústrias, comercio etc.

15- De a classificação dos Bens e fale sobre duas classificações?

Bens moveis – são aqueles suscetíveis de remoção sem dano seja por força própria seja por força alheia ex: veículos, moveis, utensílios, animais, armários, mesas etc.

Bens imóveis – são aqueles que não podem ser deslocados do seu lugar natural (solo e subsolo), bem como aqueles que para serem deslocados terão que ser total ou parcialmente destruídos (árvores, edifícios).

Ben s numerários -Bens de vendaBens de uso - Bens de rendaBens de consumo -

16-Em suas palavras diferencie Saldo Devedor de Saldo Credor?

Saldo devedor - e quando o debito e maior que o credito

Saldo credor – e quando o credito e maior que o debito

17-Diferencie função e funcionamento de contas?

Função – registrar as operações que ocorrem com o patrimônio Ex: a conta caixa tem função de registrar as operações de recebimentos e pagamentos em dinheiro

Funcionamento – e a forma pela qual a conta e movimentada relaciona-se com os registros de débito e crédito das contas.

18-As Contas classificam-se em que?

Contas Patrimoniais ou Contas de Resultados

19-Diferencie Conta Bilateral de Conta Unilateral?

Conta Bilateral – e aquela que recebe registros tanto a debito como a credito

Ex: caixa, bancos conta movimento, mercadorias, duplicatas a receber duplicatas a pagar etc.

Conta Unilateral – e aquela que só recebe registros a débito e a crédito

Ex: compra de um veiculo a vista (debita veiculo e credita caixa)

20-Quais são as contas de Resultado e Fale sobre elas?

Receitas – ingresso de valores no patrimônio através do ativo a receita e uma origem de recursos ela e creditada e aumenta o Ativo (receita a vista aumenta o caixa) (receita a prazo duplicatas a receber)

Despesa - saída de valores do patrimônio e uma aplicação de recursos diminui o ativo (quando consumida e paga) aumenta o passivo (quando consumida e não paga) diminui o patrimônio liquido.

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