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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Elementos de contabilidade

 

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO

Aplicações de recursos

PASSIVO

Origem de recursos

Bens

Direitos

Passivo a descoberto

Ativo Circulante

F Créditos a receber

F Disponibilidades

F Caixa

F Aplicações

F Bancos

F Movimentos

Ativo permanente

F Imobilizado

F Contas de investimento

F Diferido

Ativo real a longo prazo

Obrigações

Capitais de terceiros

Passivo Circulante

Duplicatas a pagar

Promissórias a pagar

Fornecedores

Resultados de exercícios futuros

Patrimônio liquido

F Capital próprio

F Capital social

F Reservas

F Lucros/prejuízos acumulados

Situação liquida

Exigível a longo prazo

Capital total

ELEMENTOS DE CONTABILIDADE

F Contabilidade e a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registros dos atos e fatos da administração econômica.

F A finalidade da contabilidade tem por fim registrar os fatos e produzir informações que possibilitem ao titular do patrimônio o planejamento e o controle de sua ação.

F Planejar – significa decidir entre diversas alternativas que se apresentam, qual curso tomar para atingir com mais eficiência e eficácia o objetivo almejado.

F Controle – do ponto de vista das ciências administrativas significa certificar-se que a organização esta atuando de acordo com os planos e políticas traçados pela administração.

Objetivo da contabilidade – e o registro estudo e controle do patrimônio, com a finalidade de fornecer dados, a administração da entidade ou a terceiros sobre a situação econômica financeira dessa entidade seja ele com ou sem fins lucrativos.

.

Campo de atuação ou aplicação da contabilidade – a contabilidade e concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente, seja ele pessoa física entidade de finalidades não lucrativas, empresas, seja mesmo pessoa de direito publico, tais como estado, município, união, autarquia etc.

Atua em todas as entidades econômicas administrativas tais como:

F Contabilidade social, contabilidade publica, contabilidade industrial, contabilidade bancaria, contabilidade de custos e contabilidade financeira.

F Administração econômica – e o conjunto de funções exercidas por uma ou mais pessoas com a finalidade de conservar e tornar produtivo o patrimônio

F Entidades econômicos- administrativas – são organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado.

Quanto ao fim que se destinam as entidades economicos-administrativas podem ser classificadas assim: entidades com fins econômicos chamadas de empresas comerciais e industriais

F Entidades com fins socioeconômicos - intituladas instituições visam superávit que reverterá em beneficio de seus integrantes ex: associações de casses, clubes sociais.

F Entidades com fins sociais - chamadas instituições que tem por obrigação atender as necessidades da coletividade a que pertencem ex: a união aos estados e os municípios.

F São usuários da contabilidade - as pessoas que utilizam à contabilidade que se interessam pela situação da empresa e buscam na contabilidade as suas respostas e informações, são elas os administradores os fornecedores os bancos o governo e os consumidores etc.

A contabilidade e feita para pessoa física ou jurídica.

Pessoa – juridicamente falando e todo ser capaz de contrair direitos e obrigações.

Pessoa Física – e a pessoa natural, e todo ser humano, e todo individuo considerado como tal a partir do seu nascimento e sua existência, terminando com a morte.

Pessoa Jurídica – e a união de indivíduos que através de um contrato reconhecido por lei formam uma nova pessoa com personalidade distinta de seus membros, ser abstrato, constituído legalmente através de um contrato formado por duas ou mais pessoas e que normalmente se denominam empresas.

Patrimônio – e um conjunto formado por bens direitos e obrigações pode pertencer a uma pessoa física ou jurídica avaliados em moeda corrente.

Bem e qualquer coisa que possa satisfazer a uma necessidade humana e que seja suscetível de avaliação econômica, os bens classificam-se em:

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Bens moveis – são aqueles suscetíveis de remoção sem dano seja por força própria seja por força alheia ex: veículos, moveis, utensílios, animais, armários, mesas etc.

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Bens imóveis
– são aqueles que não podem ser deslocados do seu lugar natural (solo e subsolo), bem como aqueles que para serem deslocados terão que ser total ou parcialmente destruídos (árvores, edifícios).

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Ben s numerários – são bens que estão disponíveis na empresa, caixas bancos, contas movimentos, aplicações de liquides imediata.

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Bens de venda – são estoques existentes ex: mercadorias, matérias-primas, produtos em fabricação ou prontos.

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Bens de uso - localizam-se no artigo imobilizado ex: imóveis, terrenos, moveis e utensílios, marcas e patentes.

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Bens de renda – são bens não destinados aos objetivos da empresa ex: imóveis destinados à renda ou aluguel.

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Bens de consumo - (não duráveis), ou seja, são gastos ou consumidos no processo produtivo, depois de consumidos representam despesas ex: combustíveis e lubrificantes material de escritório, material de limpeza.

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Direitos – são valores a serem recebidos de terceiros ou de propriedade empresa ex: duplicatas a receber, promissória a receber, alugueis a receber.

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Obrigações
– são dividas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros ou bens de terceiros que se encontre em posse de uso da entidade ex: duplicatas a pagar, empréstimos bancários, impostos a recolher, títulos a pagar etc.

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Patrimônio liquido -
e a soma dos bens e direitos menos as obrigações ele e formado pelo capital social que são os valores que os proprietários investiram na empresa, as reservas partes retiradas do lucro para finalidades legais e societárias.

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Lucros ou prejuízos
– são os resultados obtidos sobre a aplicação do capital total da empresa no mercado.

Composição patrimonial

O patrimônio e composto de três partes, a saber,

a) Ativo – e a parte positiva composta de bens e direitos e também denominada de patrimônio bruto

b) O Passivo – e a parte negativa composta das obrigações com terceiros

c) Patrimônio Liquido – ou situação liquida e a diferença entre o ativo e o passivo exigível, o patrimônio liquido representa as obrigações da entidade com os sócios acionistas (proprietários) e indica a diferença entre o valor dos bens e direitos (ativo) e o valor das obrigações para com os terceiros (passivo exigível).

Conta – e a representação gráfica dos direitos e dos créditos que qualifica os componentes patrimoniais

Elementos de uma conta:

a) Titulo - e o nome da conta onde identifica-se o que ela representa

b) Debito – e a situação de divida

c) Credito – e a situação de direito

d) Saldo – e a diferença existente entre o debito e o credito de uma conta

e) Saldo devedor - e quando o debito e maior que o credito

f) Saldo credor – e quando o credito e maior que o debito

g) Saldo nulo – e quando o debito for igual ao credito

NOME DA CONTA

VALORES ESCRITURADOS A DÉBITO

VALORES ESCRITURADOS A CRÉDITO

SALDO DEVEDOR

SALDO CREDOR

CAIXA

R$ 1.800,00

R$ 800,00

R$ 1.000,00

SALDO DEVEDOR

SALDO CREDOR

CAIXA

R$ 2.300,00

R$ 2.800,00

SALDO DEVEDOR

R$ 500,00

SALDO CREDOR

Função e funcionamento de contas

F Função – registrar as operações que ocorrem com o patrimônio

Ex: a conta caixa tem função de registrar as operações de recebimentos e pagamentos em dinheiro

F Funcionamento – e a forma pela qual a conta e movimentada relaciona-se com os registros de débito e crédito das contas.

Classificação das contas

Contas Patrimoniais ou Integrais

F Ativo

F Passivo

F Patrimônio liquido

Contas de resultado

ou

Diferenciais

Ø Receitas

Ø Despesas

Aplicações de recursos

Origens de recursos

Ativo

Passivo

Bens

Direitos

Obrigações -1*

Patrimônio liquido-2*

Despesas

Receitas

*Saldos devedor

*Saldos credor

Total do ativoØØ ×× Total passivo

1*- Capital de Terceiros

2*- Capital Próprio

3*- Capital Total = Capital de terceiros + Capital total

Contas de Resultado

F Receitas – ingresso de valores no patrimônio através do ativo a receita e uma origem de recursos ela e creditada e aumenta o Ativo

(receita a vista aumenta o caixa)

(receita a prazo duplicatas a receber)

F Despesa- saída de valores do patrimônio e uma aplicação de recursos diminui o ativo (quando consumida e paga) aumenta o passivo (quando consumida e não paga) diminui o patrimônio liquido.

Conta Bilateral – e aquela que recebe registros tanto a debito como a credito

Ex: caixa, bancos conta movimento, mercadorias, duplicatas a receber duplicatas a pagar etc.

Conta Unilateral – e aquela que só recebe registros a débito e a crédito

Ex: compra de um veiculo a vista (debita veiculo e credita caixa)

Capital Próprio – corresponde a recursos financeiros ou materiais aplicados na entidade por parte dos proprietários (sócios) enquanto que o capital de terceiros (capital alheio) corresponde a recursos financeiros ou materiais aplicados por parte de pessoas físicas ou jurídicas.

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BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA FLORES LTDA 31/07/X2

ATIVO

PASSIVO

Ativo Circulante

F Realizável a Longo Prazo

F Disponibilidades

F Caixa

F Aplicações

F Bancos

F clip_image021Movimentos

Ativo permanente

F Imobilizado

F Contas de investimento

F Diferido

CAPITAIS DE TERCEIROS

clip_image022Passivo Circulanteclip_image023

F Duplicatas a pagar

F Promissórias a pagar

F Fornecedores

Resultados de exercícios futuros

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Patrimônio Liquido

F Capital social

F Reservas

F Lucros/prejuízos acumulados

F (-) Capital a Realizar

CAPITAIS PRÓPRIOS

Regime de Caixa – quando na apuração dos resultados do exercício são considerados apenas os pagamentos e recebimentos efetuados no período.

Regime de Competência – quando na apuração do resultado do exercício são consideradas as receitas e as despesas nas datas a que se referirem independentemente de seus recebimentos ou pagamentos.

Exercício Social – e o espaço do tempo (12 meses) findo o qual as pessoas jurídicas apuram os seus resultados, ele pode coincidir, ou não, com o ano calendário de acordo com o que dispuser o estatuto ou contrato social.

Capital Social- Capital Nominal, Capital Registrado ou Capital; E o investimento inicial feito pelos sócios na sociedade acrescido dos aumentos de Capital feitos através das reservas de lucros da sociedade e de novos acordos de Capital pelos sócios e diminuindo dos acréscimos de capital decorrente de eventuais saídas de sócios da empresa ou da absorção de prejuízos sofridos pela sociedade.

Capital de Terceiros – corresponde ao conceito de passivo exigível e total das obrigações da sociedade para com os terceiros

Capital Subscrito – e o montante que os sócios prometeram entregar a sociedade em troca das propriedades das ações ou cotas da mesma.

Capital integralizado ou realizado – e o valor que os sócios efetivamente entregaram a sociedade.

Situação ou Estados Patrimoniais

1º) Situação favorável - ocorre quando os bens e direitos (Ativo) excedem o valor das obrigações para com terceiros.

ATIVO

PASSIVO

Bens R$ 5.000,00

Direitos R$ 3.000,00

Obrigações R$ 3.000,00

Patrimônio liquido R$ 5.000,00

TOTAL R$ 8.000,00

TOTAL R$ 8.000,00

2º) Situação desfavorável ou deficitária ou Passivo a Descoberto - e quando ocorre em que os Bens e Direitos forem menores que as obrigações com terceiros (Passivo Exigível)

ATIVO

PASSIVO

Bens R$ 2.000,00

Direitos R$ 3.000,00

Passivo a Descoberto R$ 4.000,00

Obrigações R$ 9.000,00

TOTAL R$ 9.000,00

TOTAL R$ 9.000,00

3º) Situação Nula ou de Equilíbrio Aparente ou Compensada - ocorre quando os Bens e Direitos (Ativo) forem iguais as obrigações com terceiros(Passivo Exigível).

ATIVO

PASSIVO

Bens R$ 2.000,00

Direitos R$ 3.000,00

Obrigações R$ 5.000,00

Patrimônio Líquido

TOTAL R$ 5.000,00

TOTAL R$ 5.000,00

QUESTIONÁRIO PARA PROVA

1- O que é contabilidade?

E a ciência que estuda e pratica as funções de orientações e controle e registros dos atos e fatos da administração econômica.

2- Onde se aplica a contabilidade?

A aplicação de a contabilidade abrange todas as entidades econômico-administrativas pessoa física entidade de finalidades não lucrativas, empresas, seja mesmo pessoa de direito publico, tais como estado, município, união, autarquia etc.

3- Para quem servem as informações da contabilidade?

Pessoas físicas, jurídicas, entidades de finalidades não lucrativas, empresas pessoa de direito publico, estado, município, união, autarquia etc.

4- Qual e a conta que e representada pela Aplicação de Recursos e Quais as representadas pelas Origens de Recursos?

Aplicação de recursos são as contas do Ativo e Origens dos Recursos são as contas do Passivo

5- Onde se situam os Capitais de Terceiros e os Capitais Próprios?

Nas Contas do Passivo

6- O que é Capital Próprio?

Corresponde a recursos financeiros ou materiais aplicados na entidade por parte dos proprietários (sócios).

7- O que e Capital de Terceiros?

Corresponde ao conceito de passivo exigível e o total das obrigações da sociedade para com os terceiros.

8- Diferencie Debito de Credito?

Debito e a situação de divida e Credito e a situação de direito

9- O que e Patrimônio?

E um conjunto formado de bens direitos e obrigações, pode pertencer a uma pessoa física ou jurídica avaliados em moeda corrente.

10- Diferencie Capital Integralizado de Capital a Integralizar?

Capital Integralizado e o valor que os sócios efetivamente entregaram a sociedade e o Capital a Integralizar corresponde a diferença entre o Capital Subscrito e o Integralizado.

11- Qual o objeto da contabilidade?

E o patrimônio das entidades econômico-administrativas.

12- O que você entende por planejar e controlar a contabilidade?

E a finalidade da contabilidade que registra os fatos e produz informação

.

13- O que são entidades econômico-administrativas?

São organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado.

14- Diferencie Entidades com Fim Socioeconômico de Entidade com fins Econômicos?

Entidades com fins socioeconômicos - intituladas instituições visam superávit que reverterá em beneficio de seus integrantes ex: associações de casses, clubes sociais.

Fins econômicos – chamadas empresas visam lucro para preservar e/ou aumentar o patrimônio liquido ex: indústrias, comercio etc.

15- De a classificação dos Bens e fale sobre duas classificações?

Bens moveis – são aqueles suscetíveis de remoção sem dano seja por força própria seja por força alheia ex: veículos, moveis, utensílios, animais, armários, mesas etc.

Bens imóveis – são aqueles que não podem ser deslocados do seu lugar natural (solo e subsolo), bem como aqueles que para serem deslocados terão que ser total ou parcialmente destruídos (árvores, edifícios).

Ben s numerários -Bens de vendaBens de uso - Bens de rendaBens de consumo -

16-Em suas palavras diferencie Saldo Devedor de Saldo Credor?

Saldo devedor - e quando o debito e maior que o credito

Saldo credor – e quando o credito e maior que o debito

17-Diferencie função e funcionamento de contas?

Função – registrar as operações que ocorrem com o patrimônio Ex: a conta caixa tem função de registrar as operações de recebimentos e pagamentos em dinheiro

Funcionamento – e a forma pela qual a conta e movimentada relaciona-se com os registros de débito e crédito das contas.

18-As Contas classificam-se em que?

Contas Patrimoniais ou Contas de Resultados

19-Diferencie Conta Bilateral de Conta Unilateral?

Conta Bilateral – e aquela que recebe registros tanto a debito como a credito

Ex: caixa, bancos conta movimento, mercadorias, duplicatas a receber duplicatas a pagar etc.

Conta Unilateral – e aquela que só recebe registros a débito e a crédito

Ex: compra de um veiculo a vista (debita veiculo e credita caixa)

20-Quais são as contas de Resultado e Fale sobre elas?

Receitas – ingresso de valores no patrimônio através do ativo a receita e uma origem de recursos ela e creditada e aumenta o Ativo (receita a vista aumenta o caixa) (receita a prazo duplicatas a receber)

Despesa - saída de valores do patrimônio e uma aplicação de recursos diminui o ativo (quando consumida e paga) aumenta o passivo (quando consumida e não paga) diminui o patrimônio liquido.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Agora que estou tocando uma obra de impermeabilização com 12 pessoas, vejo como foi importante os estudos deste engenheiro para criar a racionalização do trabalho.

Abaixo uma pesquisa que fiz para faculdade

image O engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856-1915), é o fundador da Administração Científica nasceu em Filadélfia, nos Estados Unidos.

Ênfase: Chão de Fabrica – Tarefas

Enfoque: Produção

Seu trabalho se deu no chão de fábrica junto ao operariado, voltado para a sua tarefa. Preocupou-se exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário através do estudo dos tempos e movimentos (Motion-time Study). Taylor começou por baixo, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente.

Taylor verificou que um operário médio produzia menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponível. Conclui-se que o operário não produzia mais, pois seu colega também não produzia. Daí surgiu a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais.

Taylor escreve um livro: Shop Management, cuja essência é:

• O Objetivo de uma boa administração é pagar salários altos e ter baixos custos unitários de produção.

• Para realizar esse objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisas e experimentação, a fim de formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle de operações fabris.

• Os empregados devem ser cientificamente colocados em serviços ou postos em que os materiais e as condições de trabalho sejam cientificamente selecionados, para que as normas possam ser cumpridas.

• Os empregados devem ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal seja cumprida.

• Uma atmosfera de cooperação deve ser cultivada entre a Administração e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico que possibilite a aplicação dos princípios mencionados.

Numa Segunda fase do trabalho de Taylor ele concluiu que a racionalização do trabalho do operário deveria ser acompanhado de uma estruturação geral da empresa. Esta empresa padecia de três tipos de problemas:

1- Vadiagem sistemática por parte dos operários, que vem da época imemorial e quase universalmente disseminado entre os trabalhadores. O sistema defeituoso de administração. Os métodos empíricos ineficientes utilizados nas empresas.

A maioria dos trabalhadores acredita que o trabalho com maior rapidez causaria injustiça aos seus colegas e os arrastaria ao desemprego, mas a estória da evolução mostra que quanto mais rápida e aperfeiçoada a produção a empresa obtém mais lucros e com isso gera mais empregos.

Tendo esta idéia errônea de que a rapidez causa desemprego muitos trabalhadores que são esforçados acabam também entrando no ritmo de lentidão não irão produzir mais que os colegas que produzem a metade ganhando o mesmo salário.

2- Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização. Os antigos sistemas de administração isolam o trabalhador fazendo que ele não compreenda como executar suas tarefas de acordo com as normas e leis existentes

Taylor mostra graças a uma serie de exemplos práticos que a cooperação através da divisão eqüitativa das responsabilidades cotidianas afastara todos os grandes obstáculos descritos e obterá o rendimento maximo ao mesmo tempo de cada homem e maquina e passa a ganhar muito mais do que nos antigos sistemas de administração

3- Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.

Para sanar esses três problemas, idealizou o seu famoso sistema de Administração que denominou Scientific Management (Gerência Científica, Organização Cientifica no Trabalho e Organização Racional do Trabalho). Este trabalho é composto por 75% de análise e 25% de bom senso.

O estudo dos modos poderá ser usado como coordenar cronometrar cada passo do operário desde sua chegada ao seu local de trabalho, o modo como trabalha com as maquinas, substituir movimentos lentos criar o uso de ferramentas mais adequadas ao oficio com o estudo minucioso do tempo.

Taylor via a necessidade premente de aplicar métodos científicos à administração, para garantir a consecução de seus objetivos de máxima produção a mínimo custo. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho. (ORT). Os principais aspectos da ORT são:

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Seleção Cientifica do Trabalhador – O trabalhador deve desempenhar a tarefa mais compatível com suas aptidões. A maestria da tarefa, resultado de muito treino, é importante para o funcionário (que é valorizado) e para a empresa (que aumenta sua produtividade).

Tempo-padrão – O trabalhador deve atingir no mínimo a produção estabelecida pela gerência. É muito importante contar com parâmetros de controle da produtividade, porque o ser humano é naturalmente preguiçoso. Se o seu salário estiver garantido, ele certamente produzirá o menos possível.

Plano de incentivo Salarial – A remuneração dos funcionários deve ser proporcional ao número de unidades produzidas. Essa determinação se baseia no conceito do Homoeconomicus, que considera as recompensas e sanções financeiras as mais significativas para o trabalhador.

Trabalho em Conjunto – Os interesses dos funcionários (altos salários) e da administração (baixo custo de produção) podem ser conciliados, através da busca do maior grau de eficiência e produtividade. Quando o trabalhador produz muito, sua remuneração aumenta e a produtividade da empresa também.

Gerentes planejam, Operários executam – O planejamento deve ser de responsabilidade exclusiva da gerência, enquanto a execução cabe aos operários e seus supervisores.

Desenhos de cargos e tarefas – Com a Administração Cientifica, a preocupação básica era a racionalidade do trabalho do operário e, consequentemente, o desenho dos cargos mais simples e elementares. A ênfase sobre as tarefas a serem executadas levou os engenheiros americanos a simplificarem os cargos no sentido de obter o máximo de especialização de cada trabalhador.

Divisão do Trabalho especialização do operário – Uma tarefa deve ser dividida ao maior número possível de subtarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade do operário em desempenhá-la. Ao realizar um movimento simples repetidas vezes, o funcionário ganha velocidade na sua atividade, aumentando o número de unidades produzidas e elevando seu salário de forma proporcional ao seu esforço.

Supervisão – Deve ser funcional, ou seja, especializada por áreas. A função básica do supervisor, como o próprio nome indica, é controlar o trabalho dos funcionários, verificando o número de unidades produzidas e o cumprimento da produção padrão mínima. Aqui um operário tem vários supervisores de acordo com a especialidade.

Ênfase na Eficiência – Existe uma única maneira certa de executar uma tarefa (the best way). Para descobri-la, a administração deve empreender um estudo de tempos e métodos, decompondo os movimentos das tarefas executadas pelos trabalhadores.

Homo economicus – Toda pessoa é profundamente influenciada por recompensas salariais, econômicas e materiais. Em outros termos, o homem procura trabalho não porque goste dele, mas como um meio de ganhar a vida através do salário que o trabalho proporciona. O homem é motivado a trabalhar pelo medo da fome e pela necessidade de dinheiro para viver.

Condições de Trabalho – Taylor verificou que as condições do trabalho interferiam nos resultados do trabalho. Adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho para minimizar esforço e perda de tempo na execução do trabalho.

Arranjo físico das máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção.

Melhoria do ambiente físico de trabalho, diminuição do ruído, melhor ventilação e iluminação.

Padronização – (Aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir custos) Taylor através dos seus estudos preocupou-se com a padronização dos métodos e processos de trabalho, máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, matérias primas e componentes, para eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.

Princípio da exceção – Por este principio, Taylor se preocupava somente com os resultados que saiam fora dos padrões esperados, para corrigi-los. Assim, este princípio é um sistema de informação que apresenta seus dados somente quando os resultados efetivamente verificados na prática divergem ou se distanciam dos resultados previstos em algum programa.

OS SEGUIDORES DAS IDÉIAS DE TAYLOR

Harrington Emerson (1853-1931) – Um dos principais auxiliares de Taylor – Engenheiro - popularizou a Administração Cientifica, desenvolveu os primeiros trabalhos sobre seleção e treinamento de empregados. Idealizou 12 princípios para eficiência:

1- Traçar um plano objetivo e bem definido, de acordo com os ideais.

2- Estabelecer o predomínio do bom senso.

3- Manter orientação e supervisão competentes.

4- Manter disciplina.

5- Manter honestidade nos acordos.

6- Manter registros precisos imediatos e adequados.

7- Fixar remuneração proporcional ao trabalho.

8- Fixar normas padronizadas para as condições do trabalho.

9- Fixar normas padronizadas para o trabalho.

10- Fixar normas padronizadas para as operações.

11- Estabelecer instruções precisas.

12- Fixar incentivos eficientes ao maior rendimento e à eficiência.

COMENTÁRIOS

Taylor encontrou um ambiente totalmente desorganizado, desestruturado e tentou por uma certa ordem na casa. Foi a primeira tentativa da Teoria da Administração. Foi um progresso. Entretanto, inúmeras críticas podem ser feitas à Administração Cientifica: o mecanismo de sua abordagem, que lhe garante o nome de teoria da máquina, a superespecialização que robotiza o operário, a visão microscópica do homem tomado isoladamente e como apêndice da maquina industrial, a ausência de qualquer comprovação cientifica de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e normativa e tipicamente de sistema fechado. Contudo, estas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Cientifica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. É um passo pioneiro e irreversível.

Lembre-se: Nesta teoria a motivação se dá na busca pelo dinheiro e pelas recompensas salariais e materiais do trabalho. Toda abordagem Clássica da Administração alicerçava-se nessa teoria da motivação. É uma abordagem puramente tecnicista e mecanicista.

BIBLIOGRAFIA

TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração cientifica. São Paulo: Atlas.

RISCOS AMBIENTAIS E SEUS AGENTES


NORMAS REGULAMENTADORAS

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CATÁSTROFE

PARTE I – Síntese das Normas Regulamentadoras Urbanas e Rurais do Ministério do Trabalho e do Emprego

NORMAS REGULAMENTADORAS

NR1 - Disposições Gerais: Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho do Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

NR2 - Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTb a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da CLT.

NR3 - Embargo ou Interdição: Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 161 da CLT.

NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em funcionamento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da CLT.

NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da apresentação de sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da CLT.

NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 166 e 167 da CLT.

NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A

fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 168 e 169 da CLT.

NR8 - Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da

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CLT.

NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A

fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 175 a 178 da CLT.

NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade: Estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo elaboração de projetos, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, assim como a segurança de usuários e de terceiros, em quaisquer das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, observando-se, para tanto, as normas técnicas oficiais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 179 a 181 da CLT.

NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais: Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e 183 da CLT.

NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 184 e 186 da CLT.

NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão: Estabelece todos os requisitos técnicos-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 187 e 188 da CLT.

NR14 - Fornos: Estabelece as recomendações técnicos-legais pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 187 da CLT.

NR15 - Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também

os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da CLT.

NR16 - Atividades e Operações Perigosas: Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações prevencionistas correspondentes. Especificamente no que diz respeito ao Anexo n° 01: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos, e ao anexo n° 02: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis, tem a sua existência

jurídica assegurada através dos artigos 193 a 197 da CLT.A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à caracterização da energia elétrica como sendo o 3° agente periculoso é a Lei n° 7.369 de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade. A portaria MTb n° 3.393 de 17 de dezembro de 1987, numa atitude casuística e decorrente do famoso acidente com o Césio 137 em Goiânia, veio a enquadrar as radiações ionozantes, que já eram insalubres de grau máximo, como o 4° agente periculoso, sendo

controvertido legalmente tal enquadramento, na medida em que não existe lei autorizadora para tal.

NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da CLT.

NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção: Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na industria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso I da CLT.

NR19 - Explosivos: Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.

NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores m seus ambientes de trabalho. A fundamentação

legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.

NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.

NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal,

ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da CLT.

NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, estabelece as medidas de proteção contra incêndio que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá

embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.

NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT.

NR25 - Resíduos Industriais: Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e

específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT.

NR26 - Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à

existência desta NR, é o artigo 200 inciso VIII da CLT.

NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho: Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem seu embasamento jurídico assegurado través do artigo 3° da lei n° 7.410 de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo artigo

7° do Decreto n° 92.530 de 9 de abril de 1986.

NR28 - Fiscalização e Penalidades: Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de Segurança e Medicina do Trabalho, tanto no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para a correção das

irregularidades técnicas, como também, no que concerne ao procedimento de autuação por infração às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem a sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação ordinária, através do artigo

201 da CLT, com as alterações que lhe foram dadas pelo artigo 2° da Lei n° 7.855 de 24 de outubro de 1989, que institui o Bônus do Tesouro Nacional - BTN, como valor monetário a ser utilizado na cobrança de multas, e posteriormente, pelo artigo 1° da Lei n° 8.383 de 30 de dezembro de 1991,

especificamente no tocante à instituição da Unidade Fiscal de Referência -UFIR, como valor monetário a ser utilizado na cobrança de multas em substituição ao BTN.

NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Tem por objetivo Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiro socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. A sua existência jurídica está assegurada em nível de legislação ordinária, através da Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97, do artigo 200 da CLT, o Decreto n° 99.534, de 19/09/90 que promulga a Convenção n° 152 da OIT.

NR30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário : Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho.

NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura: Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária,

silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.

NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

NORMAS REGULAMENTADORAS RURAIS

NRR1 - Disposições Gerais: Estabelece os deveres dos empregados e empregadores rurais no tocante à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.

NRR2 - Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - SEPATR: Estabelece a obrigatoriedade para que as empresas rurais, em função do número de empregados que possuam, organizem e mantenham em funcionamento serviços especializados em Segurança e Medicina do Trabalho, visando à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais no meio rural. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.

NRR3 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - CIPATR: Estabelece para o empregador rural, a obrigatoriedade de organizar e manter em funcionamento uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889,

de 8 de junho de 1973.

NRR4 - Equipamento de Proteção Individual - EPI: Estabelece a obrigatoriedade para que os empregadores rurais forneçam, gratuitamente, a seus empregados Equipamentos de Proteção Individual adequados ao risco e em perfeito estado de conservação, a fim de protege-los dos infortúnios

laborais. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.

NRR5 - Produtos Químicos: Estabelece os preceitos de Segurança e Medicina do Trabalho rural a serem observados no manuseio de produtos químicos, visando à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de

8 de junho de 1973.

PARTE II- RISCOS AMBIENTAIS E SEUS AGENTES

São capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.

Compreendem os seguintes riscos:

- Agentes químicos

- Agentes físicos

- Agentes biológicos

- Agentes ergonômicos

- Riscos de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho

1. Riscos Físicos

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São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador.

RISCOS FÍSICOS

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Ruídos

Serralharias (serras)

Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da

pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de

infarto.

Vibrações

Equipamentos industriais.

Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do

movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc.

Calor

Caldeiras, fornos.

Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos,

fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão.

Umidade

Bombeiros.

Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças

circulatórias.

Frio

Câmaras frigoríficas.

Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório,

queimaduras pelo frio.

Pressões Anormais

Mergulhadores

Hiperbarismos – Intoxicação por gases Hipobarismo – Mal das montanhas.

2. Riscos Biológicos

São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Vírus, bactérias e protozoários

Sucataria

Doenças infecto-contagiosas.

Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc.

Fungos e bacilos

Industrias de alimentação.

Infecções variadas externas (na pele, ex.:

dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares)

Parasitas

Hospitais.

Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio.

3. Riscos Ergonômicos

Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico.

Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Esforço físico

Carregadores

Cansaço, dores musculares, fraqueza.

Posturas incorretas

Recepcionistas

Problemas na coluna vertebral.

4. Riscos Mecânicos ou de Acidentes

Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Máquinas sem proteção.

Qualquer ambiente de trabalho, como industrias.

Acidentes graves.

Iluminação deficiente.

Qualquer ambiente de trabalho.

Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho.

Armazenamento inadequado.

Depósitos.

Acidentes por estocagem de materiais sem observação

das normas de segurança.

Possibilidade de incêndio ou explosão.

Fábricas de fogos de artifício.

Incêndios.

Ferramentas defeituosas.

Qualquer ambiente de trabalho, como industrias.

Acidentes, principalmente com repercussão nos

membros superiores.

5. Riscos Químicos

São aqueles representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde.

Vias de penetração no organismo:

- Via respiratória: inalação pelas vias aéreas

- Via cutânea: absorção pela pele

- Via digestiva: ingestão

AGENTE

FONTE

CONSEQUÊNCIAS

Poeiras

Fábricas de cerâmica, cimento.

Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos minerais do

Carvão, Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar.

Fumos metálicos

Soldagem.

Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e

intoxicação específica de acordo com o metal.

Névoas, gases e vapores

Laboratórios Químicos.

Irritação das vias aéreas superiores, dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte etc.

CATÁSTROFE

Acidente da TAM está entre os 30 piores da aviação

O acidente com o Airbus da TAM, que caiu na noite desta terça-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ocupa a 29ª posição no rankning dos piores acidentes aéreos da aviação mundial, organizado pela Aviation Safety Network. A lista considera apenas as vítimas a bordo das aeronaves, sem contar eventuais mortos no solo.

Inicialmente, a TAM havia anunciado que 176 pessoas estavam a bordo do avião, o que colocava a tragédia entre as 40 piores da história, mas posteriormente a companhia corrigiu o número para 186, elevando a posição do acidente no ranking dos piores da história.

O mais grave desastre aéreo da aviação registrado até hoje, ainda segundo a Aviation Security Network, aconteceu em 1977, quando duas aeronaves das companhias Pan Am e KLM chocaram-se na hora da decolagem no Aeroporto de Tenerife, na Espanha, matando 583 pessoas.

Com o novo número de mortos, a tragédia ocorrida em São Paulo torna-se o maior desastre aéreo já ocorrido na América Latina, ultrapassando o número de vítimas de um acidente ocorrido no Suriname, em 1989. Naquela ocasião, 176 pessoas morreram quando um avião da Surinam Airways, vindo da Holanda, teve problemas de visibilidade na hora da aterrissagem por causa do mau tempo e atingiu árvores próximas à pista, levando à queda e à explosão da aeronave.

Culpados

Para Chris Yates, especialista em segurança de aviação e tecnologia e editor da revista Jane´s Airpot Review, ainda é cedo para apontar culpados para o acidente com o Airbus da TAM.

Ele acredita, no entanto, que o mau tempo, combinado à velocidade do avião na hora do pouso, podem ter atrapalhado a tração da aeronave, que invadiu uma avenida movimentada ao lado da pista e chocou-se com um depósito da empresa, provocando uma explosão de grandes proporções.

"As causas normais para um desastre como este são normalmente problemas com o avião, falha humana ou erro do aeroporto ou de controladores aéreos. Neste caso, as investigações ainda terão de esclarecer a causa, mas me parece que o mau tempo, a velocidade do avião no pouso e o fato de a pista estar em obras podem ter contribuído para o acidente", disse Yates.

FONTE

http://www.saude.ba.gov.br/cesat/ColetaneaLegislacao/NormasRegulamentadoras_NRs/ResumodasNRs.pdf

http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf

http://noticias.terra.com.br/brasil/acidentecongonhas/interna/0,,OI1766858-EI10210,00.html

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um pedaço da Zona Leste de Manaus

 Pic0127002

Pobreza é uma droga! Não eu não estou falando da pobreza de dinheiro, da falta de grana, estou falando da pobreza de espirito mesmo.

Moro aqui em Manaus na periferia, mais precisamente na zona leste e mais preciso ainda no bairro de Tancredo Neves, que por aqui além de chamarem de “tranquedo” se quer sabem quem foi nosso saudoso ex-presidente.

Aqui próximo a minha casa fica uma esquina muito movimentada, na verdade uma mistura de encruzilhada, esquina e sabe Deus mais o quê!

Esse pedaço do bairro chamam de entrada do Mutirão. Mutirão é um bairro construído na época do então prefeito Amazonino Mendes (ou governador, sei lá, ele vive mudando de cargo que nem lembro!)

Em fim, este e o pedaço do bairro mais movimentado da cidade, aqui temos feiras, lojas de eletrodomésticos ( do tipo vendo de 50 vezes!) lojas de importados, padarias, bancos, lojas de motos de carros, sapatarias etc..

Mas não acaba por aí, temos nosso querido camelô, vendedor de banana frita, churrasquinho miau! jornaleiro, DVD’s pirata, carne da boa, da ruim, frango vivo frango morto, no coloral para dar cor. Iogurte entregue ao tempo, poeira, chuva e fumaça de carro (coitadinha das crianças que saboreiam essa… delicia?) evangélicos que pensam que Deus é surdo (sim, porque com o som alto que eles insistem em por, Deus deve usar tapa ouvidos!), Mulheres da vida fácil (ou difícil, como queiram), fretistas e muitas, mas muitas motos taxi e microônibus lotação, um verdadeiro pandemônio, muvuca de vidas que se conectam em suas atividades formais e informais nesse pequeno pedaço do bairro.

Tudo seria bom, era para ser só mais pedaço de bairro comum, a não ser pelo que se vê todo dia, eu disse todo dia nessas ruas onde passam milhares dessas pessoas.

Bem vamos começar pela irresponsabilidade e imprudência dos moto taxistas, ah uma câmera em frente aquele sinal da entrada do mutirão rodopiando…seria mais ou menos assim;

Em frente a boate natureza existe um contorno que foi proibido de ser usado e a prefeitura colocou aqueles pedaços de concretos enormes chamado “dentes de dragão'” para obstruir a passagem de veículos. Bem os carros realmente não passam, já as motos…

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Se você passar 10 minutos olhando para aquele contorno 7:00 da manhã deverá contar no mínimo 10 infrações, porque as motos atravessam na cara dura mesmo, não querem fazer o retorno junto com os carros nem amarradas, os moto taxistas que querem reivindicar seus direitos são os primeiros a dar mau exemplo, respeito a sinalização e pura balela, na rua do fuxico próximo a rua do areal eles entram na contra-mão para não perder tempo com retornos, levam senhoras e crianças em suas garupas sem mínima segurança, já vi até quatro em uma moto só. Com o desespero de ganhar dinheiro a qualquer custo eles abordam as pessoas até mesmo com crianças e sem capacete para fazer suas corridas, e muitos desses pais infelizmente aceitam arriscar suas vidas com a de seus filhos, aquele sinal em frente a entrada do Mutirão é outro que eles não respeitam, passam no vermelho o tempo todo! Depois querem falar de direitos do moto taxistas, isso é brincadeira!

Também temos nossos microônibus, que são muito necessários para o dia dia do povo da zona leste, afinal os ônibus cacarecos que circulam pelo bairro são tão poucos e vivem dando tanto prego que só usando microônibus para chegar ao trabalho

Mas infelizmente e outro serviço que deixa muito a desejar, motoristas mau-educados cobradores que não respeitam os passageiros, eles entopem até onde der para fazer sua viagem, e se você reclamar ainda é escorraçado. O desespero para pegar passageiros é tanto que eles correm numa velocidade perigosa, indo de uma pista a outra sem respeitar os outros carros ou pedestres, muitos motoristas são garotos que mal fizeram 18 anos e na maioria das vezes não possuem habilitação, vai reclamar que a velocidade está muito alta que vem logo aquela resposta grossa “lotação é pra correr mermo” , e quando chegam no bendito sinal da entrada do Mutirão aí sim é um Deus nos acuda, eles param para esperar passageiro em cima da faixa de pedestre (faixa? que faixa?) quando o sinal está verde eles ficam enrolando até o bendito fechar para ver se pegam mais passageiros que atravessam a rua, enquanto isso tome congestionamento! que se dane quem estiver atrás! na rua! atravessando! até entrando para pegar o microônibus! para eles pessoas são como saco de batatas! entra! entra! fala o cobrador, depois que paga te vira, eu quero é que entre mais gente, se vão estar seguros ou confortáveis problema é deles! o transporte alternativo é necessário sim, mas é preciso haver fiscalização tanto dos moto taxistas como dos microônibus, é preciso ter regulamentação para que o serviço realmente funcione da maneira correta, auxiliando seus usuários e não deixando como uma solução de desespero como “já que não tem outro serve tu mesmo!”

Foram feitos vários buracos nas ruas do bairro desde maio do ano passado que nunca foram fechados e que com a chegada das chuvas só tendem a piorar, e a prefeitura???

Ora estamos no lugar onde seu prefeito mais ganhou votos, a zona leste de Manaus, ignorância? falta de informação? educação caótica? ou aquela certeza que muitos políticos tem que quanto mais ignorante o povo, mais fácil de usa-ló? A verdade é que essa pobreza de espirito que eu falei no começo do texto e o que reflete em todas essas ações descabidas das próprias pessoas que vivem no bairro, é preciso que se olhe urgentemente para esse pedaço de caos no meio da zona leste, isso desafogaria o congestionamento da feira do Mutirão, do sentido bairro-centro de quem vem da Bola do Produtor e do sentido centro-bairro, melhorando a qualidade de vida daquelas pessoas que assim como eu necessitam de um meio de vida decente, para que se amenize pelo menos um pouco da pobreza do bairro e que se perca a pobreza de espirito.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Engenharia de primeira – Ponte Rio Negro - Iranduba

 

Cruzada norte

Com 3,6 km de extensão, ponte terá dois trechos convencionais nas margens do rio e dois trechos estaiados no centro, além de estacas com até 100 m de comprimento

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

O Estado do Amazonas inaugura em dezembro uma das obras mais importantes da sua história: a Ponte Rio Negro-Iranduba, que interliga a região metropolitana de Manaus à cidade de Iranduba. Com 3,6 mil m de extensão, a estrutura permitirá o acesso rodoviário entre os dois municípios, facilitando o escoamento da produção agrícola, a integração regional, o incremento do turismo e o desenvolvimento urbano. Atualmente, esse trajeto é feito por meio de balsas, que levam cerca de 40 minutos para atravessar o rio. Com a ponte, o tempo de travessia cairá para cinco minutos. Construída pelo Consórcio Rio Negro, formado pelas empresas Camargo Corrêa e Construbase Engenharia, a ponte possui dois trechos convencionais com 74 apoios distantes entre si a cada 45 m e dois trechos estaiados de 200 m cada um, na parte central do Rio Negro.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Cada estaca precisou ser concretada em, no máximo, 24 horas

O mastro central tem 185 m de altura a partir do nível de água, permitindo um gabarito de navegação de 55 m durante a época de cheias e de até 70 m na seca. Já a largura total da ponte é de 20,70 m no trecho convencional e de 22,60 m na parte estaiada, onde serão dispostas quatro faixas de tráfego (duas em cada sentido), além de faixa de passeio para pedestres em ambos os lados. Os locais de acesso à ponte, tanto do lado de Manaus quanto em Iranduba, possuem uma inclinação da rampa de 3,01%, o que possibilita o tráfego de carros e cargas de qualquer porte, sem os problemas verificados atualmente no local, porque a inclinação do desembarque das balsas não é a ideal para vários tipos de carga. A construção da ponte sobre o Rio Negro possui números impressionantes. Ao todo, foram consumidas aproximadamente 15 mil t de aço, 138 mil m³ de concreto estrutural e um milhão de sacas de cimento, além de 47 mil m³ de base de solo-areia-seixo e 72 mil t de revestimento betuminoso.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Fabricada em balsas, a peça do bloco-casca pesa cerca de 60 t e foi posicionada em cima das estacas com o uso de guindastes

Fundação: processo crítico


A grandiosidade da ponte sobre o Rio Negro foi um dos desafios da obra, mas não o principal. Durante a execução das sondagens do solo, os engenheiros já tiveram a dimensão dos problemas que teriam pela frente. "Ninguém no Brasil tinha experiência em fazer sondagens com lâminas tão grandes de água, e demoramos quase seis meses para conseguir fazer o primeiro furo, porque as equipes perdiam o equipamento no rio", conta Catão Ribeiro, diretor da Enescil Engenharia e Projetos, responsável pelos projetos executivo, arquitetônico e de fundações da obra. "A grande lâmina d'água somada ao efeito de correnteza que, apesar de não ser representativa, acaba impactando nessa profundidade, foi o primeiro grande desafio, e a gente já começou a entender o que era essa interação com o Rio Negro", acrescenta Henrique Domingues, diretor de obras do Consórcio Rio Negro. Com as sondagens, descobriu-se que o solo era formado por camadas de areia, rocha e até argila orgânica, o que não permitia a penetração de estacas inclinadas de 80 cm de diâmetro, fundação prevista no projeto básico da obra. O sistema foi descartado e todo o projeto e logística da obra tiveram que ser reformulados.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Para ganhar tempo, guindastes içaram a armação das vigas transversinas

Os engenheiros resolveram adotar então estacas escavadas com lama bentonítica, revestidas por uma camisa metálica. Nos trechos de maior profundidade, as estacas foram projetadas com 2,50 m de diâmetro e nos trechos de menor profundidade e do mastro central, com 2,20 m de diâmetro. Segundo Domingues, os apoios possuem de 80 m a 100 m de comprimento, somando o trecho do pino da camisa metálica, a parte da estaca enterrada no solo, o trecho da lâmina d'água e a ponta que ficou fora do rio. Como os 74 apoios possuem no mínimo três e no máximo 36 estacas, como no caso dos apoios do trecho estaiado, em toda a extensão da ponte foram escavadas mais de 250 estacas, e cada uma consumiu, em média, de 400 m³ a 450 m³ de concreto. Cinco equipes de operários trabalharam simultaneamente para atender a esse volume de trabalho. "Nossa previsão inicial era trabalhar com três equipes, mas, devido às dificuldades, tivemos que mobilizar cinco para atender ao cronograma", lembra Domingues.
Apesar da grande dimensão, as estacas foram executadas da forma convencional: primeiro faz-se a escavação do solo; colocação das camisas metálicas; depois o lançamento da lama bentonítica para ocupar o espaço antes preenchido pela água; então foi feita a colocação da armadura da estaca e, por fim, o preenchimento com o concreto, que passou a expulsar a lama presente nos espaços. As estacas foram concretadas até a cota 30, de onde partiram os blocos das fundações. Nessa etapa, no entanto, os engenheiros enfrentaram o segundo maior desafio da obra: aconteceu a maior cheia do Rio Amazonas desde 1957 e a lâmina d'água chegou à cota 29.5. "Isso atrasou demais a obra porque tínhamos previsto que na cota 28, mesmo na época de cheia, teríamos condições de fazer os blocos para prosseguir a obra. Entretanto, o rio chegou à cota 29.5 e tudo ficou coberto com água", conta Catão Ribeiro. Para driblar esse problema, os blocos de fundação foram executados dentro de um "bloco-casca", peça pré-fabricada que foi fixada sobre as estacas e permitiu a concretagem mesmo com a cheia do rio. "O bloco-casca é uma espécie de piscina vazia, que não estava submersa e sim abaixo do nível da água, permitindo a concretagem do bloco", detalha Ribeiro.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

No tabuleiro, a viga pré-moldada é protendida e a laje é armada

Tabuleiro


Com a execução dos blocos da fundação concluída, partiu-se para a construção dos pilares, que têm até 50 m de altura. A concretagem utilizou fôrmas deslizantes, para possibilitar uma velocidade média de 25 cm por hora, chegando a 7 m deslizados em um período de 24 horas. As fôrmas metálicas tinham dimensões retangulares de 7,50 por 3,50 m, e altura de 1 m, para os pilares do trecho corrente (vãos de 45 m entre eles) e de 5 m de diâmetro e mesma altura para os quatro pilares do trecho estaiado (vãos de 200 m). Sobre os pilares foram executadas as vigas transversinas, moldadas in loco. Segundo Henrique Domingues, o procedimento de construção das vigas teve que ser revisto para se ganhar tempo. Inicialmente, as equipes demoravam entre 40 e 45 dias para terminar uma única peça, porque o acesso no pilar era limitado e a armação muito pesada devido à solicitação estrutural da ponte.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Aduelas foram fabricadas em balsas e transportadas até o local de instalação

"Com o tempo, desenvolvemos uma metodologia de içar essa armação com um guindaste de grande porte e levá-la ao local de instalação praticamente pronta. Com isso, reduzimos o tempo de execução de 45 dias para um pouco mais de 20 dias. Foi um ganho operacional importante", analisa. Após as vigas transversinas, veio a execução do tabuleiro em si, com o lançamento das vigas longarinas, que são peças de grandes dimensões, pré-moldadas e protendidas. Essas peças têm 45 m de comprimento por 2,85 m de altura e pesam em torno de 136 t. "Após o lançamento de três longarinas por vão, foram instaladas as pré-lajes, peças de concreto armado pré-moldadas que serviram de fôrma e permitiram o acesso dos profissionais para executar a armação e depois a concretagem do tabuleiro", conta o engenheiro. De acordo com Catão Ribeiro, responsável pelo projeto executivo da obra, o concreto adotado no tabuleiro tem uma resistência à compressão que varia de 30 a 40 MPa, dependendo do trecho. Por conta da água ácida do Rio Negro, foi adicionada pozolana ao concreto, para preservar as estacas e o tabuleiro de uma possível corrosão.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Externamente, tubo de polietileno protege estais contra raios ultravioleta e, internamente, serpentina diminui o atrito com o cabo pela ação do vento

Aduelas pré-moldadas


O mastro da ponte sobre o Rio Negro apoia dois vãos de 200 m para cada lado. A estrutura central, em forma de diamante, é dividida em três partes: um cone de ponta-cabeça abaixo do tabuleiro, um cone acima do tabuleiro e o topo do mastro. De acordo com a Enescil, esse formato foi adotado para diminuir o atrito com o vento. "O meio do mastro é cônico e o topo formado por quatro colunas inclinadas em forma de um hexágono. Tanto a seção do hexágono, como a seção do cone de onde saem os estais são aerodinâmicas, especiais para minimizar o efeito de arrasto causado pelo vento", explica Catão Ribeiro. O cone superior é formado por quatro pilares de 55 m de altura, 5 m de largura e paredes de concreto de 50 cm. Dessa estrutura saem 26 pares de estais de cada lado da ponte, totalizando 104 cabos e 208 ancoragens. Já o cone abaixo do tabuleiro tem 60 m de altura e é apoiado em dois blocos da fundação, compostos, cada um, por 18 estacas de 2,20 m de diâmetro.

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Cais de carga e descarga e maior canteiro de obras foram abrigados na margem do lado de Manaus

Para a execução do tabuleiro estaiado foi escolhida a tecnologia de aduelas pré-fabricadas. "No projeto básico, o tabuleiro era em concreto moldado in loco. Porém, para executá-lo, era necessário levar o concreto bombeável até o mastro, o que se tornou inviável. Então decidimos utilizar a tecnologia de aduelas pré-fabricadas, que já foi aplicada na ponte Rio-Niterói, na década de 70, e na Linha Amarela, na década de 90, no Rio de Janeiro", explica Catão Ribeiro. O vão central consumiu, no total, 52 aduelas pré-fabricadas, com 22 m de largura e 7 m de comprimento. "Essas peças de concreto protendido pesavam em torno de 260 t e eram fabricadas em balsas nas margens do Rio Negro.
Quando prontas, as aduelas eram levadas para o vão central, de onde eram içadas até o nível do tabuleiro estaiado", conta Henrique Domingues. Após o içamento, as peças foram coladas com resina epóxica, cuja secagem levava cerca de seis horas para ser concluída. Além das aduelas pré-fabricadas, na junção do tabuleiro entre a parte estaiada e o trecho convencional, foram executadas duas aduelas moldadas in loco. "As aduelas de fechamento são um sistema de concreto moldado in loco, no qual se faz o cimbramento metálico e se executa o concreto com fôrma", detalha o engenheiro. Com a conclusão do tabuleiro, a obra entrou na etapa de acabamento final.

Logística da obra
A construção da ponte sobre o Rio Negro demandou a instalação de dois canteiros de obras, posicionados um de cada lado da margem. Na parte esquerda, lado de Manaus, foram implantados os principais espaços: escritório administrativo, alojamentos, duas centrais de concreto, central de armação e carpintaria, além de uma fábrica de pré-moldados, cuja capacidade de produção era de aproximadamente 12 vigas longarinas/mês e 380 pré-lajes/mês. Na margem de Iranduba, por sua vez, também estavam espaços de estocagem e de fabricação de vigas longarinas e de camisas metálicas para as estacas. "Por ter somente uma treliça lançadeira disponível, iniciamos a obra pela margem esquerda e, assim que a terminamos, instalamos outro canteiro na margem direita. No final da obra, passamos a utilizar os dois canteiros", explica o diretor de obras do Consórcio Rio Negro. Para o transporte de materiais da margem ao local em que seriam utilizados, foi necessário o uso de 54 balsas e a construção de um pequeno porto para carga e descarga.
Não só a logística interna da obra como também a chegada de materiais necessitou de um planejamento rigoroso dos engenheiros. De acordo com Henrique Domingues, todos os equipamentos e produtos tiveram que ser transportados por meio de balsas ou avião. "Manaus, apesar de ser uma capital, é uma cidade em que os materiais só chegam por meio de avião ou de barcos, o que acarretou um planejamento mais detalhado e uma visão de longo prazo", afirma o engenheiro. "Agora, colocar o equipamento ou o recurso não significava o fim do problema porque se começava então a logística dentro da obra. Um guindaste que chegasse de São Paulo, por exemplo, tinha que ser embarcado numa balsa, que tinha que ser toda adaptada para isso", completa. As equipes trabalharam em regime de 24 horas, em dois turnos. No pico da obra, havia cerca de três mil operários contratados pelo consórcio. Apesar disso, a circulação de navios e embarcações no Rio Negro não foi interrompida em nenhum momento, mesmo porque o trânsito nesse trecho não é tão significativo pois toda a área industrial e portuária de Manaus fica longe da ponte. A ponte sobre o Rio Negro é uma obra do Governo do Amazonas, com investimentos de R$ 811 milhões provenientes de recursos do Governo Federal e financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Resumo

Ponte Rio Negro-Iranduba
Cliente: Governo do Estado do Amazonas
Construção: Consórcio Rio Negro, formado pelas empresas Camargo Corrêa e Construbase Engenharia
Comprimento total da ponte: 3.600 m
Número de vãos: 73
Altura do mastro central: 103 m acima do tabuleiro
Extensão do trecho estaiado: 400 m
Largura da seção estaiada: 22,60 m
Largura do trecho corrente: 20,70 m
Pistas: duas pistas duplas
Faixas por pista: duas faixas sentido Manaus e duas sentido Iranduba
Passeio de pedestres: 1,5 m de cada lado
Concreto estrutural: 138.000 m³
Aço CA-50: 12.300 t
Aço CP-190 RB: 1.630 t
Aço CP-172 RB: 570 t
Cimento: um milhão de sacas
Vigas pré-moldadas: 213 peças
Pilares/apoios: 74 unidades
Base de solo, areia, seixo: 47.000 m³
Revestimento betuminoso: 72.000 t

Equipamentos especiais

Devido às cargas e tipo de peças que seriam transportadas, o Consórcio Rio Negro precisou desenvolver e adquirir equipamentos especiais para a obra, como guinchos hidráulicos importados da China e da Inglaterra. "No Brasil havia tecnologia semelhante, porém não com a velocidade e a precisão de posicionamento que precisávamos", explica Henrique Domingues, diretor  de obras do projeto. Conheça alguns desses equipamentos:

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Guindaste com capacidade para movimentar até 300 t, foi utilizado para posicionar as camisas metálicas no leito do rio

Fotos: divulgação Consórcio Rio Negro

Sistema pneumático de guinchos hidráulicos fez o içamento das aduelas até o nível do tabuleiro

Ficha técnica

projetos de arquitetura, fundações e estrutura de concreto: Enescil; sondagem: Geopress, Geofort e Tecnosonda; fundações: Fundesp e Costa Fortuna; estrutura metálica: Memps-Montagem Eletromecânica, Carboquímica, Rally, Fermazon e Metalúrgica Magalhães; segurança patrimonial: Legítima Serviços de Proteção; pintura de guarda-corpo: Carboquímica; concreto: Labormix; aço: Hyssa Abrahim; cimento: Itautinga (Nassau); fios e cabos: B.A. Comércio,  Nunes&Nunes (Casa da Elétrica); fôrma deslizante: Fordenge; fôrmas das aduelas: Brasform; estrutura metálica: Amazon Aço, Fermazon, Carboquímica; equipamentos: Dorman, Long, Ekron, Tomiasi, Locar, Galo da Serra,  J. Marques Oliveira, Entec.

Fonte: Revista Téchne

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